Tratar a síndrome do intestino irritável com chiclete de maconha

Tratar a síndrome do intestino irritável com chiclete de maconha

Os cientistas tentam tratar a síndrome do intestino irritável (SII) com goma de maconha (CBD).

Embora tenha havido uma grande quantidade de provas que sustentam a terapia com maconha como um tratamento para o câncer, a epilepsia, a esclerose lateral amiotrófica, doença de Crohn e mais, há menos evidências de que a planta é benéfica para aqueles que sofrem de síndrome do intestino irritável (SII). No entanto, uma empresa de biotecnologia na Holanda vai lançar os primeiros ensaios clínicos para estudar a possibilidade de utilizar o CBD para tratar esta doença comum.

“SII é o distúrbio gastrointestinal mais comum, afetando até 15 por cento da população em todo o mundo”, disse o CEO da Axim Dr. George E. Anastassov em um comunicado, “e não tem cura sustentável.”

O estudo utilizará um grupo de 40 pacientes adultos com SII que irão utilizar o CanChew Plues, uma goma de mascar que tem 50 mg de CBD extraídos de plantas de cânhamo. Alguns pacientes recebem a goma de CBD enquanto outros receberão um placebo. Eles vão consumir até seis porções por dia, e os dados serão gravados junto com o alívio geral dos sintomas da SII como dor de estômago, inchaço e dor abdominal, bem como qualquer alteração na “frequência das fezes”.

“Este é o primeiro avanço na pesquisa de canabinóides para o tratamento da SII na história da medicina e dá um exemplo claro dos avanços de AXIM em seus programas de desenvolvimento clínico”, disse Tito.

O SII é diferente da doença de Crohn, uma vez que não tem uma única causa subjacente da doença – é a recolha de uma série de sintomas. Isso tem deixado as pessoas que sofrem de SII com muito poucas opções quando se busca um tratamento – as recomendações mais comuns incluem a mudança de dieta e exercício, pelo ao processo de eliminação da dieta para ver quais alimentos reagem bem no corpo e aqueles que não o fazem.

Em vez disso, esta pesquisa visa a demonstrar que o CBD pode realmente ajudar a aliviar os sintomas das milhões de pessoas diagnosticadas com SII e seria um grande alívio. Se este estudo for bem sucedido, a empresa planeja fazer mais pesquisas sobre o seu CanChew RX, assim como MedChew RX (que contém tanto o CBD como THC). MedChew RX também está sendo estudado como um tratamento para a dor associada com a esclerose múltipla. A ideia é que, na forma de goma, os efeitos terapêuticos são mais duráveis.

Fonte: LaMarijuana

Anvisa aprova registro do primeiro medicamento à base de maconha no Brasil

Anvisa aprova registro do primeiro medicamento à base de maconha no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do primeiro remédio à base de maconha no Brasil. Trata-se do Mevatyl, indicado para o tratamento de espasticidade -rigidez excessiva dos músculos- relacionada à esclerose múltipla.

O medicamento contém dois dos princípios ativos da planta usados medicinalmente, o tetraidrocanabinol (THC), em concentração de 27 mg/mL, e canabidiol (CBD), em concentração de 25 mg/mL, e será vendido apenas a maiores de 18 anos, em solução oral (spray). A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (16).

O remédio, registrado em outros países com o nome Saitivex, será fabricado pela empresa britânica GW Pharma Limited –no Brasil, a detentora do registro do medicamento é a empresa Beaufour Ipsen Farmacêutica Ltda. O Mevatyl, por aqui, será comercializado com tarja preta em sua rotulagem e a sua dispensação ficará sujeita a prescrição médica por meio de notificação de receita.

De acordo com a agência, o medicamento, aprovado em outros 28 países, incluindo Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Suíça e Israel,  é destinado a pacientes não responsivos a outros medicamentos antiespásticos.

A Anvisa ainda ressalta, em comunicado à imprensa, que o Mevatyl não é indicado para o tratamento de epilepsia, pois a presença do THC no composto pode causar agravamento de crises epiléticas.

“A Anvisa é um órgão muito criterioso. Se liberou a presença destas substâncias [canabidiol e tetrahidrocanabidiol] em um remédio é porque estes componentes têm a eficácia comprovada em tratamento de doenças cujos métodos tradicionais não se mostraram tão positivos”, diz o médico psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto.

O psiquiatra, no entanto, alerta que o registro do medicamento não significa que a planta deva ser tratada como remédio. “Alguns componentes da maconha podem funcionar como medicamento, mas isso não significa que maconha é remédio. Não é.”

Para a advogada Margarete Brito, presidente da Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal, considera o registro um avanço na questão da utilização da maconha medicinal no Brasil.

“Agora que a gente tem um remédio registrado na Anvisa com alto [teor de] THC, acho que não tem mais como dizer que [este princípio ativo da maconha] não é remédio, que é perigoso”, afirma. “Isso vem para dizer que [a Cannabis sativa] é remédio, tem que ter mais pesquisa, tem que ter mais médico estudando isso”.

Novas regras da Anvisa

Em novembro, a Anvisa aprovou uma regra que abriu o caminho para o registro, produção e venda de medicamentos compostos por maconha no Brasil. Com a decisão, remédios a base de THC (tetrahidrocannabionol) e de canabidiol passaram a ser considerados como de venda sob controle especial.

A nova regra também regulamentou a concentração máxima dos dois derivados da maconha no remédio, que não poderia superar 30 miligramas por mililitro. Além disso, as regras para a importação de produtos à base de canabidiol foram flexibilizadas, desburocratizando o processo.

A liberação do uso do canabidiol no Brasil foi determinada pela Anvisa em 2015, depois de uma movimentação feita pela sociedade civil amparada por uma medida judicial.

Fonte: Uol Notícias

Anvisa libera Canabidiol para tratamento de menino em Imbituba

Anvisa libera Canabidiol para tratamento de menino em Imbituba

Medicamento pode ser o único capaz de controlar as crises convulsivas e epiléticas do garoto Brayan Ribeiro Fernandes.

A direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a compra do medicamento Canabidiol (CBD), que tem substâncias derivadas da maconha, para o tratamento de uma criança de Imbituba, Brayan Ribeiro Fernandes, de 4 anos, diagnosticado com Síndrome de Doose (ausência de sentidos por segundos).

Em algumas ocasiões, ele cai e bate a cabeça no chão e desmaia. E quando retorna do rápido sono, não se recorda de nada que ocorreu. A mãe de Brayan, Neuzimar Ribeiro Fernandes, conta que o garoto passou por uma avaliação médica em Curitiba, com a profissional Ana Cristina Crippa, uma das poucas no país que pode receitar o uso do Canabidiol derivado do canabis. A expectativa é que com o uso desta medicação o número de crises de convulsão e epilepsia reduza.

“O primeiro passo foi dado, porém, como o meu filho precisa utilizar oito frascos por mês desta medicação, o valor em dólares sai por U$ 399. Convertendo na moeda brasileira são necessários mais de R$ 5 mil a cada 30 dias. Vou entrar com uma ação judicial pedindo a colaboração do governo do Estado para contribuir com a medicação, não tenho condições, infelizmente”, lamenta a mãe.

O Canabidiol é uma substância química encontrada na maconha que, segundo estudos científicos, tem utilidade médica para tratar diversas doenças neurológicas. Medicamentos comercializados no exterior já utilizam a substância derivada da Cannabis sativa. “No próximo dia 4, vamos passar por um geneticista. Depois disso ele fará um exame de sono, onde será monitorado por 24 horas. Temos alguns custos, estou desempregada, mas vou continuar lutando sempre pela vida do meu filho”, assegura Neuzimar.

Comercialização é proibida no Brasil

Mesmo com relatos de sucesso, os medicamentos à base de substâncias da maconha (Canabidiol e THC) enfrentam resistência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), que alegam não haver comprovação científica dos benefícios. Na prática, os remédios à base da erva têm melhorado a qualidade de vida de portadores de doenças raras, porque reduzem a quantidade e a duração das convulsões.

Fonte: Jornal Cidade Notícias

Água com maconha chega para remover as dores de exercícios

Água com maconha chega para remover as dores de exercícios

A empresa planeja fabricar a primeira linha no primeiro trimestre de 2017 para começar sua distribuição imediatamente depois.

Os amantes da maconha e praticantes de atividades físicas dos EUA estão com sorte. Um novo produto em forma de garrafas de água com infusão de CBD. A marca chama-se “Everx” e poderá ser encontrada nos estados norte-americanos onde a maconha é legalizada para uso adulto.

Puration, a organização que está por trás é uma empresa especializada em extrações de maconha, em seguida, utilizadas em produtos alimentares e bebidas com foco no “bem-estar” e no mercado inclinado para as pessoas que fazem práticas esportivas.

Os exercícios e a maconha podem parecer uma combinação incomum, mas a água com maconha não tem qualquer substância psicoativa. Infundida com o canabidiol, o componente da maconha que ajuda a relaxar o corpo e aliviar a dor. Ela não contém tetrahidrocanabinol (THC), o composto psicoativo que incentiva comer enquanto estamos em um estado de sonho.

A empresa apresenta inúmeros benefícios para os atletas que ingerem CBD: É um anti-inflamatório e pode aliviar espasmos musculares, reduzir as náuseas, e ajuda a ter uma boa noite de sono, além de pesquisas atuais estarem estudando os usos do CBD para o tratamento de lesões na cabeça relacionadas ao esporte. Daí porque o produto, chamado de “EVERx CBD Infused Water”, está sendo lançado nos mercados fitness.

Uma vez que este tipo de produto está na mesma categoria como qualquer outro alimento ou bebida feita de maconha, EVERx Water, provavelmente, só estarão disponíveis em estados onde a venda de maconha é legal para o uso recreativo como Colorado, Washington, Oregon e Alasca, e em um futuro próximo, em Massachusets, Califórnia, Maine e em Nevada.

Puration esclarece que a água “não pretende diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença”, por isso provavelmente não estará disponível para os usuários de maconha medicinal.

A empresa espera chegar a US $ 1 milhão com as vendas de água em 2017. Seu produto poderia juntar o menu perfeito para a cadeia de comida rápida Jack in the Box, empresa para a qual auguram um futuro brilhante, graças ao aumento da maconha na América.

Fonte: LaMarijuana

Extrato de maconha pode ter um efeito demolidor contra o tumor cerebral

Extrato de maconha pode ter um efeito demolidor contra o tumor cerebral

As pesquisas conduzidas por especialistas da Universidade de Londres mostram que os tratamentos de tumores cerebrais foram mais eficazes quando foram aplicados os canabinóides, ingredientes ativos da maconha.

Dois dos mais conhecidos, o tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD), foram utilizados e estudados para o tratamento clínico de tumor cerebral ou câncer cerebral. Os canabinóides são os produtos químicos ativos na maconha, de 85 conhecidos até então, presentes na planta.

O estudo é o primeiro a mostrar o efeito da combinação de THC e CBD com irradiação. O crescimento do tumor no cérebro dos ratos foi significativamente reduzido quando aplicado THC / CBD junto com radiação.

Dr. Wai Liu, principal autor do estudo, disse: “Os resultados são extremamente emocionantes. Os tumores foram atacados de várias maneiras; Sem tratamento, com os mesmos canabinóides, irradiação ou a irradiação com canabinóides simultaneamente”.

“O tratamento de radiação e os canabinóides demonstrou os resultados mais favoráveis e de redução do tamanho. Em alguns casos, os tumores em animais desapareceram. Este é um bom augúrio para mais testes em seres humanos. No momento, é uma das doenças mais mortais”.

“Os benefícios de alguns elementos da maconha já são conhecidos, mas a redução drástica dos tumores cerebrais, quando canabinóides foram combinados com radiação é algo novo e pode tornar-se uma forma promissora de terapia no tratamento do câncer.”

A equipe de pesquisa analisou a possibilidade de combinar a irradiação e os canabinóides em ensaios clínicos.

O estudo foi publicado na Molecular Cancer Therapeutics.

Fonte: lamarijuana

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