por DaBoa Brasil | abr 14, 2018 | Curiosidades, Economia
A mesma pessoa que criou a famosa cerveja Blue Moon agora apresenta outra muito especial, que não tem álcool e sim THC. No Colorado, está sendo introduzida no mercado uma cerveja sem álcool que “embriaga”, mas devido ao seu conteúdo infundido de THC.
O criador deste novo produto é Keith Villa, o homem que inventou a cerveja Blue Moon, uma das mais famosas dos Estados Unidos. São mais de 30 anos que este homem estava preparando cervejas de trigo alemãs antes de criar sua própria empresa de bebidas no estado norte-americano do Colorado.
Villa já havia experimentado maconha em cervejas antes dessa nova proposta. A nova cerveja de Villa não usa o CBD em sua composição, este canabinoide já foi usado antes em outras marcas. A nova cerveja contém THC infundido, o que significa que seu consumo produzirá o mesmo efeito que a maconha.
“O THC é o canabinoide que lhe dá esse efeito psicoativo, algo semelhante ao álcool na cerveja, licores e no vinho. Muitos usuários de maconha buscam esse efeito”, disse à Brewbound.
Cerveja artesanal sem álcool, mas com THC
Esta cerveja artesanal THC não é uma bebida alcoólica. Villa não descreveu detalhes de sua cerveja ou até mesmo qual estilo será. E admite que fazer uma cerveja sem álcool com bom gosto é difícil, já que o álcool é muito bom. Atualmente, ele está usando diferentes variedades de maconha no processo de fermentação para se aproximar de um sabor incrivelmente entre skunk e absolutamente insípido para a maconha.
A cerveja artesanal não alcoólica com infusão de THC de Keith Villa estará disponível em três diferentes níveis de potência no final deste ano. Mas só será vendida por enquanto no Colorado, onde o THC é completamente legal.
Fonte: Esquire
por DaBoa Brasil | abr 11, 2018 | Saúde
De acordo com um novo estudo publicado pelo Epilepsia Open, “a maconha pode representar um medicamento antiepiléptico eficaz e bem tolerado”.
“A canabidivarina (CBDV) e o canabidiol (CBD) estão ressurgindo recentemente entre os canabinoides por suas potenciais propriedades antiepilépticas, como demonstrado em vários modelos animais”, diz o resumo do estudo. “Apresentamos o caso de um paciente afetado pela epilepsia parcial sintomática que usou maconha como automedicação após inúmeras falhas com tratamentos farmacológicos e cirúrgicos”.
Foram realizadas periodicamente avaliações clínicas e de um eletroencefalograma (EEG), e mediram repetidamente os níveis séricos de CBDV, CBD e Δ9-tetradhidrocanabinol (THC). Após a administração de cannabis, “foi observada uma clara melhoria clínica tanto em termos de diminuição da frequência de convulsões como da recuperação das funções cognitivas, que poderia ser paralelo às altas concentrações plasmáticas de CBDV”.
Para ampliar o espectro dos possíveis mecanismos de ação do CBDV, “aplicaram-se métodos eletrofisiológicos para investigar se eles poderiam exercer alguns efeitos sobre os receptores do ácido γ-aminobutírico (GABA) A”.
Segundo o estudo; “Nossas experiências mostraram que, em tecidos humanos do hipocampo de quatro pacientes afetados pela epilepsia do lóbulo temporal resistente aos medicamentos (ELT) transplantado em ovinhos de Xenopus, há uma diminuição da exaustão atual (isto é, redução da corrente de GABA A dependente do uso) após de uma exposição prolongada ao CBD-V. Este resultado foi confirmado com um único caso de encefalite de Rasmussen (ER)”.
Eles concluem dizendo; “A melhora eletroclínica de nosso paciente apoia a hipótese de que a maconha poderia representar um medicamento antiepiléptico eficaz e bem tolerado. Além disso, os dados experimentais sugerem que o CBD-V pode contribuir grandemente para o efeito anticonvulsivante da cannabis através de sua possível ação Gabaérgica”.
Para acessar o estudo completo, clique aqui. Para ler mais artigos relacionados ao tema, clique aqui.
Fonte: The Joint Blog
por DaBoa Brasil | abr 10, 2018 | Saúde
A maconha pode fornecer uma opção de potencial tratamento para pessoas com doença de Alzheimer, de acordo com um novo estudo publicado na revista Neurochemical Research.
“Aqui demonstramos pela primeira vez que o canabidiol (CBD) atua protegendo a plasticidade sináptica em um modelo in vitro da doença de Alzheimer (DA)”, começa o resumo do estudo. “O componente da Cannabis sativa, CBD, têm demonstrado previamente proteger contra os efeitos neurotóxicos do peptídeo beta-amiloide (ßA) em cultivos celulares e modelos de neurodegeneração comportamental cognitiva. O realce em longo prazo do hipocampo (LTP) é um aumento dependente da atividade na eficácia sináptica que é frequentemente usado para estudar mecanismos celulares relacionados à memória”.
Aqui, os investigadores “mostram que a aplicação aguda do peptídeo beta-amiloide oligomérica solúvel (Aß 1-42) associado com DA atenua LTP na região CA 1 das fatias do hipocampo de ratos C57BL/6. A aplicação do CBD não apenas alterou o LTP, no entanto, o pré-tratamento de cortes com CBD resgatou o déficit mediado por Aβ 1-42 no LTP. “O estudo encontrou” que os efeitos neuroprotetores do CBD não reverteram-se por WAY100635, ZM241385 ou AM251, demonstrando a falta de envolvimento dos receptores 5HT 1A, adenosina (A2A) ou de canabinoide tipo 1 (CB1), respectivamente. No entanto, na presença do antagonista de PPAR e o GW9662, foi evitado o efeito neuroprotetor do CBD”.
Os pesquisadores concluem; “Nossos dados sugerem que este componente principal da Cannabis sativa, que não tem psicoatividade, pode ter potencial terapêutico para o tratamento da doença de Alzheimer”.
O estudo completo pode ser encontrado clicando aqui.
Esta nova pesquisa ajuda a validar uma infinidade de estudos anteriores que descobriram que os canabinoides podem tratar e até prevenir a doença de Alzheimer. Você pode encontrar informações sobre alguns desses estudos anteriores clicando aqui.
por DaBoa Brasil | abr 9, 2018 | Curiosidades, Saúde
Os efeitos da maconha na serotonina podem explicar como a planta ajuda combater a ansiedade e a depressão. Muitas pessoas já ouviram que a maconha pode afetar a dopamina no cérebro. Mas e quanto à serotonina?
Este é um químico cerebral importante que afeta tudo, desde o humor até o apetite e o sono. Os cientistas determinaram que o sistema endocanabinoide (o sistema que responde à maconha) e o sistema de serotonina estão conectados.
Especificamente, os canabinoides podem alterar o nível de atividade dos neurônios da serotonina. Estudos mostram que a maconha pode aumentar a serotonina.
Os cientistas acreditam que esta é a razão pela qual a maconha pode ser benéfica para a depressão e a ansiedade.
O que é a serotonina?
A serotonina é uma das muitas substâncias químicas no cérebro conhecidas como neurotransmissores. O corpo usa neurotransmissores para enviar mensagens químicas para o sistema nervoso.
Diferentes neurotransmissores são encontrados em diferentes regiões do cérebro e do corpo. Cada neurotransmissor está associado a diferentes funções.
A serotonina regula o humor, a emoção, o apetite e o sono. É encontrada no cérebro, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. O sistema de neurônios de serotonina é conhecido como sistema serotoninérgico.
Muitas drogas conhecidas são direcionadas ao sistema serotoninérgico. Por exemplo, uma classe de antidepressivos conhecidos como ISRS inibem as enzimas que destroem a serotonina, o que aumenta os níveis de serotonina no cérebro.
Algumas drogas recreativas, como o LSD (ácido), os cogumelos psilocibinos e o MDMA (ecstasy) também funcionam conduzindo a serotonina.
Como a maconha afeta a serotonina?
A maconha ativa os receptores de canabinoides, e a ligação entre os receptores de canabinoides e o sistema de serotonina podem ajudar a explicar alguns dos efeitos da maconha.
A ativação dos receptores canabinoides aumenta a serotonina, e o bloqueio da serotonina bloqueia muitas das funções do sistema endocanabinoide.
Em um estudo de 2007, os cientistas descobriram que 20% dos neurônios de serotonina de ratos tinham receptores canabinoides. Os endocanabinoides, como a anandamida, também foram encontrados em áreas do cérebro associadas à serotonina.
Curiosamente, os receptores canabinoides são encontrados não apenas nos próprios neurônios da serotonina, mas também em neurônios inibitórios próximos. Isto significa que os canabinoides podem aumentar ou diminuir a atividade do sistema da serotonina.
Os pesquisadores também mostraram que os canabinoides (como os encontrados na maconha) podem aumentar a atividade da serotonina no cérebro.
Em um estudo de 2004, os pesquisadores administraram THC aos ratos e aumentaram os níveis de serotonina. Quando eles bloquearam os receptores CB1 nos camundongos, os níveis de serotonina diminuíram.
Além do THC, o CBD também está relacionado à serotonina. Acredita-se que muitos dos efeitos do CBD são devidos à ativação indireta dos receptores de serotonina.
Os investigadores acreditam que os efeitos ansiolíticos, antidepressivos, antiepilépticos, neuroprotetores, analgésicos e antieméticos do CBD estão relacionados com a ativação de um subtipo específico de receptor de serotonina.
Quais são os efeitos no corpo?
Os cientistas acreditam que a ligação entre o sistema endocanabinoide e o sistema serotoninérgico pode explicar muitos dos efeitos da maconha.
A ligação entre os dois sistemas parece explicar os benefícios da maconha para a ansiedade e a depressão, bem como seus efeitos de elevação do humor.
Isso ocorre porque a serotonina desempenha um papel importante no humor, nas emoções e na regulação do estresse. Baixos níveis de serotonina podem estar relacionados a alguns transtornos mentais, como depressão e ansiedade.
O efeito antidepressivo do CBD pode ser explicado por um link para o sistema de serotonina. Em um estudo de 2016, os pesquisadores administraram em camundongos uma medicação que imita o CBD. A droga bloqueou a enzima que quebra os endocanabinoides, o que aumentou a quantidade de endocanabinoides no corpo. Isso levou a um efeito antidepressivo como o CBD teria.
No entanto, quando os pesquisadores deram uma substância química que bloqueou a serotonina, esses efeitos desapareceram. Isso implica que os efeitos do CBD no humor estão relacionados ao sistema serotoninérgico.
O bloqueio dos receptores canabinoides causa depressão e ansiedade.
Em 2006, um bloqueador do receptor canabinoide chamado rimonabant foi introduzido no mercado como um medicamento antiobesidade. Como os canabinoides desempenham um papel importante na regulação do apetite, acreditava-se que a medicação reduziria a fome.
No entanto, esses bloqueadores também tiveram o efeito colateral indesejado de bloquear a serotonina. Eles causaram depressão e ansiedade nas pessoas que ingeriram, e foram retirados do mercado.
Em um estudo de 2015, os pesquisadores descobriram que camundongos geneticamente alterados, sem receptores CB1 em seus neurônios serotoninérgicos, mostraram um aumento na ansiedade em comparação com os camundongos normais.
Os canabinoides desempenham um papel importante no funcionamento dos antidepressivos.
Em um estudo de 2011, os pesquisadores descobriram que o aumento dos níveis de canabinoides naturais poderia tornar os antidepressivos mais eficazes. Eles também descobriram que o bloqueio dos receptores CB1 impedia que os antidepressivos funcionassem completamente.
Fonte: Leaf Science
por DaBoa Brasil | abr 7, 2018 | Saúde
Novas pesquisas mostram que a maconha fornece proteção e traz alguns benefícios para o cérebro humano. Aqui estão quatro provas que mostram que a maconha tem um efeito positivo sobre o cérebro e ajuda a mantê-lo em melhor forma, prevenindo a demência e até a morte.
- A maconha causa o crescimento de novas células no cérebro
Campanhas governamentais sobre a maconha frequentemente indicam que a maconha mata as células cerebrais, mas agora sabemos a verdade. Esses estudos realizados na década de 1970 já foram desacreditados. O estudo envolveu colocar uma máscara de gás em macacos e bombear fumaça com o equivalente a várias centenas de cigarros de maconha. Os macacos e suas células cerebrais morreram por falta de oxigênio, não pela maconha.
Pesquisas contemporâneas afirmam o contrário: que os ingredientes ativos contidos na maconha estimulam o crescimento de novas células cerebrais. A maioria dos estimulantes “suprime a neurogênese”, disse o Dr. Zhang. “Somente a maconha promove a neurogênese”, o que significa que ela ajuda a criar novas células no cérebro.
Pesquisadores aqui do Brasil aprofundaram a pesquisa, demonstrando que o CBD também provoca o crescimento de novas células cerebrais. Pesquisadores da Itália descobriram o mesmo efeito causado por outro canabinoide: o CBC.
Não há dúvida de que os canabinoides formam novas células cerebrais. Isso ajuda a explicar estudos anteriores que mostraram que os canabinoides podem tratar efetivamente distúrbios do humor, como depressão, ansiedade e estresse, todos associados à falta de neurogênese.
- A maconha previne a doença de Alzheimer
Estima-se que 30 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de doença de Alzheimer. Pesquisas atuais mostram que o uso de cannabis pode combater a doença e a demência através da limpeza de placas beta-amiloides no cérebro.
“O THC é um potente antioxidante conhecido com propriedades neuroprotetoras que afeta diretamente a doença de Alzheimer, reduzindo os níveis de beta-amiloide e inibindo sua acumulação”.
Isto foi confirmado por estudos anteriores em 2008 que mostraram que o THC “trata simultaneamente os sintomas da doença e a progressão da doença de Alzheimer”.
Este estudo mostrou que “comparado aos medicamentos atualmente aprovados e prescritos para o tratamento da doença de Alzheimer, o THC é mais eficaz”.
- A maconha previne danos cerebrais após uma lesão ou acidente vascular cerebral
Vários estudos recentes mostraram que os canabinoides protegem o cérebro de danos cerebrais permanentes após um acidente ou derrame cerebral.
Pesquisas de 2012 e 2013 mostraram que baixas doses de THC protegem o cérebro de danos causados por monóxido de carbono ou trauma mecânico. Os pesquisadores descobriram que o THC “protege e retém habilidades cognitivas e também pode ser usado profilaticamente para proteção cerebral contínua”.
Um estudo de 2014 mostrou que pessoas que tiveram lesões cerebrais que tinham vestígios de THC detectados no corpo tinham 80% menos probabilidade de morrer de um traumatismo craniano grave. Isso significa que no grupo de fumantes ocasionais e no grupo de abstêmios que sofreram uma lesão cerebral, haverá apenas 2 mortes no grupo de fumantes para cada 10 mortes sofridas pelos abstêmios.
Só nos Estados Unidos, 52 mil pessoas morrem de ferimentos na cabeça todos os anos. Este estudo mostrou que, se cada adulto americano tivesse acendido vários baseados por semana, 80% dessas mortes poderiam ser evitadas, mais de 41.000 vidas.
- A maconha no tratamento do câncer cerebral
O uso de canabinoides para tratar o câncer é excitante. Estudos repetidos em animais mostraram que os canabinoides matam as células tumorais e reduzem os tumores, ao mesmo tempo em que fornecem proteção celular saudável.
Uma investigação em 2012 mostrou que o CBD detém a metástase de formas agressivas de câncer, outra investigação em 2013 mostrou que uma mistura de seis canabinoides matam células da leucemia, e um estudo de 2014 mostrou que o THC e CBD combinado com a quimioterapia tradicional reduziu “drasticamente” o tamanho do tumor no cérebro. A maioria desses estudos, no entanto, foi realizada em animais, que, no entanto, como os humanos, possuem um sistema endocanabinoide.
O uso de maconha no tratamento do câncer no cérebro não é novidade. Já em 1998, foi demonstrado que o THC “causa a morte natural das células de glioblastoma, uma forma agressiva de câncer no cérebro”. A investigação de 2009 mostrou que o THC “mata as células cancerosas, mas não afeta as células saudáveis”, em comparação com a quimioterapia tradicional.
Os benefícios curativos da maconha e dos canabinoides são enormes e já passou da hora de cada cidadão ter acesso a essa planta extraordinária.
Fonte: Fakty Konopne
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