Califórnia votará em novembro se aprova uso recreativo da maconha

Califórnia votará em novembro se aprova uso recreativo da maconha

A Califórnia votará no dia 8 de novembro se aprova o uso recreativo da maconha depois que uma iniciativa neste sentido alcançasse as assinaturas necessárias para sua tramitação, informou o jornal “Los Angeles Times”.

A proposta legislativa, que será votada no mesmo dia das eleições presidenciais dos Estados Unidos, sugere que pessoas maiores de 21 anos possam possui transportar e consumir até 28 gramas de maconha com propósitos recreativos.

Se a medida for aprovada, os adultos também poderiam cultivar até seis plantas de maconha.

Caso os californianos apoiem esta iniciativa se uniriam aos estados do Colorado, Washington, Alasca e Oregon, que já legalizaram o uso recreativo da maconha.

“Hoje marca um novo começo para a Califórnia, enquanto nos preparamos para substituir o danoso e ineficaz sistema de proibição por um sistema seguro, legal e responsável sobre o consumo de maconha por adultos”, afirmou em comunicado o porta-voz da coalizão em defesa da iniciativa, Jason Kinney.

Colômbia aprova primeira licença para maconha medicinal

Colômbia aprova primeira licença para maconha medicinal

Empresa canadense poderá fabricar produtos derivados da maconha para exportação e mercado interno

O Ministério da Saúde da Colômbia confirmou na manhã desta terça-feira ter concedido a primeira licença para a produção de derivados da maconha com fins medicinais para a empresa canadense PharmaCielo. A autorização permite que a companhia, que tem sede no município de Rionegro, no leste da província de Antioquia, possa transformar plantações de cannabis em produtos para exportação, para o mercado interno e para a realização de pesquisas. “Nossa meta é nos tornarmos os maiores fornecedores de extratos de óleo de cannabis cultivado naturalmente, e não existe melhor lugar para fazer isso do que a Colômbia”, afirma, em comunicado, Jon Ruiz, presidente e diretor-geral da PharmaCielo.

Enquanto aguarda mais detalhes sobre quando começará a produção, Alejandro Gaviria, titular da pasta, explicou que o primeiro passo previsto na licença permite a fabricação de derivados como os extratos de óleo ou resinas, e não a plantação. Uma vez obtida essa permissão, a PharmaCielo deverá recorrer ao Conselho Nacional de Entorpecentes, o órgão responsável por outorgar a autorização final para a plantação. “O procedimento é este porque as empresas precisam detalhar ao Conselho qual será o uso que farão das plantas”, explicou o ministro. Neste caso, a companhia canadense conseguiu, até agora, autorização para a produção e para a importação das máquinas e tecnologias necessárias e a construção de laboratórios de pesquisa. Com essa decisão, pessoas que sofrem de epilepsia, câncer, dores crônicas, artrite ou esclerose múltipla, entre outras enfermidades, terão uma alternativa medicinal.

A PharmaCielo se torna, assim, pioneira na Colômbia, por ter sido a primeira empresa a pedir a autorização. “Esse foi o nosso critério”, afirmou Gaviria. A companhia começará a produzir em três hectares em Rionegro e “irá ampliando a área”, segundo o Ministério. “A localização equatorial do país e sua variedade de microclimas ideias não deixam margem para dúvidas quanto ao papel protagonista que aColômbia irá desempenhar no desenvolvimento dessa indústria internacional, que está crescendo rapidamente”, disse Federico Cock-Correa, também executivo da PharmaCielo.

Nos próximos dias, mais duas licenças serão outorgadas, de um total de sete solicitadas desde maio. “Duas serão para pequenos produtores, e as demais ainda estão sob avaliação”, especificou o ministro. Não haverá um número máximo de autorizações. “É um mercado aberto e emergente, em que o nosso país pode ocupar a dianteira”. Segundo as estimativas do Governo, essa produção poderia significar uma receita anual de pelo menos dois bilhões de dólares. As empresas locais e de tamanho menor serão particularmente beneficiadas, tendo de cumprir condições de segurança menos rígidas do que as maiores em relação à “custódia dos terrenos, acesso à informação e a auditoria da cannabis”. O objetivo é que esses agricultores encontrem “uma alternativa às plantações ilegais”.

Os primeiros produtos são esperados para 2017, segundo informou Gaviria, que lembrou, também, que, até agora, não é possível estabelecer um prazo de concessão por parte do Conselho Nacional de Entorpecentes para a “transição legal” do uso medicinal da maconha na Colômbia. No último mês de março, a PharmaCielo pediu formalmente a licença para o Ministério. Naquele momento, vigorava o decreto assinado apenas pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. Em maio, o Congresso deu um novo empurrão no sentido de criar no país uma legislação que dê garantias jurídicas e trace diretrizes claras para o uso da planta.

A iniciativa requer apenas uma confluência entre a Câmara e o Senado (as duas casas do Parlamento) para que ela passe à sanção presidencial e se torne Lei. Com esse passo, a Colômbia se junta a países como Chile, Porto Rico, Uruguai, Estados Unidos, Holanda, República Tcheca e Israel, onde já foi aprovado o uso da cannabis para fins terapêuticos.

Fonte: El País

Pesquisa no Colorado mostra que consumo de maconha por adolescentes não aumentou com a legalização

Pesquisa no Colorado mostra que consumo de maconha por adolescentes não aumentou com a legalização

No Brasil, STF aprova pena menos dura para traficantes eventuais enquanto governo interino reforça repressão.

Uma pesquisa publicada recentemente pelo governo do Colorado, nos Estados Unidos, mediu o uso da maconha entre 17 mil estudantes do Ensino Fundamental. Pouco mais de dois anos depois de legalizar o uso da substância, dados mostram que o consumo dos adolescentes continua similar a antes da legalização. Cerca de 38% dos entrevistados disseram ter usado maconha pelo menos uma vez na vida e 21% afirmaram que usaram a substância nos últimos 30 dias, taxa que acompanha a média nacional. Quatro em cada cinco estudantes (78%) nunca utilizaram marijuana.

Isso derruba o argumento de que a legalização da maconha estimularia seu uso. “Essas estatísticas claramente desmascaram a teoria de que tornar a maconha legal entre adultos resultaria em mais uso por adolescentes”, disse, em comunicado, Mason Tvert, diretor de comunicação do Marijuana Policy Project, maior organização norte-americana contra a proibição da erva. Para Tvert, o Colorado está provando que “não é necessário prender centenas de adultos consumidores responsáveis com o argumento de prevenir o consumo por adolescentes”.

O governador do Colorado, John Hickenlooper, esteve no Brasil. Ele foi contra a legalização da maconha no plebiscito de 2012, mas admitiu ter mudado de opinião. Confirmou também que sem o tráfico é mais difícil que as crianças tenham acesso à planta.

De acordo com Maurício Fiore, coordenador científico da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, um dos principais motivos para os níveis de consumo de maconha por adolescentes se mantenham e não aumentem com a regulamentação é que a droga já estaria disponível ilegalmente para os jovens. “Vendê-la legalmente não alterou muito esse quadro. Pelo contrário, pode ter tornado um pouco mais difícil para um adolescente comprar maconha”, explica.

O Instituto Nacional de Abuso de Drogas, instituição dos Estados Unidos que tem como missão o avanço científico sobre as causas e consequências da dependência de drogas, alerta que a maconha pode causar vício. As pesquisas apontam que 9% dos usuários se tornam dependentes e que esse potencial aumenta para quem faz uso de maconha na adolescência, chegando a 17%.

O fracasso da “guerra às drogas”

Os primeiros dados da  polícia de fronteira dos Estados Unidos pós-legalização mostram que houve uma forte diminuição na apreensão de maconha na fronteira com o México. Caíram de um pico de 2 mil toneladas em 2009 para 750 toneladas no ano passado, o menor nível na última década. Pode ser cedo para relacionar com a nova política de drogas, mas junto com o fato de o consumo não ter aumentado, essa passa a ser uma importante tendência.

Essa reversão seria também uma prova de que os 45 anos de política de guerra às drogas não funcionaram para diminuir o consumo de entorpecentes. Pior ainda: a repressão militar ao tráfico de drogas ajudou a criminalizar consumidores, promoveu o encarceramento em massa e recrudesceu penas para qualquer traficante, o que ajudou a superlotar presídios. Além de tudo isso, não diminuiu o consumo. Segundo as Nações Unidas, em 10 anos, o consumo de opiáceos, cocaína e cannabis aumentou entre 1998 e 2008, auge da política proibicionista.

 

 

Na Califórnia a maconha vem do céu

Na Califórnia a maconha vem do céu

No céu azul do norte da Califórnia, nos Estados Unidos, já é possível assistir a um drone realizando a missão de entregar maconha na casa de um cliente. O uso medicinal de maconha é permitido no estado californiano desde 1996. Em Washington e Colorado, o uso se tornou recreativo. O futuro promete cada vez mais consumidores e governos abertos ao uso da maconha.

Apostando neste potencial, a Tress Delivery oferece pacotes da substância que são enviadas de forma confortável, via drones, com opções de pagamento no crédito, débito, dinheiro, transferência bancária e até Bitcoin.

De acordo com o site oficial da empresa, dá para fazer um pedido com uma rápida mensagem de texto. Existem três kits, cada qual com ingredientes variados. No pacote Bud Box, por exemplo, o freguês recebe seda, isqueiro, um desbelotador, alguns brindes e, claro, a maconha. A startup garante que o produto e o transporte são de qualidade. Os itens são embalados em uma caixa que protege o conteúdo em caso de queda .

Enquanto em alguns países a maconha vem do céu, aqui no Brasil, esperamos com esperança que chegue a nossa vez.

 

Microsoft é a primeira grande empresa a investir em Maconha

Microsoft é a primeira grande empresa a investir em Maconha

Cada vez mais estados têm legalizado a maconha nos Estados Unidos e é natural que importantes corporações se interessem por esse mercado que movimenta bilhões. Mesmo muitas pessoas vendo com desconfiança esse tipo de investimento, alguns empresários apostam forte em mais este nicho.

É o caso da Microsoft. Esta semana saiu no New York Times que ela fechou negócio com a startup Kind, que bolou um aplicativo que rastreia mudas e sementes legais para a venda com fins medicinais e de recreação. Ele age em parceria com o governo e consumidor, facilitando o controle e assegurando que estes empreendimentos permaneçam agindo de acordo com as leis federais.

O software destina-se a ajudar os vinte e cinco estados americanos, entre eles o maior deles, a Califórnia. De olho nesse promissor mercado muitos investidores começam a ver de outra forma o plantio canábico. Até agora, apenas pequenos bancos e incentivadores depositavam algum dinheiro neste negócio. Com a entrada da Microsoft a tendência é que este cenário mude.

“Nós acreditamos que haverá um crescimento significativo”, disse Kimberly Nelson, diretor executivo de soluções governamentais estaduais e locais da Microsoft. “Haverá mais transações, e nós acreditamos que terão modos ainda mais sofisticados e novas plataformas vindo por aí.”

Fonte: Exame.com

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