Como a maconha afeta os cinco sentidos

Como a maconha afeta os cinco sentidos

A maconha aguça os sentidos? Isso faz com que a comida tenha um sabor melhor e a música soe divina e, curiosamente, seus compostos interagem com receptores próximos ou dentro de nossos órgãos sensoriais. Vamos dar uma olhada na ciência que investiga como o THC e outros canabinoides influenciam o paladar, a visão, o olfato, o tato e a audição.

Se você já usou maconha, sabe o quão intensamente ela pode influenciar a forma como percebemos o mundo ao nosso redor. A maioria das pessoas só precisa de algumas baforadas para começar a perceber essas mudanças. De repente, uma música que você ouviu milhares de vezes tem novas nuances, e uma harmonia na qual você nunca prestou atenção toma o centro do palco. A maconha também adiciona uma sensação de profundidade às paisagens, pôr do sol e ambientes florestais, dando a tudo uma estética brilhante, quase de alta definição (pelo menos para algumas pessoas). Claro, não podemos falar de maconha e dos sentidos sem falar do sabor. A erva não faz apenas a larica e frequentes idas à geladeira, mas também estimula demais as papilas gustativas, tornando especial até a comida mais simples.

Então, como exatamente a maconha afeta os sentidos das pessoas? Por que a maconha influencia a maneira como percebemos as vistas, os sons e os gostos?

Importância dos sentidos

Graças aos nossos sentidos, podemos experimentar o mundo ao nosso redor. Os órgãos dos sentidos transmitem sinais de fontes externas e os enviam para o cérebro através do sistema nervoso. Aqui, nosso computador biológico usa esses sinais para construir uma imagem do nosso entorno. Nossos sentidos nos ajudam a realizar tarefas cotidianas, desde usar um teclado ou fogão até dirigir e conversar com outras pessoas. Fundamentalmente, nossos sentidos nos permitem sobreviver. Sem eles, não seríamos capazes de detectar perigos, obter alimentos ou reproduzir.

As pessoas têm cinco sentidos primários na forma de paladar, tato, audição, visão e olfato. Os órgãos sensoriais que correspondem a cada um desses sentidos (como nossos olhos, que nos permitem ver, e nossos ouvidos para ouvir) servem como pontos de observação para o mundo exterior. Nosso cérebro é banhado e protegido pelo líquido cefalorraquidiano no crânio, e nossos órgãos sensoriais transmitem sinais ao nosso sistema nervoso central e nos permitem reagir e nos comportar de acordo.

Cada um dos nossos órgãos sensoriais tem células especializadas que ajudam a converter os sinais ambientais em informações elétricas que são transmitidas através do sistema nervoso. Por exemplo, quando a luz entra nos olhos e atinge a retina, os fotorreceptores convertem essa luz em sinais elétricos. No que diz respeito ao ouvido, o som vibra a cóclea, fazendo com que 25.000 terminações nervosas transformem as vibrações em sinais elétricos. Nossa pele também abriga diferentes tipos de células que detectam diferentes estímulos, com mecanorreceptores respondendo a estímulos mecânicos, termorreceptores à temperatura e quimiorreceptores a substâncias químicas.

Nossos sentidos trabalham independentemente ou em conjunto para nos informar sobre ameaças e fontes de recompensa. Certos estímulos, como ruídos altos repentinos ou gostos ruins, desencadeiam respostas automáticas que nos protegem de possíveis perigos. No entanto, outros, como o contato caloroso de outra pessoa, ou sabores doces, provocam sensações de prazer.

Como a maconha interage com o corpo

Os compostos da maconha interagem com o corpo de uma maneira incrivelmente ampla e específica. Através do sistema endocanabinoide (SEC), canabinoides como THC, CBD, entre tantos outros, podem alterar a atividade celular ligando-se diretamente aos receptores ou alterando a função das enzimas. O SEC basicamente “supervisiona” todos os outros sistemas do corpo humano, do sistema nervoso ao sistema musculoesquelético, e ajuda a manter essas áreas em um estado de equilíbrio, conhecido como homeostase.

Os canabinoides endógenos que nosso corpo cria (conhecidos como endocanabinoides) desempenham o papel de moléculas sinalizadoras (neurotransmissores) dentro do SEC. No entanto, os canabinoides externos compartilham uma estrutura semelhante a esses compostos, permitindo que funcionem de maneiras semelhantes, ainda mais profundas.

Os compostos do SEC são particularmente abundantes no sistema nervoso central, onde ajudam a controlar o fluxo de neurotransmissores, humor, apetite e memória. Como parte onipresente de nosso computador biológico, o SEC também está envolvido na regulação do processamento sensorial em áreas que incluem os sistemas visual e olfativo. Fora do cérebro, o SEC também está embutido em nossos órgãos sensoriais. Aparece na retina dos olhos, no núcleo coclear da orelha e nos receptores gustativos da língua.

Dado que o SEC desempenha um papel importante na forma como percebemos o mundo, e que os canabinoides da planta da maconha podem modular esse sistema, há um interesse crescente em investigar os efeitos da maconha e seus compostos em cada um dos sentidos, e as consequências desses resultados.

Como a maconha afeta os sentidos

Então, como exatamente a maconha influencia nossos sentidos? E o que acontece no nível fisiológico para tornar isso possível?

Gosto: a maioria dos usuários de maconha concorda que a maconha melhora o sabor dos alimentos. Intensifica os sabores dos pratos doces e dá um toque especial aos alimentos mais normais; até o pão com manteiga é incrivelmente delicioso para satisfazer a fome quando você está chapado. Claro, o THC tem uma tendência a induzir larica, mas a potência do sabor não se deve apenas à fome. Em 2009, uma equipe de pesquisadores do Monell Chemical Senses Center, no Japão, descobriu que os endocanabinoides atuam diretamente nos receptores gustativos na língua de uma forma que melhora o sabor doce.Curiosamente, a equipe descobriu que a administração de endocanabinoides não teve impacto na percepção de outros sabores, como azedo, salgado, amargo e umami.

Tato: como mecanorreceptores, as células de Merkel desempenham um papel fundamental quando se trata do sentido do tato. Especificamente, essas células são essenciais para a sensação de toque fino e convertem estímulos externos em sinais elétricos que são então transmitidos por neurônios na pele. As pesquisas sobre a relação entre o SEC, as células de Merkel e o toque permanecem escassas, mas é claro que o sistema está presente na pele.

Existem muito poucos estudos que analisaram como os canabinoides influenciam o sentido do tato. Até o momento, temos apenas dados subjetivos sobre o assunto. Um estudo de 2019, publicado no Journal of Sexual Medicine, realizou uma pesquisa para coletar dados sobre como a maconha altera a experiência sexual em homens e mulheres. Um total de 144 dos 199 participantes (74%) indicou que a erva aumentou sua sensibilidade ao toque.

Audição: existem poucos usuários de maconha que podem negar que a música soa melhor quando você está chapado. Mas você já experimentou um aumento nesse sentido quando está chapado? Pelo jeito, a planta ajuda os ouvintes a captar pequenos detalhes de uma música, e tudo fica mais vibrante e intenso. No entanto, o prazer musical ao fumar maconha parece depender, pelo menos em parte, da concentração de canabinoides. Pesquisadores da University College London descobriram que a maconha rica em THC amortece o efeito da música em áreas do cérebro associadas à recompensa e emoção. No entanto, ao incluir o CBD na equação, esses efeitos são compensados, devido ao efeito entourage, ou séquito.

Em vez de mudar a maneira como detectamos o som dentro do ouvido, a maconha provavelmente aumentará as mudanças neuroquímicas que ocorrem quando ouvimos música. A música que gostamos leva a um aumento da dopamina; assim como acontece quando fumamos maconha.

Visão: a ciência em torno do impacto da maconha na visão ainda está em sua infância e inconclusiva, especialmente quando comparada ao sabor. Um estudo de caso de 2004 publicado no Journal of Ethnopharmacology sugere que o uso de maconha pode ajudar a melhorar a visão noturna. No entanto, há dados mais sólidos cientificamente, obtidos por pesquisadores da Universidade de Granada, mostrando que a maconha pode alterar significativamente a acuidade visual, a sensibilidade ao contraste, a visão tridimensional e a capacidade de foco dos olhos.

Olfato: você já notou uma diferença em seu olfato depois de fumar um baseado? A pesquisa a esse respeito também é inconclusiva, e os resultados variam entre animais e seres humanos. Estudos em animais mostraram que a administração de maconha pode aumentar a detecção de odor e, posteriormente, aumentar a ingestão de alimentos. No entanto, testes em humanos contam uma história diferente. Um estudo publicado no British Journal of Clinical Pharmacology administrou 20mg de THC por via oral a quinze voluntários saudáveis. Os pesquisadores identificaram uma redução na função olfativa após a dose.

A maconha pode melhorar seus sentidos?

A maconha parece realmente aumentar nossa apreciação por alimentos doces e nos ajudar a ser mais perceptivos à música que gostamos (quando o CBD estiver suficientemente envolvido com o THC). No entanto, os dados científicos disponíveis mostram que a erva pode realmente reduzir a acuidade visual e olfativa, pelo menos em curto prazo. Além disso, a pesquisa ainda é muito escassa para tirar conclusões sobre os efeitos da maconha no sentido do tato. Em geral, a erva não estimula demais todos os sentidos. No entanto, é claro que pode ajudá-lo a desfrutar plenamente do que suas comidas e músicas favoritas têm a oferecer.

Referência de texto: Royal Queen

Música: trazendo uma mensagem necessária, Jota 3 lança clipe do novo single Fumaça no Ar

Música: trazendo uma mensagem necessária, Jota 3 lança clipe do novo single Fumaça no Ar

Com uma mensagem potente e necessária, tá no ar a fumaça e o clipe do novo single do cantor Jota 3. A música “Fumaça no Ar”, que conta com a participação da cantora paulista Nina Girassóis, é uma ode ao autocultivo da maconha e faz sérias críticas aos interesses das grandes indústrias que estão por trás dos projetos de lei da medicinal no Brasil.

Já de início, dando a ênfase necessária que o próprio uso adulto não deixa de ser uma terapia e fazendo sérias críticas ao modelo de lei que estão querendo colocar em prática no Brasil voltado apenas aos interesses da indústria farmacêutica, a música tem como introdução a frase: “Essa é pra todos aqueles que só defendem o uso da cannabis medicinal / Mas se esquecem que seu uso recreativo também pode ser terapêutico”.

Depois de Flores e Ervas e Suco Verde, o novo single de Jota 3, Fumaça no Ar, traz uma mensagem de profunda conscientização onde a letra da música tem como uma de suas fontes de inspiração a história de luta da ativista Angela Aboin, uma das primeiras mães a conseguir direito ao cultivo de maconha para auxiliar no tratamento de sua filha e a primeira a pessoa no Brasil a conseguir esse direito através da Defensoria Pública. Angela também participa do clipe e deixa uma mensagem profunda, onde encerra com a frase: “Nosso lucro é a vida, e o deles, o bolso e a nossa morte”.

Em mensagem ao DaBoa Brasil, Jota falou sobre o lançamento de Fumaça no Ar: “A música tá muito em cima daquele papo que a gente sempre fala, daquele assunto que vocês sempre abordam muito. Invoca também muito a ideia das associações, o CBD da Prati (Donaduzzi), a ANVISA enganando a galera. É uma ode ao autocultivo e vêm apontando os malefícios dos lobos e tubarões que estão a favor da Indústria Farmacêutica com o PL (399/2015). É uma militância inversa da dessa galera. É por isso que colocamos o link da SUG (25/2020) – na descrição do vídeo oficial – porque essa letra foi inspirada nisso também. Essa letra fala dos benefícios da planta, mas também fala dessa questão que vem acontecendo atualmente.

Veja abaixo a letra e ficha técnica da música Fumaça no Ar:

FUMAÇA NO AR (letra)

Felling Irie

Essa é pra todos aqueles que só defendem o uso da cannabis medicinal
Mas se esquecem que seu uso recreativo também pode ser terapêutico

Legalize marijuana

Que cheiro bom de fumaça
Fumaça no ar
Oh cheiro bom dessa fumaça
Fumaça no ar

Então aproveitado pra poder esclarecer
O verdadeiro efeito que essa planta vai fazer
E todos benefícios que ela pode te trazer
Melhor ouvir pra não sair falando sem saber

Dizem se for sativa ela é boa pra despertar
Logo quando acordo com café eu vou no chá
Acendo e dou um trago no verde e vou mastigar
E já fico preparado pra poder me exercitar

Dizem se a erva é índica é boa pra relaxar
A melhor companhia pra se largar no sofá
Já prepara a larica pro corpo se alimentar
De boa no equilíbrio o exagero é vacilar

Essa é pra chapar
Essa é pra chapar
Essa é pra chapar eu disse, essa é pra chapar
Essa é pra chapar
Essa é pra chapar
Essa é pra chapar eu disse, essa é pra chapar

Que cheiro bom de fumaça
Fumaça no ar
Oh cheiro bom dessa fumaça
Fumaça no ar

Dizem se é mistura das duas é boa pra festejar
Chama as amiga e os amigo e vamo celebrar
Eu brindo à vida e deixo ela me levar
Mas quem tiver bebendo lembra não pode guiar

Quero CBD, quero THC
Porque todo ser humano vem pronto pra receber
Basta se informar, parar um pouco e lê
Entenda a relação que isso pode ter com você

O corpo é preparado pra usar
Mas nem todo mundo consegue administrar
Atenção com que compra, é melhor plantar
No caso, fora da lei não quer dizer que seja errar

Quero CBD, quero THC
Porque todo ser humano vem pronto pra receber
Basta se informar , parar um pouco e lê
Cuidado com a Anvisa, ela mente pra você

Essa é pra avisar
Essa é pra avisar
Essa é pra avisar que ela pode te ajudar

Essa é pra Anvisa
Essa é pra Anvisa
Essa é pra Anvisa que agora tenta te enganar

Que cheiro bom de fumaça
Fumaça no ar
Oh cheiro bom dessa fumaça
Fumaça no ar

FICHA TÉCNICA

Artista:
Jota 3

Participação:
Nina Girassóis

Produção musical:
Kingston Express

(ÁUDIO):

Mixagem:
Joe Simpson e Felipe Gama

Captação (voz – Jota) e masterização:
Gama Soundz

Captação (voz – Nina):
Paulera

Capa (arte/single):
Diego Capeletti

(VÍDEO):

REALIZAÇÃO:
SETOR PROIBIDO

DIREÇÃO E EDIÇÃO:
DIEGO CAPELETTI

APOIO:
CASA SEMENTS

Música: Jota 3 lança seu novo single Suco Verde

Música: Jota 3 lança seu novo single Suco Verde

Depois de Flores e Ervas, o cantor e compositor Jota 3 lançou sua nova Ganja Tune. Inspirado nas comédias de Cheech & Chong, “Suco Verde” mistura diversão com ativismo canábico.

No clipe, dois rastas decidem vender um suco de fruta na praia garantindo ter efeitos medicinais. Quando os clientes descobrem que o suco é de maconha, o sucesso é imediato e o estoque se esgota rapidamente.

Sobre a faixa que faz parte do seu novo álbum, e tem a participação de Sammuca 05, Jota comentou:

“A ideia é trazer a temática da erva, seja ela da forma que for, seja uso adulto ou medicinal. Você vê que a gente até usou o símbolo da medicinal. Porque aí mostra que é um suco medicinal e coloca a fala no front da cannabis. Mostramos também o lance da polícia, tem o lance da dura que é uma coisa que a gente enfrenta, que todo ativista da causa, usuário, seja o que for, também passa. Tem muita mensagem ali.

Acho que o Diego Capeletti (diretor do clipe) conseguiu traduzir bastante essa ideia. Essa ideia da letra, da temática e de fazer um clipe irreverente assim, foi super ramificada por ele. Ele deu a ideia das fantasias, eu tive a ideia da polícia, da fumacinha que sai do suco que a galera tá bebendo, chamei as pessoas, mas a ideia da gente virar vendedor ambulante fantasiado na praia, por exemplo, foi dele.

Também é muito louco, né? Porque, assim, como é o nosso país. O Brasil tem fama de ser o país da comédia, do meme, da zoeira. Às vezes, quando você tenta passar uma mensagem de uma forma séria, não rola muito. Mas quando você passa de um jeito descontraído é mais fácil de fazer a mensagem chegar, e a letra é descontraída, o Sammuca é um cara bem engraçado, sabe? Então, tudo meio que indicou para que a gente fizesse algo assim, tá ligado?

Quando fui fazendo o diálogo, fui pensando em um lance meio “Cheech and Chong”, sabe? O Diego teve uma visão meio que “Porta dos Fundos”. Porque ele é mais novo e não pegou muito a fase do Cheech and Chong e tal. Na ideia do policial, o “Porta” tem o Peçanha que dá dura nos caras fumando, tem um pouco disso também.

Tem o lance do terapêutico que a gente fala também, tem a crítica social, como, por exemplo, no trecho: “Trabalho informal sem auxílio emergencial / Selo de qualidade sem nota fiscal / Receita caseira com influência ancestral / 100% orgânico do fundo do quintal”. De certa forma isso aí também é um apelo ao cultivo. É uma apologia ao cultivo embutida aí, sacou? Nessas partes tem a ver com o cultivo, as associações, há uma ligação aí por trás, sabe?

É uma coisa que no final fala. É uma parada que todo mundo quer. Não é só aquela coisa do estereótipo, de que quem usa maconha é aquela pessoa doidona e tal. Qualquer pessoa que você veja na rua pode ser um maconheiro. Não precisa ter cara e tal, alguns acham que as pessoas têm cara de maconheiro. Não, cara. Preto, branco, pobre, rico, gay, homem ou mulher, e tal, enfim. Fala meio que uma parada que é para democratizar mesmo, né?

A ideia é que tem muita coisinha aí por trás dessa mensagem. No final têm: “Mas pra fascista não vendemos, nem passamos pano”. Tem essa fala e a polícia dá dura nesse exato momento. De certa forma já citou o lance da repressão, acho que a gente fala praticamente de tudo, assim, de uma forma meio dixavada… Nem tanto dixavada, né?” (risos), finalizou Jota.

Ouça agora o single Suco Verde na sua plataforma digital preferida.

Veja abaixo a letra e a ficha técnica da música Suco Verde:

SUCO VERDE (letra)

Yes I
E como já é de se esperar,
O homem rasta resiste à babilônia para sobreviver do seu próprio negócio
Mas todo bom negócio necessita de um bom sócio

Eu vendo suco
Tudo fresco e super natural
Eu vendo suco
Tem uva e tem limão do integral
Eu vendo suco
Esse é o melhor da fruta tropical
Eu vendo suco
Pode levar comigo amigo, o sabor é real
Eu vendo suco
Tudo fresco e super natural
Eu vendo suco
Tem uva e tem limão do integral
Eu vendo suco
Esse é o melhor da fruta tropical
Eu vendo suco
Pode levar comigo amigo, o sabor é real

Na orla em Itapuã e às vezes Copacabana
Geral pede o produto porque sabe que é bacana
No calçadão tá tendo o verde de banana
O melhor suco da praia e até a mulherada ama
Negócios vão crescendo e é preciso ampliar
Solicitar reforço mas que eu posso confiar
O melhor profissional de Vila Velha vai colar
Sammuca 05 meu parceiro é só chegar

Nosso ponto de encontro é sempre perto da praiana
É bom ficar ligado na promoção da semana
Atento no WhatsApp movido a marijuana
É acionar com a grana e tem da uva tropicana

Até na quarentena era o mesmo telefone
Anota aí direito pra não dar mole pros homi
Só acionar o rasta desde as 7 da manhã
Atendemos seu pedido e hoje tem sabor maçã

Fiado só vendemos se provar ter mais de cem
Quem tá bem hidratado não quer guerra com ninguém
Ficar vitaminado que hoje é dia de Live
Sammuca e Jota 3 inna rub a dub style

Eu vendo suco
Tudo fresco e super natural
Eu vendo suco
Tem uva e tem limão do integral
Eu vendo suco
Esse é o melhor da fruta tropical
Eu vendo suco
Pode levar comigo amigo o sabor é real
Eu vendo suco
Tudo fresco e super natural
Eu vendo suco
Tem uva e tem limão do integral
Eu vendo suco
Esse é o melhor da fruta tropical
Eu vendo suco
Pode levar comigo amigo o sabor é real

Trabalho informal sem auxílio emergencial
Selo de qualidade sem nota fiscal
Receita caseira com influência ancestral
100% orgânico do fundo do quintal
Trabalho informal sem auxílio emergencial
Selo de qualidade sem nota fiscal
Receita caseira com influência ancestral
100% orgânico do fundo do quintal

Agora tu entendeu porque é que todo mundo quer
Preto, branco, rico , pobre , gay, homem ou mulher
Tem cristão, ateu, até judeu e muçulmano
Mas pra fascista não vendemos nem passamo pano

Colé Jota 3
Fala Sammuca
Rapaz, tô precisando de abastecimento aqui meu irmão
Como assim bicho ?
Rapaz, acabou tudo !
Que isso mermão ?
Vai vendo, acabou a uva, banana boat, lemon haze, até o manga solto e o morango prensado saíram tudo, acabou!
Galera tá frenética querendo mais suco do rasta aqui mano
Rapaz, sucesso total hein
Vem logo rapá!

Eu vendo suco
Tudo fresco e super natural
Eu vendo suco
Tem uva e tem limão do integral
Eu vendo suco
Esse é o melhor da fruta tropical
Eu vendo suco
Pode levar comigo amigo o sabor é real
Eu vendo suco

Orgânico, natural

FICHA TÉCNICA:

Artista:
Jota 3

Participação:
Sammuca 05

Produção Musical:
Kingston Express

Mixagem:
Joe Simpson e Felipe Gama

Gravação (voz) e Masterização:
Gama Soundz

Capa (arte-single):
Diego Capeletti

(VÍDEO)

Realização:
Setor Proibido

Direção e edição:
Diego Capeletti

Cogumelos podem falar uns com os outros em frases de “até 50 palavras”, diz pesquisa

Cogumelos podem falar uns com os outros em frases de “até 50 palavras”, diz pesquisa

Essas frases de 50 palavras são comunicadas em uma linguagem elétrica que tem uma notável semelhança com a linguagem humana, diz um pesquisador do Reino Unido.

Sabemos que os cogumelos são uma espécie hiper-inteligente. Agora, a pesquisa mostra que eles podem realmente ter uma linguagem em que se comunicam.

Um novo estudo publicado recentemente na Royal Society Open Science mostra que os cogumelos comunicam mensagens uns aos outros através de uma linguagem elétrica que tem uma inegável semelhança com os padrões da fala humana, relata o portal The Guardian.

Pesquisas anteriores mostram que os fungos emitem impulsos elétricos através de longas estruturas filamentosas subterrâneas chamadas hifas (as fibras de interconexão que compõem o micélio) – semelhante à forma como as células nervosas transmitem informações em humanos.

Esta pesquisa anterior mostra que a taxa de disparo desses impulsos de cogumelos aumenta quando as hifas de fungos comedores de madeira entram em contato com blocos de madeira, sugerindo que os fungos usam essa “linguagem” elétrica para compartilhar informações sobre alimentos ou ferimentos com outros cogumelos no mesma cadeia de micélio, ou com parceiros conectados por hifas, como árvores.

Mas esses impulsos de atividade elétrica têm algo em comum com a linguagem humana? Com base na análise matemática, sim. Mas como? Para investigar, o professor Andrew Adamatzky, do laboratório de computação não convencional da Universidade do Oeste da Inglaterra, em Bristol, analisou os padrões de picos elétricos gerados por quatro espécies de fungos: enoki, split gill, ghost e caterpillar.

Ele conduziu essa análise inserindo minúsculos eletrodos em substratos colonizados pelo micélio dos cogumelos.

“Não sabemos se existe uma relação direta entre os padrões de pico nos fungos e a fala humana. Possivelmente não”, disse Adamatzky. “Por outro lado, há muitas semelhanças no processamento de informações em substratos vivos de diferentes classes, famílias e espécies. Eu estava apenas curioso para comparar”.

A pesquisa descobriu que esses picos de eletricidade geralmente se agrupavam em trens de atividade, assemelhando-se a vocabulários de até 50 palavras, e que a distribuição desses “comprimentos de palavras fúngicos” combinava com os idiomas humanos.

Cogumelos split gill, que crescem em madeira em decomposição – e cujos corpos frutíferos se assemelham a ondas ondulantes de coral bem compactado – geraram as “frases” mais complexas de todas.

Adamtzky sugere que as razões mais prováveis ​​para as ondas de atividade elétrica são manter a integridade dos fungos – da mesma forma que os lobos uivam para manter a integridade de sua matilha – ou relatar fontes recém-descobertas de atrativos e repelentes para outras partes de seus micélios.

“Há também outra opção – eles não estão dizendo nada”, disse ele. “As pontas de micélio em propagação são eletricamente carregadas e, portanto, quando as pontas carregadas passam em um par de eletrodos diferenciais, um pico na diferença de potencial é registrado”.

Ele seguiu essa declaração, no entanto, dizendo que o que quer que esses “eventos de pico” representem, eles não parecem ser aleatórios.

Outros cientistas gostariam de ver mais evidências antes de aceitarem essa eletricidade micelial como linguagem. Outros tipos de “comportamento pulsante” foram registrados em redes de fungos, como o transporte pulsante de nutrientes. Acredita-se que isso seja possivelmente causado pelo crescimento rítmico à medida que os fungos se alimentam.

“Este novo artigo detecta padrões rítmicos em sinais elétricos, de frequência semelhante aos pulsos de nutrientes que encontramos”, disse Dan Bebber, professor associado de biociências da Universidade de Exeter e membro do comitê de pesquisa de biologia fúngica da British Mycological Society.

Embora interessante, a interpretação como linguagem parece um pouco entusiasmada demais e exigiria muito mais pesquisas e testes de hipóteses críticas antes de acharmos ‘Fungus’ no Google Tradutor.

Referência de texto: The Guardian / Merry Jane

A maconha pode ajudar na síndrome pré-menstrual?

A maconha pode ajudar na síndrome pré-menstrual?

A síndrome pré-menstrual (SPM, ou TPM) aparece uma vez por mês em mulheres em idade reprodutiva. Seus sintomas incluem ansiedade, mau humor, cólicas, entre outros, e sua intensidade varia de uma mulher para outra. Embora existam tratamentos convencionais, algumas mulheres recorrem à maconha para alívio. A maconha pode realmente ajudar com a TPM?

A cannabis é muitas vezes considerada uma panaceia. Embora muitas pessoas a usem por diferentes motivos, a verdade é que ainda há muita pesquisa sólida a ser feita sobre a planta. Mesmo assim, muitas mulheres optam por usar a erva na esperança de aliviar a TPM que aparece todos os meses. Saiba mais sobre a TPM e como a cannabis pode ajudar a combater alguns de seus muitos sintomas.

O que é a síndrome pré-menstrual (TPM)?

As mulheres que estão lendo este artigo estarão bem familiarizadas com a TPM. É uma série de sintomas que aparecem a cada mês em algum momento entre a ovulação e o início da menstruação, e que geralmente terminam com o início da menstruação ou nos dias seguintes. Os sintomas da TPM variam de mulher para mulher em intensidade. Enquanto algumas mal os notam, quase 30% das mulheres em idade reprodutiva experimentam esses sintomas levemente, e cerca de 20% os experimentam na medida em que perturbam suas vidas diárias.

Os sintomas da TPM podem ser físicos e psicológicos. Os principais sintomas incluem:

– Ansiedade
– Irritabilidade
– Alterações no apetite
– Mau humor e tendência a chorar
– Mudanças de humor rápidas
– Libido reduzida
– Problemas de concentração
– Dor abdominal
– Cólicas
– Diarreia e constipação
– Dor de cabeça
– Dor muscular

Como você pode ver, os sintomas da TPM são diversos e numerosos, afetando o corpo e a mente simultaneamente. Mas qual é a sua causa? Os pesquisadores ainda estão tentando determinar uma causa subjacente exata da TPM, bem como por que algumas mulheres são muito mais afetadas do que outras. Por enquanto, os cientistas apontam vários fatores como culpados, incluindo:

Alterações hormonais: a rápida queda nos níveis hormonais durante a fase lútea (a fase após a ovulação) provavelmente leve a sintomas psicológicos, como ansiedade e alterações de humor.

Alterações neuroquímicas: as alterações hormonais também causam uma alteração na neuroquímica. Os cientistas acreditam que níveis reduzidos de dopamina e serotonina durante esta fase causam mau humor e problemas de sono.

Condições pré-existentes: mulheres com histórico familiar de transtornos mentais são mais propensas a apresentar sintomas graves de TPM. Esses distúrbios incluem depressão, transtorno bipolar e depressão pós-parto.

Estilo de vida: algumas escolhas de estilo de vida, como fumar, comer muito açúcar e falta de exercícios, também estão ligadas a um risco aumentado de sintomas mais graves da TPM.

A síndrome pré-menstrual e a tensão pré-menstrual são a mesma coisa?

Às vezes, os sintomas experimentados durante as duas semanas anteriores à menstruação são chamados de tensão pré-menstrual (TPM). De fato, essas mudanças físicas e psicológicas são idênticas às da SPM. Os dois termos são sinônimos e referem-se exatamente à mesma coisa.

A relação entre cannabis e TPM

Existem vários tratamentos convencionais para controlar a TPM, como medicamentos hormonais, terapia convencional, antidepressivos e suplementos alimentares. Também é aconselhável fazer mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios regularmente e ter uma boa noite de sono. No entanto, muitas mulheres recorrem à maconha para controlar os sintomas, especialmente aquelas que podem acessar a cannabis de forma segura.

Por exemplo, uma pesquisa de 2015 na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, perguntou a um grupo de 192 mulheres se elas já haviam usado maconha para aliviar a dor menstrual. 85% do grupo afirmou ter experimentado cannabis para esse fim e 90% afirmou ter sentido um efeito subjetivo benéfico. A maioria dessas mulheres usava maconha fumando ou de forma comestível.

Curiosamente, a relação entre a maconha e a TPM não se limita à era moderna. Várias culturas usaram cannabis para promover a menstruação natural, e até mesmo relatos históricos dizem que a rainha Vitória usou uma tintura de maconha para tratar seus sintomas de TPM.

Hoje, mais e mais mulheres estão fazendo esta pergunta: “a maconha ajuda com cólicas menstruais?”. O uso tradicional e os relatos históricos são uma coisa, mas geralmente nossas decisões de saúde são melhor guiadas por evidências científicas baseadas em testes humanos controlados. Estes estudos rigorosamente desenhados colocam à prova os produtos naturais, dando-nos a melhor indicação se realmente funcionam ou não. No entanto, a controvérsia arcaica em torno da cannabis desacelerou seriamente a pesquisa nessa área.

O papel do SEC

Para entender se a maconha pode ter um impacto relevante nos sintomas da TPM, devemos primeiro entender o básico do sistema endocanabinoide (SEC). Conhecido como o regulador universal do corpo humano, este sistema supervisiona a homeostase (equilíbrio biológico) e ajuda a modular a ativação de neurotransmissores, remodelação óssea, apetite, humor e memória.

O SEC é encontrado em todo o corpo e é composto por vários receptores, moléculas sinalizadoras e enzimas. Os compostos ativos da cannabis, incluindo o THC, exercem seu efeito principalmente interagindo com esses receptores ou alterando a atividade enzimática.

A natureza quase onipresente do SEC no corpo significa que seus componentes também aparecem no trato reprodutivo feminino, onde ocorrem vários sintomas da TPM. Lá, o SEC exerce grande influência na fertilidade, reprodução e função endócrina.

Então, o SEC constitui um alvo através do qual a cannabis pode abordar os sintomas da TPM? Vamos um pouco mais fundo.

Maconha e sintomas da TPM: o que a ciência diz

Várias pesquisas e resmas de relatos anedóticos ajudam a dar uma ideia do efeito que a maconha pode ter nos sintomas da TPM; mas esta ideia permanece obscura. Nenhum teste em humanos foi realizado para provar a eficácia da cannabis e seus componentes fitoquímicos contra os sintomas da TPM; pelo menos ainda não.

Então, por enquanto, devemos nos voltar para os dados existentes. Vários estudos pré-clínicos examinaram a eficácia dos canabinoides e outros compostos contra modelos de dor, inflamação, humor e dores de cabeça. Os resultados desta pesquisa nos dão uma ideia melhor de como a cannabis pode se comportar em futuros testes em humanos. Vamos dar uma olhada em algumas dessas pesquisas.

Cólicas menstruais

Embora fisiologicamente úteis, as cólicas menstruais são dolorosas. Durante a menstruação, os músculos do útero se contraem para ajudar a expelir o endométrio (o revestimento do útero). No entanto, muitas vezes essas contrações ou cãibras são graves o suficiente para comprimir os vasos sanguíneos próximos, cortando temporariamente o suprimento de oxigênio para os tecidos afetados, causando dor.

No sistema nervoso e nas vias de sinalização da dor existem vários componentes do SEC, como o receptor canabinoide 1 (CB1), o receptor canabinoide 2 (CB2) e o receptor de potencial transitório V1 (TRPV1). Vários canabinoides são conhecidos por se ligarem a esses receptores, alterando sua atividade, o que possivelmente pode alterar a percepção da dor.

Além disso, uma revisão narrativa publicada no “Journal of the International Association for the Study of Pain” examinou os estudos pré-clínicos disponíveis relacionados aos canabinoides, ao sistema endocanabinoide e à dor. Os autores desta revisão concluíram que os modelos animais em que foram utilizados canabinoides e moduladores do SEC são bastante promissores para o desenvolvimento de drogas analgésicas; no entanto, eles também observaram que o desenvolvimento de drogas clinicamente úteis a partir desses compostos é um desafio significativo.

Alterações de humor

O SEC desempenha um papel importante na ativação de neurotransmissores. Ao contrário de muitos produtos químicos no cérebro, os endocanabinoides são frequentemente enviados de volta pela fenda sináptica, dando aos neurônios a capacidade de usá-los para controlar os sinais recebidos de moléculas como GABA (o principal neurotransmissor inibitório) e glutamato (o principal neurotransmissor excitatório).

Semelhante aos endocanabinoides, os “fitocanabinoides” (canabinoides derivados de plantas) são capazes de se ligar a receptores SEC, entre outros, influenciando a química cerebral. Por exemplo, acredita-se que o THC, após a ligação ao receptor CB1, cause um aumento severo na dopamina, um neurotransmissor envolvido no prazer e na recompensa.

Outros compostos da cannabis, que não pertencem à categoria canabinoide, também podem influenciar o humor. Estudos estão em andamento para explorar o potencial antidepressivo do β-pineno (um terpeno que confere um aroma refrescante de pinho a algumas cepas) e do linalol (o terpeno que dá à lavanda sua fragrância distinta).

Dores de cabeça

As dores de cabeça são um sintoma particularmente grave da TPM que pode afetar a vida diária. Fumar um baseado ou consumir maconha comestível pode realmente aliviar esse desconforto? Não se sabe ao certo, mas pesquisas iniciais sugerem que o SEC desempenha um papel em certos tipos de dores de cabeça; baixos níveis de anandamida (um endocanabinoide) provavelmente são os culpados.

A pesquisa inicial também sugere que o uso de fitocanabinoides para modular o SEC pode reduzir a intensidade das dores de cabeça. Um estudo publicado no “The Journal of Pain” coletou dados de um aplicativo de cannabis para analisar as classificações autorrelatadas de pacientes após consumir maconha. As taxas de enxaqueca e dor de cabeça foram reduzidas em cerca de 50% em muitos dos pacientes que usam cannabis. No entanto, os homens experimentaram uma maior redução nas dores de cabeça em comparação com as mulheres.

Como o CBD afeta a TPM?

E o CBD? Esse canabinoide ganhou muita popularidade nos últimos anos, em parte porque não deixa você chapado. Ao contrário do THC, o CBD não se liga fortemente aos receptores CB1 ou CB2. No entanto, o CBD interrompe a atividade enzimática do SEC, e pesquisas iniciais sugerem que pode aumentar os níveis de anandamida (baixos níveis circulantes desse endocanabinoide estão implicados na enxaqueca).

O CBD também se liga aos receptores de serotonina no cérebro e modula a transmissão serotoninérgica. A serotonina atua como um estabilizador de humor, e baixos níveis dela podem afetar negativamente o humor e o comportamento. Pesquisas atuais em animais sugerem que o CBD pode exercer efeitos benéficos por meio desse mecanismo.

Atualmente, o CBD isolado não é aprovado como tratamento farmacêutico para a dor. No entanto, este canabinoide é uma parte essencial do medicamento à base de cannabis chamado Sativex, que contém uma proporção de 1:1 de CBD e THC. Até agora, esta fórmula tem sido utilizada em pesquisas destinadas ao tratamento da dor neuropática crônica. Mais pesquisas são necessárias para ver se isso influencia a dor gerada por espasmos e cãibras.

Como usar maconha para a TPM

Sendo uma planta versátil, existem muitas maneiras diferentes de usar a cannabis, sendo as mais comuns descritas abaixo.

Inalação: Fumar e vaporizar oferecem efeitos que surgem rapidamente e permitem que você experimente diferentes formas de cannabis, como buds crus, extrações e óleos. No entanto, ambos os métodos trazem algum risco (em graus variados) para as vias aéreas.

Via oral: existem várias opções para essa forma de consumo, desde alimentos e bebidas com infusão de cannabis até cápsulas ou óleos comestíveis. A cannabis consumida por via oral leva mais tempo para fazer efeito, mas oferece efeitos mais duradouros. As desvantagens potenciais desses produtos incluem sua baixa biodisponibilidade e seu potente efeito psicoativo se forem consumidos comestíveis contendo alto teor de THC.

Via tópica: os produtos para a pele de cannabis incluem bálsamos, loções, adesivos, cremes e pomadas. Enquanto a maioria desses produtos produz apenas um efeito local na pele, os adesivos transdérmicos conseguem entregar canabinoides à circulação sistêmica.

Sublingual: A aplicação de algumas gotas de óleo de cannabis sob a língua permite que os canabinoides se difundam rapidamente na corrente sanguínea. Este método oferece efeitos de início rápido e maior biodisponibilidade em comparação com os comestíveis, eliminando os riscos respiratórios associados ao ato de fumar e vaporizar.

Quais são os riscos da cannabis e da TPM?

Como a relação entre cannabis e TPM permanece incerta, os riscos associados são amplamente desconhecidos. Ainda assim, as mulheres que desejam usar maconha para aliviar seu desconforto devem consultar um profissional médico que entenda do assunto. Pesquisas mostram que a cannabis pode alterar os hormônios reprodutivos femininos, o que pode reduzir as chances de gravidez. Além disso, em algumas mulheres, os sintomas psicológicos mais graves da TPM são exacerbados por problemas de saúde mental, e a cannabis pode aumentar o risco de problemas de saúde mental em certas pessoas com predisposição.

O futuro da maconha para a TPM

É muito cedo para dizer se a cannabis pode ajudar a aliviar os sintomas da TPM. No entanto, o SEC desempenha um papel importante na função do sistema reprodutor feminino, e os fitocanabinoides oferecem um meio de modular esse sistema. Pesquisas iniciais também mostram que canabinoides como THC e CBD podem ajudar a tratar algumas das sensações e processos associados aos sintomas da TPM, mas são necessários estudos humanos em larga escala para confirmar essas descobertas. À medida que as pesquisas com cannabis continuam a crescer, provavelmente veremos em breve estudos de alta qualidade examinando o efeito da cannabis na TPM.

Referência de texto: Royal Queen

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