A maconha para o tratamento de doenças cardíacas

A maconha para o tratamento de doenças cardíacas

Algumas doenças cardiovasculares podem ser tratadas através da aplicação de cannabis. A maconha pode cuidar do seu coração?

Devido a maconha medicinal ajudar a reduzir a gordura que se acumula nas artérias do coração, impedindo o entupimento, já realizam investigações com o objetivo de orientar o uso terapêutico da cannabis no tratamento de doenças cardiovasculares e a prevenção de infartos.

“Descobriu-se que outros canabinoides, como o canabidiol, o canabinol, e mesmo o THC em doses pequenas e prolongadas, podem melhorar o peso. Imaginando que diminui a gordura corporal, diminui o peso comum e atual, a gordura visceral e, portanto, reduz o risco cardiovascular, que altera o metabolismo dos lipídios, das gorduras no organismo. Ainda impede que se formem placas nas artérias e se prendam, ou seja, evita um infarto do miocárdio”, explica o epidemiologista clínico, Juan Carlos Restrepo.

Depois de realizar estudos sobre o uso medicinal da cannabis desde 2010, o também farmacologista clínico explicou que em Israel existem as pesquisas mais avançadas sobre a aplicação de cannabis medicinal para tratar doenças cardiovasculares e atualmente na Suíça, nos Estados Unidos e na Colômbia, se trabalha em protocolos de pesquisa para testar um extrato de cannabis medicinal com foco na prevenção de ataques cardíacos e até mesmo para evitar ataques recorrentes.

“Uma pessoa pós-infarto necessita de tempo para recuperação, com os derivados de canabinoides foram encontrados uma melhor recuperação do músculo cardíaco após infarto, inclusive em pessoas que colocaram um stent, um stent coronário para revascularização, se adaptam mais com o stent quando usam certos canabinoides com as doses recomendadas. Mas isso deve ser algo tratado e chamado como medicina de precisão. Ou seja, doses exatas para os pacientes. Porque se é um padrão, não conseguiremos respostas adequadas”, diz o Dr. Juan Carlos Estrepo.

Além disso, o médico disse que era importante saber que o fato de que fumar maconha não impede ataques cardíacos ou doenças cardiovasculares, porque a pesquisa mostra que a aplicação de cannabis medicinal deve ser feita com a orientação de um médico, usando substâncias específicas derivadas da planta e em determinadas doses, de acordo com a história clínica de cada pessoa.

“Demonstrando que a diminuição do peso a afinidade das células com a insulina para diminuir o açúcar, reduz o risco de doenças cardiovasculares, incluindo o ataque cardíaco. Como preventivo, é excelente. Não com seu uso fumado, mas com seus metabólitos nas doses adequadas”, conclui o Doutor.

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Fonte: Salud180

Seria a África a próxima grande potência no mercado da maconha?

Seria a África a próxima grande potência no mercado da maconha?

Grande parte da indústria da maconha nos últimos anos concentrou-se no crescimento que ocorre na América do Norte. Embora este tenha sido o coração do crescimento durante esse período de tempo, a África tem mostrado um interesse potencial em se tornar parte desta crescente indústria.

Neste verão, o Canadá permitirá o uso de maconha para fins recreativos em todo o país. O público já expressou sua opinião sobre o assunto, mostrando que a maioria das pessoas no Canadá gostaria de ver a maconha recreativa legalizada para o uso adulto. A legalização agregará cerca de US $ 5 bilhões ao mercado, ajudando a aumentar os negócios e atraindo mais investimentos estrangeiros no país.

Muitas das grandes empresas canadenses têm trabalhado para garantir laços com as nações estrangeiras e seus mercados canábicos, a fim de ajudar a formar uma cadeia de exportação e importação em todo o mundo. O Canadá prevê a demanda de até 1 milhão de quilos de maconha por ano nos próximos anos, mas até 2020 estima-se que o país produzirá quase três vezes esse número. Isso significa que haverá uma superprodução bruta da substância. Isso não é ruim, no entanto, explica por que essas empresas estão trabalhando para exportar seus produtos através das fronteiras.

Atualmente existem mercados em toda a Europa, como na Alemanha e em outros países, mas estes mercados essencialmente não têm operações de crescimento a nível nacional. Pelo contrário, eles importam maconha para atender a essa grande demanda e garantir que os pacientes recebam o tratamento que precisam. Até agora, os únicos países que atualmente exportam maconha legalmente são a Holanda, o Uruguai e a Austrália. Israel também se tornará parte dessa cadeia de exportação no futuro próximo, mas só o tempo dirá.

É aqui que entra a África. A grande empresa Aphria tem procurado a África para potencialmente ajudar a atender algumas das grandes demandas e necessidades de exportação que eles enfrentarão nos próximos anos. De acordo com uma pesquisa das Nações Unidas, até 10.000 toneladas de maconha são produzidas por ano na África. Esse montante pode chegar a bilhões em receita se os países legalizarem não apenas o cultivo de maconha, mas também sua exportação. O Zimbábue recentemente se tornou a segunda nação africana atrás do Lesoto a emitir licenças de cultivo para cultivar cannabis. Outros países em todo o continente têm mercados de maconha em expansão, mas só precisam do quadro legal para ajudar a torná-la uma indústria legítima.

Uma nova empresa conhecida como CannInvest Africa ajudará a fornecer maconha medicinal a países da África que legalizaram a substância. Esta é uma grande parceria entre muitas empresas até agora e que estão apenas olhando para o futuro da indústria. Aphria tornou-se uma grande parte desta iniciativa com o seu CEO afirmando que “devido aos abundantes recursos naturais e à nossa experiência coletiva e dos nossos parceiros, a Verve está prestes a tornar-se um dos produtores de extratos de cannabis medicinal de mais baixo custo no mundo. Isso representa outro pilar importante em nossa expansão estratégica internacional, onde nossa presença se estende a mais de 10 países nos cinco continentes”.

As esperanças são altas de que essas novas alianças ajudem a indústria a ser mais resistente ao futuro à medida que novas ideias e empresas surgirem.

Fonte: Marijuana Stocks

Gene Simmons da banda Kiss é CEO em empresa canadense de maconha

Gene Simmons da banda Kiss é CEO em empresa canadense de maconha

Com a indústria legal da maconha no Canadá prestes a começar, uma enorme avalanche de oportunidades de negócios é esperada.

O famoso baixista e também vocalista do Kiss, Gene Simmons, encontrou um novo emprego como Chief Evangelist Officer (CEO) da empresa canadense de maconha Invictus.

Segundo o presidente e diretor executivo da Invictus Canada’s Cannabis Company, Dan Kriznic, o lendário roqueiro da banda Kiss será responsável por dirigir as “iniciativas de marketing que ajudarão a espalhar as mensagens positivas encontradas no coração da empresa” lemos na Calgary Sun.

“Os valores e a família são muito importantes para mim, e quando entrei em contato com Dan na Invictus, imediatamente entendi que desfrutamos de uma paixão compartilhada por essas importantes fundações da vida”, acrescentou Simmons. “Em vez de nos lançar diretamente nos negócios, falamos sobre as coisas mais importantes”, disse Simmons.

As responsabilidades da estrela do rock incluem “proporcionar assessoria de mercado, ser porta-voz na mídia, em apresentações públicas e participar na reunião anual e geral da empresa além das reuniões de investidores”, disse o presidente da Invictus.

Gene Simmons será embaixador da canadense Invictus, empresa de maconha fundada em Vancouver e que representa uma plataforma de produtores autorizados, sob o Regulamento de Acesso à Cannabis para Fins Medicinais (ACMPR) dedicada ao fornecimento de maconha para uso médico e recreativo no Canadá.

Fonte: Calgary Sun

Eleições X Maconha: Precisamos ficar atentos aos candidatos

Eleições X Maconha: Precisamos ficar atentos aos candidatos

Como acontece a cada dois anos, nos deparamos em 2018 com um ano eleitoral. O movimento canábico e os grupos que o integram se preparam para debater com políticos e candidatos.

Alguns eleitores acham que a questão da maconha na política é secundária, não tem importância. O que importa é saúde, economia, e segurança. Mas existe alguma outra planta que se for descriminalizada vai melhorar a saúde das pessoas que a utilizam como medicamento; aumentar a arrecadação para os cofres públicos; diminuir a violência e resolver o problema do falido sistema prisional?

Não podemos ficar intimidados. Precisamos discutir as relações entre Estado e Sociedade. Não é papel do estado definir o que um indivíduo deve ou não fazer. Compete sim ao estado dar todo o suporte de saúde necessário ao cidadão brasileiro que opte por se tratar com as alternativas de cura que a canábis nos proporciona.

Candidatos de partidos que misturam religião e política ainda têm uma visão errônea e acreditam que a cultura canábica está ligada ao crime. Não enxergam que o que aumenta os crimes e as mortes é a Guerra às Drogas. Enquanto certos governantes fazem parte de um sistema corrupto que cobra propina e criminaliza os usuários. Desses precisamos manter distância. Evitar ao máximo esses políticos que fecham os olhos para as próprias leis porque são propagadores de “falsos crimes” que envelhecem no nosso código penal. São considerados crimes até os dias de hoje porque a lei ainda não foi atualizada.

Outros aspirantes a cargos eleitorais que estão abertos ao diálogo e percebem a importância da nossa causa merecem a nossa atenção.

Em meio a tantas drogas verdadeiras que são consumidas rotineiramente, a cannabis é uma planta injustiçada. Injustiçada porque a sociedade hipocritamente se cala perante seus benefícios.

Como indivíduos, muitas vezes apresentamos ideias diferentes uns dos outros. A democracia nos assegura esse direito à diferença. O diálogo é indispensável. Apenas regimes totalitários e ditaduras impõem normas sem dialogar com a população.

Não existem pessoas que entendam mais desse assunto, do que aquelas que já convivem com essa medicina natural há muitos anos. Os argumentos que mais deveriam ter peso na criação das novas leis são os das pessoas diretamente ligadas à questão da cannabis.

Não queremos apenas promessas em debates. O mínimo que pedimos, apenas para começar, é a regulamentação do cultivo. Qualquer coisa abaixo disso apenas aumenta a falácia da criminalização baseada em falsos argumentos.

Vamos ficar atentos aos candidatos que aprovarão a regulamentação da maconha e os direitos dos usuários; também aos candidatos que se manifestam contra, para não votar neles nem por engano. Alguns apoiam internação involuntária de usuários recreacionais. Leis como essa, se forem aprovadas, afetarão gravemente os direitos da comunidade psicoativa.

Devemos estar informados sobre todas as iniciativas e discussões. Estamos iniciando um novo ano de ativismo em nosso país, que busca resgatar conceitos que foram distorcidos, visando esclarecer que todos têm interesse e podem se beneficiar com a regulamentação da maconha em todos os setores da sociedade civil.

Um exemplo que temos de um grande líder a ser seguido é o do Presidente da República Oriental do Uruguai entre 2010 e 2015, José Alberto Mujica Cordano. Apresento abaixo trechos do histórico discurso que ele fez na Assembleia Geral da ONU em 2013. O verdadeiro aplicador do conceito de alta política, que fez a sua parte pela nossa causa e demonstrou que o que muda o mundo são as nossas ações e não apenas os nossos argumentos.

“De salto em salto, a política não pode mais se perpetuar, e, como tal, delegou o poder, e se entretém, aturdida, lutando pelo governo. Debochada marcha de historieta humana, comprando e vendendo tudo, e inovando para poder negociar de alguma forma o que é inegociável. Existe marketing para tudo. Para o cemitério, para o serviço funerário, para as maternidades, marketing para os pais, mães, avós, passando pelos carros e férias, tudo é negócio.

O homenzinho médio de nossas grandes cidades perambula entre os bancos e o tédio rotineiro dos escritórios, às vezes temperados com ar condicionado. Sempre sonha com as férias e com a liberdade, sempre sonha com pagar as contas, até que, um dia, o coração para, e adeus.

A crise é a impotência, a impotência da política, incapaz de entender que a humanidade não escapa, nem escapará do sentimento de nação. Sentimento que está quase incrustado em nosso código genético.

Cremos que o mundo requer a gritos regras globais que respeitem os avanços da ciência, que abunda. Mas não é a ciência que governa o mundo.

Seria imperioso alcançar uma consciência planetária para resgatar o poder da solidariedade aos mais oprimidos. Isso é mil vezes mais rentável do que fazer guerras.

Sim, a alta política entrelaçada com a sabedoria científica. Ali está a fonte. É um sacrifício inútil enfrentar a consequência e não enfrentar a causa. O que alguns chamam de crise ecológica do planeta é consequência do triunfo avassalador da ambição humana.

Entramos em outra época aceleradamente, mas com políticos, enfeites culturais, partidos e jovens, todos velhos.

Ouçam bem, queridos amigos: em cada minuto no mundo se gastam US$ 2 milhões em ações militares nesta terra. A investigação médica cobre apenas a quinta parte desse valor.

Até que o homem não saia dessa pré-história e arquive a guerra como recurso quando a política fracassa, essa é a larga marcha e o desafio que temos daqui por diante. E o dizemos com conhecimento de causa.

Isso é paradoxal. Mas, com talento, com trabalho coletivo, com ciência, o homem, passo a passo, é capaz de transformar o deserto em verde.

O homem pode levar a agricultura ao mar. O homem pode criar vegetais que vivam na água salgada. A força da humanidade se concentra no essencial. É incomensurável. Ali estão as mais portentosas fontes de energia. O que sabemos da fotossíntese? Quase nada. A energia no mundo sobra se trabalharmos para usá-la bem.

É possível criar estabilidade e será possível para as gerações vindouras, se conseguirem raciocinar como espécie e não só como indivíduos.

Mas, para que todos esses sonhos sejam possíveis, precisamos governar a nos mesmos, ou sucumbiremos. Não nos entretenhamos apenas remendando consequências.

Pensem que a vida humana é um milagre. Que estamos vivos por um milagre e nada vale mais que a vida. E que nosso dever biológico, acima de todas as coisas, é respeitar a vida e impulsioná-la, cuidá-la, procriá-la e entender que a espécie é nossa.”

O primeiro ponto que nos chama a atenção do discurso de Mujica é que os políticos não conseguem se manter onde estão sem o povo. Se querem chegar em algum lugar, em algum momento vão precisar do nosso voto. Sem esse elemento fundamental nada pode ser feito.

Embora as pessoas estejam concentradas em sua maioria nas ações da vida cotidiana, no íntimo de seu ser, todos aspiram à liberdade. Essa libertação que está para ser conquistada com a descriminalização e a legalização da maconha no Brasil é algo que o espírito de coletividade pede desde que a Guerra às Drogas foi implantada.

Somos todos irmãos. E só vamos mudar esse cenário se permanecermos unidos. Buscamos perpetuar a fraternidade universal como resposta ao ódio e à opressão.

Estamos cercados pelas bancadas religiosas, que a cada dia distorcem o estado laico. A ciência nos mostra os fatos através de suas pesquisas, mas cada vez mais essas bancadas passam por cima do que é funcional e medicinal.

Uma hora ou outra vamos abrir os olhos e parar para pensar no lucro que está sendo desperdiçado para dar lugar a uma guerra que vai contra os próprios cidadãos brasileiros.

Vamos resgatar a alta política de Mujica. Voltar os olhos para a natureza que pede socorro. Construir um futuro sustentável aplicando técnicas de agroecologia. Renovar o cenário político. Voltar os olhos para as questões que pedem atenção, para solucionar um problema inventado e empurrado goela abaixo.

A administração dos governos tem a necessidade de levar em consideração o conhecimento científico e nunca se esquecer de aplicar a ética. O respeito que Mujica nos desperta pela vida deveria ser levado em consideração para todas as questões em discussão no Congresso Nacional. Olhar para o coletivo e não para o próprio umbigo.

O potencial de mercado que a cannabis apresenta para a nossa agricultura, que é o setor que leva o Brasil nas costas, não pode ser ignorado. Somos um país com condições excelentes para nos tornarmos grandes exportadores da planta. Sua fibra pode ser utilizada na fabricação de tecidos, carrocerias de automóveis, tijolos ecológicos com altas taxas de absorção de CO2; e com as suas sementes ainda é possível produzir biodiesel.

Apenas a informação profissional, investigativa e isenta de juízo de valor pode apresentar uma visão mais honesta sobre a cannabis no Brasil; Muito cuidado com falsos discursos envolvendo a maconha; pois existem bancadas propagando discursos de ódio contra nossa planta.

Não podemos nos calar. Agora é a hora de incentivar festivais informativos, feiras comerciais e manifestações a favor da legalização e da descriminalização, paralelamente ao esforço em conjunto de todos os ativistas brasileiros. Usuário, saia do armário!

Por Rodrigo Filho ∴
Escritor e Ativista

O azeite de semente de cânhamo tem um grande potencial saudável, dizem vários estudos

O azeite de semente de cânhamo tem um grande potencial saudável, dizem vários estudos

Com uma proporção ideal de ácidos graxos ômega-6 e 3 e alguns químicos vegetais que se acredita reduzir a pressão arterial alta, o azeite de sementes de cânhamo é perfeito para uma dieta saudável para o coração, diz uma pesquisa realizada na Universidade espanhola de Sevilha.

O óleo de semente de cânhamo tem alguns compostos bioativos que podem reduzir os níveis de colesterol no sangue por ter uma ação antiaterogênica, disse o pesquisador canadense no Hospital St. Boniface de Winnipeg, Grant Pierce, à Reuters Health.

“A cannabis sativa L., é uma planta herbácea anual, conhecida por suas flores alongadas e finas e folhas pontudas. A planta é considerada nativa da Ásia ocidental e central e tem sido cultivada comercialmente na Europa e em partes da China, Japão, Canadá e Estados Unidos”, diz Maria Angeles Fernandez-Arche , pesquisadora da Universidade de Sevilha e que realizou um estudo do óleo de sementes de cânhamo.

Além de ser usado por 3.000 anos para fazer tecidos e papel, o cânhamo também tem uma longa história na medicina popular e alimentícia. Sabe-se que as sementes de cânhamo têm altos níveis de vitaminas A, C e E, fibras e minerais.

O azeite das sementes de cânhamo tem uma composição de ácidos graxos poli-insaturados muito interessante, ao ter uma relação ótima de ômega-6 a ômega-3 de cerca de 3 para 1.

Sabe-se que os ácidos graxos poli-insaturados (PUFA), que são encontrados no óleo de sementes de cânhamo, constituem aproximadamente 75%. Os PUFAs incluem ômega-6 e ômega-3, os ácidos graxos encontrados em algumas carnes, bem como no óleo de linhaça e alguns peixes.

As altas quantidades de um ácido graxo ômega-3, ácido alfa-linolênico, “podem ter implicações nutricionais favoráveis ​​e efeitos fisiológicos benéficos na prevenção de doenças coronárias e câncer”, afirmam os autores espanhóis do estudo.

As gorduras saturadas e os ácidos graxos monoinsaturados representaram aproximadamente 12% do óleo.

Uma proporção elevada de gorduras poli-insaturadas a saturadas tem sido associada a reduções nos níveis de colesterol e aterosclerose, pelo que as proporções observadas no óleo de cânhamo têm potencial para ajudar a prevenir doenças cardíacas, observam os pesquisadores.

Também foi detectado na pesquisa que os produtos químicos de plantas, como beta-sitosterol e campesterol, estão associados a um menor risco de ataque cardíaco e a uma redução no LDL (tipo mau). Os esteróis também diminuem a inflamação e atrasam a progressão da aterosclerose, observam os pesquisadores.

O pesquisador canadense Grant Pierce, que estudou os efeitos na saúde das sementes de linho e de cânhamo, diz sobre o cânhamo: “Ele tem vários compostos bioativos, potencialmente importantes que podem ter efeitos cardiovasculares benéficos. É uma semente e um óleo muito saudável ​​para o coração”.

Ele observou que o óleo de cânhamo contém menos ácido oleico do que outros óleos saudáveis ​​para o coração, como o azeite ou a canola, mas acrescentou que estudos com animais indicam que a semente de cânhamo pode reduzir a coagulação das plaquetas sanguíneas que levam a ataques cardíacos.

Fonte: La Marihuana

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