Vinho de maconha é novidade em vinícola da Califórnia

Vinho de maconha é novidade em vinícola da Califórnia

Algumas regiões dos Estados Unidos contam com leis mais brandas quando o assunto é o uso de maconha. A Califórnia é um desses estados. E foi lá que os donos de uma vinícola tiveram a ideia de misturar a bebida à base de uvas com a cannabis.

Chamado de Mary Jane, em alusão a marijuana, um dos nomes da maconha, o vinho é considerado uma “via alternativa de consumo da erva para fins medicinais ou de tratamento”, conforme descreve o site do produtor.

Entretanto, vale ressaltar que o vinho só é vendido no estado americano e sob indicação médica. Além disso, o preço é salgado, de US$ 120 a US$ 400.

Fonte: Metrópoles

Califórnia votará em novembro se aprova uso recreativo da maconha

Califórnia votará em novembro se aprova uso recreativo da maconha

A Califórnia votará no dia 8 de novembro se aprova o uso recreativo da maconha depois que uma iniciativa neste sentido alcançasse as assinaturas necessárias para sua tramitação, informou o jornal “Los Angeles Times”.

A proposta legislativa, que será votada no mesmo dia das eleições presidenciais dos Estados Unidos, sugere que pessoas maiores de 21 anos possam possui transportar e consumir até 28 gramas de maconha com propósitos recreativos.

Se a medida for aprovada, os adultos também poderiam cultivar até seis plantas de maconha.

Caso os californianos apoiem esta iniciativa se uniriam aos estados do Colorado, Washington, Alasca e Oregon, que já legalizaram o uso recreativo da maconha.

“Hoje marca um novo começo para a Califórnia, enquanto nos preparamos para substituir o danoso e ineficaz sistema de proibição por um sistema seguro, legal e responsável sobre o consumo de maconha por adultos”, afirmou em comunicado o porta-voz da coalizão em defesa da iniciativa, Jason Kinney.

Na Califórnia a maconha vem do céu

Na Califórnia a maconha vem do céu

No céu azul do norte da Califórnia, nos Estados Unidos, já é possível assistir a um drone realizando a missão de entregar maconha na casa de um cliente. O uso medicinal de maconha é permitido no estado californiano desde 1996. Em Washington e Colorado, o uso se tornou recreativo. O futuro promete cada vez mais consumidores e governos abertos ao uso da maconha.

Apostando neste potencial, a Tress Delivery oferece pacotes da substância que são enviadas de forma confortável, via drones, com opções de pagamento no crédito, débito, dinheiro, transferência bancária e até Bitcoin.

De acordo com o site oficial da empresa, dá para fazer um pedido com uma rápida mensagem de texto. Existem três kits, cada qual com ingredientes variados. No pacote Bud Box, por exemplo, o freguês recebe seda, isqueiro, um desbelotador, alguns brindes e, claro, a maconha. A startup garante que o produto e o transporte são de qualidade. Os itens são embalados em uma caixa que protege o conteúdo em caso de queda .

Enquanto em alguns países a maconha vem do céu, aqui no Brasil, esperamos com esperança que chegue a nossa vez.

 

Freiras da Califórnia plantam maconha no quintal de casa e defendem uso medicinal

Freiras da Califórnia plantam maconha no quintal de casa e defendem uso medicinal

Sisters of the Valley é uma organização de freiras que plantam e vendem maconha. As irmãs Kate e Darcy mantêm uma plantação no quintal de casa e se dedicam a produzir e comercializar medicamentos à base de canabidiol. Fazem também cremes para pele e suplementos para doentes.

As irmãs destacam que os produtos contêm mínima ou nenhuma quantidade de THC, substância responsável pelos efeitos psicoativos da maconha. A irmã Kate, 56 anos, é a responsável pela administração da organização, que está baseada na cidade de Merced, na Califórnia.

O problema das freiras é que a cidade de Merced está se unindo contra elas. Logo no início do ano, vereadores do município decidiram escrever um projeto de lei que baniria o cultivo e venda de marijuana medicinal, o que destruiria os negócios das irmãs. Mas o grupo não silenciou: está divulgando uma petição para desafiar e invalidar o projeto de lei.

“Nós estamos trazendo renda de fora da cidade para a cidade. Estamos pagando impostos altíssimos”, escreveu irmã Kate na descrição da petição, explicando que estão agindo legalmente. Ela também ressaltou que elas não são associadas a nenhuma religião ou organização religiosa, mas que trabalham de maneira independente.

Diversos estudos já provaram que o CBD tem grandes poderes terapêuticos para quem sofre com convulsão, câncer, psicose crônica, ansiedade e muitos outros problemas.

As freiras vendem os produtos em uma página na internet e entregam no mundo todo, faturam, em média, quase R$ 200 mil por mês com a venda dos produtos.

Uso materno de maconha não está vinculado ao autismo ou atrasos no desenvolvimento infantil, mostram estudos

Uso materno de maconha não está vinculado ao autismo ou atrasos no desenvolvimento infantil, mostram estudos

Dois novos relatórios financiados pelo governo dos EUA publicados no Journal of the American Medical Association (JAMA) podem ajudar a aliviar pelo menos algumas preocupações em torno da exposição pré-natal à maconha. Um estudo descobriu que o uso de maconha durante o início da gravidez não estava associado ao autismo infantil, enquanto o outro não encontrou associação com risco aumentado de atrasos no desenvolvimento infantil.

Ambos os artigos foram publicados na última sexta-feira no periódico JAMA Network Open e analisaram os resultados de gestações em que o uso materno de maconha foi autorrelatado ou identificado por meio de um teste de urina positivo para THC na entrada do pré-natal, cerca de dois meses após a gestação.

A análise do transtorno do espectro autista (TEA) incluiu dados de 178.948 gestações de 146.296 mulheres entre 2011 e 2019, enquanto a pesquisa de desenvolvimento inicial usou dados de 119.976 gestações de 106.240 mulheres entre o início de 2015 e o final de 2019. As crianças foram avaliadas em vários pontos sobre autismo e medidas de desenvolvimento.

“Neste estudo, o uso materno pré-natal de cannabis não foi associado ao TEA na infância após o ajuste para possíveis cofundadores”, diz o estudo sobre autismo, “incluindo características sociodemográficas, uso de outras substâncias e comorbidades maternas”.

“Não encontramos nenhuma associação entre o uso pré-natal de maconha no início da gravidez e o [transtorno do espectro autista] infantil”.

Da mesma forma, a investigação sobre a maconha e o desenvolvimento infantil descobriu que “o uso materno de cannabis durante o início da gravidez não foi associado a distúrbios da fala e da linguagem, atraso global ou atraso motor”.

Ambos os estudos, financiados pelo Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos EUA, alertam que suas descobertas não significam que o uso de maconha durante a gravidez seja seguro, especialmente quando o uso é frequente ou intenso.

Os autores observam, por exemplo, que embora as descobertas sobre o autismo sugiram que o uso de maconha durante a gravidez não está associado ao autismo em crianças em geral, “pode haver uma associação com uso mais frequente, destacando a necessidade de mais pesquisas”.

Uma exceção ao estudo de desenvolvimento infantil, entretanto, é que os pesquisadores observaram uma “modesta associação inversa entre distúrbios de fala e linguagem ao definir o uso de cannabis com base apenas nos resultados de toxicologia da urina”. Nenhuma associação desse tipo foi observada nos dados de uso autorrelatados.

Em linha com a orientação do American College of Obstetrics and Gynecology e do American Academy of Pediatrics, os estudos também aconselham que “grávidas devem interromper o uso de cannabis”.

Os autores recomendam ainda que “as gestantes e aquelas que estão pensando em engravidar devem ser educadas sobre os efeitos adversos conhecidos do uso materno pré-natal de cannabis na saúde fetal e neonatal”.

As equipes por trás de ambos os estudos foram lideradas por pesquisadores da Kaiser Permanente Northern California, de onde os dados de saúde foram extraídos. Os autores disseram que acreditam que a pesquisa representa “o maior número estudado de gestações com uso pré-natal materno de cannabis”.

“O uso materno de cannabis no início da gravidez não foi associado a um risco aumentado de atrasos no desenvolvimento infantil”.

Os autores disseram que suas descobertas se alinham com a maior parte da pesquisa sobre resultados de desenvolvimento infantil após o uso materno de maconha, embora tenham notado que algumas pesquisas anteriores sugeriram uma associação negativa. Da mesma forma, eles notaram que suas descobertas contrastam com um estudo de 2023 que sugere uma conexão com o autismo.

Referência de texto: Marijuana Moment

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