por DaBoa Brasil | maio 13, 2020 | Saúde, Sexo
Um estudo afirma que o orgasmo ajuda a melhorar o sistema endocanabinoide.
Nosso sistema endocanabinoide produz canabinoides, assim como quando fumamos maconha. Esses canabinoides combinam com os mesmos receptores que recebem o THC, o CBD e todos os outros canabinoides. De acordo com um estudo de 2017, o corpo produz uma quantidade substancial de 2-AG após o orgasmo. Portanto, a conclusão, mais ou menos, do artigo é que uma boa relação sexual ajuda a melhorar o sistema endocanabinoide.
Nem todo mundo concorda com isso. O Dr. Dustin Sulak diz: “Há pouca evidência para apoiar essa teoria, inconclusiva; mas o sistema endocanabinoide funciona bem com estímulos semelhantes que criam forte produção em curto prazo de canabinoides, como é o caso dos exercícios”. O que diz é que o orgasmo não é muito melhor do que correr para gerar o 2-AG, e também não temos evidências suficientes para apoiar a ideia de que o sistema melhora nos dois casos.
Sulak recomenda que tenha orgasmos uma vez por dia para que ajude o sistema endocanabinoide. Se estiver insinuando que devemos ter um orgasmo por dia. A resposta seria: porque não? “Sugeriria pelo menos uma vez por dia fazer algo que estimule fortemente a atividade endocanabinoide. Então, talvez se for um dia em que alguém não tenha a chance de se exercitar, dançar ou cantar, e o dia esteja terminando, e se dá conta, bem, que é hora de um tipo diferente de prática, diria que vá em frente”.
Para acreditar no relatório de 2017, não é necessário o(a) parceiro(a) para o orgasmo. Só porque é preferível na maioria das vezes não significa que é necessário. A masturbação também produz os mesmos efeitos no sistema endocanabinoide que o sexo com outra pessoa.
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Fonte: Leafly
Referência de texto: Cáñamo
por DaBoa Brasil | maio 7, 2020 | Curiosidades, Saúde
Muitas pessoas usam a maconha para dormir, suas propriedades relaxantes são usadas desde os tempos antigos para nos levar à terra dos sonhos. Mas a maconha pode afetar nossos sonhos?
Bem, sabe-se que quando você consome muito, os sonhos se tornam algo incomum, sem mencionar que desaparecem. Por outro lado, quando se passa por um período de abstinência, o efeito é o oposto: uma enxurrada de sonhos.
Como a maconha afeta essas fases do sono? O ciclo sono-vigília consiste em quatro etapas repetidas várias vezes durante a noite, pelo menos regularmente. O estágio 1 é a fase mais leve do sono e dura apenas 5% do ciclo total. O estágio 2 sinaliza uma mudança para um sono mais profundo, diminui a frequência cardíaca e a temperatura. 50% do sono é concluído no estágio 2. O estágio 3 é o estágio do sono profundo. Se você acordar durante essa fase, ficará grogue e com problemas cognitivos por até uma hora. O reparo e crescimento de tecidos ocorrem no estágio 3, juntamente com o fortalecimento do sistema imunológico. Por esse motivo, dormir por si só não ajuda a se recuperar, mas é preciso concluir pelo menos um desses ciclos de sono em três etapas.
O quarto estágio é o sono REM. REM significa “movimento rápido dos olhos”, que é o que acontece durante o sonho. Geralmente as pessoas passam cerca de duas horas de cada noite sonhando. Isso não significa que se lembre de todos os sonhos, pois o ciclo pode recomeçar e ser interrompido em algum momento das fases anteriores.
O que a cannabis tem a ver com falta de sonhos ou excesso quando você para de usar? A resposta não está clara. A questão é se isso é bom ou ruim, a resposta é ainda menos clara: depende.
No momento, existem documentos médicos que dizem que o THC suprime a fase REM. No entanto, esses relatórios médicos são únicos e ainda não foram replicados; portanto, pode ser apenas um palpite. Sob essa hipótese, não testada como citado, a fase REM é suprimida ou drasticamente reduzida. Por outro lado, um excesso de CBD parece garantir uma fase REM com muitos sonhos, enquanto um uso médio de CBD a reduz. Nos dois casos, os sonhos são descritos como mais vívidos. Existem alguns medicamentos para pessoas com síndrome pós-trauma que usam o CBD para ajudá-los a dormir e mostram resultados promissores, embora, no momento, ainda estamos longe de conseguir demonstrar uma relação entre os dois.
Fonte: Cañamo
por DaBoa Brasil | maio 2, 2020 | Economia, Esporte
Rolaram algumas especulações de que o ex-boxeador e empresário canábico, Mike Tyson, e seu sócio Alki David, bilionário grego herdeiro da Coca-Cola, querem renomear o Camp Nou, estádio do Barcelona e o maior da Europa, pelo nome de sua empresa canábica.
E parece que não é o único estádio que deseja “renomear” ou adicionar uma tag com seu nome. Tyson e seus sócios estão procurando novas maneiras de promover e fortalecer seus negócios quando a pandemia passar. Uma das chaves que querem tocar neste novo mundo é a publicidade nos nomes dos estádios de futebol.
Tudo isso começa com uma suposta informação publicada pela BBC Sports, na qual foi comentado que o clube Barcelona pretende realizar várias coletas de caridade para os afetados pela COVID-19 e, entre elas, mudar o nome do estádio. Oportunidade que, de acordo com este meio, Tyson quer aproveitar, porque é uma “ideia magnífica”, garantida por seu sócio número um, Alki David.
A intenção é adicionar ao nome do Camp Nou, o de SwissX Stadium, marca de CBD dos dois, e até sugeriu que poderiam “fornecer produtos de plantas medicinais nas concessões” se tudo correr conforme o planejado.
“É algo que procuramos adotar especificamente em nossa empresa e parece uma ideia incrível”, disse David à BBC. “Minha empresa é uma empresa de cannabis e a Espanha tem uma longa tradição na União Europeia como líder no caminho da legalização, por isso evoluiu com bastante naturalidade”. Sobre o “líder na legalização” parece estar confundindo a Espanha com outro país. Está certo de que lá são mais liberais e, pelo menos, não colocam pessoas na cadeia por fumarem um baseado, mas isso de liderar… Enfim.
O barça negou que tenha havido alguma proposta oficial vinda da empresa de Mike Tyson. Como os jogos de futebol estão parados em todo o mundo, no momento teremos que esperar até o próximo ano para saber se as negociações são frutíferas ou se isso não é nada. Esperamos os próximos capítulos.
Referência de texto: Cáñamo
Fonte: BBC
por DaBoa Brasil | abr 24, 2020 | Saúde
Médicos israelenses iniciaram exames médicos para saber se a maconha pode ser benéfica no tratamento de problemas pulmonares causados pela COVID-19.
Acredita-se que as propriedades anti-inflamatórias possam ajudar em momentos difíceis da doença, no entanto, avisamos e advertimos que não está sendo procurada uma cura para o coronavírus com a maconha: a maconha sozinha não cura o coronavírus. Ainda não temos uma cura ou tratamento eficaz, sejam quais forem os YouTubers, os gurus da nova era ou qualquer outra pessoa. A comunidade científica está trabalhando nisso, mas, no momento, ainda estamos no escuro.
O Centro Médico Rabin, em Petah Tikva (Israel), está investigando se o canabinoide CBD, juntamente com outros esteroides, pode controlar a infecção. A pesquisa é apoiada pela Stero Biotech, uma empresa israelense de CBD, e Clarit, um dos principais laboratórios de Israel.
“Acreditamos que nosso tratamento baseado no CBD pode melhorar o tratamento atual daqueles pacientes que estão em risco de vida”, disse David Bass, fundador e CEO da Stero Biotech, em um comunicado à imprensa. “Pacientes hospitalizados com COVID-19 estão sendo tratados principalmente com esteroides, e nosso estudo está planejado para demonstrar o benefício de uma solução combinada com tratamentos com esteroides. Esperamos que este estudo leve a um benefício mais rápido para o crescente número de pacientes com COVID-19 em Israel e em todo o mundo”.
O objetivo é que os esteroides e o CBD ajam de maneira que possam conter a inflamação pulmonar causada pela pneumonia. Não mataria o vírus, mas especula-se que poderia dar tempo ao corpo para impedir o colapso do pulmão enquanto o sistema imunológico continua a operar. Sua eficácia, no momento, está longe de ser demonstrada.
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Fonte: Cáñamo
por DaBoa Brasil | abr 23, 2020 | Economia
O Líbano já vinha sofrendo uma grave crise econômica, que piorou após a pandemia. Para salvar a economia do país o parlamento libanês aprovou uma lei que permitirá o cultivo de maconha para fins medicinais e industriais. Portanto, os agricultores poderão cultivar a planta, mas não para fins recreativos, por enquanto.
“Sob a nova legislação, o Líbano também procuraria promover uma nova indústria legal que produz produtos farmacêuticos de cannabis, incluindo produtos de bem-estar e óleo de CBD. Os produtos industriais, como fibras têxteis, também podem ser produzidos a partir da planta”, segundo publicou a Newsweek.
Acredita-se fortemente que esta medida, que já foi levada ao parlamento no mês passado, possa mitigar os danos à economia que o coronavírus está causando. Acredita-se que servirá para estimular as vendas deste produto e limpar as contas em médio prazo.
“Temos uma vantagem competitiva e comparativa nos negócios da cannabis”, disse a parlamentar Yassine Jaber ao Al Jazeera. “Nosso solo está entre os melhores do mundo para isso, e o custo de produção é baixo em comparação com outros estados”.
Referências: Cáñamo / Newsweek / Al Jazeera
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