por DaBoa Brasil | set 15, 2016 | Economia
A indústria da maconha legal nos EUA pode crescer até US $ 50 bilhões na próxima década, uma expansão de mais de oito vezes o seu tamanho atual, os fornecedores de maconha legal conquistaram novos clientes e usuários do mercado ilícito, de acordo com um novo relatório.
A legalização do uso recreativo na Califórnia, onde já é permitido o uso medicinal, estará nas urnas em novembro, e a aprovação desta medida só poderia triplicar o tamanho da indústria legal e atual de $6.000 milhões em todo o país, de acordo com um relatório de 10 analistas da Cowen & Co. divulgado segunda-feira.
No total, os eleitores em nove estados votarão sobre a maconha em novembro deste ano, cinco deles para legalizar o uso para adultos e quatro para permitir o uso médico.
A maconha já é legal para uso recreativo no Alasca, Colorado, Oregon, Washington e no Distrito de Columbia, e é permitido para uso medicinal em 25 estados. A previsão da Cowen assume a legalização federal da maconha, uma medida que tem mais de 50 por cento de apoio popular.
“A proibição da maconha está em vigor há mais de 80 anos, mas as marés apoiam claramente a sua legalização”, disseram os analistas.
A expansão da indústria
A indústria em expansão irá afetar as grandes empresas, apesar de que o cenário competitivo atual consiste em grande parte de novas empresas, de menor dimensão. Devido à planta ainda ser ilegal pelo governo federal, as grandes empresas se recusaram a participar.
A maconha legal seria uma grande oportunidade para a indústria do tabaco, disse Cowen. A tecnologia do vapor ou vaping – uma técnica popular para a ingestão de tabaco e maconha – é uma parte essencial do futuro que é menos combustível e que dependem do setor do tabaco. Empresas como a Altria Group Inc. e Reynolds American Inc. já tem experiência em vapor e em tecnologias de cultivo, assim como familiaridade em lidar com marcos regulatórios complexos.
As empresas de tabaco podem compensar cerca de um quinto da indústria da maconha antes de 2036, a adição de mais de 20 por cento de sua renda, e quase o dobro do crescimento subjacente do tabaco, disseram analistas.
Para os fabricantes de bebidas alcoólicas, a maconha legal é mais um inimigo do que um amigo. O consumo de álcool tem vindo a diminuir ao longo dos últimos cinco anos, especialmente em homens, enquanto a maconha aumentou. O número de bebedores que também usam maconha também aumentou, e o número de consumidores da erva que bebem diminuiu, Cowen disse.
Portanto, os potenciais vencedores e perdedores, a magnitude das mudanças que virão são incomuns, disseram analistas.
“Uma taxa de crescimento da receita anual de 24 por cento a 10 anos é difícil de encontrar em bens de consumo básicos, especialmente um com um ponto final de US $ 50 bilhões a mais”, disse Cowen.
Fonte: Bloomberg
por DaBoa Brasil | ago 23, 2016 | Economia
O estado norte-americano do Oregon passou a cobrar taxa de 25%. A arrecadação corresponde ao acumulado do ano até julho.
O estado do Oregon arrecadou US$ 25,5 milhões em impostos pelo consumo de maconha recreativa no acumulado do ano até julho, segundo o governo estadual. Estabelecimentos que vendem maconha medicinal começaram a cobrar uma taxa de 25% pelas vendas de maconha recreativa em janeiro deste ano.
O departamento de orçamento do Oregon diz que os postos de distribuição de maconha foram obrigados a declarar até 1º de agosto a arrecadação com o produto no segundo trimestre. A maconha recreativa é ilegal em 46 estados norte-americanos e na legislação federal.
A maconha recreativa foi legalizada no estado do Oregon no fim de 2014, mas ela só pode ser vendida em postos médicos de maconha medicinal até que a Comissão de Controle de Licores do Oregon finalize as regras para essa nova indústria. Isso deve ocorrer até o ano que vem.
A estimativa de receita pela venda do produto até junho de 2017 quadruplicou, segundo o governo do estado. O montante esperado na arrecadação subiu de US$ 8,4 milhões para US$ 35 milhões.
Fonte: G1
por DaBoa Brasil | ago 17, 2016 | Política
Em resposta à decisão do DEA de manter a maconha como uma substância controlada na Classe 1, Hillary Clinton, disse que, se eleita presidente, irá reprogramar a planta.
“A maconha já está sendo usado para fins médicos em estados de todo o país, e tem o potencial para muitos usos…”, disse em um comunicado Maya Harris , assessora de política de alto nível para a campanha de Clinton.
“Hillary Clinton tem dito ao longo desta campanha devemos fazer mais para que seja mais fácil estudar sobre a maconha, para que possamos compreender melhor os potenciais benefícios e efeitos colaterais.”
Ela continua: “Como Presidente, Hillary terá como base as importantes medidas anunciadas hoje pela reprogramação da maconha da Classe I de substâncias para a Classe II. Ela também irá garantir que o Colorado e outros estados que estão promulgaram leis sobre a maconha, possam continuar atuando como laboratórios da democracia”.
A notícia não é exatamente surpreendente, já que Clinton anunciou em novembro que ela iria apoiar a reprogramação da maconha, embora esta seja a primeira vez em sua campanha que afirmou explicitamente que irá tomar essas medidas, se for escolhida.
Fonte: lamarijuana
por DaBoa Brasil | ago 15, 2016 | Política
A agência federal antidrogas dos Estados Unidos (DEA) informou que vai continuar rejeitando solicitações para autorizar o uso da maconha com fins medicinais.
Esta decisão implica um conflito entre um número crescente de estados americanos e as normas federais, visto que quase a metade deles aprovaram leis autorizando o acesso à maconha com propósitos medicinais.
No entanto, o governo federal aprovará a ampliação das pesquisas sobre a erva, de modo que as organizações poderão pedir autorização para cultivá-la e usá-la em estudos.
Atualmente, apenas a Universidade do Mississippi está autorizada a fazer tais pesquisas.
A maconha é normalmente prescrita para tratar dores e outros mal-estares crônicos, como as náuseas.
O diretor da DEA, Chuck Rosenberg, disse que a proibição da maconha continuará devido à “falta de segurança para seu uso sob supervisão médica”.
Ao justificar a medida, a DEA citou uma avaliação científica e médica realizada pela Administração de Alimentos e Remédios e o Instituto Nacional sobre Abusos de Drogas.
“A decisão da DEA vai contra a ciência objetiva e uma opinião pública esmagadora”, lamentou Aaron Smith, presidente da Associação Nacional da Indústria da Cannabis, um grupo comercial com sede em Washington.
Fonte: Zero Hora
por DaBoa Brasil | jun 20, 2016 | Cultivo, Economia
A cidade de Aurora, no Colorado, vai utilizar a legalização da maconha como ferramenta para diminuir a desigualdade social da região, direcionando parte dos impostos arrecadados para organizações que ajudam a inclusão social de moradores de rua.
De acordo com o High Times, o conselho da cidade decidiu destinar US$ 220.000 (mais ou menos R$ 770.600) do total arrecadado com a legalização da maconha para a Colfax Community Network, organização sem fins lucrativos que conecta pessoas que vivem em motéis e moradias provisórias a serviços comunitários.
A ONG utiliza o repasse do dinheiro arrecadado com a venda legalizada da maconha para promover programas de assistência à população sem moradia.
Ficou determinado o repasse de US$ 3 milhões, o equivalente a R$ 10.508.700, para financiar serviços de assistência aos desabrigados. Metade desta quantia será depositada ainda neste ano e os outros US$ 1,5 milhão serão repassados entre 2017 e 2018.
A cidade de Aurora espera arrecadar US$ 4,5 milhões em vendas de maconha nos próximos dois anos.
O Colorado foi o primeiro estado dos EUA a legalizar a produção e comércio da maconha para fins recreativos. Só no ano fiscal encerrado em junho de 2015, foram declaradas mais de US$ 70 milhões de receitas geradas, quase o dobro dos US$ 40 milhões previstos.
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