Maconha medicinal já é vendida em farmácias da Polônia

Maconha medicinal já é vendida em farmácias da Polônia

A maconha medicinal agora está disponível, com receita médica, nas farmácias da Polônia.

“Até agora, tínhamos uma lei que permitia o uso de cannabis medicinal, mas não tínhamos produtos. Este é o começo de uma nova era para os pacientes”, disse o Dr. Jerzy Jarosz, especialista em dor do Hospital Krzysztof, em Varsóvia, publicado pela Emerging Europe.

Primeira licença concedida

Em outubro de 2018, o Ministério da Saúde da Polônia concedeu à empresa canadense Aurora autorização para iniciar o envio de maconha medicinal para a Polônia.

Até agora, quando um paciente polonês necessitava de seu remédio, precisava importar o produto de fora da Polônia, sendo um processo complicado, com um alto custo econômico e levando muito mais tempo.

“A lei na Polônia não contém uma lista fechada de condições médicas nas quais a cannabis pode ser prescrita. Esperamos, por exemplo, que cerca de 60% dos produtos cheguem aos pacientes com dor crônica associada ao câncer ou enxaquecas, e outras pessoas com esclerose múltipla e epilepsia, entre outros”, disse Samia al-Hameri, farmacêutica da Spectrum Cannabis, a empresa canadense que fornece maconha para as farmácias polonesas.

Como não existe uma lista fixa para o uso médico da substância na lei polonesa, existe um medo real de que a droga possa ser abusada, pois os médicos decidirão arbitrariamente quando e a quem ela será prescrita.

Grandes expectativas

“As expectativas são enormes, mas essa terapia é apenas para alguns pacientes. Apenas 15% dos meus pacientes seriam qualificados para o uso deste tratamento, e somente quando outros métodos de tratamento forem ineficazes”, acrescentou Jarosz.

Embora qualquer médico possa emitir a prescrição, um grama de maconha medicinal custará cerca de 65 zlotys (64 reais) e o medicamento não estaria na consulta. Os pacientes devem apresentar a prescrição em uma farmácia que solicitará a substância ao atacadista.

Outro possível problema que pode ser encontrado em um paciente, além da prescrição, é que no momento não há documentação para provar que ele recebeu prescrição de cannabis terapêutica. Se forem parados pela polícia e estiverem em posse, podem ter problemas.d

“Talvez o recibo da farmácia seja prova suficiente”, acrescenta Jarosz.

Fonte: Emerging Europe

Fibromialgia, deficiência de endocanabinoides?

Fibromialgia, deficiência de endocanabinoides?

Há suspeita de que a deficiência de endocanabinoides pode ser a causa da condição crônica da fibromialgia.

A fibromialgia é reconhecida pela comunidade médica como um distúrbio físico e seu tratamento médico convencional tem consistido apenas em alguns poucos medicamentos e que dos quais, nenhum ajuda com os sintomas produzindo muitos efeitos colaterais.

Tem sido demonstrado que a maconha medicinal pode reduzir muitos dos sintomas da fibromialgia, tais como a dor, a fadiga, problemas de sono, problemas digestivos e névoa mental.

Muitos pacientes desesperados com a fibromialgia recorrem à maconha medicinal como último recurso e ficaram agradavelmente surpresos com os resultados. Pacientes que estavam incapacitados pela fibromialgia que não conseguiam nem sair da cama. Muito menos ir para o trabalho, poderiam retomar atividades que nunca esperavam voltar a realizar em suas vidas, como trabalhar e fazer exercícios. Literalmente tem sido um “salva-vidas” para muitos.

Por que a maconha parece funcionar tão bem? Segundo o Dr. Ethan Russo, diretor médico da PHYTECS, é que aqueles com fibromialgia têm uma Deficiência Clínica de Endocanabinoides (DCE). Quando é reabastecido o sistema endocanabinoide esgotado dos canabinoides necessários, os sintomas desaparecem. A principal função do sistema endocanabinoide (SEC) é ajudar o organismo a manter a homeostase. Quando o corpo está em homeostase, está livre de doenças.

O sistema endocanabinoide é composto de receptores canabinoides, C1 e C2, que são encontrados no cérebro, na medula espinhal, nos nervos, no estômago e outros órgãos. Também controla muitos dos nossos processos fisiológicos, como a dor, o humor, a memória e o apetite. Nossos corpos produzem endocanabinoides naturalmente e de maneira semelhante à maconha. Isso mantém nosso SEC funcionando corretamente. Quando os endocanabinoides se esgotam, experimentamos desordens e doenças.

Pessoas com fibromialgia grave conhecem bem os sintomas. Dor, enxaqueca, intestino irritável e fadiga incapacitante são geralmente os mais comuns. O Dr. Russo está convencido de que isso é uma indicação de uma deficiência do sistema endocanabinoide. Pesquisas recentes apoiam essa teoria com evidências de que o uso de cannabis diminui a dor, melhora o sono e alivia o desconforto gástrico.

A Deficiência Clínica de Endocanabinoides (DCE) baseia-se na teoria de que existe uma ligação entre os distúrbios cerebrais e as deficiências dos neurotransmissores. Pense na escassez de dopamina com a doença de Parkinson e a serotonina e a norepinefrina com a depressão. Uma evidência importante para a teoria de DEC é de um estudo de enxaqueca realizado na Itália. Os resultados mostraram níveis reduzidos de anandamida, um endocanabinoide, no líquido cefalorraquidiano de pacientes com enxaqueca crônica versus sujeitos de controles saudáveis. O SEC é conhecido por regular o transporte de alimentos no trato digestivo, bem como a liberação de sucos digestivos para quebrar a comida e a inflamação. O DEC representaria distúrbios digestivos como a SII, que quase sempre acompanha a fibromialgia.

No momento, há muita evidência anedótica, mas pouca evidência de pesquisa que corrobora a teoria do Dr. Russo e, portanto, estudos nesta área já estão na mira dos pesquisadores.

Fonte: Midwest Compassion Center

O álcool é mais prejudicial à saúde do cérebro do que a maconha, diz estudo

O álcool é mais prejudicial à saúde do cérebro do que a maconha, diz estudo

Estão surgindo cada vez mais estudos que investigam os possíveis danos e benefícios do uso da maconha. Um novo estudo sugere que o álcool é mais prejudicial, quando se trata do nosso cérebro.

Pesquisadores da Universidade do Colorado, em Boulder, conduziram uma revisão de pesquisas e informações existentes que analisam os efeitos do álcool e da cannabis no cérebro. Entre suas descobertas, encontraram que o consumo de álcool produz mudanças em longo prazo na estrutura das substâncias branca e cinza do cérebro.

Também investigaram esse mesmo fato com o uso de cannabis e descobriram que não havia efeitos significativos em longo prazo na estrutura do cérebro. Os resultados do estudo foram publicados na revista Addiction por Rachel Thayer, líder da pesquisa, e seus colegas.

O forte movimento e as mudanças nas leis no sentido de legalização ou descriminalização mundial faz com que os pesquisadores tentem descobrir mais sobre como o consumo de maconha beneficia ou prejudica a nossa saúde.

Os pesquisadores descobriram que os fitocanabinóides, presentes na cannabis, podem prevenir a enxaqueca.

O que é pior para a saúde maconha ou álcool?

Rachel Thayer, seus colegas da Universidade do Colorado e o pesquisador de Psicologia e Neurociência Kent Hutchison, bem como co-autor do estudo, tentaram aprender mais sobre como o uso da maconha afeta o cérebro. Os estudos que investigaram essa associação produzem resultados mistos.

“Quando você olha para esses estudos que remontam há anos”, explica, “vê que um estudo informará que o uso de maconha está relacionado a uma redução no volume do hipocampo. Então surge o seguinte estudo, e dizem que o uso da maconha está relacionado a mudanças no cerebelo […]”. “O ponto é que não há consistência em todos esses estudos em termos de estruturas cerebrais reais”, diz.

Após este caso, os pesquisadores realizaram uma nova análise dos dados e imagens cerebrais compiladas pelos diferentes estudos. Foi analisado como o uso de cannabis afeta a substância branca e a massa cinzenta, em comparação com os efeitos do consumo de outra droga, como o álcool, com o qual estamos familiarizados.

A equipe observa que qualquer tipo de diminuição ou perda, tanto da substância cinzenta quanto da branca, causa alterações no funcionamento do cérebro. “Com o álcool, sabemos que é ruim para o cérebro durante décadas”, diz Hutchison. “Mas, para a cannabis, sabemos muito pouco”.

O uso de maconha não teve impacto

No estudo incluíram mais de 800 imagens de cérebros de pessoas entre 18 e 55 e outras 440 imagens de jovens entre os 14 e 18 anos, todos eles, alteraram o consumo de álcool e de cannabis.

A pesquisa descobriu que beber álcool durante anos em pessoas adultas foi associado a uma redução no volume da substância cinzenta, além de uma diminuição na integridade da substância branca.

Sobre o uso de maconha não parece ter qualquer impacto na estrutura da substância cinzenta ou branca em adolescentes ou adultos.

Os pesquisadores do estudo acreditam que o consumo de álcool é muito mais prejudicial para a saúde do cérebro do que o uso da maconha.

“[…] apesar da cannabis também poder ter algumas consequências negativas, definitivamente não se compara as consequências negativas do álcool”, disse Kent Hutchison.

Sobre os benefícios do uso de cannabis, Rachel Thayer e seus colegas disseram que mais pesquisas são necessárias para chegar a conclusões.

Fonte: Medical News Today

Pomada de maconha: Faça você mesmo!

Pomada de maconha: Faça você mesmo!

Que a maconha tem inúmeras propriedades terapêuticas não é mais uma surpresa. Existem milhares de estudos que endossam esta planta no tratamento de muitas doenças, desde simples dores musculares e nas articulações à síndrome de West ou Dravet, doença de Crohn, esclerose múltipla, esquizofrenia ou Alzheimer.

Neste post vamos explicar como fazer um creme ou pomada de maconha, algo muito simples e com o qual você pode tratar e aliviar dores musculares e articulares. Também é útil para tratar dermatite, eczema ou psoríase.

Para isso, precisamos de ingredientes fáceis de encontrar, sendo a maconha o ingrediente principal. Preferencialmente, usaremos variedades de cannabis com THC e CBD. A razão para usar os dois principais canabinoides é o chamado efeito entourage, que sugere que a combinação de todos os canabinoides da planta, terpenos e flavonoides, são mais eficazes do que os canabinoides separados.

Enquanto no THC é o principal e mais abundante canabinoide da maconha, é também o mais psicoativo. Causa sensações de euforia, alegria, ajuda a reduzir a fadiga, o estresse, combate a depressão, reduz as náuseas, estimula o apetite e alivia síndromes de estresse  pós-traumático.

O CBD, por outro lado, é um antagonista do THC e reduz seus efeitos. Tem propriedades calmantes, alivia a dor, diminui as enxaquecas, dores de cabeça, artrite e dores menstruais, relaxa os músculos, reduz espasmos e sintomas nervosos, combate a ansiedade, o estresse e a insônia.

INGREDIENTES NECESSÁRIOS:

– Maconha de boa qualidade (50 gramas)
– Cera de Abelha (100 gramas)
– Óleo de coco (500 ml)
– Óleo de vitamina E (5 ml)
– Essência de baunilha (algumas gotas)
– Água
– Uma panela grande
– Uma panela pequena que possa ser introduzida na grande

A cera de abelha pode ser obtida com fitoterapeutas ou em cooperativas agrícolas. Se aproveitarmos a visita a um fitoterapeuta, também obteremos óleo de coco, óleo de vitamina E e um pouco de óleo essencial, como baunilha, para dar aroma a pomada. A vitamina E é um poderoso antioxidante natural, que além de ter benefícios para a pele, fará a pomada durar mais tempo.

MODO DE PREPARO:

Começamos triturando a erva, de preferência buds ou folhas com muita resina. Já que o que nos interessa são os canabinoides, não é aconselhável usar partes da planta como caules ou folhas que forneçam o mínimo. Também para não degradá-los, usaremos o método banho-maria, um cozimento lento, que levará mais tempo, mas certamente é mais eficaz.

Colocamos a panela grande no fogo e adicionamos cerca de 1-2 dedos de água. E então introduzimos a caçarola menor, que é o que vamos usar para fazer a pomada. Depois introduzimos o óleo de coco e a erva triturada. A resina dos buds e folhas serão integradas no óleo. E cozinhamos por cerca de 4-5 horas, sempre evitando que a panela grande fique sem água.

Após esse tempo, retiramos do fogo e, usando uma peneira, coamos esse óleo para eliminar a matéria vegetal. Agora temos um óleo de coco com todos os canabinoides contidos na erva. E repetimos a operação, novamente preparamos uma panela grande e uma panela pequena para cozinhar todos os ingredientes. Adicionamos o óleo de coco com canabinoides, a cera de abelha, o óleo de vitamina E e a essência que decidir adicionar (baunilha, lavanda, limão…), e deixe cozinhar mexendo cerca de 20-30 minutos.

Para terminar, usamos um filtro de café para coar e remover quaisquer impurezas que possam ter permanecido. Enchemos pequenos frascos de vidro e uma vez que a pomada esfriar, colocamos na geladeira, onde podemos guardá-los durante meses.

A maconha pode ajudar a combater a síndrome pré-menstrual?

A maconha pode ajudar a combater a síndrome pré-menstrual?

A maconha pode curar muitas doenças, desde náuseas intensas até enxaquecas. Mas as mulheres devem estar interessadas no fato de que a erva pode ajudá-las a combater os sintomas pré-menstruais (SPM), como as contrações, as mudanças de humor e o desconforto que acompanham.

Maconha na luta contra a síndrome pré-menstrual (SPM)

A menstruação dolorosa afeta mais de 40% das mulheres em todo o mundo. Na verdade, as menstruações dolorosas podem ser tão intensas que até 20% das mulheres não podem sair da cama por causa disso. Até a famosa Rainha Vitória já descobriu que a maconha a ajudou na luta contra a síndrome pré-menstrual.

Embora muitas mulheres saibam que a maconha pode ser um remédio para a dismenorreia, atualmente não é qualificada em nenhum estado ou país para uso da maconha para fins médicos. Talvez porque não há estudos que confirmem a eficácia da maconha nesse aspecto.

Tal como acontece com qualquer outro transtorno em que a maconha possa ser útil, é necessária investigação. Alguns indicam que a maconha pode ser um remédio para a síndrome pré-menstrual.

Pesquisa sobre maconha e síndrome pré-menstrual

Embora existam estudos limitados sobre maconha e síndrome pré-menstrual, existem estudos que mostram que a erva pode tratar os sintomas normalmente associados à síndrome pré-menstrual. Como dores de cabeça, por exemplo.

Em 2016, foi publicado um estudo que mostrou que a maconha reduz a frequência das enxaquecas mensais de 10,4 para 4,6. Os estudos também mostram que a maconha ajuda a combater a irritabilidade. Tanto o THC quanto o CBD aumentam o nível de serotonina, ou seja, melhora o humor. Além disso, a maconha pode minimizar a diarreia, a acne e cãibras.

Nós também sabemos que o nervo vago (DVC) no tronco encefálico é um regulador geral de náuseas e vômitos. O DVC e o trato gastrointestinal possuem receptores endocanabinóides, cuja ativação está associada a um reflexo antiemético, quando estes receptores são ativados pelo THC. Mesmo pequenas doses de tetrahidrocanabinol podem ajudar a combater a náusea experimentada durante a menstruação.

Embora os médicos não possam prescrever maconha para mulheres que sofrem de dismenorreia, já existem produtos da planta focados na saúde das mulheres, como supositórios e tampões de THC. Alguns deles são usados ​​na luta contra a síndrome pré-menstrual, enquanto outros melhoram a experiência sexual.

Fonte: Fakty Konopne

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