8 variedades de maconha para tratar a depressão

8 variedades de maconha para tratar a depressão

Um dos usos mais difundidos entre os usuários de maconha medicinal é para lutar contra a depressão. Existem muitas variedades de cannabis e com efeitos diferentes. Aqui deixamos algumas que são usadas ​​para ajudar a combater a depressão.

Banana Kush: este é um cruzamento entre OG Kush x Skunk Haze desenvolvido pela Crocketst. Como o próprio nome sugere, tem um agradável e excepcional sabor de banana com toques característicos de Kush. Os buds são super resinosos e alongados, não tão densos quanto outros híbridos OG devido à influência da Haze. Os efeitos são muito equilibrados, alegres e positivos.

LA Confidential: é uma das mais famosas e premiadas variedades da DNA Genetics. Este híbrido com enorme dominancia Indica é um cruzamento entre a OG LA Affie x Afghani. Tem um sabor complexo, doce e com toques de chocolate e biscoito. Os efeitos são muito potentes e, apesar de sua carga Indica, são bastante equilibrados e muito felizes. Também são muito sociáveis.

OG Kush: (na foto) é o grande clássico californiano, a variedade mais famosa dos Estados Unidos e também a mais procurada nos dispensários de maconha medicinal. Sua origem ainda hoje é incerta, embora as fontes mais confiáveis ​​indiquem que é um híbrido Chemdawg x (Lemon Thai x Pakistan Hindu Kush). Os efeitos são muito agradáveis, ​acompanham um clássico sabor cítrico.

Bruce Banner: é um cruzamento entre a OG Kush e a Strawberry Diesel. Seu nome se refere ao alter ego do Incrível Hulk . Podemos ter uma ideia dos seus musculosos buds de aromas diesel com toques doces. Tem efeitos que proporcionam um aumento eufórico imediato antes de cair em relaxamento profundo. É ideal para qualquer tipo de tarefa criativa.

AK 47: é uma das variedades holandesas mais famosas e mais cultivadas, um híbrido perfeito com dominância sativa de cruzas de Colômbia x México x Tailândia x Afeganistão. Atualmente, não é tão sativa quanto há 20 anos, mas ainda é uma planta muito procurada devido à sua alta qualidade. Tem um certo sabor de palha molhada, com potentes efeitos antidepressivos e alegres.

Mango Kush: este é um clone de elite muito famoso, possivelmente cruza da Mango KC Brain e da Hindu Kush. Seu sabor não deixa dúvidas, apresenta toques exóticos e deliciosos de manga. Seus buds são densos, cobertos com generosas camadas de tricomas e com impressionantes pistilos laranjas. Não é uma variedade extremamente potente, mas os efeitos são muito animados e positivos.

Blue Cheese: é um híbrido muito recorrente que vários bancos fizeram. É um cruzamento entre a deliciosa Blueberry da DJ Short e a não menos rica Exodus Cheese do Reino Unido. Sempre destaca um sabor como um cheesecake e mirtilo, sem dúvida o seu sinal máximo de identidade. Seus buds às vezes tendem a adquirir alguns preciosos tons roxos. Seus efeitos são poderosos e sociáveis.

707 Headband: este é um famoso híbrido da Califórnia (707 refere-se ao código da Califórnia). Possivelmente, é um cruzamento entre um híbrido OG Kush x Sour Diesel, combinado novamente com a Sour Diesel. Sabores típicos de combustível, frutas cítricas e ácidas. Os efeitos são potentes, muito alegres e motivadores. Farão você esquecer qualquer tipo de problema.

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Fonte: La Marihuana

Dicas de cultivo: como estabilizar suas próprias sementes de maconha

Dicas de cultivo: como estabilizar suas próprias sementes de maconha

Se você quiser desenvolver suas próprias variedades de maconha, terá que aprender a estabilizar as sementes. Estabilizar uma linhagem significa torná-la homogênea, de modo que todas as suas sementes produzam uma prole uniforme com um fenótipo dominante. As variedades puras são estáveis: a semente de uma planta crescerá da mesma maneira que outra semente de outra planta da mesma variedade.

Em cultivos suficientemente grandes, a estabilização ocorre naturalmente ao longo do tempo. O clima, a duração do dia, a altitude e a qualidade do solo contribuem para a composição genética da cannabis.

Depois de certo tempo, as cepas se tornam homogêneas e cada semente produzirá a mesma genética. Por esta razão, variedades puras são frequentemente usadas para criar híbridos, uma vez que eles têm características conhecidas que podem ser transmitidas para novas linhagens.

Estabilizar seu próprio cultivo indoor pode ser um pouco mais complicado, devido a vários fatores. Um número limitado de plantas gera uma produção limitada de sementes. Isso geralmente significa que as poucas sementes produzidas não representam toda a nova diversificação genética.

Poderia ser o caso de que, em um cultivo, somente se expressem fenótipos indesejados. Também é possível que alguns fenótipos de boa aparência mostrem traços indesejados na próxima geração.

A quantidade de cepas desenvolvidas a partir de uma variedade particular também pode afetar a estabilização. Se os cruzamentos são feitos com uma planta que tem muitas hibridações em sua árvore genealógica, aumentam as chances de delinear os traços de um de seus ascendentes.

Plantas desenvolvidas a partir de algumas variedades estabilizadas produzirão uma descendência mais uniforme. Isso pode simplificar bastante o processo de estabilização.

VARIABILIDADE E PREVISIBILIDADE

A variabilidade e a previsibilidade são as variações dos fenótipos e a taxa de distribuição esperada dos diferentes fenótipos. De acordo com os princípios básicos da genética, a criação de ascendentes estáveis ​​geralmente produzirá resultados previsíveis.

Os descendentes do mesmo lote de sementes serão distribuídos de forma relativamente uniforme. 25% expressarão características mais semelhantes ao pai, 25% expressarão características mais parecidas com a mãe e 50% combinarão as características de ambos.

Mas tenha em mente que essas porcentagens se aplicam ao conjunto de sementes produzidas. Se você selecionar quatro sementes ao acaso, não produzirão necessariamente as variações esperadas: as quatro podem pertencer ao mesmo fenótipo. Por esse motivo, a reprodução de variedades em pequena escala a partir de uma pequena seleção de sementes pode não produzir as variações esperadas. Para observar as variações esperadas nos fenótipos, é necessário plantar uma quantidade muito maior de sementes.

MANEJANDO A NOVA VARIEDADE

Sem estudos genéticos que ofereçam informações precisas sobre as características de uma planta, a experiência desempenha um papel importante. Os cultivadores dependem da aparência, do padrão de crescimento, da forma das folhas, da cor e do poder de selecionar as novas variedades mais desejáveis.

De um único lote de sementes, selecionam um número de plantas para reprodução que têm características semelhantes. Então essas plantas se cruzam entre si e as plantas que se assemelham à variedade desejada são cruzadas novamente.

Cruzar quatro machos e fêmeas selecionados pode produzir cerca de 10 mil combinações diferentes do híbrido desejado. Essas variações podem ser muito sutis e apenas um especialista pode distinguir as boas das ruins.

ESTABILIDADE E RETROCRUZAMENTO

Desenvolver uma variedade estável pode levar várias gerações. A homozigose, ou a cria a partir da mesma cepa, gera menos variações. Cruzar irmãos e irmãs procedentes de ascendentes relativamente estáveis ​​produz resultados mais previsíveis.

Os traços dominantes mais desejáveis ​​podem ser isolados e os indesejáveis ​​podem ser eliminados gradualmente. Pais instáveis ​​podem produzir descendentes heterozigotos. Existe o risco de que aumentem as variações e possam surgir traços indesejados e imprevisíveis.

Muitos cultivadores realizam um retrocruzamento, isto é, eles cruzam a prole com um dos ascendentes originais. Isto não é necessário para obter plantas estáveis, uma vez que o melhoramento seletivo irá alcançar estabilidade ao longo do tempo. No entanto, os retrocruzamentos podem acelerar o processo de estabilização e reforçar os traços dominantes preferidos.

INSTABILIDADE

Os altos e baixos da genética das plantas podem ser observados ao passar por qualquer campo de cultivo moderno. Por exemplo, campos de cereais fortemente hibridados e autocruzados são geralmente uniformes.

Mas há sempre alguns indivíduos que se destacam na multidão. Há sempre uma planta de milho, trigo ou sorgo com um talo que é muito alto e que leva mais tempo para amadurecer do que seus companheiros de cultivo. Também pode haver uma planta atípica que mostre variações inesperadas. Estas plantas expressam genes recessivos e são reminiscentes de algum ascendente da cepa, ou tentativas da planta de expressar uma variação da combinação genética.

Sem estudos genéticos que ofereçam informações precisas sobre as características de uma planta, a experiência desempenha um papel importante. Os produtores dependem da aparência, do padrão de crescimento, da forma das folhas, da cor e do poder de selecionar as novas variedades mais desejáveis.

O mesmo acontece com a maconha. Um lote de sementes híbridas estáveis ​​pode produzir uma planta que se pareça com um de seus avôs, ou a linhagem original pura, da mesma maneira que a pessoas ruivas podem aparecer ocasionalmente em famílias com poucos ruivos na sua árvore genética. Isso é algo excepcional e pode ser um inconveniente ou uma oportunidade.

Por exemplo, uma genética estável como a Skunk #1 produziu espontaneamente a variedade Cheese, sem a participação do cultivador. A semente, em particular, recombinou o DNA de uma maneira nova, produzindo uma variação fenotípica inesperada.

Portanto, não se preocupe se houver algumas variações radicais no seu cultivo. Pode ter uma grande variedade nova na mão!

RISCO DE DEPRESSÃO POR CONSANGUINIDADE

A criação por homozigose durante algumas gerações pode refinar esplendidamente uma nova variedade. Mas tem seus riscos. Tal como acontece com os animais, se as plantas se cruzarem demais, pode ocorrer depressão genética. Essa falta de diversidade genética pode ser prejudicial à saúde e à sustentabilidade geral da cepa.

É mais provável que a prole herde os alelos indesejados que poderiam afetar negativamente a variedade, quando tanto o pai quanto a mãe são portadores. Quando ambos os ascendentes transmitem as características indesejáveis, os traços que até então eram recessivos se tornam dominantes, então serão transmitidos para a futura descendência.

A exogamia (ou o processo de criação usando um número maior de indivíduos da linhagem para se reproduzir) pode resolver esses atributos regressivos. Ao realizar cruzas com alguns poucos indivíduos, a depressão por endogamia pode ocorrer mais rapidamente.

A solução seria introduzir um novo pai no banco genético para reforçar a variedade aumentando a diversidade genética. Em algumas gerações, a depressão teria que ser superada e as plantas deveriam recuperar seu vigor genético.

CRIE SUA PRÓPRIA VARIEDADE!

Desenvolver suas próprias variedades de maconha pode ser muito divertido. Através da criação seletiva, algumas cepas realmente espetaculares foram criadas. Se usa variedades puras ou clássicos modernos como cepas mãe, com paciência e boa mão você pode criar uma variedade de maconha nunca vista!

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Fonte: Cannabis Info

A maconha conseguiu seus canabinoides através de antigos vírus

A maconha conseguiu seus canabinoides através de antigos vírus

O primeiro mapa genético da planta Cannabis Sativa nos mostra a evolução da espécie que conseguiu seus canabinoides ou substâncias psicoativas através da infecção de antigos vírus que se infiltraram em seu DNA. A descoberta foi feita por uma equipe internacional de pesquisadores e publicada na Genome Research.

Um mapa físico e genético da Cannabis sativa identifica um reordenamento extenso no locus da sintase ácida THC/CBD.

Resumo do estudo

A cannabis sativa é amplamente cultivada para uso medicinal, alimentar, industrial e recreativo, mas ainda é desconhecida a sua genética, incluindo os determinantes moleculares do conteúdo de canabinoides.

Aqui, descrevemos um mapa físico e genético combinado derivado de um cruzamento entre a linhagem “Purple Kush” e a variedade de cânhamo “Finola”. O mapa mostra que os genes de biossínteses de canabinoides são geralmente independentes, mas a preniltransferase aromática (AP), que produz o substrato para THCA e CBDA sintases (THCAS e CBDAS), está estreitamente relacionada com um marcador conhecido, do conteúdo total de canabinoides Também identificamos o gene que codifica a CBCA sintase (CBCAS) e caracteriza-se a sua atividade catalítica, fornecendo informação sobre como surgiu a diversidade de canabinoides na cannabis.

Surpreendentemente, o THCAS e CBDAS, que determinam o fármaco (droga) frente ao quimiotipo do cânhamo, estão contidos em grandes regiões (> 250 kb) ricas em retrotransposões que são altamente não-homólogas entre os alelos de tipo cânhamo e fármaco, e também se encaixam dentro de ~ 40 Mb de DNA repetitivo não recombinante.

As estruturas dos cromossomos são similares às dos grãos, como o trigo, com uma recombinação focada em regiões ricas em genes e carente de repetição próximo às extremidades dos cromossomos. O mapa físico e genético deve facilitar a dissecação adicional dos mecanismos genéticos e moleculares nesta planta comercial e medicamente importante.

Fonte: Genome Research

Dicas de cultivo: guia de nutrientes (NPK)

Dicas de cultivo: guia de nutrientes (NPK)

O sucesso de um cultivo de maconha será sempre a soma de vários fatores. Costuma-se dizer que 30% vão depender da semente cultivada, 30% dependerá do substrato, 30% dependerá dos cuidados, e 10% está nas mãos do azar porque ninguém consegue prever todos os perigos que uma planta pode enfrentar. Dentro dos cuidados, se incluem tanto as condições que podemos oferecer às plantas, indoor ou outdoor, como a rega e os fertilizantes que usamos. Nesse post vamos falar um pouco sobre os nutrientes NPK.

A maconha é uma planta que tem altas necessidades nutricionais, mas muito específicas. Sempre distinguimos entre fertilizantes e aditivos para a fase de crescimento, e fertilizantes e aditivos para a fase de floração. Quando vemos uma embalagem de fertilizante, o destaque de sua composição é sempre o chamado NPK. Isso se refere aos níveis de nitrogênio, fósforo e potássio que eles contêm. Estes 3 elementos são os chamados macronutrientes primários. O nome não se refere à sua importância, porque são todos importantes. Refere-se à maior demanda por parte da planta em comparação com outros.

Os fertilizantes de crescimento, podemos ver que eles sempre têm altas doses de nitrogênio, com doses médio-baixas de fósforo e potássio. Os fertilizantes de floração, por outro lado, têm baixas doses de nitrogênio, com doses médio-altas de fósforo e potássio. Entenda as funções de cada um desses nutrientes e sua importância:

NITROGÊNIO (N): é o nutriente que as plantas de maconha mais consomem, especialmente durante o crescimento. Também na formação de tecidos, uma vez que regula a produção de proteínas, intervém na produção de clorofila e é primordial no crescimento de folhas e caules. É um nutriente móvel, isto é, a planta distribui e substitui nas áreas onde há carências. A água da rega tem grande facilidade para arrastá-lo e removê-lo pela drenagem, por isso deve ser usado regularmente. As deficiências de nitrogênio são muito comuns. As plantas tendem a amarelar porque a produção de clorofila é interrompida. Sempre começa nas folhas velhas e se estende até as folhas mais jovens. Os excessos produzem superfertilizações, e as plantas mostram uma cor verde escura antes de começa a mostrar queimaduras nas pontas e bordas.

FÓSFORO (P): É essencial para que a planta possa realizar fotossíntese e a transferência de energia solar para compostos químicos. É uma peça fundamental do DNA e está diretamente associada ao vigor da planta e à produção de resina e sementes. No crescimento é essencial para a formação das raízes e é especialmente necessário nos estágios iniciais de crescimento, na clonagem e na floração. Também é um elemento móvel. As deficiências de fósforo tornam o crescimento mais lento e as folhas nascem menores. Na floração, os buds terão dificuldade em se desenvolver e serão menores e menos resinosos. As folhas ficam mais escuras, com cores roxas, até que elas se retorcem e caem. Uma superfertilização de fósforo interfere na absorção de outros elementos, o que pode levar a erros no diagnóstico.

POTÁSSIO (K): é essencial para que a planta possa extrair água do solo e assimilá-la através de um processo de osmose. Ajuda a combinar açúcares, amidos e carboidratos e facilita sua mobilidade. É essencial para o crescimento por divisão celular e a preparação de proteínas que aumentam o teor de óleo e melhoram a qualidade dos terpenos. Também é um elemento móvel que a planta distribui nas áreas onde é necessário. As deficiências de potássio não são fáceis de localizar, uma vez que as plantas crescem normalmente. Mas os caules tornam-se gradualmente fracos, depois as folhas ficam amarelas de fora para dentro, até que acabam se oxidando, ondulando e morrendo. A floração desacelera. Um excesso de potássio dificulta a absorção de outros elementos como magnésio, ferro ou manganês. As carências e excessos são comuns.

Os nutrientes básicos contêm boas doses de NPK, sempre dependendo do ciclo. Também incluem macronutrientes secundários (enxofre, cálcio e magnésio) e micronutrientes (ferro, cobre, manganês, zinco, molibdênio, boro e cloro). Todos e cada um deles igualmente importantes, mas não em proporções iguais. Em geral, os nutrientes básicos, como o nome indica, são a base da alimentação de uma planta de maconha para o crescimento e a floração sem complicações.

Por outro lado, os aditivos podem conter tanto macronutrientes primários, como secundários e micronutrientes, bem como enzimas, vitaminas e aminoácidos. Sua função é reforçar e/ou melhorar uma fase específica. Por exemplo, os potencializadores de floração contêm nutrientes que a planta exige para um enraizamento mais rápido. Potencializadores de crescimento permitem um desenvolvimento mais rápido e mais vigoroso. E os potencializadores de floração também complementam a nutrição básica, especialmente com altas doses de fósforo e potássio, os nutrientes mais demandados na fase de engorda das flores.

Ao selecionar fertilizantes para um cultivo, é recomendável comprar fertilizantes e aditivos do mesmo fabricante. A razão é que, com eles em conjunto, são realizados testes de cultivo, estudando a melhor combinação possível de nutrientes. Se usarmos marcas diferentes, podemos ter problemas com as doses ou exceder algum nutriente. Orgânico ou mineral, a grande diferença é o respeito pelo meio ambiente e a facilidade de assimilação pelas plantas. Os minerais são absorvidos rapidamente, enquanto os orgânicos precisam dos microrganismos do solo para transformá-los em nutrientes assimiláveis.

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Fonte: La Marihuana

Dicas de cultivo: Fósforo e potássio, macronutrientes essenciais para a floração

Dicas de cultivo: Fósforo e potássio, macronutrientes essenciais para a floração

Na fase de floração a cannabis requer grandes doses de fertilizantes, especialmente os que são ricos em fósforo e potássio. Junto com o nitrogênio, são conhecidos como macronutrientes. São os 3 elementos que mais demandam as plantas durante o cultivo. Mas eles não podem ser considerados mais importantes que os nutrientes secundários ou micronutrientes. Todos e cada um deles cumprem uma função, e a falta de um pode afetar a assimilação dos outros.

AS FUNÇÕES DO NITROGÊNIO

O nitrogênio é essencial para o crescimento das plantas, já que regula a capacidade para produzir proteínas. Também é responsável pelo desenvolvimento de folhas e caules. Na fase de floração, a demanda por nitrogênio é muito menor, portanto as deficiências desse nutriente nessa fase não são muito comuns. Se necessário, alguma dose de fertilizante de crescimento pode ser adicionada a qualquer momento durante a fase de floração. Um excesso de nitrogênio, por outro lado, faz com que os buds tenham um pior sabor, o típico toque de clorofila às vezes é muito desagradável.

AS FUNÇÕES DO FÓSFORO

O fósforo por sua vez, além de essencial para a floração, é também muito procurado em certas fases de crescimento, especialmente na germinação ou clone. O fósforo é vital para a planta realizar a fotossíntese. Também desempenha um papel fundamental nos processos de combustão das células e na transferência de energia solar para compostos químicos. Também é um ladrilho com o qual as plantas constroem paredes celulares e está diretamente relacionado ao DNA e a todos os tipos de proteínas e enzimas.

A falta de fósforo durante a fase de floração causa um atraso na mesma. Os buds também ficam menores e arejados. Além disso, plantas com deficiências desse nutriente são mais fracas e propensas ao ataque de pragas e fungos. Na sua carência, devemos usar um fertilizante rico em fósforo. Principalmente um fertilizante para floração, um potencializador de floração ou algum mononutriente de fósforo.

AS FUNÇÕES DO POTÁSSIO

O potássio é essencial para que a planta possa extrair água e os nutrientes do solo, para depois, assimilá-los por um processo de osmose. Intervém diretamente na fotossíntese, favorecendo a síntese de carboidratos, proteínas e aminoácidos. Promove também a produção de açúcares e amidos e é fundamental na divisão celular. Também aumenta a resistência das plantas contra a seca e ataques externos, reforçando simultaneamente os seus tecidos.

A falta de potássio no florescimento faz com que a temperatura interna das folhas caia. Por outro lado, as proteínas das células chegam a queimar ou degradar, tornando as plantas mais propensas ao ataque de doenças, pragas e fungos. É mais comum em plantas cultivadas em vasos, em solos e em águas de irrigação com alta salinidade. Se houver carência de potássio, um fertilizante de floração, um potencializador de floração ou um mononutriente de potássio também devem ser usados.

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Pesquisa: La Marihuana

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