Dicas de cultivo: as chaves para o sucesso de um cultivo em Main-Lining

Dicas de cultivo: as chaves para o sucesso de um cultivo em Main-Lining

Nosso post hoje será dedicado ao cultivo em Main-Lining, uma técnica talvez muito menos conhecida em comparação com o SOG ou SCROG, mas que pouco a pouco está deixando sua marca graças aos seus impressionantes resultados. Seu criador, conhecido como Nugbuckets, diz que tudo o que ele fez foi denominar uma técnica usada há muitos anos no cultivo de árvores frutíferas ou arbustos decorativos. Como todas as técnicas, tem suas vantagens e desvantagens, além de alguns truques que facilitam muito o sucesso.

TUDO GIRA EM TORNO DE UM EIXO

Um Main Lining pode ser definido como um SCROG sem malha. E todo o trabalho de guias será feito com base na poda e orientação. Pode ser feito tanto de clones como de sementes, embora, devido à simetria das plantas nascidas em sementes, seja mais fácil com elas. Com clones, embora também seja simples, ter seus nós assimétricos requer mais trabalho.

E é essa simetria a coisa mais importante para fazer um Main-Lining. Assim, quando a nossa planta tem um tamanho mínimo de cerca de 5 ou 6 nós, a primeira poda apical é realizada na terceira contagem de nós a partir de baixo, que será o eixo principal. A partir desse momento, conseguiremos que a energia seja transmitida igualmente por cada um dos dois primeiros brotos que obteremos.

O primeiro e o segundo nó devem ser podados para evitar que a planta perca energia residual e se concentre no desenvolvimento do par de ramos do terceiro nó, que se desenvolverá na mesma velocidade. Devemos deixá-los crescer até atingirem uma altura de 5 ou 6 nós cada. Para melhorar o seu desenvolvimento, vamos limpar os dois nós inferiores de folhas e brotos, para realizar uma poda apical em cada ramo sobre o terceiro nó.

De dois ramos, nos mudamos para quatro ramos. Com a ajuda de alguns fios, devemos guiar os dois ramos principais de tal forma que eles estejam na mesma altura do nosso eixo central que criamos na primeira poda. É importante durante o guiado conservar a simetria, isto é que nenhum dos galhos esteja em altura diferente, já que isso poderia afetar um crescimento maior ou menor de alguns.

REPETINDO A ROTINA

Então, deve-se de repetir a mesma operação uma ou duas vezes mais. Deixamos cada um dos 4 ramos ganhar altura, e podamos no terceiro nó, guiando cada uma ao lado com fios e os colocando na mesma altura do eixo. Onde antes tínhamos 4 apicais, agora teremos 8. Se repetirmos novamente, teremos 16 apicais, embora os melhores e mais produtivos sejam 8.

Finalmente, vamos deixar que cada uma dessas 8 apicais se desenvolvam para o alto. Se fizermos tudo corretamente, todas crescerão nas mesmas proporções. E na fase de floração teremos 8 excelentes top buds quase idênticos. Vale lembrar que para esta técnica as melhores variedades são sativa e híbridas indica/sativa por seu maior crescimento e facilidade de ramificação.

Fonte: La Marihuana

Dicas de cultivo: as chaves para o sucesso de um cultivo em SOG

Dicas de cultivo: as chaves para o sucesso de um cultivo em SOG

Entre todas as técnicas de cultivo, uma das mais usadas no indoor é o SOG. As vantagens são muitas, embora também tenha suas desvantagens. Vamos analisar em nosso post de hoje. Começamos a falar sobre o SOG, acrônimo para Sea of Green, ou “mar verde”. Consiste em florescer pequenos clones em pequenos vasos. E cada um deles nos oferecerá uma grande apical. Como qualquer tipo de iluminação no indoor tem poder de penetração limitado, são desconsiderados caules longos e ramos pouco produtivos em troca de muitas apicais onde a luz tem um alcance ótimo.

Para cultivar em SOG, é necessária uma grande quantidade de mudas, então a solução envolve ter uma, duas ou várias mães que nos fornecem as reservas que precisaremos a cada dois meses. Isso obriga a ter um segundo espaço de cultivo dedicado à manutenção de plantas mãe, que poderia ser o mesmo que para a manutenção das estacas. Se por motivos de espaço não for possível, teríamos que ter uma terceira área exclusivamente dedicada ao enraizamento de estacas e seu crescimento inicial.

Vantagens do cultivo de SOG

Falamos em cerca de dois meses para dizer o período médio de floração. As vantagens de cultivar em SOG são que, se planejarmos bem, cada cultivo durará o tempo de floração da variedade. Por essa razão, o interessante é ter uma nova leva de clones prontos de uns 20 a 30 cm, para passar para a floração assim que as outras forem colhidas. Desta forma, é possível fazer até 6 colheitas por ano, algo impensável com qualquer outra técnica de cultivo.

Quando se cultiva em SOG, é sempre aconselhável conhecer a variedade que vamos cultivar. E especialmente o alongamento típico que ocorre na fase de pré-floração ou desde que o fotoperíodo seja alterado para 12/12 e começam a florescer. Durante este curto período de tempo, que dura cerca de 10 dias, algumas genéticas pode multiplicar 4 ou 5 vezes em tamanho. Um clone de 20 cm de um híbrido de sativa, ou apenas sativa, pode facilmente ultrapassar os 80 cm, por isso não seria uma variedade muito apropriada para o SOG.

Crescimento colunar

Acima de tudo, o interessante são ​​ variedades de crescimento colunar e que tendem a concentrar a produção em sua apical. As indicas, híbridos indica e indica/sativa são por facilidade e comportamento as variedades que mostram melhor resultado quando cultivadas em SOG. Outro detalhe a ter em mente é que preferimos usar a mesma variedade e o mesmo fenótipo para evitar que algumas plantas cresçam mais que outras. O que se pretende sempre é que todas as apicais estejam na mesma altura, referindo-se ao seu nome de mar verde, onde as cristas das ondas seriam as apicais de um mar calmo.

Se diferentes variedades forem escolhidas, deve-se ter cuidado para mostrarem um comportamento similar, incluindo o mesmo período de floração. Por exemplo, duas variedades que combinam bem em um SOG são Black Domina e Hash Plant. Ou Critical e White Widow. Se alguma delas for maior, vamos colocá-la nos lados da tenda. Mas como dizemos já que o melhor é apostar em uma única variedade, é apostar em uma variedade que já cultivamos e é do nosso agrado.

Quanto aos vasos, quanto mais plantas consigamos colocar no espaço de cultivo, melhor. Então, podem ser de 1 litro, melhor que 3 litros. Muito maior seria desnecessário, tenha em mente que as raízes não crescerão muito, uma vez que são pequenos clones quase que recém-enraizados passados ​​à floração. A desvantagem de, por exemplo, cultivar 100 clones em potes de 1 litro em um espaço de 100x100cm, chega na hora de regar. Por isso, é interessante ou um sistema de irrigação automático, ou uma bandeja de irrigação por absorção.

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Pesquisa: La Marihuana

Dicas de cultivo: o que é e como fazer o Super Cropping

Dicas de cultivo: o que é e como fazer o Super Cropping

O Super Cropping, ou traduzido como “Super Colheita”, é uma técnica de cultivo que, quando aplicada, aumenta os rendimentos de uma planta entre 15 e 20%. É também chamada de HST, sigla de High Stress Training ou “Treinamento de Alto Estresse”. Basicamente, consiste em reduzir o crescimento vertical de uma planta ao dobrá-la, mas a tal ponto que as fibras do caule são rompidas. Vamos explicar com mais cuidado para que você entenda melhor.

Praticamente todas as plantas de cannabis contam com uma apical dominante que recebe o maior fluxo de energia. As auxinas produzidas possuem um inibidor de crescimento que impede que qualquer ramo inferior o exceda em altura. E na apical de cada rama, a mesma coisa acontece com as ramas secundárias. Como se fosse uma ordem hierárquica.

Mas se essa apical for suprimida ou colocada em um nível mais baixo que as ramas inferiores, cada apical das ramas inferiores começarão a receber um maior fluxo de energia e competirão entre elas para ser a apical dominante. Mas no Super Cropping não há poda, e assim como dissemos, dobra-se a rama, até praticamente partir o caule, mas com nuances.

A estrutura interna do caule é formada pelo xilema, o floema e câmbio, que são responsáveis pelo transporte de líquidos e minerais das raízes para as folhas. Quando dobramos um caule cuidadosamente até percebermos como as fibras internas se rompem, interromperemos momentaneamente esse transporte de água e nutrientes, favorecendo o fluxo para outras áreas.

Essas quebras nos caules se regeneram rapidamente, criando um calo circundante que mais tarde permite um maior fluxo de água, nutrientes e também hormônios. O resultado desta técnica nas ramas ao longo da fase de crescimento será uma planta de tamanho contido, com dezenas de robustas apicais em uma mesma altura. Este será o melhor suporte para a fase de floração, já que praticamente não fará com que os buds das apicais recebam sombra.

Vale lembrar que nem todas as genéticas respondem a essa técnica da mesma maneira. Em geral, as sativas e híbridos sativas são as que tendem a ramificar-se fortemente. As indicas tendem a ter menos ramificações e seu desenvolvimento é um pouco mais lento. Podemos simplesmente torcer o caule principal a meia altura assim que a planta tiver 6 ou 7 nós, aproximadamente na quinta a sexta semana de crescimento.

Sempre será melhor começar em uma ramificação quando essa técnica for usada pela primeira vez. Se passarmos do ponto e partimos uma rama inteira, será uma perda menor do que se o fizermos com a apical. Servirá simplesmente como um teste. Com o dedo indicador e o polegar segure o caule deixando no meio uma pequena seção de 1-2 cm. E dobre um pouco para a direita e para a esquerda, aumentando gradualmente a pressão. Notará como cada vez cede mais e mais. Esse será o momento de dobrar cerca de 100º até que as fibras internas se quebrem e o caule esteja pendurado. A casca deve permanecer intacta, sem ferida externa.

Isso deve ser feito com todas as ramas, finalmente obtendo uma planta forte, muito ramificada e com caules muito grossos. O Super Cropping é preferencialmente feito durante toda a fase de crescimento e nos primeiros dias da fase de transição. E como uma última dica, tenha uma fita especial para fazer curativos ou enxerto, se for o caso e ocorrer algum dano superficial.

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Pesquisa: La Marihuana

Dicas de cultivo: a anatomia da planta de maconha

Dicas de cultivo: a anatomia da planta de maconha

Cultivadores, usuários medicinais e apreciadores da erva que se prezam precisam saber sobre a anatomia da amada planta. Assim como saber escolher vegetais e frutas frescas, é preciso saber o básico, se não você pode voltar pra casa com bananas verdes e tomates podres.

Você não precisa de um diploma de botânica, mas ajuda saber algumas fitotomias essenciais. É bom saber se está perdendo o seu tempo cultivando uma planta macho ou como saber se a planta é hermafrodita, por exemplo. Ou se você tem se perguntado o que exatamente é um cálice? Tudo isso e muito mais vamos esclarecer agora.

Vamos falar das partes da planta de maconha, da raiz até a flor. Também explicaremos a função de cada parte em termos comuns.

RAÍZES

Abaixo da superfície, você encontra as raízes que estão ocupadas atraindo e fixando os nutrientes na planta. A zona da raiz consiste de uma só raiz, que se desenvolverá em várias raízes secundárias até que ela vire uma massa fibrosa.

As raízes fazem parte do sistema vascular da cannabis. Internamente o xilema é responsável por distribuir água e minerais das raízes para o resto da planta. Pense no xilema como o sistema de encanamento da maconha.

COTILÉDONE

Um cotilédone é uma folha embrionária que ocorre em plantas que produzem sementes. Cotilédones se formam durante a embriogênese, juntamente com a raiz e os meristemas. Esse crescimento primordial é o primeiro par de folhas que aparecem após a germinação. A aparência verde do cotilédone é um indicador da presença de clorofila, permitindo que as pequenas folhas conduzam fotossíntese nos estágios iniciais de crescimento. Logo após, o primeiro par de folhas reais emergirá. A Cannabis é classificada como dicotiledônea, uma planta que floresce com um embrião que comporta dois cotilédones. Contudo, o crescimento anormal pode levar ao crescimento de 3 ou até mesmo 4 cotilédones.

CAULE PRINCIPAL E OS RAMOS

O caule principal surge da raiz e auxilia o crescimento vertical da planta. Naturalmente, o caule é a estrada vascular primária, transportando água e minerais das raízes. Também está integrado com o floema, que será discutido mais tarde. O crescimento secundário surge do nódulo da folha que vem do caule principal.

A ramificação acontece em pares, dos nódulos de folhas de cada lado do caule. A distância entre os ramos é conhecida como o espaçamento de internódios. Geralmente, as variedades com dominância indica têm o espaçamento de internódios mais curto do que as variedades mais sativas.

Ocasionalmente, mutações podem gerar uma ramificação irregular. As plantas de maconha mutantes ainda podem ser potentes e produtivas, mesmo que a maioria dos cultivadores se desfaçam delas imediatamente. Costumamos dizer que se elas aparentam estarem saudáveis, deixe-as viverem.

FOLHAS LANCEOLADAS (EM FORMA DE LANÇA)

As folhas lanceoladas são simétricas e crescem do caule principal e das ramificações em pares. As folhas também ajudam a distinguir entre as subespécies indica ou sativa. Folhas mais escuras e mais largas são indica. As folhas mais claras e mais finas são sativa. As híbridas são uma mistura das duas.

O que faz das folhas importantes é que elas agem como os painéis solares da planta. Absorvem toda a luz disponível, e internamente o floema transporta a energia para o resto da planta. Imagine o floema como a fiação elétrica nas paredes da sua casa.

As folhas lanceoladas são essenciais para a fotossíntese e nunca devem ser podadas excessivamente. As folhas que fazem sombra podem ser removidas mais tarde na floração, caso estejam afetando os buds mais abaixo.

DIFERENÇAS ENTRE AS PLANTAS MACHOS E FÊMEAS

A cola é simplesmente a parte superior da planta fêmea que floresce. Claro que utilizando os métodos de topping, ou aplicando LST ou SCROG, trará mais coberturas. No mais, os principais buds da cobertura são consideradas colas. Buds e camarões são termos simples para todas as flores que nascem dos brotos das hastes. Procure por um pelinho branco saindo do nódulo antes da floração para confirmar se a planta é fêmea.

As plantas masculinas não produzem buds quando florescem, que acontece geralmente algumas semanas antes das plantas fêmeas. A planta macho não será necessariamente a maior e nem a planta mais vigorosa do jardim. Os machos produzem estames com anteras cheias de pólen.

É sempre aconselhado esperar até que as pré-flores possam ser diferenciadas. Se um cabelinho branco não aparecer e um cacho aparecer, você saberá que tem uma planta macho.

CÁLICE

Os buds não são só um emaranhado de folhas e resina pegajosa. Os cálices são os minúsculos aglomerados que formam uma gota d’água que constitui o bud da maconha. As folhas crescerão entre os cálices e por fora. O cálice ilusório é mais visível a olho nu nos últimos estágios de floração já que os buds começam a inchar.

Somente as flores que não foram polinizadas florescem abundantemente. Se o pistilo for polinizado, o cálice vira o ovário e isso muda a função para incubadora de sementes.

Alguns buds podem ser bem duros com um aglomerado de cálices pequeninos, outros contém cálices maiores e mais soltos. Geralmente, as plantas com maior influência indica tendem a serem mais juntas. Somente uma variedade puramente sativa produz buds arejados e soltos.

PISTILOS

Os pistilos são geralmente conhecidos como os “pelinhos” ou “cabelinhos” nos buds. Os pistilos ajudam você a identificar se a planta é fêmea ou macho. Antes da floração as fêmeas mostrarão seus pistilos dos nódulos da folha para avisar os cultivadores.

Durante o período de floração eles mudarão de cores, enquanto os buds amadurecem, de branco para laranja/vermelho. Esses pistilos são os órgãos reprodutivos das plantas fêmeas que contém os ovários.

Os pistilos são as protuberâncias que crescem dos cálices e essencialmente servem para capturar o pólen. A planta fêmea da maconha quer ser polinizada, e enquanto for negada, continuará a florescer, fazendo da floração o seu foco.

RESINA

Tricomas são as camadas de resinas brilhosas e pegajosas, que cobrem os buds. Essas camadas mudarão de cor durante a floração, de incolor para branco depois alaranjado.

Os tricomas são tudo. Eles são os produtores microscópicos de canabinoides, que dão aos buds os efeitos que todos conhecemos e amamos. Haxixe e os seus concentrados favoritos são extraídos de tricomas.

ATENÇÃO! PÓLEN NO JARDIM

Haverá problemas no seu jardim de maconha se os pólens entrarem nos pistilos das plantas fêmeas em floração. As plantas machos contém estame ao invés de pistilos, e eles produzem sacos de pólen.

Esses sacos de pólen vão ficar pendurados, e geralmente são de uma cor verde/amarelado. As plantas hermafroditas também apresentam esses sacos de pólen entre o aglomerado de flores. São o que chamamos de “bananas”.

Se uma planta apresentar sacos de pólen ela deve ser removida imediatamente ou o resto das suas plantas serão polinizadas. Identifique e remova as plantas machos rapidamente. O estresse pode contribuir para a aparição de plantas hermafroditas.

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Fonte: Royal Queen

Dicas de cultivo: Os segredos da poda FIM

Dicas de cultivo: Os segredos da poda FIM

FIM é uma poda para plantas de maconha que podem ser consideradas de alto rendimento. Este termo é a sigla em inglês de “FUCK, I MISSED”, que se traduz como “Porra, errei”. Esta técnica nasceu como tantas outras de algum erro por parte de um cultivador, que com o tempo o erro se converteu em uma grande descoberta. Neste caso, não se sabe ao certo quando ou onde a poda FIM surgiu.

Diz a lenda que se atribuiu a um cultivador norte-americano no final dos anos 90, que um dia realizando algumas podas em suas plantas indoor, fez uma poda acidentalmente em uma das plantas onde não era pra fazer, exclamando o famoso Fuck, I missed!. Mas o oposto. Em pouco tempo descobriu que a poda acidental obtinha resultados tão inesperados como impressionantes.

PODA APICAL OU TOPPING

Para entender um pouco melhor em que consiste a poda FIM, devemos primeiro mencionar a poda apical. Esta é a mais comum e usada pelos cultivadores, e consiste em como você pode intuir, eliminar ou cortar a ponta apical da planta. Esta apical contém hormônios inibidores do crescimento que impedem que os ramos inferiores o excedam em altura. Em uma planta que cresce naturalmente, podemos ver como nenhum ramo excede em altura a apical.

Pois bem, quando suprimimos a apical com uma poda, ou o colocamos na mesma altura dos ramos inferiores por meio de uma amarra, os ramos secundários lutarão para serem pontas apicais, todas crescendo de maneira homogênea. Com isso, é possível reduzir a altura final que a planta terá, favorecendo o desenvolvimento horizontal. Em vez de um grande apical com um grande buds, teremos muitos buds apicais com tamanhos menores.

PODA FIM

Com a poda FIM, pretende-se o mesmo que com a poda apical, reduzir o desenvolvimento vertical e forçar o desenvolvimento horizontal ou amplo. Mas em vez de podar ou suprimir toda a apical, apenas uma parte do broto apical é removido. Imagine este broto apical como uma flor fechada, da qual só vemos algumas pétalas que dentro escondem muitas outras pétalas. Quando a flor se abre, vai revelando todas essas pétalas.

O broto apical de uma planta de cannabis é formado por duas folhas externas e numerosas folhas internas com seus respectivos nós. Conforme a planta cresce, as folhas se abrem e os nós são definidos e espaçados uns dos outros. Um broto apical, portanto, forma aproximadamente 5-8 nós e duas vezes mais folhas, concentradas em apenas 1cm.

Quando fazemos nesse broto um corte de aproximadamente 70% do seu comprimento, apenas suprimimos as pontas das folhas, mas não os nós. A partir desse momento, de cada nó começará a brotar um bom número de ramas crescendo todas no mesmo ritmo. O resultado pode ter até 12 ramas. Na pior das hipóteses, teremos 6 a 8 ramas. Tenha em mente que cortar exatamente 70% é muito complicado e também influencia dependendo da variedade que é cultivada.

QUANDO DEVO REALIZAR A PODA FIM?

Sempre durante as primeiras semanas de vida da planta. É indiferente que seja semente ou clone. E como os ramos resultantes da ponta apical são de interesse, também não é conveniente esperar que a planta tenha mais de 3 a 5 nós. É sempre aconselhável deixar pelo menos um nó inferior antes de realizar a poda FIM, caso não dê certo, pelo menos garantimos um par de ramos que continuarão o seu crescimento e não perdemos a planta.

A poda FIM também tem uma desvantagem. Dado o número de ramificações que podem ser obtidas, estas tendem a ser muito finas e flexíveis, o qual na fase de floração pode ser necessário o uso de suportes para que não terminem cedendo com o peso dando dos buds. Por outro lado, pode ser a melhor opção para os cultivos em SCROG, uma vez que não demorará muito para cobrir a superfície de cultivo, e a malha, por sua vez, servirá como suporte.

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