por DaBoa Brasil | jul 13, 2019 | Saúde
Há um setor da população que não tem tempo para esperar pelas pesquisas médicas sobre a cannabis e que, com informação anedótica, é suficiente e basta: os idosos.
Trata-se do mercado composto por pessoas com mais de 65 anos que cresceu 250% entre 2006 e 2013.
Uma recente pesquisa nacional sobre uso de drogas e saúde analisou o consumo de cannabis medicinal entre essa população e revelou que 9 em cada 10 adultos com mais de 50 anos que a usaram como alternativa aos tratamentos com opioides gostaram tanto que a recomendaram a seus amigos.
Aqueles que usam cannabis hoje não são idosos tradicionais. A geração que acampou em Woodstock já está em seus setenta anos. Têm estado por aí por tempo suficiente para saber que a maconha não vai matá-los e estão mais abertos aos seus benefícios terapêuticos.
Têm um grande poder aquisitivo e, em sua idade de aposentadoria, muitos têm um orçamento adicional discricionário. A legalização trouxe consigo a desestigmatização da droga, com a introdução de vaporizadores elegantes e produtos de consumo discretos, como comprimidos de THC, loções, tinturas e comestíveis.
Para alguém que não viu um baseado em 40 anos, a ideia de sair para comprá-lo em um estabelecimento legal pode ser esmagadora.
Conhecedores desta timidez inicial, os donos de dispensários no Colorado e Califórnia decidiram facilitar as visitas às suas lojas, oferecendo programas recursivos como o canna-bus, que inclui residentes de lares de idosos ou centros de aposentadoria para levá-los às compras em suas lojas.
O canna-bus e a experiência de compra entre amigos normalizaram a visita a esses armazéns, onde clientes com mais de 80 e 90 anos já possuem marcas que comercializam seus produtos especificamente para eles.
Embora existam médicos que manifestaram preocupação com a automedicação desses pacientes idosos, todos parecem concordar que as consequências para a saúde pública são mínimas, em comparação com a epidemia de opiáceos.
E, por outro lado, os efeitos da afinidade dos idosos pela cannabis estão começando a fazer ondas no sistema de saúde dos Estados Unidos.
Um estudo revelador da Associação Médica Americana publicou em 2018 descobriu que em estados que legalizaram a maconha medicinal, os indivíduos que usam Medicare Part D, um benefício específico de idosos, receberam menos prescrições de medicamentos associados ao tratamento da depressão, ansiedade, dor e outras condições crônicas.
E ainda mais revelador foi a diminuição de 14% nas receitas de narcóticos nesses mesmos estados.
Uma pesquisa do Centro de Investigação Pew revelou que, em 2018, 56% dos baby boomers favoreciam a legalização da maconha em todo o país.
Com 31 estados com algum tipo de programa de cannabis medicinal e uma população cuja queixa principal é a dor, espera-se que estas tendências sejam cimentadas e multiplicadas ao longo do tempo.
Fonte: La Marihuana
por DaBoa Brasil | jun 28, 2019 | Política
Com o anúncio na quarta-feira da proposta de legalização, a Suíça dá um passo importante nessa direção. O país seguirá os passos de outros países que já legalizaram a cannabis e seus produtos para uso medicinal.
O governo suíço propôs permitir que pessoas com doenças graves recebam cannabis medicinal. Esta proposta seria adicionada à autorização para certas cidades, para que possam experimentar a maconha recreativa.
A proposta substituiria o sistema atual e pelo qual as pessoas que precisam de maconha deveriam solicitar uma exceção ao Departamento Federal de Saúde para seu uso. Esta proposta permitirá que os médicos prescrevam cannabis aos seus pacientes. A agência reguladora de medicamentos do país, Swwismedic, seria responsável por regular um sistema de cultivo, processamento e venda de maconha medicinal.
Agora, será aberto um período de tempo que durará até o mês de outubro e onde serão aceitos comentários sobre essa questão. O Departamento Federal de Saúde disse que promoverá um projeto de avaliação que buscará esclarecer as dúvidas sobre se a medicação é um remédio eficaz e em que circunstâncias.
Aumento de usuários medicinais
O governo suíço disse que o uso da maconha medicinal estava aumentando em vários tratamentos. No ano passado, a concessão de exceções para o uso medicinal de cannabis por seus cidadãos também aumentou. Estas foram fortes razões para o executivo suíço propor a nova iniciativa.
A corrente legalizadora da cannabis medicinal está atingindo cada vez mais países. O parlamento português há pouco tempo, aprovou a legalização da cannabis medicinal e dos seus produtos. O Reino Unido também aderiu a essa tendência de legalização há um ano.
Esta semana, o estado de Illinois, se inscreveu para legalizar o uso recreativo ou medicinal nos Estados Unidos. Neste país, já existem 11 estados que legalizaram o uso recreativo e mais de 30 com leis medicinais.
Fonte: La Marihuana
por DaBoa Brasil | jun 20, 2019 | Saúde
As doenças renais afetam 800 milhões de pessoas em todo o mundo e é uma das principais causas de morte. Os médicos prescrevem opioides para controlar a dor, mas a cannabis pode ser uma alternativa mais segura. As investigações ainda estão em andamento, e o THC e o CBD poderiam ajudar a tratar algumas condições renais.
Geralmente não pensamos muito sobre nossos rins, apesar do grande trabalho que eles fazem por nós, limpando nosso sangue removendo toxinas e resíduos. Problemas genéticos, lesões, alguns medicamentos e outros fatores podem levar a doenças nos rins, impedindo o bom funcionamento desses órgãos. Entre as condições renais mais comuns estão a doença renal crônica e a lesão renal aguda, além de infecções, cistos, cálculos ou câncer. Quando os rins falham completamente, é necessário fazer uma diálise ou um transplante de rim. Nos Estados Unidos, as doenças renais são a nona causa de morte, o que as coloca no centro das atenções e estimula a pesquisa sobre os rins e seu funcionamento.
Estudos mostram que a cannabis pode se tornar uma alternativa mais segura aos opioides e aos medicamentos anti-inflamatórios prescritos para aliviar a dor em casos de doença renal crônica. Uma maior compreensão do impacto dos canabinoides no sistema renal pode levar ao desenvolvimento de novos medicamentos para tratar os sintomas da doença renal, com poucos efeitos colaterais em comparação com os medicamentos atualmente disponíveis.
OS RINS E O SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário é composto principalmente pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. Este sistema remove resíduos do corpo, ajuda a regular o volume sanguíneo e a pressão sanguínea, controla os eletrólitos e metabólitos e regula a acidez do sangue. Nos rins há uma circulação sanguínea intensa e dentro há muitas pequenas estruturas chamadas néfrons, que filtram nosso sangue ao ritmo de meia xícara por minuto. A urina é formada como resultado dessa filtragem saudável e é temporariamente armazenada na bexiga. Apenas uma pequena parte do sangue filtrado se torna urina, enquanto a água purificada retorna à corrente sanguínea juntamente com outras substâncias úteis. Os rins constantemente limpam nosso sangue de toxinas e também mantêm um equilíbrio saudável de água e minerais, como sódio, cálcio, fósforo e potássio. E, além disso, esses órgãos produzem hormônios que regulam a pressão sanguínea, desenvolvem glóbulos vermelhos e participam da absorção da vitamina D.
A maioria das doenças renais afetam os néfrons. A lesão renal aguda (LRA), também chamada de insuficiência renal aguda, é uma perda súbita da função renal que ocorre durante alguns dias. Esta doença resulta em complicações, como acidose, excesso de potássio ou uremia, e pode ter efeitos perigosos em outros órgãos. A taxa de mortalidade após sofrer de insuficiência renal grave é alta.
Na doença renal crônica (DRC) os danos geralmente ocorrem lentamente, por um longo período de tempo, e os pacientes geralmente não sentem desconforto até que a doença esteja mais avançada. As causas mais comuns incluem diabetes e pressão alta, enquanto as complicações incluem doenças cardíacas, doenças ósseas e anemia. Os sintomas mais comuns são: inchaço nas pernas, vômitos, perda de apetite e energia, e até confusão mental.
OS RINS E O SISTEMA ENDOCANABINOIDE
Os receptores canabinoides CB1 e CB2 são encontrados em vários órgãos e tecidos, incluindo os rins. O sistema endocanabinoide regula os receptores de sinalização celular, que são vitais para a homeostase energética. Estudos experimentais sugerem que os canabinoides podem ter efeitos benéficos ou prejudiciais nos rins, dependendo do tipo de doença renal, dosagem e outros fatores. A pesquisa não explicou completamente como o sistema endocanabinoide poderia estar envolvido no desenvolvimento da doença renal ou no processo de cura. No entanto, o desequilíbrio na produção de endocanabinoides (superativação do CB1 e inibição do CB2) parece desempenhar um papel na doença renal crônica. Este tipo de desequilíbrio é semelhante ao produzidos em casos de obesidade e diabetes de tipo II.
VARIABILIDADE DOS RESULTADOS DAS INVESTIGAÇÕES
Um estudo publicado no “American Journal of Medicine” coletou dados sobre 14.000 adultos que haviam participado da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição dos EUA. Os pesquisadores verificaram os níveis de albumina na urina (que é um indicador de doença renal) e não encontrou relação entre o uso prévio ou atual de maconha e agravamento da função renal ou doença, sem dúvida esta é uma boa notícia, mas um pesquisador da Escola de Medicina Icahn de Mount Sinai, Nova York, que estudou a doença renal em usuários de maconha, descobriu que nos pacientes com doença renal crônica a função renal se deteriorava mais rapidamente, comparado com não usuários de cannabis. No entanto, esse resultado pode estar mais relacionado à inalação de fumaça do que aos efeitos do THC e de outros canabinoides.
BUSCANDO ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS
Aqueles que sofrem de doença renal crônica em estágio avançado experimentam vários sintomas, como náuseas, anorexia, dor crônica e insônia. Os efeitos adversos dos opioides prescritos costumam ser especialmente fortes em pacientes com doença renal crônica, pois podem aumentar a gravidade desses sintomas. As opções de tratamento são limitadas, aumentando a demanda por terapias alternativas; embora muitos pacientes prefiram não esperar pelo desenvolvimento de uma terapia de cannabis aprovada e começam a experimentar maconha medicinal para controlar os sintomas. No entanto, embora a maconha medicinal tenha sido usada em muitas aplicações terapêuticas, as evidências de sua eficácia no tratamento da doença renal crônica não foram examinadas em detalhes, e não há literatura científica suficiente para ser capaz de recomendar corretamente sua dosagem e formato.
REDUZINDO OS SINTOMAS COM CBD
Embora haja pouca pesquisa até o momento, não apenas os pacientes, mas também a comunidade científica começou a considerar seriamente os canabinoides como um agente contra os sintomas da doença renal crônica. A combinação do seu valor terapêutico e a ausência virtual de efeitos colaterais colocam o CBD sob o controle da investigação nefrológica, especialmente depois de ter sido relatado que o CBD contribui para melhorar os sintomas da doença renal grave em muitos pacientes automedicado.
Um estudo descobriu que o CBD reduz a carga tóxica nos rins causada pela quimioterapia. A nefrotoxicidade é um efeito colateral comum da cisplatina (uma droga potente usada na quimioterapia), de modo que o estresse oxidativo e nitrosativo limita seu uso clínico. O tratamento de camundongos com canabidiol (CBD) atenuou o estresse celular, inflamação e morte celular nos rins causados pela cisplatina, melhorando consideravelmente a função renal. Os resultados deste estudo sugerem que o CBD pode atuar contra a nefrotoxicidade induzida pela cisplatina. E, obviamente, também sugerem que o CDB merece mais pesquisas nessa área.
EXPERIMENTANDO CUIDADOSAMENTE
A maconha tem pouquíssimos efeitos colaterais em nossos órgãos e não há risco de que uma overdose de canabinoides possa danificar nossos rins. Mesmo assim, pacientes com doença renal devem ter um cuidado especial ao iniciar terapias alternativas e consultar um médico especialista antes de tomar qualquer suplemento. A melhora dos sintomas das doenças renais com CBD e/ou THC pode ser real e deve ser considerada clinicamente, desde que esses ou outros suplementos não interajam com medicamentos prescritos e levando em conta que a vaporização ou a alimentação elimina os danos associados ao ato de fumar.
Fonte: Royal Queen
por DaBoa Brasil | jun 18, 2019 | Cultivo, Curiosidades, Saúde
Um dos usos mais difundidos entre os usuários de maconha medicinal é para lutar contra a depressão. Existem muitas variedades de cannabis e com efeitos diferentes. Aqui deixamos algumas que são usadas para ajudar a combater a depressão.
Banana Kush: este é um cruzamento entre OG Kush x Skunk Haze desenvolvido pela Crocketst. Como o próprio nome sugere, tem um agradável e excepcional sabor de banana com toques característicos de Kush. Os buds são super resinosos e alongados, não tão densos quanto outros híbridos OG devido à influência da Haze. Os efeitos são muito equilibrados, alegres e positivos.
LA Confidential: é uma das mais famosas e premiadas variedades da DNA Genetics. Este híbrido com enorme dominancia Indica é um cruzamento entre a OG LA Affie x Afghani. Tem um sabor complexo, doce e com toques de chocolate e biscoito. Os efeitos são muito potentes e, apesar de sua carga Indica, são bastante equilibrados e muito felizes. Também são muito sociáveis.
OG Kush: (na foto) é o grande clássico californiano, a variedade mais famosa dos Estados Unidos e também a mais procurada nos dispensários de maconha medicinal. Sua origem ainda hoje é incerta, embora as fontes mais confiáveis indiquem que é um híbrido Chemdawg x (Lemon Thai x Pakistan Hindu Kush). Os efeitos são muito agradáveis, acompanham um clássico sabor cítrico.
Bruce Banner: é um cruzamento entre a OG Kush e a Strawberry Diesel. Seu nome se refere ao alter ego do Incrível Hulk . Podemos ter uma ideia dos seus musculosos buds de aromas diesel com toques doces. Tem efeitos que proporcionam um aumento eufórico imediato antes de cair em relaxamento profundo. É ideal para qualquer tipo de tarefa criativa.
AK 47: é uma das variedades holandesas mais famosas e mais cultivadas, um híbrido perfeito com dominância sativa de cruzas de Colômbia x México x Tailândia x Afeganistão. Atualmente, não é tão sativa quanto há 20 anos, mas ainda é uma planta muito procurada devido à sua alta qualidade. Tem um certo sabor de palha molhada, com potentes efeitos antidepressivos e alegres.
Mango Kush: este é um clone de elite muito famoso, possivelmente cruza da Mango KC Brain e da Hindu Kush. Seu sabor não deixa dúvidas, apresenta toques exóticos e deliciosos de manga. Seus buds são densos, cobertos com generosas camadas de tricomas e com impressionantes pistilos laranjas. Não é uma variedade extremamente potente, mas os efeitos são muito animados e positivos.
Blue Cheese: é um híbrido muito recorrente que vários bancos fizeram. É um cruzamento entre a deliciosa Blueberry da DJ Short e a não menos rica Exodus Cheese do Reino Unido. Sempre destaca um sabor como um cheesecake e mirtilo, sem dúvida o seu sinal máximo de identidade. Seus buds às vezes tendem a adquirir alguns preciosos tons roxos. Seus efeitos são poderosos e sociáveis.
707 Headband: este é um famoso híbrido da Califórnia (707 refere-se ao código da Califórnia). Possivelmente, é um cruzamento entre um híbrido OG Kush x Sour Diesel, combinado novamente com a Sour Diesel. Sabores típicos de combustível, frutas cítricas e ácidas. Os efeitos são potentes, muito alegres e motivadores. Farão você esquecer qualquer tipo de problema.
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Fonte: La Marihuana
por DaBoa Brasil | jun 18, 2019 | Economia, Esporte
Atualmente, a NFL fatura aproximadamente 15 bilhões de dólares anualmente. Em 2018, as vendas legais de maconha chegaram a 10 bilhões e, em 2020, o número excederá as receitas da liga de futebol americano NFL.
Nos Estados Unidos, 37 estados aprovaram algum tipo de lei que permite o uso de cannabis medicinal ou recreativa para pessoas maiores de idade.
Nestes estados em 2018, um montante próximo de 10 bilhões foi faturado como resultado da maconha legal.
Espera-se que mais estados legalizem para aumentar rapidamente as vendas neste setor e eliminar as restrições legais que desencorajaram seu uso, informou o New York Post. Também informou que a maconha legal vai impulsionar a economia entre 39 e 48 bilhões de dólares só este ano, com potencial para ultrapassar 100 bilhões de dólares em 2023.
A indústria canábica continua a aumentar seu faturamento
“Até o final de 2023, as vendas de maconha legal nos Estados Unidos poderiam exceder o gasto coletivo dos estadunidenses com as academias”, disse Eli McVey, editor de pesquisas do MJBizDaily.
“Mas as vendas legais representam apenas uma fração da demanda potencial total estimada da cannabis nos Estados Unidos. Isso seria entre 50 e 60 bilhões de dólares se a demanda do mercado negro for incluída”, acrescentou McVey.
Em 2019, espera-se que os empregos em tempo integral nessa indústria de cannabis aumentem em 34%, entre 175 mil e 215 mil empregados.
A maconha legal começou na Califórnia com a legalização do uso medicinal. O Colorado foi o primeiro dos estados que adotaram a legalização recreativa nos Estados Unidos. Sendo o primeiro e em conjunto com Washington que iniciou esta longa carreira legalizadora do uso adulto em 2012.
Fonte: New York Post
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