por DaBoa Brasil | set 10, 2018 | Economia
Quase todas as grandes empresas de bebidas, incluindo a produtora do whisky Johnnie Walker, anunciou uma parceria com influentes empresas de maconha, a fim de desenvolver uma linha de bebidas com THC para a venda no mercado canadense.
Empresas de bebidas alcoólicas, como a Constellation Brands e Molson Coors, já não têm mais medo de fazer parte da indústria da maconha. As empresas mais importantes do setor entendem que iniciar a cooperação neste momento é crucial para garantir um forte controle do mercado quando os Estados Unidos finalmente pararem de proibi-la.
Produtora de Johnnie Walker no setor legal da maconha
Um relatório recente da Bloomberg mostra que a britânica Diageo Plc, fabricante do whisky Crown Royal, Johnnie Walker e Guinness, também está à procura de oportunidades na venda de bebidas de maconha no novo mercado canadense. Seus concorrentes estão curiosos sobre o que a indústria legal da maconha poderia significar para eles.
Diageo, que é um dos maiores produtores de álcool no mundo (incluindo Johnnie Walker) reuniu-se com pelo menos três empresas canadenses envolvidas com cannabis, para discutir a possibilidade de colocar a sua versão da bebida com maconha no novo mercado .
Um relatório recente do site de investimentos The Motley Fool sugere que este acordo, se acontecer, provavelmente cairá para um dos três principais produtores de maconha: Aphtia, Tilray ou Aurora Cannabis. No entanto, a Diageo até agora se recusou a comentar sobre este assunto. Embora o porta-voz da empresa disse que, embora “não falamos sobre a especulação… estamos acompanhando de perto este espaço”.
Embora o conceito de “Cannabis Johnnie Walker” ainda não tenha sido confirmado, o fato de a empresa participar de reuniões neste assunto é um bom sinal.
Gigantes da indústria do álcool na indústria da maconha
Antes de anunciar a fusão da Molson Coors com a Hydropothecary Corporation, o CEO Mark Hunter disse aos investidores: “Construímos uma equipe no Canadá para investigar os riscos e oportunidades de entrar no setor da cannabis”. Mas não disse se isso realmente aconteceria.
Um mês depois, a empresa revelou que está oficialmente nas trincheiras e que lançará uma linha de bebidas de cânhamo no futuro próximo. Portanto, esperamos que a Diageo registre seu primeiro produto THC após assinar o contrato.
As empresas de álcool usam a indústria da maconha para entrar no mercado, que poderiam usar para compensar a falta de interesse pelo álcool entre os jovens.
Uma nova pesquisa realizada pela Berenberg Research mostrou que 64% da geração nascida entre 1990-1997 bebeu menos álcool do que a geração anterior. Inclusive os Millennials bebem menos álcool que seus predecessores. Segundo os pesquisadores do The Tylt, a maioria desse grupo prefere cannabis. O estudo, publicado em abril, mostra que 88% da geração do milênio acredita que a maconha é mais segura do que beber cerveja, vinho ou bebidas fortes.
Maconha: salvação legal para os produtores de álcool?
Existe até uma pequena quantidade de evidências de que o consumo de álcool está diminuindo em países que legalizaram a maconha.
O setor do álcool perdeu parte da sua quota de mercado na última década devido a estas tendências em mudança. Por essa razão, o gigante da cerveja Anheuser-Busch está tentando expandir sua linha de bebidas não alcoólicas, mas a empresa não disse se planeja explorar o setor legal da maconha.
Espera-se que o mercado canadense de alimentos com THC gere 15 bilhões de dólares por ano quando estiver totalmente operacional no próximo ano. São quase US$ 10 bilhões a mais do que se espera da venda de maconha, cuja venda legal no Canadá começará em 17 de outubro.
Fonte: Fakty Konopne
por DaBoa Brasil | set 5, 2018 | Saúde
O CBD pode ser derivado da planta de cânhamo (cannabis não psicoativa) ou da maconha (cannabis com THC) e se encaixa perfeitamente em nosso corpo que está preparado para recebê-lo.
Existem muitos produtos farmacêuticos com alto índice de insatisfação devido a seus efeitos colaterais prejudiciais, como antidepressivos ou opiáceos. Mas, por que o canabidiol (CBD) é tão eficaz e satisfatório por parte de seus usuários?
Esta é uma pergunta que tem uma explicação fácil ou lógica: nossos cérebros e corpos estão preparados ou “pré-ligados” para o CBD. O canabidiol é tão eficaz, pois o corpo produz substâncias semelhantes a estas moléculas e o nosso organismo é preparado através do sistema endocanabinoide para recebê-lo sem efeitos secundários.
Os problemas encontrados com produtos farmacêuticos são principalmente devido ao fato de que eles não são substâncias que ocorrem naturalmente no corpo. Nossos corpos já usam CBD, tomando adicionalmente ou não os problemas podem aparecer se tivermos deficiências deste canabinoide.
Por essa razão, o CBD provou ser um tratamento altamente terapêutico para uma ampla gama de doenças e distúrbios, como:
– Transtornos de humor e de ansiedade
– Distúrbios do movimento: Parkinson e Huntington
– Dor neuropática
– Esclerose múltipla
– Lesão da medula espinhal
– Câncer
– Aterosclerose
– Infarto do miocárdio
– Hipertensão
– Glaucoma
– Obesidade / síndrome metabólica
– Osteoporose
A resposta de por que é tão eficaz em uma ampla gama se encontrou graças à descoberta do incrível sistema endocanabinoide, um sistema de regulação da saúde comum aos cérebros de todos os mamíferos e que atua principalmente nas regiões límbicas e paralímbicas do cérebro, áreas vitais que controlam o sono, humor, imunidade, resposta à dor e lesões. Mas o sistema endocanabinoide não se limita ao cérebro, e é por isso que tem um efeito tão profundo em nossos corpos quanto em nossas mentes.
Os endocanabinoides e seus receptores estão distribuídos por todo o corpo. Mesmo uma pessoa que nunca experimentou maconha ou óleo de CBD já sintetizou seus endocanabinoides (canabinoides produzidos por nosso corpo) trabalhando naturalmente em seu corpo para manter a saúde adequada. O CBD do extrato de cânhamo pode complementar as deficiências dos endocanabinoides quando o nosso sistema natural é subjugado por doenças ou estresse ambiental.
O aumento nos níveis de CBD também aumenta a quantidade de receptores de CBD disponíveis. A pesquisa mostrou que os canabinoides aparecem nas células no local das lesões para regular a resposta de cura e inflamação. O aumento dos receptores disponíveis permite que o corpo faça um uso mais eficiente do CBD disponível.
Os endocanabinoides estão presentes de forma natural em todo o nosso corpo. Os receptores CBD estrategicamente localizados através dos diversos sistemas do corpo fornecem uma retroalimentação reguladora importante para manter a condição interna estável conhecida como “homeostase”. Em termos simples, a homeostase é a condição “correta” na qual nossas células são mantidas de maneira ideal, independentemente das influências externas, como o ambiente, doenças ou lesões físicas.
Fonte: The Weed Blog
por DaBoa Brasil | set 4, 2018 | Saúde
O canabidiol é o principal canabinoide encontrado no cânhamo e tem muitas propriedades saudáveis e medicinais. O CBD se tornou a primeira opção em pesquisas do cânhamo. Uma equipe de cientistas da Universidade Debreczyn, na Hungria, e dirigido por Tamas Biro, investigou o potencial do canabidiol na acne e apresentando seus resultados em 2009, em uma conferência da Sociedade Internacional de Pesquisas sobre canabinoides.
A equipe de pesquisadores húngaros investigou os efeitos do CBD em cultivos celulares de glândulas sebáceas humanas. Dado que a acne é uma condição humana comum. Os pesquisadores observaram que as anandamidas, os principais endocanabinoides, afetam a síntese lipídica (isto é, a produção de sebo), estimulando os receptores CB2 na glândula sebácea. O CBD tem a interessante propriedade de não atuar diretamente nos receptores CB1 e CB2. Por outro lado, se inibe a atividade das anandamidas, o mesmo acontece no caso das glândulas sebáceas. A equipe do Dr. Biro observou que o CBD impedia efetivamente uma maior produção de sebo.
A segunda característica importante do canabidiol é o seu efeito anti-inflamatório, os cientistas apontaram que uma espinha é nada mais do que uma inflamação da glândula sebácea. Portanto, o CBD pode ajudar de duas maneiras: ele não apenas reduz a produção excessiva de sebo, mas também combate a inflamação na acne. Além disso, o CBD não afeta a síntese de lipídios em outras células do corpo, pode ser absorvido através da pele e é mais eficaz do que as drogas usadas atualmente com base na vitamina A. Embora recordemos que esses experimentos foram feitos em cultivos celulares e apenas sobre um potencial tratamento dos efeitos desta doença.
Outros estudos também foram conduzidos confirmando o papel do sistema endocanabinoide na produção de sebo e também sugeriu que as doses mais elevadas de CBD poderia desencadear a apoptose (“suicídio”) das células de glândulas sebáceas de formação. Também foi dada atenção aos efeitos indiretos dos ingredientes do cânhamo na pele. Sabe-se que o CBD tem certo efeito calmante e o estresse é uma das razões para o desenvolvimento da acne.
Fonte: Hanf Journal
por DaBoa Brasil | set 4, 2018 | Curiosidades, História
A maconha é uma planta que acompanhou o ser humano ao longo da sua história, sendo cultivada como matéria-prima, utilizada como alimento ou medicina e também para o seu uso recreativo.
Segundo dados oficiais, a maioria dos adultos australianos usam drogas recreativas, para dar um exemplo de país desenvolvido. O Instituto Australiano de Saúde e Bem-Estar diz que em 2016 cerca de 42% da população (10 milhões de pessoas) consumiam álcool semanalmente ou com mais frequência e 10% (2,4 milhões de pessoas) usavam maconha.
A planta da maconha tem sido parte integral da cultura humana há pelo menos 15.000 anos e provavelmente muito mais tempo, é impossível saber realmente quando os humanos começaram a usá-la pela primeira vez. No Japão, arqueólogos descobriram sementes de 10 mil anos de idade nas Ilhas Oki e na China foram descobertas fibras em cerâmicas de Yangshao com 7 mil anos de idade. Sabe-se também que a agricultura é praticada há 10.000 anos e poderia ser o cânhamo o primeiro cultivo agrícola do mundo. Na verdade, no livro escrito por Carl Sagan, The Dragons of Eden, foi proposta a teoria de que o cultivo de maconha levou ao que hoje conhecemos como agricultura e, portanto, ao desenvolvimento da civilização moderna.
De onde é que a maconha se origina?
A cannabis se origina das montanhas Hindu Kush da Ásia Central e de lá se espalhou para o mundo inteiro através da agricultura. Por milhares de anos, a maconha tem sido usada como um intoxicante e poderoso anestésico: o termo chinês para anestesia, mazùi, significa literalmente “intoxicação por cannabis”.
A fibra de cannabis, também conhecida como cânhamo, fornecia cordas e velas para navios da época que eram usados pelos espanhóis para a descoberta da América; A palavra lona literalmente significa cannabis.
Quando foi proibido o cultivo de cannabis?
As primeiras leis que restringem o uso recreativo da maconha, no Brasil (1830) e Maurício (1840), tinham como objetivo proibir o uso de cannabis por escravos, presumivelmente para que trabalhassem mais. As leis não impediram o consumo da planta e os escravos ressentidos eram provavelmente menos eficientes do que quando consumiram.
A Índia britânica tratou de criminalizar a cannabis, mas finalmente aceitou as conclusões da Comissão Indiana de Medicamentos de Cânhamo (1894-1895), que concluiu que “seu uso moderado praticamente não produzia efeitos prejudiciais”.
Como foi criada sua proibição mundial?
Em meados do século XIX viu o surgimento de ativistas políticos conservadores nos EUA, que queriam proibir todas as drogas de vício: ópio, cocaína, maconha e álcool. Em 1912, os Estados Unidos, pressionando o resto do mundo, convocaram a Convenção Internacional do Ópio, o primeiro tratado internacional sobre controle de drogas no mundo. Isso levou à Convenção Internacional sobre Drogas Perigosas, assinada em Genebra em 1925, que criou uma efetiva proibição mundial dos produtos de cannabis.
A proibição não parou o uso da maconha e, em vez disso, aumentou seus preços, criou impérios criminosos e prendeu cidadãos bons e honestos. As leis impostas por essa minoria não são apenas injustas, impraticáveis e ineficazes: elas incorrem em um custo crescente de vigilância e prisão na sociedade. A proibição da maconha é efetivamente uma ferramenta política destinada a aqueles que não se conformam com os costumes sociais das leis religiosas. As más leis têm resultados sociais ruins, e o resultado é uma sociedade profundamente fraturada e disfuncional, onde a polícia é amplamente descontente e desrespeitosa.
Isso é culpa dos políticos, não da polícia. A proibição da maconha tem sido um grave erro da história, um legado brutal das raízes de colônias penais para punir e perseguir as pessoas em uma tentativa fútil de mudar seu comportamento, só causa ressentimentos.
Os usuários de maconha não são intrinsecamente más pessoas e não merecem perseguição baseada na intolerância dessa minoria religiosa cada vez mais irrelevante. É necessário urgentemente abandonar essa mentalidade destrutiva do estado policial e permitir que adultos consensuais tenham o direito de usar maconha recreativa, se assim o desejarem. Devem tratar bons cidadãos com tolerância e respeito.
Na foto: 13 plantas de maconha encontradas com restos mortais de aproximadamente 2.800 anos.
Fonte: Echo Net Daily
por DaBoa Brasil | ago 6, 2018 | Saúde
Muitos testemunhos falam do fato de que o extrato de cânhamo (óleo CBD) pode ser usado como medicina para animais doentes ou ansiosos.
Existem alegações da indústria amplamente repetidas de que o mercado de pet para o CBD dobrou entre 2008 e 2014, com novas projeções de um crescimento anual de 3-5% no mercado.
O CBD não é psicoativo, mas como o THC e outros compostos nas plantas de cannabis, o CBD interage com o sistema endocanabinoide nos mamíferos. Atualmente existem muitas investigações em andamento com o CBD e muitos estudos já confirmaram seu tratamento para epilepsia, dor crônica, ansiedade e outras doenças.
Além disso, uma seleção de descobertas recentes sugere sua utilidade para os humanos no tratamento de problemas como TEPT, dor crônica e os efeitos psicológicos do uso de cannabis em longo prazo.
Mas o que a ciência diz sobre o CBD e nossos animais de estimação? A escola de veterinária da Universidade Estadual do Colorado está conduzindo um estudo de longo prazo sobre os efeitos do CBD em animais de estimação e incluindo os benefícios terapêuticos. Até agora, os resultados são animadores.
Uma equipe liderada pela Dra. Stephanie McGrath descobriu uma redução de 89% nas crises epilépticas em cães tratados com CBD. Eles também estudam o CBD como tratamento para osteoartrite em cães.
Os comestíveis com CBD para animais de estimação não lhes causa danos, e há evidência emergente que poderia ser muito útil para determinadas condições.
O CBD tem sido usado há muito tempo na medicina para humanos. A legalização recreativa e medicinal na costa oeste dos EUA e do Canadá também a tornou uma substância essencial para a saúde, com uma indústria de grande crescimento internacional.
As cidades e os seus bairros ruidosos são lugares onde há muitas fontes produtoras de ansiedade para os nossos animais de estimação e se for demonstrado que o CBD é tão útil como dizem os defensores e os estudos, poderia ser a grande solução para o bem-estar dos nossos pequenos entes queridos.
Fonte: The Guardian
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