por DaBoa Brasil | jul 14, 2017 | Cultivo, Dicas do Primata
Muitos cultivadores confundem tricomas com os pistilos e acabam errando na hora mais esperada, a colheita!
Pistilo é um órgão vegetal das angiospermas, os óvulos possuem dois tegumentos, a primina e a secundina, havendo um orifício de passagem denominado micrópila. O pistilo é formado por uma ou mais folhas modificadas, que se fundem dando origem a uma porção basal dilatada, denominada ovário, e uma porção alongada denominada estilete, cujo ápice é o estigma.
“O saco embrionário, portanto, corresponde ao gametófito feminino. Nele não há formação de arquegônios, como ocorre nas gimnospermas, havendo diferenciação direta de uma oosfera (n), que é o gameta feminino. Há três células denominadas antípodas; no centro, há dois núcleos denominados núcleos polares, que podem se fundir, dando origem a um núcleo diploide, o núcleo secundário do saco embrionário.”
Muita atenção, pois as cores dos pistilos não indicam a maturidade da planta, muitos dizem que quando as folhas ficam amarelas é a hora certa, isso provavelmente é o nitrogênio que não se faz muito presente na faze terminal, posso lhe garantir que muito menos a cor das folhas são indicativas de uma maturidade plena e fidedigna. Vários fatores poderão fazer os pistilos mudarem a cor, até a densidade das flores não são um guia muito seguro.
Muitos cultivadores, inclusive eu, afirmo que o método mais preciso seria monitorar o processo de desenvolvimento das glândulas de RESINA, os TRICOMAS.
TRICOMAS são estruturas da epiderme vegetal que apresentam diversas funções, como a diminuição da perda de água e atração de polinizadores. Uma característica taxonômica no formato de as substâncias produzido pelo determinado tricomas podem ajudar a identificar a maturidade, para isso é bem vido uma lupa, lentes de aumento e/ou microscópios.
Uma questão de gosto, alguns cultivadores levam em consideração;
Claro/leitoso terá uma pegada mais cerebral. (Levando em conta a genética cultivada)
Tricomas ambarinos tendem a ser mais corporal e/ou narcótico.
A maioria dos cultivadores inclusive eu gosto do meio termo 50% passo a faca e penduro pra secar. E você?
Fonte: Colegio Web, Maconheiros.org
Por Grow Bia Primata Haze
por DaBoa Brasil | jul 4, 2017 | Cultivo, Dicas do Primata
Você sabia que para otimizar sua colheita você pode utilizar de técnicas como a poda, que nada mais é que o corte de algumas gemas, folhas ou plantas. A forma que a planta irá se desenvolver dependerá da forma que a podarmos.
Para manter as plantas baixas e compactas alguns cultivadores podam as gemas aumentando assim suas ramificações.
Eles também podam as ramas mais baixas para que a planta possa concentrar sua energia nos top buds.
‘ATENÇÃO’ cultivadores iniciantes pensam que se podarem os ramos de folhas maiores, a planta poderá concentrar a sua energia nos topos. Vamos desmistificar ou abrir a polêmica.
Na realidade, as folhas são importantes nesse processo bioquímico, pois produzem alimentos nutritivos que distribuem para toda a planta.
Se nos desfizermos delas, a planta ficará com falta de aporte nutritivo e não florescerá, pois influenciará na condução da seiva elaborada e floema (sistema vascular vegetal).
Observando o ramo central e/ou principal da planta, identificamos as folhas mais recentes e entre elas uma nova gema.
Cortando esta nova gema, a planta produzirá duas ramas a partir do primeiro nó inferior à poda.
Os nós são os pontos onde as ramas e as folhas se unem ao talo principal. Por isso que o espaço entre os nós é denominado entrenó.
Repetindo esta técnica nascerá quatro ramas principais em vez de duas.
As gemas são estruturas onde se desenvolvem as plantas e onde estas medem a duração da exposição luminosa (Já falamos sobre elas).
É preciso ficar atento, pois se a poda for tardia é muito provável que a floração também seja, pois a planta não conseguirá definir corretamente a duração da luz.
A DICA para uma poda segura para os iniciantes é podar a gema central quando a planta tiver quatro pares de folhas.
Não conte os cotilédones (folhas embrionárias) espere-os secar e cair.
A planta produzirá então duas novas ramas laterais e quando tiver novamente quatro pares de folhas você pode cortar as gemas.
Desta maneira, obteremos 4 pares de ramos e a planta será mais compacta e volumosa.
As pequenas ramas que não se desenvolvem podem-nas para que a planta concentre a sua energia nas ramas maiores. As ramas que recebem pouca luz podem ser cortadas, pois tendem a se atrofiar e não desenvolver.
Alguns cultivadores guardam inclusive somente as 4 ou 5 ramas mais fortes e se desfazem das restantes. As suas plantas produzem então 4 ou 5 top buds ocupando desta maneira menos espaço e sendo fácil de amarrar.
Embora o rendimento da planta seja um pouco menor, há espaço para mais plantas, e a colheita é similar.
Um dos maiores equívocos a respeito da planta é que as folhas grandes fazem sombra e ao cortá-las beneficiam-se os buds. Isto não só é errado como também prejudica a saúde da sua planta.
As folhas maiores são em primeiro lugar uma fábrica de alimento fotossintético e quando morrem são uma reserva de clorofila.
Durante a sua vida a folha produz açúcares que servem para alimentar a planta e ajudam a fabricar os seus tecidos.
No momento da floração estas mesmas folhas amarelam e secam, sinalizando que o nitrogênio foi embora e enviam a sua clorofila para outras partes da planta.
Se cortar essas folhas acabarão com o conjunto celular, os estômatos importantíssimos nos processos metabólicos da planta.
Então melhor é deixar as folhas secarem e caírem por si mesmas. Mas levando em consideração que se a folha está consumindo mais energia que produzindo e fornecendo, você pode retirar, assim como as acometidas por insetos e ou agentes patológicos.
Por Grow Bia Primata Haze
por DaBoa Brasil | maio 1, 2017 | Cultivo
Por muitas razões plantas autoflorescentes (ou automáticas) ganharam muitos fãs nos últimos anos. As autoflorescentes são fáceis de cultivar, rápidas e são excelente para cultivadores inexperientes. Por outro lado, requerem algumas condições e cuidados diferentes das não autoflorescentes (ou fotodependentes).
A germinação de autoflorescentes é semelhante a qualquer outra variedade. Toda a vida de plantas autoflorescentes esta entre 75 e 110 dias dependendo da variedade e condições de crescimento escolhidas. Para colhê-las segue o padrão habitual. O fim do pré-florescimento (quando começam aparecer as primeiras flores) demora cerca de 15 a 18 dias e daí levará cerca de dois meses até que estejam em sua maturação ideal. É melhor verificar os tricomas para definir o melhor momento da colheita. A sua altura pode variar de entre 45 a 120 centímetros, no caso de variedades mais altas.
O fotoperíodo de 20/04 é muito importante. Para o bom resultado a planta deve receber (20h luz X 4 horas de escuridão por dia) durante todo ciclo de vida. Isso não quer dizer que 18h de luz por dia não vai bem, mas 20h de luz por dia acelera o metabolismo de maturação e leva ao mesmo tempo a uma maior produção. O que não é adequado é utilizar abaixo de 12 horas de luz/dia no florescimento, pois seu metabolismo desacelera e diminui o ritmo da produção. Você pode usar o substrato habitual. Quanto melhor for o solo, melhor para a planta. A partir de seis litros de solo, as plantas terão o suficiente espaço para se desenvolver.
1- Não se deve realizar transplantes. O ciclo de crescimento das autoflorescentes é extremamente curto e um transplante só servirá para causar um atraso substancial, causando uma produção insuficiente de flores.
2- As autoflorescentes não devem sofrer podas pois não terão tempo para se recuperar, diminuindo assim a produção. Com um período vegetativo tão curto elas não têm tempo para recuperar os ramos perdidos na poda.
3- Além disso, autoflorescentes não podem ser clonadas!
Por suas características especiais essas plantas necessitam de cuidados diferentes das outras variedades. Para explorar melhor as qualidades de plantas autoflorescentes é recomendável cultivá-las dentro de casa (indoor) com luz artificial. No seu interior, com o uso de 20 horas de luz/dia, o metabolismo de uma planta recebe o dobro da potência. Ao ar livre, com fotoperíodo alto funciona bem e, se for possível complementar o tempo de iluminação será melhor, pois o ciclo de vida destas plantas é sempre o mesmo (com ligeiras variações de uma cultura para outra, ou em diferentes condições, é claro). Se plantada muito cedo ou até mesmo em um tempo frio, a planta cresce menos, pois se desenvolve apenas durante o período de vegetativo, que dura entre 15 e 18 dias. Portanto com um clima bom temos mudas de um tamanho mais adequado a uma produção maior. Posteriormente vem o pré-florescimento, período em que a planta estica (estiola) para gerar ramos para abrigar seus botões (camarões ou buds).
Com alguns exemplares de automáticas ocorre também o pré-florescimento com o frio e as mudas resultantes serão muito pequenas com apenas 20 centímetros.
Na realidade, existem algumas diferenças específicas entre as “autos” e “não autos”. Que florescem com a diminuição do fotoperíodo, e as automáticas não, florescem por idade biológica, podendo algumas florir por condições ambientais. De resto, as características, que não têm nada a ver com o ciclo, são as mesmas que outras plantas de cannabis. Tal como acontece com outras variantes, as autoflorescentes, tendo os cuidados e o carinho, responderão muito bem.
OBS: Automáticas de quinta geração em diante fazendo poda fim e main lining aumenta a produção até mais que as técnicas de LST.
Texto publicado na 7ª Edição da Revista Maconha Brasil. Para assinar a #RMB e ter acesso a muitas outras dicas entre em contato pelo e-mail assinatura@revistamaconhabrasil.com.br.
Por Kiu Tiano
por DaBoa Brasil | nov 1, 2016 | Política
Austrália tem permitido pessoas e entidades a produzir maconha medicinal sob rigorosa licença do governo e com diretrizes em um esforço para substituir as importações por “abastecimento interno.”
O início da Lei de Entorpecentes é um marco para as perspectivas da maconha medicinal na Austrália. Os novos regulamentos permitem licenciamento para cultivo e produção da planta e resinas para fins medicinais e científicos.
“Até agora, tem sido difícil para os pacientes ter acesso aos produtos de maconha medicinal provenientes de fontes estrangeiras”, disse a ministra da Saúde, Sussan Ley, em um comunicado divulgado no domingo.
“Estas novas leis mudam essa situação mediante o estabelecendo de uma oferta interna de produtos de maconha medicinal que não estão prontamente disponíveis na importação.”
No entanto, enquanto os produtos farmacêuticos têm uma vantagem com a nova lei, os fumantes de maconha para fins recreativos estão decepcionados, seu uso para lazer ainda é uma atividade criminosa.
“Eu quero enfatizar que as mudanças na Lei de Narcóticos não descriminaliza o uso de maconha recreativa”, disse Law.
As empresas preparadas para cultivar suas plantas de maconha devem estar de acordo com as leis estaduais de drogas e que permitem as empresas farmacêuticas classificar sua colheita de acordo com a Administração de Mercadorias Terapêuticas.
Para ter uma licença para a produção de maconha, a empresa terá que passar alguns “requisitos estritos de elegibilidade de pessoas e outras provas legislativas relativas à segurança.” Para estados e territórios individuais é permitida a concessão do certificado e resumir os tipos de plantas de maconha que podem ser cultivadas, em adição às quantidades que podem ser produzidas.
Fonte: RT
por DaBoa Brasil | jul 29, 2016 | Ativismo, Política, Redução de Danos
Desde o ano passado, o psicólogo Carlos (nome fictício), de 29 anos, planta a maconha que fuma. O risco de visitar as “biqueiras” e a preocupação com a qualidade da erva comprada pesaram em sua decisão. Ele procurou as sementes pela internet e aprendeu a cultivar a planta com um amigo.
Carlos conseguiu espaço na casa de um amigo e, juntos, plantaram nove mudas, das quais cinco vingaram. O processo levou oito meses para ser concluído e cada pé rendeu 30 gramas da erva. “Não dá para ficar indo em biqueira, é muito arriscado. Ainda mais quando você já tem um visual diferente e chama a atenção. Além disso, o gosto é outro, o cheiro é outro. Há muita diferença entre a maconha plantada e a prensada”, diz, citando ainda outro item que atrai os plantadores: o receio de produtos misturados com a erva vendida por traficantes.
Hoje o consumo, a aquisição e mesmo o cultivo de entorpecentes é considerado crime, previsto no artigo 28 da Lei de Drogas, de 2006. A punição pode ser uma advertência, prestação de serviços à comunidade ou ainda a aplicação de algum tipo de medida educativa.
Os riscos não intimidam os usuários, que defendem a descriminalização da droga. Em suas plantações caseiras ou mesmo coletivas, adeptos do cultivo de maconha testam os limites que a polícia estabelece para separar a produção para próprio consumo da distribuição – que, para a legislação de 2006, é tão crime quanto a venda.
Nos fóruns online, há dicas sobre o melhor material para construir as estufas, o tipo de iluminação que elas precisam a quantidade de água para as plantas, o adubo que funciona melhor e o momento certo para a colheita.
Também há uma série de informações sobre tipos de ervas, sementes e resultados esperados – verdadeiros sommeliers da planta, em um mercado que conta ainda com uma série de objetos para queimar a erva, desde bongs, que usam água para atenuar a fumaça, a cachimbos e cigarros eletrônicos, importados dos Estados Unidos, em que a planta é queimada a vácuo. As páginas dos fóruns são abastecidas com informações fornecidas pelos próprios usuários. Um dos mais conhecidos é o Groowroom, que chega a ter 200 usuários online simultaneamente, segundo o contador da própria página.
Terapia
O engenheiro Caio (nome fictício), de 25 anos, morador da região metropolitana de Sorocaba, no interior de São Paulo, comprou sementes pela internet utilizando seu cartão de crédito internacional. Elas chegaram pelo correio.
A ideia era plantar por curiosidade, já que, de acordo com ele, sempre teve “afeto grande com plantas, animais e natureza em geral”, combinando o gosto pelo uso do entorpecente com o tempo dedicado à plantação da erva. O engenheiro conta que também queria evitar o contato com o tráfico e com produtos de qualidade baixa.
“Os motivos de alguém querer plantar são esses. Conheço poucos que têm o intuito de plantar para vender. A maioria é para evitar contato com bandidos, com o tráfico e ter um produto de qualidade”, disse.
Ele iniciou o cultivo da planta quando morava sozinho. Depois de um período, voltou a morar com a mãe e interrompeu a plantação. “Mas, se eu pudesse, plantaria de novo, porque é legal e gosto de plantas. É um hobby. Assim como gosto de desmontar meu carro, por exemplo.”
Fonte: Estadão
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