Estudo mostra que a maconha pode reverter dano causado ao cérebro pelo álcool

Estudo mostra que a maconha pode reverter dano causado ao cérebro pelo álcool

Um estudo publicado na revista Frontiers in Cellular Neuroscience e no Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos mostrou que a ativação dos receptores CB2 no corpo, que ocorre naturalmente como um resultado do uso da maconha, pode proteger o cérebro contra danos causados pelo álcool.

“A exposição crônica ao álcool diminui a atividade do sistema endocanabinóide e interfere com a neurogênese, levando a alterações estruturais e funcionais”, diz o resumo da pesquisa.

“A neuro degradação induzida pelo álcool e os déficits cognitivos ocorrem devido à morte celular neuronal e perda de neurogênese pela intoxicação aguda e crónica do álcool. Portanto, uma pessoa dependente de um certo volume de álcool apresentará uma perda significativa de estruturas cerebrais subcorticais e corticais, incluindo a redução da matéria cinzenta e matéria branca “.

“Os agonistas de canabinóides (maconha) promovem a proliferação de células neurais (NPCs).”

No estudo, os investigadores avaliaram o efeito protetor de antagonista do receptor CB1 e um agonista do receptor CB2.

Após os testes, os cientistas descobriram: “Estes resultados indicam que a ativação dos receptores específicos CB2 restaura a deterioração dos distúrbios salvo NPC causados pelo álcool”.

De acordo com os pesquisadores, “o sistema endocanabinóide está atraindo a atenção porque ele medeia a neuroproteção de danos anteriores e afeta a proliferação de células-tronco neurais”.

O estudo publicado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos pode ser lido clicando aqui.

Fonte: lamarijuana

Anvisa já liberou mais de 1.600 pedidos de Canabidiol

Anvisa já liberou mais de 1.600 pedidos de Canabidiol

Quem precisa importar medicamentos à base de Canabidiol no Brasil espera, em média, 13 dias para obter uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por liberar os pedidos. Desde 2014, a Anvisa recebeu 1759 processos, dos quais 1622 já foram autorizados. Alguns aguardam análise ou adequações no processo para a liberação.

A Anvisa permite a importação para pessoas físicas, somente com prescrição médica e justificativa para a utilização do Canabidiol como alternativa às opções terapêuticas já registradas no país. A agência tem um formulário online para que os pacientes informem eventuais efeitos colaterais após o uso dos produtos.

O assunto tem gerado controvérsia, e um dos motivos é o fato do Canabidiol ser extraído da maconha. Contudo, o uso medicinal não se confunde com o uso recreativo da droga: os remédios à base de Canabidiol não têm efeitos psicotrópicos. E, tendo em vista todo o processo de importação e burocracia, recorrer a esse tipo de medicamento no Brasil costuma ser a última alternativa, em especial para pais de crianças ou adolescentes com transtornos que geram crises convulsivas graves.

Na área médica brasileira, há mais proximidade de um consenso sobre o uso do Canabidiol para a Epilepsia, mas não para outros tipos de doença. Enquanto o Conselho Federal de Medicina (CFM) somente autoriza para casos de crianças e adolescentes com Epilepsia que sejam refratários aos tratamentos convencionais, alguns médicos no Brasil têm receitado e defendido o Canabidiol para outros casos, como dores crônicas e Mal de Parkinson.

Desde 2014, uma crescente flexibilização da importação de medicamentos à base de Canabidiol vem ocorrendo no país. Na época, o documentário “Ilegal – A Vida Não Espera” deu bastante destaque ao tema no debate público. Em janeiro de 2015, a Anvisa retirou a proibição contra o Canabidiol, que passou então a ser uma substância controlada. Mesmo antes disso, o órgão vinha liberando pedidos excepcionais. Já em abril de 2015, novas regras foram publicadas para simplificar a importação nos casos de necessidade.

Canabidiol e THC

A mais recente resolução da Anvisa sobre o tema foi publicada em março deste ano, permitindo também a prescrição médica e importação de produtos com maior teor de Tetrahidrocannabinol (THC). Essa última resolução foi publicada em cumprimento a uma decisão judicial e criticada pela própria Anvisa, que inclusive vem tentando derrubá-la.

Na decisão, o juiz federal do Distrito Federal (DF), Marcelo Rebello Pinheiro afirma que a substância é autorizada apenas para fins medicinais e científicos. Ele respondeu a pedido que havia sido feito pela Procuradoria da República do DF, que cita experiências de países como Canadá, Estados Unidos, Holanda e Israel, onde o uso medicinal é liberado e controlado de formas variadas.

Segundo a Anvisa, muitos dos produtos à base de Canabidiol e THC não são registrados como medicamentos nos seus países de origem, não sendo possível garantir a dosagem adequada ou conhecer os possíveis efeitos adversos. O CFM também reagiu negativamente à ultima resolução da agência reguladora.

Cadastramento

O cadastramento para a solicitação pode ser feito online ou por carta enviada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Coordenação de Produtos Controlados – Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) – Trecho 5, Área Especial 57, Brasília, CEP 71205-050. Se aprovada, a autorização tem validade de um ano, e então basta apresentar a prescrição médica diretamente nos postos da Anvisa localizados nos aeroportos.

Fonte: atarde

Primeira-dama do Japão apoia a nova era do cânhamo

Primeira-dama do Japão apoia a nova era do cânhamo

Falando da experiência pessoal, no palco do fórum de cânhamo de kyoto, a primeira-dama do Japão, Abe Akie proclamou seu apoio para o renascimento do consumo de maconha no Japão e em especial para fins medicinais.

A Sra. Abe, esposa do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, está aparecendo para aumentar a consciência da aculturação do cânhamo no Japão e demostrar seu apoio aos tantos usos da planta e apontando para estudos que mostram o sucesso no tratamento da epilepsia, diabetes e dor.

A Sra. Abe, em seguida, também mostrou seu apoio a produtos de cânhamo, como o Elixinol óleo CBD de cânhamo, uma alternativa “saudável não psicoativa” para certas doenças que seu marido e primeiro-ministro do Japão sofreu.

O primeiro-ministro e a primeira-dama não são estranhos para doenças crônicas. A colite ulcerativa do primeiro-ministro tem sido bem documentada por tentativas de controlar a doença usando esteroides. Em 2007, o Sr. Abe renunciou ao cargo de primeiro-ministro por causa de “diarreia incapacitante.” Abe voltou para o cargo de primeiro-ministro em 2012.

Esta não é a primeira vez que o Sr. Abe expressou publicamente apoio para o cânhamo. Ele foi citado em uma edição de 2015 da revista Spa! dizendo: “O cânhamo é uma planta que todas as partes podem ser utilizados de forma eficaz.” Ele continuou: “Embora ainda não é permitido no Japão, eu acho que você também pode ter um uso prático para fins médicos.”

“É uma honra que a primeira-dama escolheu o Elixinol para tratar a colite ulcerosa do seu marido dando início a uma maior aceitação do cânhamo no Japão. Estamos ansiosos para trabalhar de perto com o povo do Japão , “disse Paul Benhaim co-fundador do Elixinol.

Enquanto o primeiro-ministro e sua esposa entram nesta nova era de aceitação do cânhamo no Japão, a evidência arqueológica mostra que a maconha desempenhou um papel de grande importância cultural em toda a história do Japão. Até o século 20, plantas da erva estavam disponíveis nas farmácias japoneses para tratar dores musculares, dor e insônia.

Após a Segunda Guerra Mundial, enquanto a nação do Japão ainda estava sob o controle dos Estados Unidos, a Lei de Controle de Cannabis de 1948, que foi semelhante à proibição da planta nos EUA.

Como o primeiro-ministro e a primeira-dama do Japão forjaram uma nova relação com o Japão através de produtos de cânhamo, como Elixinol, a empresa norte-americana espera trabalhar em estreita colaboração com os líderes e do povo japonês.

Fonte: lamarijuana

Colômbia finalmente aprova a maconha para fins terapêuticos

Colômbia finalmente aprova a maconha para fins terapêuticos

A lei que passou pelo Congresso diz que os colombianos podem obter produtos terapêuticos a base de maconha em condições de igualdade, ou seja, normas de não discriminação, acessibilidade física, acessibilidade econômica e acesso a informação.

Em relação ao princípio de segurança, se fala em garantir as condições de higiene nos processos de fabricação, comercialização e utilização final de qualquer substância de maconha medicinal.

Esta lei estabelece que os medicamentos sejam regularizados, eles devem responder as normas de qualidade aceitas pela comunidade científica e o deve governo regular os preços das substâncias, garantindo um valor que permita aos pacientes com doenças crônicas e terminais a ter um tratamento digno.

A sanção desta lei pelo presidente, Juan Manuel Santos, coincide com as primeiras licenças que fez o Ministério da Saúde em produzir a maconha para o tratamento de doenças.

É uma mudança histórica no paradigma da luta contra a droga no país de no mundo. Não é a legalização do uso recreativo como já acontece em países como Uruguai e Estados Unidos. No entanto, é uma mudança nas políticas governamentais que deram apoio ao projeto de lei apresentado pelo senador Juan Manuel Galán para aproveitar as qualidades medicinais da maconha.

Fonte: diariodelhuila

Colômbia aprova primeira licença para maconha medicinal

Colômbia aprova primeira licença para maconha medicinal

Empresa canadense poderá fabricar produtos derivados da maconha para exportação e mercado interno

O Ministério da Saúde da Colômbia confirmou na manhã desta terça-feira ter concedido a primeira licença para a produção de derivados da maconha com fins medicinais para a empresa canadense PharmaCielo. A autorização permite que a companhia, que tem sede no município de Rionegro, no leste da província de Antioquia, possa transformar plantações de cannabis em produtos para exportação, para o mercado interno e para a realização de pesquisas. “Nossa meta é nos tornarmos os maiores fornecedores de extratos de óleo de cannabis cultivado naturalmente, e não existe melhor lugar para fazer isso do que a Colômbia”, afirma, em comunicado, Jon Ruiz, presidente e diretor-geral da PharmaCielo.

Enquanto aguarda mais detalhes sobre quando começará a produção, Alejandro Gaviria, titular da pasta, explicou que o primeiro passo previsto na licença permite a fabricação de derivados como os extratos de óleo ou resinas, e não a plantação. Uma vez obtida essa permissão, a PharmaCielo deverá recorrer ao Conselho Nacional de Entorpecentes, o órgão responsável por outorgar a autorização final para a plantação. “O procedimento é este porque as empresas precisam detalhar ao Conselho qual será o uso que farão das plantas”, explicou o ministro. Neste caso, a companhia canadense conseguiu, até agora, autorização para a produção e para a importação das máquinas e tecnologias necessárias e a construção de laboratórios de pesquisa. Com essa decisão, pessoas que sofrem de epilepsia, câncer, dores crônicas, artrite ou esclerose múltipla, entre outras enfermidades, terão uma alternativa medicinal.

A PharmaCielo se torna, assim, pioneira na Colômbia, por ter sido a primeira empresa a pedir a autorização. “Esse foi o nosso critério”, afirmou Gaviria. A companhia começará a produzir em três hectares em Rionegro e “irá ampliando a área”, segundo o Ministério. “A localização equatorial do país e sua variedade de microclimas ideias não deixam margem para dúvidas quanto ao papel protagonista que aColômbia irá desempenhar no desenvolvimento dessa indústria internacional, que está crescendo rapidamente”, disse Federico Cock-Correa, também executivo da PharmaCielo.

Nos próximos dias, mais duas licenças serão outorgadas, de um total de sete solicitadas desde maio. “Duas serão para pequenos produtores, e as demais ainda estão sob avaliação”, especificou o ministro. Não haverá um número máximo de autorizações. “É um mercado aberto e emergente, em que o nosso país pode ocupar a dianteira”. Segundo as estimativas do Governo, essa produção poderia significar uma receita anual de pelo menos dois bilhões de dólares. As empresas locais e de tamanho menor serão particularmente beneficiadas, tendo de cumprir condições de segurança menos rígidas do que as maiores em relação à “custódia dos terrenos, acesso à informação e a auditoria da cannabis”. O objetivo é que esses agricultores encontrem “uma alternativa às plantações ilegais”.

Os primeiros produtos são esperados para 2017, segundo informou Gaviria, que lembrou, também, que, até agora, não é possível estabelecer um prazo de concessão por parte do Conselho Nacional de Entorpecentes para a “transição legal” do uso medicinal da maconha na Colômbia. No último mês de março, a PharmaCielo pediu formalmente a licença para o Ministério. Naquele momento, vigorava o decreto assinado apenas pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. Em maio, o Congresso deu um novo empurrão no sentido de criar no país uma legislação que dê garantias jurídicas e trace diretrizes claras para o uso da planta.

A iniciativa requer apenas uma confluência entre a Câmara e o Senado (as duas casas do Parlamento) para que ela passe à sanção presidencial e se torne Lei. Com esse passo, a Colômbia se junta a países como Chile, Porto Rico, Uruguai, Estados Unidos, Holanda, República Tcheca e Israel, onde já foi aprovado o uso da cannabis para fins terapêuticos.

Fonte: El País

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