20 minutos para entregar a maconha, se atrasar ganha um baseado, no Canadá

20 minutos para entregar a maconha, se atrasar ganha um baseado, no Canadá

Uma empresa canadense em Vancouver, Spruce Delivery, tem como objetivo entregar maconha em menos de 20 minutos, e se o entregador chegar atrasado, o cliente receberá um baseado grátis.

Embora, não espere que os ciclistas entregadores tenham uniformes verdes ou mochilas com uma folha de cannabis. Por razões de segurança, os entregadores de bicicletas não atraem a atenção, por isso, se a maconha for solicitada no Spruce Delivery, o entregador é como um serviço de correio tradicional.

A empresa começou suas entregas há algumas semanas. Os representantes da empresa prometem um serviço rápido na área de entrega que inclui o centro de Vancouver.

A maconha é entregue em 20 minutos

“Prometemos uma entrega em 20 minutos e, se não for assim, você receberá um baseado grátis”, disse Frank Le, representante da empresa.  “Somos ciclistas que entregam produtos em 20 minutos, o que significa que é mais rápido que uma pizza”.

A publicidade da empresa é visível nas bicicletas e não diz que transporta produtos de cannabis. A empresa opera das 14:00 às 22:00 de terça a domingo. O Spruce Delivery também tem um website, mas os produtos não estão disponíveis após o expediente, para que os clientes saibam imediatamente se podem fazer um pedido. Além disso, os clientes devem ter mais de 19 anos.

Um plano de negócios polêmico

Embora a Spruce Delivery seja uma empresa registrada listada no registro do BC Registry Services, a polícia de Vancouver acredita que a empresa não opera legalmente de acordo com a legislação atual ou futura sobre a maconha.

“Na situação atual, trata-se de uma substância controlada (cannabis), que está em contradição com a lei sobre drogas e substâncias controladas”, disse o sargento Jason Robillard, um policial de Vancouver.

“Após a adoção da Lei de Cannabis (que será adotada em breve), esse comportamento seria um crime em virtude da Lei de Cannabis. Mas até que a lei entre em vigor, não saberemos com certeza”.

Fonte: Fakty Konopne

Gene Simmons da banda Kiss é CEO em empresa canadense de maconha

Gene Simmons da banda Kiss é CEO em empresa canadense de maconha

Com a indústria legal da maconha no Canadá prestes a começar, uma enorme avalanche de oportunidades de negócios é esperada.

O famoso baixista e também vocalista do Kiss, Gene Simmons, encontrou um novo emprego como Chief Evangelist Officer (CEO) da empresa canadense de maconha Invictus.

Segundo o presidente e diretor executivo da Invictus Canada’s Cannabis Company, Dan Kriznic, o lendário roqueiro da banda Kiss será responsável por dirigir as “iniciativas de marketing que ajudarão a espalhar as mensagens positivas encontradas no coração da empresa” lemos na Calgary Sun.

“Os valores e a família são muito importantes para mim, e quando entrei em contato com Dan na Invictus, imediatamente entendi que desfrutamos de uma paixão compartilhada por essas importantes fundações da vida”, acrescentou Simmons. “Em vez de nos lançar diretamente nos negócios, falamos sobre as coisas mais importantes”, disse Simmons.

As responsabilidades da estrela do rock incluem “proporcionar assessoria de mercado, ser porta-voz na mídia, em apresentações públicas e participar na reunião anual e geral da empresa além das reuniões de investidores”, disse o presidente da Invictus.

Gene Simmons será embaixador da canadense Invictus, empresa de maconha fundada em Vancouver e que representa uma plataforma de produtores autorizados, sob o Regulamento de Acesso à Cannabis para Fins Medicinais (ACMPR) dedicada ao fornecimento de maconha para uso médico e recreativo no Canadá.

Fonte: Calgary Sun

Um novo estudo descobre que a maconha pode tratar enxaquecas

Um novo estudo descobre que a maconha pode tratar enxaquecas

Os resultados de um novo estudo publicado no European Journal of Pharmacology mostram que a maconha pode servir como um tratamento eficaz para enxaquecas.

“Os tratamentos atuais contra a enxaqueca têm eficácia limitada e muitos efeitos colaterais”, começa o resumo do estudo. “Embora a evidência anedótica sugira que a maconha é útil para a enxaqueca, esta hipótese não foi testada em uma experiência controlada. Portanto, o presente estudo testa se a administração de Δ9-tetrahidrocannabinol (THC) produz efeitos antienxaqueca em ratos femininos.”

Os resultados do estudo sugerem que:

1- O THC reduz a dor semelhante à enxaqueca quando administrado com dose correta (0,32 mg/kg) e tempo;

2- O efeito antienxaqueca do THC é mediado pelo receptor CB 1. Estes resultados “respaldam a evidência anedótica do uso de canabinoides como um tratamento para a enxaqueca em humanos e implicam ao receptor CB1 como um alvo terapêutico para a enxaqueca”.

O estudo completo, realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Washington e da Universidade Estadual de Washington em Vancouver, pode ser encontrado clicando aqui.

Fonte: La Marihuana

Ex-presidiário  prepara-se para erguer “império da maconha”

Ex-presidiário prepara-se para erguer “império da maconha”

Apinhada na frente de uma discreta loja de Toronto, a multidão se aglomera em torno da porta. Em alguns minutos, todos voltam-se para um senhor de 58 anos, com visual de executivo aposentado, que desponta na entrada.

Sua aparição é acompanhada de flashes e pedidos de autógrafos. Logo em seguida, uma emissora de TV inicia uma transmissão do local. A cena interrompe o cotidiano pacato da área, e se repete toda vez que empresário Marc Emery vai ao local. Isso porque Emery é o maior ativista pró-legalização da maconha do Canadá e a loja é, na verdade, um de seus pontos de venda da planta.

Conhecido no país como “Príncipe da Maconha”, Emery ganhou notoriedade ao longo de três décadas de luta pela legalização da erva. Por conta de seu ativismo, esteve preso várias vezes ─ 34, diz ─ em vários pontos da América do Norte e está proibido de entrar nos Estados Unidos.

Agora, ele quer apagar o passado conturbado e surfar no relaxamento das leis canadenses. A legalização da produção, comércio e consumo é uma promessa do atual premiê, Justin Trudeau, prevista para ocorrer em menos de um ano.

Com duas lojas já abertas em Vancouver, onde vive, e outras duas em Toronto, Emery prepara-se para criar uma rede de comércio espalhada por todo o país. Também iniciou uma série de viagens internacionais, numa cruzada pela regulamentação em países da Europa e da América do Sul.

“Vamos abrir uma loja a cada dois meses a partir de agora, para que todos possam comprar maconha legalmente. O Canadá passa por mudanças intensas, e deve influenciar outros países a fazerem o mesmo”, diz à BBC Brasil.

Os dias de megafone em punho e protestos barulhentos, no entanto, prosseguem. “Só vou descansar quando os Estados Unidos legalizarem a maconha”, avisa. “Eles são o país com maior influência global, cruciais para acabar com a guerra à erva”.
Emery iniciou sua luta pela descriminalização da cannabis nos anos 80. Vendia livros e revistas sobre os supostos benefícios do consumo. Naquele tempo, qualquer publicação relacionada à maconha era censurada no Canadá. Em seguida, criou um periódico sobre o assunto, a revista Cultura Cannabis.

Aos poucos foi ficando famoso. Ele diz ter “dividido baseados com personalidades de todo o tipo, incluindo o atual premiê canadense, Justin Trudeau”.

O auge da popularidade veio nos anos 90 e 2000, quando passou a comercializar também sementes da planta através dos correios.

A distribuição do insumo não se restringiu ao Canadá, e alcançou todos os Estados americanos. Ele diz ter conseguido lucro de cerca de U$ 5 milhões com a empreitada.

Mas o comércio era ilegal nos EUA, e Marc foi indiciado, em 2005, por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.

Foi processado e acusado de crimes que poderiam acarretar em até 40 anos de cadeia. Após longa batalha judicial, conseguiu um acordo que reduziu sua pena para quatro anos.

“Perdi todo o dinheiro em advogados e campanhas para mudar a legislação”, conta. “E a acusação de tráfico é absurda. Sempre paguei imposto por tudo que vendi. Jamais soneguei ou atuei de forma criminosa. Só em taxas foram US$ 600 mil recolhidos pelo governo do Canadá”, diz à BBC Brasil.

Quando foi extraditado e preso nos Estados Unidos, em 2009, protestos contra seu encarceramento se espalharam por mais de 100 cidades do planeta, incluindo Londres, Paris e Nova York. “Usei meu período na cadeia para prestar assessoria jurídica a outros detentos. E mantive um blog contando minha rotina”, conta.

Livre da prisão há dois anos, Marc Emery vive dias mais tranquilos. Apesar de ainda não ser legal no Canadá, o consumo de maconha já não sofre a repressão de outrora. O comércio é permitido para fins médicos e os dispensários, como são chamados os estabelecimentos que disponibilizam a erva, proliferam nas vias mais movimentadas das grandes cidades.

Algumas lojas, incluindo as dele, aproveitam o relaxamento nas leis e já vendem o produto a qualquer maior de idade. De vez em quando, a negociação ainda é interrompida por batidas policiais e interdições. Mas os dispensários voltam a funcionar em poucas horas. E, quando uma loja é fechada, Emery faz questão de ir pessoalmente ao local para reabri-la.

“Há um temor de que o comércio, ao ser regularizado, seja feito apenas por grandes corporações. Isso excluiria o pequeno e médio comerciante, que sempre lutou para que a maconha saísse da clandestinidade. Não vamos permitir que isso aconteça”, afirma.

Após a regulamentação da produção, venda e consumo da maconha no Uruguai, implementada pelo ex-presidente José Mujica, Emery acredita a América do Sul também vai sofrer mudanças profundas na forma como trata a questão. Mas faz uma ressalva.

“O debate está muito atrasado na América Latina. E mesmo em países da Europa, como a Itália. No Brasil, a repressão resulta numa maconha muito ruim, trazida de forma clandestina do Paraguai. Também aumenta a corrupção e alimenta a violência do tráfico. Por seu tamanho e influência, é importante que o país leve a questão a sério e mude sua legislação extremamente retrógrada. O país é fundamental para atacar o crime organizado e a violência que assolam todo o continente sul-americano”, diz.

Fonte: BBC

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