Os níveis de THC na maconha aumentaram em todo o mundo, diz estudo

Os níveis de THC na maconha aumentaram em todo o mundo, diz estudo

Um estudo que investigou maconha apreendida por policiais em todo o mundo mostra um aumento constante nos níveis de THC da flor de cannabis e do haxixe ao longo de várias décadas.

O novo estudo determinou que as concentrações de THC em “cannabis herbácea” e “resina de cannabis” (mais comumente referida como “haxixe”) aumentaram significativamente nos últimos 50 anos.

Conduzido pelo Addiction and Mental Health Group da University of Bath, o estudo observou mais de 80.000 amostras analisadas em investigações nos Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, França, Dinamarca, Itália e Nova Zelândia. Os pesquisadores descobriram que as concentrações de THC na flor de cannabis aumentaram 0,29% a cada ano entre 1970 e 2017, para um aumento total de cerca de 14%. As concentrações de THC em produtos de haxixe, entretanto, aumentaram 0,57% a cada ano entre 1975 e 2017, para um aumento de cerca de 24%.

Notavelmente, uma análise de flores de cannabis e produtos de haxixe apreendidos entre 1995 e 2017 não encontrou aumento nas concentrações de CBD.

“No contexto do uso típico, nossas descobertas sugerem que a quantidade de THC em um grama típico de cannabis aumentou 2,9 miligramas por ano para toda a cannabis herbácea e 5,7 miligramas por ano para a resina de cannabis. Esses aumentos anuais em miligramas de THC por grama de cannabis estão na faixa de baixas doses únicas que podem produzir intoxicação leve, semelhante a uma ‘Unidade de THC padrão’ de 5 miligramas. Mudanças nas concentrações de THC ao longo do tempo também podem influenciar a eficácia e a segurança da cannabis usada para fins medicinais na ausência de informações de dosagem padronizadas para produtos de cannabis”, relata um trecho do estudo.

Os pesquisadores acreditam que o aumento do THC na flor de cannabis foi devido a um aumento da participação do mercado para a sinsemilla (ou sem semente, cannabis não polinizada com altas concentrações de THC) e não devido a um aumento geral no THC entre cultivares específicas. Além disso, acreditam que a elevação das concentrações de THC em produtos de haxixe (enquanto as concentrações de CBD permaneceram estáveis) pode ser explicada pelo aumento de material rico em THC no ponto de produção da resina de cannabis.

Apesar de considerar estudos de todo o mundo, os autores observam que, devido à maioria dos estudos incluídos em suas pesquisas serem dos Estados Unidos, os resultados não são “globalmente representativos”. Além disso, a amostragem “não aleatória” pela polícia pode ter contribuído para um potencial viés no estudo.

Referência de texto: Ganjapreneur

Microdoses de LSD pode aumentar significativamente o humor e a atenção, diz estudo

Microdoses de LSD pode aumentar significativamente o humor e a atenção, diz estudo

Um novo estudo controlado por placebo descobriu que baixas doses de LSD (5 microgramas) podem aumentar a atenção e o humor, mas às vezes ao custo do aumento de ansiedade e confusão.

Há uma abundância de evidências anedóticas afirmando que a microdosagem (a prática de tomar pequenas doses regulares de um composto psicodélico como a psilocibina ou LSD) pode melhorar o humor e o desempenho no trabalho. Até agora, existem relativamente poucos estudos clínicos explorando a validade dessas afirmações, mas os pesquisadores estão cada vez mais interessados ​​neste tópico.

Um estudo publicado recentemente no jornal European Neuropsychopharmacology começou a testar se as microdoses de LSD podem realmente melhorar o humor e a atenção, e descobriu que sim, mas há um porém.

Uma equipe internacional de pesquisadores da Holanda, Suíça e Reino Unido inscreveu 24 usuários recreativos saudáveis ​​de drogas psicodélicas em um estudo controlado por placebo para explorar os efeitos cognitivos da microdosagem. Os participantes, que tinham em média 23 anos de idade, haviam usado drogas psicodélicas no passado, mas foram solicitados a evitar o uso de alucinógenos por três meses antes do início do estudo.

Cada sujeito recebeu uma dose oral de um placebo ou uma mistura de LSD e etanol que continha 5, 10 ou 20 microgramas de LSD. No início do ensaio, cada sujeito foi convidado a preencher questionários avaliando a qualidade do sono das noites anteriores e seu humor geral. Depois de receber a dose de LSD ou placebo, cada participante completou uma bateria de testes cognitivos para avaliar sua criatividade, empatia, percepção de dor, neuroplasticidade e outros fatores.

Os pesquisadores descobriram que os indivíduos que tomaram LSD experimentaram efeitos positivos e negativos. Os indivíduos que tomaram as microdoses mostraram aumento positivo no humor, na amizade e na felicidade; atenção aumentada; e diminuição dos sentimentos de depressão ou raiva. No entanto, a maioria desses indivíduos também experimentou aumento da ansiedade e confusão, particularmente entre as dosagens mais altas. A maioria dos indivíduos que tomaram a dose de 20mcg também disse que estava tendo mais problemas para se concentrar nos testes.

O estudo também relata que muitos indivíduos que tomaram microdoses foram capazes de reconhecer corretamente que estavam sob a influência. Os participantes que tomaram as microdoses maiores de 10 e 20mcg relataram alterações perceptíveis na consciência desperta, embora nem de longe tão extremas quanto os participantes de outros estudos que tomaram doses recreativas de LSD.

“No geral, o presente estudo demonstrou efeitos seletivos e benéficos de baixas doses de LSD no humor e na cognição na maioria das observações”, escreveram os autores do estudo. “Além disso, efeitos negativos como aumento da ansiedade também foram mostrados. A dose mínima de LSD na qual os efeitos subjetivos e de desempenho foram notáveis ​​é de 5 mcg e os efeitos mais aparentes foram visíveis após 20 mcg”.

Os pesquisadores também testaram os níveis sanguíneos dos indivíduos e descobriram que as concentrações de LSD no sangue variaram amplamente entre os indivíduos que tomaram a mesma dose. Os autores do estudo acreditam que isso pode ser devido ao metabolismo individual da droga e sugerem que essas diferenças nas concentrações sanguíneas também podem influenciar os efeitos cognitivos da microdosagem. Infelizmente, haviam muito poucos participantes inscritos no estudo para testar esta hipótese.

Para explorar mais a questão, os autores recomendam que “sejam sugeridos estudos futuros em populações de pacientes que sofrem de atenção prejudicada, incluindo parâmetros biológicos envolvidos na ligação e metabolismo do receptor de LSD, a fim de compreender a variação interindividual em resposta ao LSD em processos cognitivos e emocionais”.

No final do ano passado, pesquisadores da Nova Zelândia deram início a um estudo semelhante para explorar os efeitos das microdoses de LSD no humor e no foco, e pesquisadores britânicos e americanos estão investigando se o LSD pode ajudar a tratar o Alzheimer. Nenhum desses estudos relatou seus resultados, mas outro estudo descobriu recentemente que as microdoses de LSD podem reduzir a dor aguda tão eficazmente quanto a oxicodona ou a morfina.

Referência de texto: Merry Jane

Queimando mitos: 5 verdades e 5 mentiras sobre o CBD

Queimando mitos: 5 verdades e 5 mentiras sobre o CBD

Com certeza você já ouviu o nome desse composto e diferentes afirmações a respeito dele, mas qual é a verdade sobre o canabidiol? Neste artigo, separamos os fatos das ficções que existem sobre o CBD, com cinco mitos comuns e cinco fatos básicos.

Atualmente existem muitos produtos que contêm CBD, desde suplementos para animais até cosméticos. Mas, apesar da crescente popularidade, as pessoas ainda têm muitas perguntas sobre o que é o CBD, como funciona e quais benefícios oferece ou não. Vamos aos fatos e mitos sobre o CBD.

MITOS FREQUENTES SOBRE O CANABIDIOL

MITO #1: SEMPRE VEM DO CÂNHAMO

O cânhamo é um tipo especial de cannabis que foi criada para fins industriais, com o uso de sua fibra, óleo ou semente. Essas plantas também foram selecionadas especificamente para conter apenas quantidades mínimas de THC e parecem muito diferentes das plantas de maconha criadas por bancos de sementes. Para que uma planta de cannabis se qualifique como cânhamo nos EUA, ela deve conter menos de 0,3% de THC, enquanto na maioria da União Europeia o limite é de 0,2%.

Muitas pessoas acreditam que o óleo CBD é obtido exclusivamente a partir de cânhamo industrial. Mas isso não é verdade. Enquanto alguns produtores usam cânhamo industrial para produzir óleo de CBD, outros criam seus produtos usando cepas de cannabis ricas em CBD. Este é especialmente o caso no mercado norte-americano. Essas linhagens tendem a produzir mais flores com maiores concentrações de CBD do que o cânhamo industrial, que, como mencionado, é cultivado principalmente por suas fibras.

MITO #2: O CBD NÃO É PSICOATIVO

A maconha contém naturalmente mais de 100 canabinoides, todos com seus efeitos únicos no organismo. De todos esses compostos, os mais estudados são o THC e o CBD. Infelizmente, ainda existe muita confusão entre o público em geral sobre os efeitos desses compostos.

O THC é frequentemente considerado o principal ingrediente psicoativo da cannabis. No entanto, muitos dos canabinoides presentes na maconha, incluindo o CBD, afetam a mente e, portanto, são psicoativos. No entanto, o THC é o principal agente intoxicante da maconha e é responsável por causar a alta ou euforia típica associada à planta da cannabis.

MITO #3: SE CONECTA AOS RECEPTORES CANABINOIDES

O sistema endocanabinoide é um sistema regulatório essencial que medeia os efeitos dos canabinoides no organismo. Um dos principais componentes desse sistema são os receptores canabinoides CB1 e CB2. Alguns canabinoides podem imitar endocanabinoides (produzidos naturalmente pelo próprio corpo) e se conectar diretamente a esses receptores. Por exemplo, o THC se conecta diretamente aos receptores CB1.

Mas o CBD é diferente e tem pouca afinidade de ligação aos receptores canabinoides. Pesquisas sugerem que o CBD trabalha através de 60 diferentes vias moleculares no corpo. E é através desses sistemas que o CBD afeta indiretamente o sistema endocanabinoide.

MITO #4: CAUSA SONOLÊNCIA

O sistema endocanabinoide participa da regulação de vários processos corporais diferentes. Um desses processos é o sono. Mas existe um equívoco comum de que o CBD cause sonolência ou tenha um efeito sedativo. De fato, alguns estudos mostraram que o CBD pode promover um estado de vigília e atrasar a hora de dormir.

Estudos também sugerem que o CBD pode ter efeitos opostos no sono, que variam com base na dose e em vários fatores. Uma revisão de 2014 publicada na revista Current Pharmacology destaca evidências experimentais sugerindo que o CBD pode atuar como uma droga para promover a vigília. Por outro lado, algumas fontes mostram que o CBD ajuda a induzir o sono, aliviando o estresse e a ansiedade em pessoas afetadas por transtornos de ansiedade.

MITO #5: É O PRINCIPAL COMPOSTO MEDICINAL DA MACONHA

Muitas pessoas acreditam que o CBD é o principal responsável pelo potencial medicinal da maconha, e isso não é verdade. Na realidade, a planta de cannabis contém mais de 400 compostos ativos, incluindo mais de 100 canabinoides, muitos terpenos, flavonoides e outros componentes. E muitos desses compostos contribuem para os potenciais benefícios da maconha para a saúde, não apenas o CBD.

De fato, um número significativo de estudos sugere que a magia da cannabis pode resultar da capacidade desses compostos agirem sinergicamente. Isso é conhecido como “efeito entourage, séquito ou comitiva”, uma teoria apoiada por alguns dos principais pesquisadores da cannabis no mundo.

FATOS ESSENCIAIS SOBRE O CANABIDIOL

FATO #1: NÃO CAUSA “ONDAS”

Mencionamos anteriormente que o CBD atua na mente e, portanto, é psicoativo. No entanto, não é intoxicante. Diferentemente do THC, o CBD não produz nenhum tipo de alta ou euforia, mesmo em doses extremamente altas.

Mas é importante observar que alguns produtos de CBD de espectro total, ou de planta completa, podem conter quantidades residuais de THC. Isso ocorre porque o THC é um componente natural que está presente mesmo em plantas industriais de cânhamo. Os óleos de espectro total contêm o perfil completo de compostos químicos naturalmente presentes no cânhamo e, portanto, podem conter quantidades vestigiais de THC. Mas essas concentrações são tão baixas que não são suficientes para causar uma alta.

interação-canabinoides-daboa

FATO #2: TEM VANTAGENS TERAPÊUTICAS REAIS

Ultimamente, tem havido muitos estudos sobre terapias canabinoides. E é verdade: compostos de maconha como o CBD têm benefícios medicinais reais. A razão para isso é que o sistema endocanabinoide ajuda a regular muitos processos corporais, incluindo desde a dor até à formação da memória.

Até agora, pesquisas sugere que o CBD pode aliviar os sintomas de estresse e ansiedade, dor e inflamação, melhorar o sono, reduzir tremores e convulsões e muito mais. É importante observar que as pesquisas nessa área ainda estão em andamento e não sabemos muito sobre os canabinoides e como eles funcionam.

FATO #3: ATUA POR VÁRIAS VIAS DIFERENTES DO CORPO

Como mencionamos, os estudos identificaram mais de 60 mecanismos diferentes de ação através dos quais o CBD atua no corpo. Muitas dessas vias moleculares pertencem a sistemas de neurotransmissores, como serotonina e GAMA, entre outros. Pesquisas mostram que o CBD pode afetar esses sistemas aumentando ou diminuindo sua transmissão de sinal. Alguns estudos também sugerem que o CBD pode atuar como um inibidor da recaptação de endocanabinoides, como a anandamida. Isso pode levar a um aumento temporário nas concentrações desses produtos químicos no cérebro, afetando, por exemplo, o humor e a sensação de dor.

FATO #4: PODE CAUSAR EFEITOS SECUNDÁRIOS

Sim, o CBD tem efeitos colaterais e é muito importante reconhecê-los. Felizmente, a maioria dos efeitos colaterais desse canabinoide é leve e podem ser evitados com a dosagem adequada. Por exemplo, alguns possíveis efeitos colaterais do óleo de CBD incluem apetite reduzido, diarreia e boca seca.

Encontrar a dosagem certa para você depende de vários fatores, incluindo: a potência do suplemento de CBD que está tomando, seu peso e a química de seu próprio corpo, e o motivo pelo qual está consumindo CBD. Portanto, não existe uma fórmula mágica para a dosagem. Recomenda-se começar com uma dose pequena e aumentá-la gradualmente até atingir os resultados desejados.

FATO #5: É LEGAL EM MUITOS PAÍSES

Há muita confusão em torno da legalidade dos produtos de CBD. E embora a legislação sobre esses produtos varie, obviamente, de país para país, muitos locais permitem a venda legal de produtos de CBD desde que contenham quantidades mínimas de THC.

Por exemplo, o CBD é legal em muitos países europeus, Nova Zelândia, Uruguai e Canadá, entre outros. Nos EUA, o CBD é legal em nível federal se for do cânhamo, o que significa plantas de maconha que contêm menos de 0,3% de THC.

Fontes Externas: NCBI – Instituto Nacional de Saúde dos EUA
Referência de texto: Royal Queen

Legalize a maconha em tempos de pandemia

Legalize a maconha em tempos de pandemia

Nestes tempos de pandemia do coronavírus, mais e mais vozes são levantadas a favor da legalização da maconha para todos os usos.

A pandemia está fazendo com que cada vez mais países vejam a produção de maconha, tanto industrial como medicinalmente, como uma nova oportunidade de prosperidade. Novos países estão se abrindo para a possibilidade de produzir cultivos em larga escala. Costa Rica e Equador são dois novos países que nos últimos dias avançaram nessa direção.

Além disso, a demanda por cannabis “medicinal” está se expandindo aos trancos e barrancos, na verdade países como a Alemanha têm uma demanda maior que a oferta. Em outros países mais avançados na produção da planta, como Israel, estão tentando acelerar os requisitos necessários para poder exportar e abastecer os mercados que procuram suprimento.

Em tempos de pandemia, aumenta a demanda

Não apenas a produção de cânhamo industrial nesses tempos de coronavírus é vista pelos diferentes países como um possível mecanismo econômico para as indústrias relacionadas ao mundo agrícola. A demanda por maconha recreativa também registrou um aumento enorme. De fato, desde o primeiro dia em que os governos pediram à população seus confinamentos, nos dispensários ou coffeeshops de todo o mundo onde existem, foram vistas longas filas de clientes em suas entradas. E o que é mais esclarecedor, em territórios norte-americanos, essas empresas foram catalogadas no mesmo nível das farmácias ou padarias. Portanto, mantiveram-se abertos e classificados como “serviços essenciais“.

Decepção entre investidores

Além disso, é verdade que existem altas doses de decepção entre os investidores que, alguns meses atrás, pensavam que os números nesse momento seriam diferentes. As grandes empresas do setor tiveram que fazer demissões em massa para tornar as contas mais consistentes com o faturamento. Essa seria uma das razões pelas quais os preços das ações de muitas dessas empresas de cannabis estão baixos. Muitos especialistas neste mercado acreditam que os investidores agora são mais realistas com o potencial desse setor.

A pandemia aumentou a demanda

Se pacientes precisam estar confinados, isso dificulta o acesso ao medicamento. É normal que isso produza armazenamento que cause um aumento na demanda. Por outro lado, o usuário recreativo também tem o mesmo problema de confinamento que o usuário medicinal e, portanto, a demanda também está aumentando. Países como o Canadá, o único industrializado onde a maconha é legal, viu como as demandas por cannabis eram espetaculares quando as lojas e os bares fecharam.

O cultivo industrial agora é visto com outros olhos

Essa pandemia, e a recessão global causada por ela, estão fazendo com que em muitos países onde em outras datas essa produção industrial ou medicinal diretamente teria sido descartada; atualmente está sendo vista como um choque econômico.

Muitos países da América Latina, no centro e no sul do continente, estão vendo como permitir seu cultivo e produção em larga escala possam ser uma grande ajuda econômica. Isso aconteceria não apenas pela grande demanda que esse produto pode ter, mas também pela indústria que pode ser criada à sua sombra. Além da quantidade de impostos que você pode enviar aos cofres do governo e dos empregos que você pode criar.

Na Polônia e em seu Ministério da Agricultura, foi solicitado que o cultivo de maconha industrial ou medicinal atinja até 1% de THC. O Parlamento vai debater esse apelo do governo polonês.

Legalização do uso recreativo de maconha

Países, como a Nova Zelândia, já avançaram e planejam este ano realizar um referendo em que a população será solicitada a dizer sim ou não para legalizar o uso recreativo da planta. Outros, como o México, também devem legislar nessa direção, depois que o Tribunal Superior emitiu a recomendação ao Parlamento.

São tempos de coronavírus, mas também são tempos de legalizar e regular a produção e indústria de uma planta com alta demanda. Isso pode e será uma grande ajuda financeira proveniente de diferentes caminhos.

Referência de texto: La Marihuana

Não há associação entre fumar maconha e câncer de pulmão, diz estudo

Não há associação entre fumar maconha e câncer de pulmão, diz estudo

De acordo com um novo estudo, fumar maconha não estaria associado ao câncer de pulmão, como acontece com o tabaco.

O estudo foi publicado na revista Addiction e foi publicado antes de sua impressão pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA.

O estudo foi conduzido por pesquisadores do Departamento de Medicina Respiratória, Hospital Waikato, Hamilton, Nova Zelândia. E do Departamento de Medicina Preventiva e Social, da Faculdade de Medicina de Dunedin, Universidade de Otago, Dunedin, Nova Zelândia.

Resumo do estudo

“Cannabis use disorder and the lungs” em português “Transtorno por consumo de cannabis e os pulmões”.

A cannabis é uma das drogas recreativas mais usadas no mundo e a segunda substância mais comumente fumada. A pesquisa sobre cannabis e pulmões tem sido limitada por sua ilegalidade, pela variabilidade de potência e tamanho dos cigarros de cannabis (baseados) e pelo fato de que a maioria dos usuários de cannabis também fuma tabaco, isso dificulta a separação dos efeitos. Apesar dessas dificuldades, as evidências disponíveis indicam que fumar maconha pode causar bronquite e está associado a alterações na função pulmonar.

O padrão de efeitos é surpreendentemente diferente do tabaco. Embora o consumo de maconha pareça aumentar o risco de bronquite grave com uma exposição bastante baixa, não há evidências convincentes de que isso leve à doença pulmonar obstrutiva crônica. Por outro lado, o uso de maconha está associado ao aumento da resistência das vias aéreas centrais, hiperinsuflação dos pulmões e aumento da capacidade vital, com poucas evidências de obstrução do fluxo de ar ou diminuição da transferência de gases. Existem inúmeros relatos de doença pulmonar bolhosa grave e pneumotórax entre usuários constante ​​de maconha, mas faltam dados epidemiológicos convincentes para um risco aumentado de enfisema ou destruição alveolar. A associação entre cannabis e câncer de pulmão permanece não comprovada, e os estudos apresentam conclusões conflitantes.

Clique aqui para encontrar mais informações sobre este estudo.

Fonte: La Marihuana

Pin It on Pinterest