por DaBoa Brasil | maio 19, 2018 | Saúde
Uma questão controversa com o uso da maconha é o seu possível impacto na saúde mental. Durante muito tempo, foram feitas associação do uso da cannabis com o efeito colateral da psicose.
Um novo estudo publicado no American Journal of Psychiatry encontrou que um composto específico da maconha na realidade pode tratar a psicose.
O novo estudo diz que o composto de cannabis pode tratar a psicose, uma doença em que a pessoa pode experimentar alucinações, delírios e paranoia.
A psicose não ocorre apenas em pessoas com esquizofrenia ou transtorno bipolar. O abuso de substâncias pode desempenhar um papel, bem como traumas prévios e distúrbios neurodegenerativos. A depressão e a ansiedade, muitas vezes, também andam de mãos dadas com a psicose e demonstram a complexidade da doença.
Um novo estudo sugere que o canabidiol (CBD) pode ser uma medicação segura e eficaz para pessoas com transtornos psicóticos.
Ao contrário do THC, o CBD não causa as alterações intoxicantes na cognição, muitas vezes associadas à “onda” da cannabis. É por isso que muitos cientistas estão interessados em incorporar o CBD em novos medicamentos.
Os cientistas descobrem que o CBD alivia os sintomas psicóticos
Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King’s College de Londres trataram alguns pacientes com CBD e outros com placebo durante seis semanas para ver se eles melhoravam seus sintomas.
O estudo incluiu 83 participantes humanos com esquizofrenia que incluíam psicose. Os pacientes também continuaram com seus medicamentos antipsicóticos prévios durante o curso do estudo.
Antes de iniciar o tratamento com CBD, os pesquisadores avaliaram os participantes quanto ao desempenho cognitivo, funcionamento, sintomas gerais e revisaram as observações gerais de seus psiquiatras.
Essas mesmas variáveis foram examinadas novamente após seis semanas de tratamento. Os pacientes que receberam CBD tiveram redução dos sintomas psicóticos e foram mais propensos a serem classificados como melhorados pelos seus psiquiatras, além de terem níveis mais altos de funcionamento cognitivo.
Os autores do novo estudo estão entusiasmados com os resultados. “Embora ainda não esteja claro exatamente como o CBD funciona”, explica o professor Philip McGuire, principal autor do estudo. “Atua de maneira diferente da medicação antipsicótica e, portanto, pode representar um novo tipo de tratamento”. Continua: “O CBD não estava associado a efeitos colaterais significativos”. “Isso também é potencialmente importante, uma vez que os pacientes podem relutar em tomar medicamentos antipsicóticos devido a preocupações com os efeitos colaterais”.
Outros pequenos ensaios já tiveram resultados semelhantes
Em 2015, um estudo conduzido pela GW Pharmaceuticals também descobriu que o CBD efetivamente reduzia os sintomas da esquizofrenia, como a psicose, a apatia e falta de interesse social. Foi realizado com 88 pacientes que foram todos diagnosticados com esquizofrenia resistente ao tratamento.
As esperanças são altas para a criação de novas drogas antipsicóticas mais seguras em um futuro próximo.
Fonte: Hail Mary Jane
por DaBoa Brasil | abr 24, 2018 | Redução de Danos, Saúde
Que a maconha tem inúmeras propriedades terapêuticas não é mais uma surpresa. Existem milhares de estudos que endossam esta planta no tratamento de muitas doenças, desde simples dores musculares e nas articulações à síndrome de West ou Dravet, doença de Crohn, esclerose múltipla, esquizofrenia ou Alzheimer.
Neste post vamos explicar como fazer um creme ou pomada de maconha, algo muito simples e com o qual você pode tratar e aliviar dores musculares e articulares. Também é útil para tratar dermatite, eczema ou psoríase.
Para isso, precisamos de ingredientes fáceis de encontrar, sendo a maconha o ingrediente principal. Preferencialmente, usaremos variedades de cannabis com THC e CBD. A razão para usar os dois principais canabinoides é o chamado efeito entourage, que sugere que a combinação de todos os canabinoides da planta, terpenos e flavonoides, são mais eficazes do que os canabinoides separados.
Enquanto no THC é o principal e mais abundante canabinoide da maconha, é também o mais psicoativo. Causa sensações de euforia, alegria, ajuda a reduzir a fadiga, o estresse, combate a depressão, reduz as náuseas, estimula o apetite e alivia síndromes de estresse pós-traumático.
O CBD, por outro lado, é um antagonista do THC e reduz seus efeitos. Tem propriedades calmantes, alivia a dor, diminui as enxaquecas, dores de cabeça, artrite e dores menstruais, relaxa os músculos, reduz espasmos e sintomas nervosos, combate a ansiedade, o estresse e a insônia.
INGREDIENTES NECESSÁRIOS:
– Maconha de boa qualidade (50 gramas)
– Cera de Abelha (100 gramas)
– Óleo de coco (500 ml)
– Óleo de vitamina E (5 ml)
– Essência de baunilha (algumas gotas)
– Água
– Uma panela grande
– Uma panela pequena que possa ser introduzida na grande
A cera de abelha pode ser obtida com fitoterapeutas ou em cooperativas agrícolas. Se aproveitarmos a visita a um fitoterapeuta, também obteremos óleo de coco, óleo de vitamina E e um pouco de óleo essencial, como baunilha, para dar aroma a pomada. A vitamina E é um poderoso antioxidante natural, que além de ter benefícios para a pele, fará a pomada durar mais tempo.
MODO DE PREPARO:
Começamos triturando a erva, de preferência buds ou folhas com muita resina. Já que o que nos interessa são os canabinoides, não é aconselhável usar partes da planta como caules ou folhas que forneçam o mínimo. Também para não degradá-los, usaremos o método banho-maria, um cozimento lento, que levará mais tempo, mas certamente é mais eficaz.
Colocamos a panela grande no fogo e adicionamos cerca de 1-2 dedos de água. E então introduzimos a caçarola menor, que é o que vamos usar para fazer a pomada. Depois introduzimos o óleo de coco e a erva triturada. A resina dos buds e folhas serão integradas no óleo. E cozinhamos por cerca de 4-5 horas, sempre evitando que a panela grande fique sem água.
Após esse tempo, retiramos do fogo e, usando uma peneira, coamos esse óleo para eliminar a matéria vegetal. Agora temos um óleo de coco com todos os canabinoides contidos na erva. E repetimos a operação, novamente preparamos uma panela grande e uma panela pequena para cozinhar todos os ingredientes. Adicionamos o óleo de coco com canabinoides, a cera de abelha, o óleo de vitamina E e a essência que decidir adicionar (baunilha, lavanda, limão…), e deixe cozinhar mexendo cerca de 20-30 minutos.
Para terminar, usamos um filtro de café para coar e remover quaisquer impurezas que possam ter permanecido. Enchemos pequenos frascos de vidro e uma vez que a pomada esfriar, colocamos na geladeira, onde podemos guardá-los durante meses.
por DaBoa Brasil | abr 9, 2018 | Curiosidades, Saúde
Os efeitos da maconha na serotonina podem explicar como a planta ajuda combater a ansiedade e a depressão. Muitas pessoas já ouviram que a maconha pode afetar a dopamina no cérebro. Mas e quanto à serotonina?
Este é um químico cerebral importante que afeta tudo, desde o humor até o apetite e o sono. Os cientistas determinaram que o sistema endocanabinoide (o sistema que responde à maconha) e o sistema de serotonina estão conectados.
Especificamente, os canabinoides podem alterar o nível de atividade dos neurônios da serotonina. Estudos mostram que a maconha pode aumentar a serotonina.
Os cientistas acreditam que esta é a razão pela qual a maconha pode ser benéfica para a depressão e a ansiedade.
O que é a serotonina?
A serotonina é uma das muitas substâncias químicas no cérebro conhecidas como neurotransmissores. O corpo usa neurotransmissores para enviar mensagens químicas para o sistema nervoso.
Diferentes neurotransmissores são encontrados em diferentes regiões do cérebro e do corpo. Cada neurotransmissor está associado a diferentes funções.
A serotonina regula o humor, a emoção, o apetite e o sono. É encontrada no cérebro, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. O sistema de neurônios de serotonina é conhecido como sistema serotoninérgico.
Muitas drogas conhecidas são direcionadas ao sistema serotoninérgico. Por exemplo, uma classe de antidepressivos conhecidos como ISRS inibem as enzimas que destroem a serotonina, o que aumenta os níveis de serotonina no cérebro.
Algumas drogas recreativas, como o LSD (ácido), os cogumelos psilocibinos e o MDMA (ecstasy) também funcionam conduzindo a serotonina.
Como a maconha afeta a serotonina?
A maconha ativa os receptores de canabinoides, e a ligação entre os receptores de canabinoides e o sistema de serotonina podem ajudar a explicar alguns dos efeitos da maconha.
A ativação dos receptores canabinoides aumenta a serotonina, e o bloqueio da serotonina bloqueia muitas das funções do sistema endocanabinoide.
Em um estudo de 2007, os cientistas descobriram que 20% dos neurônios de serotonina de ratos tinham receptores canabinoides. Os endocanabinoides, como a anandamida, também foram encontrados em áreas do cérebro associadas à serotonina.
Curiosamente, os receptores canabinoides são encontrados não apenas nos próprios neurônios da serotonina, mas também em neurônios inibitórios próximos. Isto significa que os canabinoides podem aumentar ou diminuir a atividade do sistema da serotonina.
Os pesquisadores também mostraram que os canabinoides (como os encontrados na maconha) podem aumentar a atividade da serotonina no cérebro.
Em um estudo de 2004, os pesquisadores administraram THC aos ratos e aumentaram os níveis de serotonina. Quando eles bloquearam os receptores CB1 nos camundongos, os níveis de serotonina diminuíram.
Além do THC, o CBD também está relacionado à serotonina. Acredita-se que muitos dos efeitos do CBD são devidos à ativação indireta dos receptores de serotonina.
Os investigadores acreditam que os efeitos ansiolíticos, antidepressivos, antiepilépticos, neuroprotetores, analgésicos e antieméticos do CBD estão relacionados com a ativação de um subtipo específico de receptor de serotonina.
Quais são os efeitos no corpo?
Os cientistas acreditam que a ligação entre o sistema endocanabinoide e o sistema serotoninérgico pode explicar muitos dos efeitos da maconha.
A ligação entre os dois sistemas parece explicar os benefícios da maconha para a ansiedade e a depressão, bem como seus efeitos de elevação do humor.
Isso ocorre porque a serotonina desempenha um papel importante no humor, nas emoções e na regulação do estresse. Baixos níveis de serotonina podem estar relacionados a alguns transtornos mentais, como depressão e ansiedade.
O efeito antidepressivo do CBD pode ser explicado por um link para o sistema de serotonina. Em um estudo de 2016, os pesquisadores administraram em camundongos uma medicação que imita o CBD. A droga bloqueou a enzima que quebra os endocanabinoides, o que aumentou a quantidade de endocanabinoides no corpo. Isso levou a um efeito antidepressivo como o CBD teria.
No entanto, quando os pesquisadores deram uma substância química que bloqueou a serotonina, esses efeitos desapareceram. Isso implica que os efeitos do CBD no humor estão relacionados ao sistema serotoninérgico.
O bloqueio dos receptores canabinoides causa depressão e ansiedade.
Em 2006, um bloqueador do receptor canabinoide chamado rimonabant foi introduzido no mercado como um medicamento antiobesidade. Como os canabinoides desempenham um papel importante na regulação do apetite, acreditava-se que a medicação reduziria a fome.
No entanto, esses bloqueadores também tiveram o efeito colateral indesejado de bloquear a serotonina. Eles causaram depressão e ansiedade nas pessoas que ingeriram, e foram retirados do mercado.
Em um estudo de 2015, os pesquisadores descobriram que camundongos geneticamente alterados, sem receptores CB1 em seus neurônios serotoninérgicos, mostraram um aumento na ansiedade em comparação com os camundongos normais.
Os canabinoides desempenham um papel importante no funcionamento dos antidepressivos.
Em um estudo de 2011, os pesquisadores descobriram que o aumento dos níveis de canabinoides naturais poderia tornar os antidepressivos mais eficazes. Eles também descobriram que o bloqueio dos receptores CB1 impedia que os antidepressivos funcionassem completamente.
Fonte: Leaf Science
por DaBoa Brasil | abr 7, 2018 | Saúde
Novas pesquisas mostram que a maconha fornece proteção e traz alguns benefícios para o cérebro humano. Aqui estão quatro provas que mostram que a maconha tem um efeito positivo sobre o cérebro e ajuda a mantê-lo em melhor forma, prevenindo a demência e até a morte.
- A maconha causa o crescimento de novas células no cérebro
Campanhas governamentais sobre a maconha frequentemente indicam que a maconha mata as células cerebrais, mas agora sabemos a verdade. Esses estudos realizados na década de 1970 já foram desacreditados. O estudo envolveu colocar uma máscara de gás em macacos e bombear fumaça com o equivalente a várias centenas de cigarros de maconha. Os macacos e suas células cerebrais morreram por falta de oxigênio, não pela maconha.
Pesquisas contemporâneas afirmam o contrário: que os ingredientes ativos contidos na maconha estimulam o crescimento de novas células cerebrais. A maioria dos estimulantes “suprime a neurogênese”, disse o Dr. Zhang. “Somente a maconha promove a neurogênese”, o que significa que ela ajuda a criar novas células no cérebro.
Pesquisadores aqui do Brasil aprofundaram a pesquisa, demonstrando que o CBD também provoca o crescimento de novas células cerebrais. Pesquisadores da Itália descobriram o mesmo efeito causado por outro canabinoide: o CBC.
Não há dúvida de que os canabinoides formam novas células cerebrais. Isso ajuda a explicar estudos anteriores que mostraram que os canabinoides podem tratar efetivamente distúrbios do humor, como depressão, ansiedade e estresse, todos associados à falta de neurogênese.
- A maconha previne a doença de Alzheimer
Estima-se que 30 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de doença de Alzheimer. Pesquisas atuais mostram que o uso de cannabis pode combater a doença e a demência através da limpeza de placas beta-amiloides no cérebro.
“O THC é um potente antioxidante conhecido com propriedades neuroprotetoras que afeta diretamente a doença de Alzheimer, reduzindo os níveis de beta-amiloide e inibindo sua acumulação”.
Isto foi confirmado por estudos anteriores em 2008 que mostraram que o THC “trata simultaneamente os sintomas da doença e a progressão da doença de Alzheimer”.
Este estudo mostrou que “comparado aos medicamentos atualmente aprovados e prescritos para o tratamento da doença de Alzheimer, o THC é mais eficaz”.
- A maconha previne danos cerebrais após uma lesão ou acidente vascular cerebral
Vários estudos recentes mostraram que os canabinoides protegem o cérebro de danos cerebrais permanentes após um acidente ou derrame cerebral.
Pesquisas de 2012 e 2013 mostraram que baixas doses de THC protegem o cérebro de danos causados por monóxido de carbono ou trauma mecânico. Os pesquisadores descobriram que o THC “protege e retém habilidades cognitivas e também pode ser usado profilaticamente para proteção cerebral contínua”.
Um estudo de 2014 mostrou que pessoas que tiveram lesões cerebrais que tinham vestígios de THC detectados no corpo tinham 80% menos probabilidade de morrer de um traumatismo craniano grave. Isso significa que no grupo de fumantes ocasionais e no grupo de abstêmios que sofreram uma lesão cerebral, haverá apenas 2 mortes no grupo de fumantes para cada 10 mortes sofridas pelos abstêmios.
Só nos Estados Unidos, 52 mil pessoas morrem de ferimentos na cabeça todos os anos. Este estudo mostrou que, se cada adulto americano tivesse acendido vários baseados por semana, 80% dessas mortes poderiam ser evitadas, mais de 41.000 vidas.
- A maconha no tratamento do câncer cerebral
O uso de canabinoides para tratar o câncer é excitante. Estudos repetidos em animais mostraram que os canabinoides matam as células tumorais e reduzem os tumores, ao mesmo tempo em que fornecem proteção celular saudável.
Uma investigação em 2012 mostrou que o CBD detém a metástase de formas agressivas de câncer, outra investigação em 2013 mostrou que uma mistura de seis canabinoides matam células da leucemia, e um estudo de 2014 mostrou que o THC e CBD combinado com a quimioterapia tradicional reduziu “drasticamente” o tamanho do tumor no cérebro. A maioria desses estudos, no entanto, foi realizada em animais, que, no entanto, como os humanos, possuem um sistema endocanabinoide.
O uso de maconha no tratamento do câncer no cérebro não é novidade. Já em 1998, foi demonstrado que o THC “causa a morte natural das células de glioblastoma, uma forma agressiva de câncer no cérebro”. A investigação de 2009 mostrou que o THC “mata as células cancerosas, mas não afeta as células saudáveis”, em comparação com a quimioterapia tradicional.
Os benefícios curativos da maconha e dos canabinoides são enormes e já passou da hora de cada cidadão ter acesso a essa planta extraordinária.
Fonte: Fakty Konopne
por DaBoa Brasil | mar 27, 2018 | Saúde
Segmentar os receptores canabinoides do corpo proporciona um “alvo promissor” para o tratamento do comportamento suicida, de acordo com um novo estudo publicado pelo Current Psychiatry Reports.
“O atual modelo biológico baseado na serotonina do comportamento suicida (sigla em inglês, SB) pode ser simplista demais”, começa o resumo do estudo. “Há evidências emergentes de que outros biomarcadores e sistemas biológicos podem estar envolvidos na fisiopatologia do comportamento suicida. A literatura sobre o sistema endocanabinoide (EC) e o SB é limitada. “O objetivo deste artigo é revisar todas as informações disponíveis sobre a relação entre os receptores canabinoides (receptores CB1 e CB2) e o SB e/ou dor psicológica”.
A revisão “é limitada pelo pequeno número e heterogeneidade de estudos identificados: (1) um estudo de autópsia que descreve altos níveis de atividade do receptor CB1 no córtex pré-frontal e suicídio em depressão e alcoolismo e (2) estudos que apoiam a participação dos receptores CB1 e CB2 na regulação da dor neuropática e analgesia induzida por estresse”, afirmam os pesquisadores.
Eles concluem que “os receptores canabinoides, particularmente os receptores CB1, podem se tornar alvos promissores para o desenvolvimento de novas ferramentas terapêuticas para o tratamento do comportamento suicida (SB)”. A maconha e seus canabinoides são um alvo natural e ativador de receptores canabinoides do corpo.
O estudo completo pode ser encontrado clicando aqui.
Fonte: The Joint Blog
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