Dicas de cultivo: os fertilizantes orgânicos mais comuns e como usá-los

Dicas de cultivo: os fertilizantes orgânicos mais comuns e como usá-los

A cannabis é uma espécie que requer quantidades de nutrientes em abundância. O mercado nos oferece uma variedade de fertilizantes tanto líquidos como sólidos, com a vantagem de que qualquer um deles atenda às necessidades que a planta precisa tanto em crescimento quanto em floração. Mas há outros cultivadores que preferem não comprar fertilizantes e usar o que têm em mãos, o que às vezes não deixam nada a desejar em comparação com os fertilizantes comprados. Falaremos sobre os mais comuns e como contribuem para o cultivo:

Húmus de minhoca: é o fertilizante orgânico mais utilizado em todos os tipos de cultivos. Trata-se de restos orgânicos digeridos e excretados pelas minhocas. Possui alto teor de nitrogênio não abrasivo e é normalmente adicionado ao substrato para obter um solo rico, fértil e melhorar sua estrutura.

Cinza de madeira: fornece grandes quantidades de potássio, até 10-11% das árvores de folha larga e 5-6% de árvores coníferas. Essas cinzas devem ser coletadas assim que terminarem a queima, já que as chuvas podem lixiviar e perder suas propriedades.

Cinza de papel: em comparação com as cinzas de madeira, ela contém apenas 2-3% de potássio. Mas em vez disso, contêm até 5% de fósforo. A desvantagem é que na maioria dos casos os papéis são tratados com toxinas como alvejantes ou tintas, além de seu pH ser bastante ácido.

Borra de café: têm um pH ácido e promove o desenvolvimento de acetobactérias, embora deva ser usada com moderação para não desequilibrar o substrato. É melhor adicioná-la ao composto ou espalhar levemente na superfície do substrato. Tem baixas quantidades de nutrientes, mas destaca aproximadamente 2-3% de nitrogênio.

Terra diatomácea: ultimamente este produto está se tornando moda como um grande anti-pragas natural. São restos fossilizados de diatomáceas que têm um alto teor de oligoelementos, especialmente silício. Este é um nutriente que melhora a resistência das plantas contra a seca ou altas temperaturas.

Farinha de sangue: é proveniente de matadouros, onde é recolhida e seca. Uma vez convertido em farinha, é um excelente fertilizante orgânico. Possui cerca de 15% de nitrogênio de assimilação rápida e quantidades que ficam em torno de 1% de fósforo e potássio. É usada misturada com o substrato ou polvilhada sobre ele.

Farinha de osso: é outro produto procedente de matadouros. Uma vez moído e transformado em pó, é uma fonte de nutrientes, especialmente nitrogênio, fósforo e, claro, cálcio, o que ajudará a reduzir o nível de acidez nos solos. Recomenda-se a combinação com outros fertilizantes orgânicos para melhorar os resultados.

Farinha de peixe: é um produto feito com peixe seco e depois moído. Possui alto teor de nitrogênio (8-9%) e fósforo (7-8%). É um ótimo ativador de bactérias benéficas, mas o contra é que ele exala um cheiro forte, mesmo quando desodorizado.

Farinha de algas: e especialmente farinha de alga marinha, é uma enorme fonte de oligoelementos, assim como potássio, vitaminas, aminoácidos e hormônios vegetais. Contribui também para melhorar a saúde do solo e melhorar sua estrutura. Também protege as plantas contra algumas doenças, temperaturas frias e estresse pós-transplante.

Guano de morcego: é um fertilizante amplamente utilizado na agricultura orgânica, feito com excrementos e restos de morcegos, às vezes com centenas de anos de idade. Possui alto teor de nitrogênio, fósforo e microelementos. É um fertilizante de floração fantástico.

Guano de aves marinhas: os melhores encontram-se na costa do Peru e norte do Chile, com a falta de chuva provoca a decomposição mínima e mantém a abundância de nutrientes, especialmente nitrogênio. Ao contrário do morcego, este é um fertilizante indicado para as fases de crescimento.

Esterco de frango: o teor médio de nutrientes deste fertilizante é de 3-4% de nitrogênio, 3-4% de fósforo e 1,5% de potássio, uma vez seco. Fresco tem proporções menores. A compostagem é geralmente usada como fertilizante superficial ou na preparação do substrato antes do cultivo.

Esterco de coelho: é um esterco que, segundo muitos cultivadores, é o melhor. A desvantagem é encontrá-lo em grandes quantidades. É usado da mesma forma que o esterco de galinha.

Esterco de cavalo: é um fertilizante também muito usado. Contém quantidades baixas, mas muito equilibradas de macronutrientes, bem como uma grande quantidade de oligoelementos. Deve ser previamente compostado para matar sementes de ervas daninhas. Evite os que contêm aparas de madeira ou serragem, sendo o mais interessante os de palha.

Esterco de cabra: é semelhante ao esterco de cavalo, mas com um maior teor de nutrientes. É usado da mesma maneira, mas a seu favor é que ele precisa de menos tempo de compostagem.

Esterco de ovelha: contém aproximadamente 0,8% de nitrogênio, 0,5% de fósforo e 0,4% de potássio, além da quantidade de oligoelementos. Também contém uma pequena quantidade de água e uma grande quantidade de ar, o que evita a compactação do solo e ajuda a mantê-lo a uma temperatura mais estável.

Esterco de vaca: é um dos adubos com menor valor nutricional, por isso nunca é a melhor opção. O teor médio de nutrientes mal excede 0,6% de nitrogênio, sendo de longe o mais abundante. Em vez disso, ele mantém bem os líquidos e permanece ativo no substrato por um longo tempo.

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Fonte: La Marihuana

Dicas de cultivo: a anatomia da planta de maconha

Dicas de cultivo: a anatomia da planta de maconha

Cultivadores, usuários medicinais e apreciadores da erva que se prezam precisam saber sobre a anatomia da amada planta. Assim como saber escolher vegetais e frutas frescas, é preciso saber o básico, se não você pode voltar pra casa com bananas verdes e tomates podres.

Você não precisa de um diploma de botânica, mas ajuda saber algumas fitotomias essenciais. É bom saber se está perdendo o seu tempo cultivando uma planta macho ou como saber se a planta é hermafrodita, por exemplo. Ou se você tem se perguntado o que exatamente é um cálice? Tudo isso e muito mais vamos esclarecer agora.

Vamos falar das partes da planta de maconha, da raiz até a flor. Também explicaremos a função de cada parte em termos comuns.

RAÍZES

Abaixo da superfície, você encontra as raízes que estão ocupadas atraindo e fixando os nutrientes na planta. A zona da raiz consiste de uma só raiz, que se desenvolverá em várias raízes secundárias até que ela vire uma massa fibrosa.

As raízes fazem parte do sistema vascular da cannabis. Internamente o xilema é responsável por distribuir água e minerais das raízes para o resto da planta. Pense no xilema como o sistema de encanamento da maconha.

COTILÉDONE

Um cotilédone é uma folha embrionária que ocorre em plantas que produzem sementes. Cotilédones se formam durante a embriogênese, juntamente com a raiz e os meristemas. Esse crescimento primordial é o primeiro par de folhas que aparecem após a germinação. A aparência verde do cotilédone é um indicador da presença de clorofila, permitindo que as pequenas folhas conduzam fotossíntese nos estágios iniciais de crescimento. Logo após, o primeiro par de folhas reais emergirá. A Cannabis é classificada como dicotiledônea, uma planta que floresce com um embrião que comporta dois cotilédones. Contudo, o crescimento anormal pode levar ao crescimento de 3 ou até mesmo 4 cotilédones.

CAULE PRINCIPAL E OS RAMOS

O caule principal surge da raiz e auxilia o crescimento vertical da planta. Naturalmente, o caule é a estrada vascular primária, transportando água e minerais das raízes. Também está integrado com o floema, que será discutido mais tarde. O crescimento secundário surge do nódulo da folha que vem do caule principal.

A ramificação acontece em pares, dos nódulos de folhas de cada lado do caule. A distância entre os ramos é conhecida como o espaçamento de internódios. Geralmente, as variedades com dominância indica têm o espaçamento de internódios mais curto do que as variedades mais sativas.

Ocasionalmente, mutações podem gerar uma ramificação irregular. As plantas de maconha mutantes ainda podem ser potentes e produtivas, mesmo que a maioria dos cultivadores se desfaçam delas imediatamente. Costumamos dizer que se elas aparentam estarem saudáveis, deixe-as viverem.

FOLHAS LANCEOLADAS (EM FORMA DE LANÇA)

As folhas lanceoladas são simétricas e crescem do caule principal e das ramificações em pares. As folhas também ajudam a distinguir entre as subespécies indica ou sativa. Folhas mais escuras e mais largas são indica. As folhas mais claras e mais finas são sativa. As híbridas são uma mistura das duas.

O que faz das folhas importantes é que elas agem como os painéis solares da planta. Absorvem toda a luz disponível, e internamente o floema transporta a energia para o resto da planta. Imagine o floema como a fiação elétrica nas paredes da sua casa.

As folhas lanceoladas são essenciais para a fotossíntese e nunca devem ser podadas excessivamente. As folhas que fazem sombra podem ser removidas mais tarde na floração, caso estejam afetando os buds mais abaixo.

DIFERENÇAS ENTRE AS PLANTAS MACHOS E FÊMEAS

A cola é simplesmente a parte superior da planta fêmea que floresce. Claro que utilizando os métodos de topping, ou aplicando LST ou SCROG, trará mais coberturas. No mais, os principais buds da cobertura são consideradas colas. Buds e camarões são termos simples para todas as flores que nascem dos brotos das hastes. Procure por um pelinho branco saindo do nódulo antes da floração para confirmar se a planta é fêmea.

As plantas masculinas não produzem buds quando florescem, que acontece geralmente algumas semanas antes das plantas fêmeas. A planta macho não será necessariamente a maior e nem a planta mais vigorosa do jardim. Os machos produzem estames com anteras cheias de pólen.

É sempre aconselhado esperar até que as pré-flores possam ser diferenciadas. Se um cabelinho branco não aparecer e um cacho aparecer, você saberá que tem uma planta macho.

CÁLICE

Os buds não são só um emaranhado de folhas e resina pegajosa. Os cálices são os minúsculos aglomerados que formam uma gota d’água que constitui o bud da maconha. As folhas crescerão entre os cálices e por fora. O cálice ilusório é mais visível a olho nu nos últimos estágios de floração já que os buds começam a inchar.

Somente as flores que não foram polinizadas florescem abundantemente. Se o pistilo for polinizado, o cálice vira o ovário e isso muda a função para incubadora de sementes.

Alguns buds podem ser bem duros com um aglomerado de cálices pequeninos, outros contém cálices maiores e mais soltos. Geralmente, as plantas com maior influência indica tendem a serem mais juntas. Somente uma variedade puramente sativa produz buds arejados e soltos.

PISTILOS

Os pistilos são geralmente conhecidos como os “pelinhos” ou “cabelinhos” nos buds. Os pistilos ajudam você a identificar se a planta é fêmea ou macho. Antes da floração as fêmeas mostrarão seus pistilos dos nódulos da folha para avisar os cultivadores.

Durante o período de floração eles mudarão de cores, enquanto os buds amadurecem, de branco para laranja/vermelho. Esses pistilos são os órgãos reprodutivos das plantas fêmeas que contém os ovários.

Os pistilos são as protuberâncias que crescem dos cálices e essencialmente servem para capturar o pólen. A planta fêmea da maconha quer ser polinizada, e enquanto for negada, continuará a florescer, fazendo da floração o seu foco.

RESINA

Tricomas são as camadas de resinas brilhosas e pegajosas, que cobrem os buds. Essas camadas mudarão de cor durante a floração, de incolor para branco depois alaranjado.

Os tricomas são tudo. Eles são os produtores microscópicos de canabinoides, que dão aos buds os efeitos que todos conhecemos e amamos. Haxixe e os seus concentrados favoritos são extraídos de tricomas.

ATENÇÃO! PÓLEN NO JARDIM

Haverá problemas no seu jardim de maconha se os pólens entrarem nos pistilos das plantas fêmeas em floração. As plantas machos contém estame ao invés de pistilos, e eles produzem sacos de pólen.

Esses sacos de pólen vão ficar pendurados, e geralmente são de uma cor verde/amarelado. As plantas hermafroditas também apresentam esses sacos de pólen entre o aglomerado de flores. São o que chamamos de “bananas”.

Se uma planta apresentar sacos de pólen ela deve ser removida imediatamente ou o resto das suas plantas serão polinizadas. Identifique e remova as plantas machos rapidamente. O estresse pode contribuir para a aparição de plantas hermafroditas.

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Fonte: Royal Queen

Dicas de cultivo: como tratar a superfertilização (overfert)

Dicas de cultivo: como tratar a superfertilização (overfert)

Muitas vezes, os cultivos de maconha medicinal não saem como esperado. Existem inúmeros problemas que podem ocorrer, desde pragas e fungos, até alguns produzidos por nós mesmos, como é o caso da fertilização excessiva. Como o próprio nome sugere, é uma superalimentação criada por um excesso de fertilizante. Em casos leves, a planta pode sofrer danos, como queimaduras ou desenvolvimento lento. Em casos graves, pode até levar à morte da planta.

No caso da colheita de uma planta superfertilizada, o pior ainda pode estar por chegar. Seu sabor não será bom, na combustão chiados como resultado do excesso de potássio, arranhões na garganta do excesso de nitrogênio e, por consequência, normalmente irá causar uma experiência ruim. Uma das soluções é fazer uma cura longa, confiando que o tempo de descanso sirva para que certos nutrientes sejam degradados, mas nem todos o farão e sempre será uma colheita superfertilizada.

Para evitar a superfertilização, o ideal seria conhecer as necessidades da variedade que está sendo cultivada. Isso às vezes não é fácil, mas em outras sim. Sempre pode se informar nos fóruns sobre a variedade que vai cultivar, se é muito tolerante a fertilizantes, ou se, pelo contrário, é uma variedade delicada que requer uma dieta leve. Em geral, a cannabis é uma espécie que consome muitos nutrientes, mas há sempre variedades mais propensas à superfertilização do que outras.

Também as necessidades de uma pequena planta de 30 cm não são as mesmas de uma de 2 metros. É por isso que quando os fertilizantes são usados, devemos sempre ser guiados pelas especificações do fabricante, mas também pelo estado geral do cultivo. Aplicar as doses máximas indicadas em uma planta pequena, o mais provável é que tudo o que consiga seja um overfert.

Portanto, é sempre importante começar com doses menores do que o indicado pelo fabricante. Os excessos são piores que as carências, e caso a planta comece a ficar amarelada, exigindo mais nutrientes, então vamos aumentar a dose e recuperar imediatamente sua coloração. Também é importante observar a aparência das folhas. Se eles virarem uma cor verde escura, ou suas pontas e bordas começarem a queimar, abaixe um pouco as doses de fertilizantes.

O que fazer em caso de superfertilização?

Como já dissemos, as superfertilizações são o resultado de um excesso de nutrientes que a planta não consegue assimilar. Principalmente existem duas soluções. Se o overfert for leve, seria suficiente reduzir as doses de fertilizantes ou espaçá-las. Se abonarmos a cada 3 dias, faça-o a cada 5. Você também deve fazer uma irrigação mais abundante em quantidade, sempre tentando drenar 5-10% da água total que usamos. Isso arrastará os sais acumulados no substrato.

Se o overfert é grave, a única opção é fazer uma boa lavagem de raízes, deixando o substrato completamente inerte. Para isso, usaremos três vezes a quantidade de água que o vaso tem. Se o vaso é de 10 litros, com 30 litros de água, seria suficiente. Depois disso, com um substrato sem qualquer tipo de nutriente, será necessário regar com baixas doses de nutrientes, pois a planta continuará com suas necessidades nutricionais.

Mas deve-se ter em mente que a lavagem das raízes é um estresse para as plantas, que já sabemos não gostar de substratos inundados. As lavagens são apenas uma última medida que deve ser adotada, pois às vezes é mais contraproducente do que benéfica. Quando uma planta é afetada por excesso de fertilização, pode ser a única maneira de salvá-la.

Regularmente, é sempre um bom hábito medir a EC da água de drenagem com um medidor. Isso nos dará uma ideia do que acontece no substrato. Se os valores excederem 2,2 mS, pode estar prestes a ocorrer uma superfertilização. Neste caso, realize regas mais abundantes para eliminar este excesso de sais nutritivos e para devolver ao substrato alguns valores mais corretos.

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Dicas de cultivo: erros comuns que devem ser evitados no cultivo outdoor

Dicas de cultivo: erros comuns que devem ser evitados no cultivo outdoor

Deixamos aqui vários erros que podem acabar com seu cultivo ao ar livre.

Usar substrato de má qualidade

O substrato é uma das coisas mais importantes quando se trata de cultivar maconha. Será o suporte para as raízes das plantas. Dentro do possível, deve-se optar por um substrato de qualidade. Deve ser bem aerado com materiais como perlita ou fibra de coco. Contendo mais ou menos nutrientes pode ser indiferente. Há produtores que preferem usar fertilizantes desde o início, enquanto outros preferem não fertilizar por várias semanas e optam por substratos altamente fertilizados.

Fuja de substratos de qualidade duvidosa, podem conter desde fungos e doenças até sementes de ervas que em breve germinarão e competirão por alimento com as raízes.

Plantar muito cedo

Cultivadores outdoor estão sempre com pressa para começar a germinar suas sementes. É completamente lógico e normal, já que a temporada é limitada. Mas você deve ser paciente e esperar até que o outono termine e a primavera esteja estável. Plantar cedo demais é arriscar ter plantas crescendo a um ritmo baixo, como resultado do frio ou as chuvas típicas desta temporada.

Cada cultivador conhece bem o seu clima, por isso é sempre melhor aguardar a chegada do bom tempo e que as chuvas e o frio já passaram.

Plantar muito tarde

Em contraste, plantar muito tarde fará com que as plantas não cresçam como esperado antes do início da floração.

Escolher uma variedade não apropriada ao clima

Optar por uma variedade sativa de floração longa em climas chuvosos será um fracasso quase garantido. Repetimos, ninguém melhor do que o próprio cultivador conhece seu clima. Se cultivar em uma região muita úmida é sempre melhor optar por variedades indicas ou de floração rápida, em vez de ter que lidar com o fungo, que sempre é uma ameaça em climas chuvosos e úmidos.

Cultivar em um local inapropriado

Na medida do possível, deve-se optar por lugares muito ensolarados e ventilados. O sol virá bem para que as plantas cresçam mais e na floração a produção seja maior. Uma brisa suave também tornará mais difícil aparecer fungos para afetar a colheita.

Usar vasos de cores escuras

Não há pior coisa no cultivo outdoor do que os vasos pretos, marrons ou verdes escuros, que são geralmente os mais comuns. As cores escuras absorvem mais calor do que as cores claras, o que no meio do verão pode causar sérios problemas nas raízes das plantas, literalmente chegando a cozinhar. Também nessas condições, fungos como o phytium, botrytis ou fusarium são mais propensos a aparecer. E eles geralmente são letais.

Sempre serão melhores no outdoor vasos ou recipientes brancos. E se não for possível, podem sempre ser pintados ou forrados com plástico branco.

Abusar dos adubos

Um monte de fertilizantes não é sinônimo de plantas com maior crescimento, muito pelo contrário. As plantas de maconha geralmente não toleram altos níveis de fertilizantes. Quando um bom substrato é usado, geralmente não será necessário fertilizar até que os nutrientes dele tenham sido consumidos. Sempre preste atenção às doses recomendadas pelo fabricante e não as exceda.

Não regular o pH da água

O pH deve ser sempre regulado em cada rega, seja apenas com água ou com nutrientes. Muitas das carências e excessos resultam de um pH inadequado. Um pH muito alto ou muito baixo fará com que as plantas tenham dificuldade em assimilar os nutrientes. Para evitar esse problema, o pH da água deve ser regulado em torno de 6,0 em crescimento e 6,5 em floração.

Colher no tempo errado

A colheita precoce ou tardia só fará com que os buds não alcancem todo o seu potencial. Pode ser colhido a olho nu e guiado pela intuição, mas sempre será melhor ter um pequeno microscópio que permita ver claramente os tricomas. Estes passam por várias fases que podem ser distinguidas com um desses dispositivos. Primeiro são de cor transparente, no seu melhor são brancos/leitosos, e tornam-se âmbar no final.

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Sementes de cânhamo “o alimento dos deuses”

Sementes de cânhamo “o alimento dos deuses”

Podemos encontrar os benefícios de sementes de cânhamo em diferentes formas, a partir do óleo de sementes prensadas em frio, leite, farinha, proteína em pó e muito mais. Este pequeno tesouro alimentício é rico em fibras, proteínas e óleo, que contém ácidos gordos insaturados Ômega 3, 6 e 9 em proporção perfeita, fitoesteróis e nutrientes saudáveis. Estas sementes também são ricas em magnésio, fósforo, ferro e manganês. Para tudo isso e se parece pouco, estamos falando de uma semente que contém altas propriedades antioxidantes que combatem o estresse oxidativo. Os produtos de cânhamo para alimentação também contém compostos anti-inflamatórios, antialérgicos e crioprotetores.

As sementes de cânhamo fornecem benefícios de saúde Ômega-3 equivalentes a comer peixe azul. As combinações desses ácidos graxos ômega 3 e 6 nas sementes fornecem propriedades redutoras de inflamação e cardiovasculares. Acredita-se que as sementes de cânhamo podem proporcionar redução nos coágulos sanguíneos, nas placas arteriais e nos níveis de colesterol LDL. De mesmo modo, os estudos clínicos mostraram que peptídeos do pó de semente de cânhamo inibe a enzima conversora da angiotensina, uma substância que contrai os vasos sanguíneos e a renina e pode aumentar a pressão arterial por meio de sensores nos rins.

O óleo de sementes de cânhamo também é muito benéfico para patologias e condições da pele como a dermatite atópica.

Sobre o teor de proteína deste pequeno superalimento, são comparáveis, se não de maior qualidade, às proteínas do leite, da soja ou da clara de ovo. Por não conter oligossacarídeos, podem aumentar a digestibilidade. Seu perfil de aminoácidos (com exceção da lisina) é superior a outras formas de proteína.

As sementes de cânhamo podem ser comidas cruas, cozidas ou assadas. Os produtos de cânhamo não contêm glúten e são uma boa alternativa aos produtos de trigo. As sementes de cânhamo têm um sabor de nozes. Podem ser incorporados em produtos caseiros de energia e proteína, shakes, doces, pães ou biscoitos e saladas.

Fonte: News Tribune

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