por DaBoa Brasil | out 14, 2016 | Saúde
De acordo com um estudo realizado por pesquisadores israelenses, fumar maconha melhora os sintomas da doença de Parkinson, incluindo a redução da dor e o aumento da função motora dos pacientes. O estudo foi publicado no European Journal of Pain.
A equipe, composta por pesquisadores do Hospital Beilinson e da Universidade de Tel Aviv, investigou os efeitos do consumo de maconha 30 minutos após o consumo e o uso novamente após um longo período em 20 pacientes diagnosticados com a doença. A função motora foi avaliada usando a escala unificada PD Rating por dois avaliadores, um cego. A dor foi avaliada pelo índice de avaliação de dor e a escala analógica visual de questionário de dor de McGill e provas sensoriais quantitativas térmicas, que determina os limiares de sensação de temperaturas quentes e frias, os testes foram realizados em 18 pacientes.
A inalação da maconha mostrou uma redução da dor e uma diminuição dos sintomas motores depois de 30 minutos de ensaio, e a longo prazo(uma média de 14 semanas) em todos os pacientes, mas dois pacientes foram excluídos dos resultados a longo prazo, já que eles consomem maconha através de vaporizador, em vez de combustão.
“A cannabis melhorou as pontuações motoras e sintomas de dor em pacientes com DP, juntamente com um efeito desvinculado nos limiares de dor frio e calor”, concluíram os autores. “As vias centrais e periféricas, provavelmente, são modulados pela cannabis”.
Este é o segundo estudo do gênero em Israel do uso de maconha como terapia para o Parkinson. Um estudo de 2014 publicado na revista Clinical Neuropharmacology tiveram resultados semelhantes usando os mesmos métodos de avaliação clínica, bem como o limiar de 30 minutos. Em adição à diminuição dos tremores, rigidez, lentidão de movimentos e dor, os pacientes também relataram uma melhora significativa no sono.
Fonte: Ganjapreneur
por DaBoa Brasil | set 15, 2016 | Curiosidades, Saúde, Sexo
Estudos mostram que pessoas que fumam maconha são inteligentes. Pelo menos, é o que dizem as investigações realizadas em um grupo de 20.000 pessoas. O estudo foi publicado pela Personality and Individual Differences, e sugere que as pessoas com um QI alto tem ritmo circadiano diferente, o que afeta o sono. Por este motivo, as pessoas com QI mais elevados são mais susceptíveis a serem “noturnas”.
Ainda mais interessante é o estudo publicado na revista Psychology Today, que mostrou que as crianças com QI alto pode experimentar substâncias psicoativas mais tarde, especialmente com a maconha. De acordo com o estudo, a classe social ou nível educacional dos pais não tem nenhum efeito sobre se uma pessoa vá provar maconha ou não.
Não muito diferente foi o estudo publicado no Journal of Epidemiology & Community Health que confirmou esta declaração – pessoas com alto QI na infância são mais propensos a experimentar drogas quando adultos. Se isso não for convincente o suficiente, um terceiro estudo publicado no Annals of Epidemiology também mostrou a mesma relação.
Cientistas no Reino Unido também mostraram que as pessoas inteligentes têm um maior desejo sexual. Por exemplo, os jovens da Universidade de Oxford e Cambridge gastam mais dinheiro em brinquedos sexuais que os estudantes em universidades “menores”. Portanto, podemos supor que essas universidades estão cheias de pessoas inteligentes.
“Como os autores explicam a correlação entre uma maior inteligência e aumento do desejo sexual? Uma possível explicação é o fato de que o sexo é um remédio natural para o estresse, e os estudantes usam disso para reduzir os níveis de estresse, que está associado com alto desempenho em tais instituições de prestígio”.
É muito provável que uma pessoa com um QI acima de 125 (muito brilhante) prove mais drogas psicoativas do que aqueles com um QI abaixo de 75 (menos brilhante).
A julgar pelos resultados do inquérito, se você praticar muito sexo e fumar maconha, ao mesmo tempo, é provável que seja uma pessoa inteligente.
Fonte: Fakty Konopne
por DaBoa Brasil | jul 17, 2016 | Saúde
A psoríase é uma doença de pele que é normalmente visto como erupções e manchas escamosas na pele de vermelho e branco. Geralmente aparecem manchas escamosas nos cotovelos e joelhos, mas também pode afetar outras áreas, como o couro cabeludo, mãos e pés. As manchas são causadas pela produção rápida de células da pele que são formados no topo das outras células da pele existentes.
A doença afeta pessoas de todas as idades e não é contagiosa, mas tem uma tendência genética que é transmitida para outros membros da família.
Sintomas e tratamento para a psoríase
A psoríase é caracterizada por pele seca, prurido, inchaço e dor. Atualmente não existe nenhuma cura disponível para a psoríase, mas existem tratamentos que proporcionem o alívio dos sintomas associados a esta patologia.
Sendo uma doença de pele, o tratamento mais comum começa com o cuidado da pele. Como a psoríase é mais suscetível de afetar as pessoas com pele seca, usar hidratantes geralmente são aconselhados especialmente nas áreas mais secas e afetadas. Outra medicação tópica também pode ser aplicada na área afetada, que pode ser usado em combinação com outros tratamentos para limpar manchas e outros sintomas. Alguns medicamentos tendem a piorar os sintomas ou podem causar efeitos secundários adversos.
Para os piores casos de psoríase, têm sido observados alguns medicamentos imunossupressores. Outros estudos sugerem mudanças de estilo de vida que estão relacionados ao tabagismo, consumo de álcool, a quantidade de descanso ou sono, estresse, dieta e exercício. E a alternativa que surge para tratar a psoríase é o uso de maconha medicinal.
A literatura histórica pode apoiar os grandes benefícios da erva que são abundantes, com o apoio da investigação médica e estudos clínicos. As culturas antigas têm documentado estes usos medicinais há milênios.
No tratamento da psoríase como um tratamento sintomático, a maconha contém canabinóides possuindo propriedades anti-inflamatórias e têm efeitos reguladores no sistema imunológico.
Assim, a inflamação e a dor associada à psoríase são removidas. O uso medicinal da erva também é um tratamento viável para a psoríase porque tem propriedades analgésicas. O controle da dor tem sido documentado como um dos muitos benefícios reconhecidos de maconha medicinal. Médicos têm receitado maconha medicinal para pacientes que sofrem de dor crónica. Com este benefício particular da erva, pacientes com psoríase são capazes de lidar com a psoríase muito mais fácil e sem dor.
Estudos realizados pelos departamentos de Dermatologia da Universidade de Lubeck, na Alemanha e na Universidade Hebraica Hadassah Medical, em Israel, provaram que a ativação do receptor CB1, causada por THC na maconha, inibe a proliferação da inflamação nas células causando efeitos secundários da doença. Uma vez que a psoríase é uma pele inflamada e hiperproliferativa crónica, é concebível que a modulação terapêutica da CBD, pode inibir a proliferação e a inflamação e com isso no futuro pode ganhar um lugar no tratamento da doença.
Um estudo dos médicos Jonathan D. Wilkinson, Elizabeth M. Williamson das universidades de Nottingham e da Leitura em 2007 demonstrou o funcionamento de compostos canabinóides como inibidores da proliferação dos queratinócitos, o que tornaria a maconha uma potencial terapia para a psoríase. Países como a República Checa, que fornecem o uso legal da maconha para fins terapêuticos, incluindo a psoríase entre as doenças que podem se beneficiar do uso de erva.
As opções de tratamentos disponíveis para os pacientes são, sob a forma de cremes com esteroides, os efeitos colaterais associados com estes cremes são absolutamente terríveis.
Naturalmente, a maconha medicinal não causa efeitos colaterais adversos com o uso. A disponibilidade de maconha em um creme também torna mais fácil para aplicar nas áreas afetadas para pacientes que sofrem de psoríase . Para aqueles que têm sofrido da doença e ainda têm de encontrar um tratamento eficaz para ele, a maconha medicinal pode ser a melhor até agora.
por DaBoa Brasil | jul 12, 2016 | Curiosidades, Saúde
Para compreender corretamente essa questão, há a necessidade de saber algumas informações antes.
Em seu cérebro existem receptores específicos que recebem o encaixe perfeito da anandamida, uma molécula neurotransmissora produzida pelo nosso cérebro. Estudos comportamentais mostram que a anandamida está relacionada com diversas funções cerebrais importantes como a sensação de fome, padrões de sono, nível da dor e percepção das sensações. Diversos aspectos das funções da anandamida no cérebro, envolvem o sistema de recompensa cerebral. Os receptores nos quais a molécula de anandamida se encaixa perfeitamente são chamados de receptores cannabinóides, conhecidos como CB1 e CB2.
Este nome cannabinóide é uma referência à afinidade deste receptor da anandamida com a molécula de thc. A molécula de thc (tetraidrocanabinol) nada mais é do que o princípio ativo da maconha. O thc por si só, mimetiza a anandamida, ou seja, imita o seu funcionamento ao se conectar aos mesmos receptores utilizados pela anandamida no cérebro. A partir de agora não fica difícil compreender a relação entre os efeitos experimentados pelos usuários de maconha, com os efeitos naturais da anandamida no cérebro. A diferença entre o funcionamento da anandamida e do thc no cérebro está relacionada à forma como cada um dos dois neurotransmissores é liberado no organismo. Ao fumar um cigarro de maconha, por exemplo, a fumaça inalada segue pelas vias respiratórias e rapidamente alcança seus efeitos no cérebro. Já no caso da anandamida, por ser produzida pelo próprio cérebro, é ele quem controla sua liberação nas sinapses, ou seja, o cérebro libera sempre apenas a quantidade necessária para o funcionamento adequado das funções para qual a anandamida serve.
Então sim, o nosso cérebro de certa forma produz a própria maconha, sem a necessidade de sequer algum dia experimentar a planta cannabis. Porém como explicado anteriormente, não se deve ter uma visão recreativa da anandamida, pois ela é produzida pelo nosso próprio cérebro com o intuito de modular e regular diversos aspectos do comportamento e do funcionamento do sistema nervoso central, diferente do uso recreativo da cannabis sativa, na qual o usuário fuma para sentir os efeitos da planta e não para regular suas funções fisiológicas.
Fonte: neuroscienceknowledge
por DaBoa Brasil | jul 8, 2016 | Curiosidades, Saúde
Nos Estados Unidos, muitos velhinhos já trocaram analgésicos tradicionais por maconha medicinal e ajudaram os planos de saúde a economizar uma bolada.
Velhinhos que fumam um baseado tomam menos analgésicos, antidepressivos e remédios para dormir. Essa é a conclusão da primeira pesquisa a estudar como a maconha medicinal, legalizada em parte dos Estados Unidos, está transformando o sistema de saúde americano.
Os pesquisadores da Universidade da Geórgia focaram nos números. Por lá, não há um SUS para toda a população. Existe apenas o Medicare, um sistema nacional de saúde para idosos e pessoas com doenças graves, que também cobre os custos com medicamentos. Foram os gastos desses órgãos que revelaram o impacto da maconha medicinal no país.
Os autores estudaram nove quadros em que a maconha pode ser recomendada como tratamento: ansiedade, depressão, glaucoma, náuseas, dor, convulsões, distúrbios de sono e espasticidade (rigidez muscular). O número de remédios convencionais receitados para oito dessas doenças caiu em todos os estados em que a maconha medicinal foi legalizada até 2013.
A única exceção foi o glaucoma – o que faz sentido, uma vez que os efeitos da maconha sobre os sintomas só dura uma hora. Nem para o mais hardcore dos aposentados dá para imaginar uma vida fumando maconha a cada hora do dia.
Sem ter que pagar pelos analgésicos tradicionais, o Medicare economizou mais de US$ 165 milhões (R$552 milhões). Se o país inteiro adotasse a maconha medicinal, os pesquisadores calculam uma redução total de US$ 470 milhões (R$ 1,5 bilhão) no orçamento do seguro-saúde.
Como no âmbito federal a maconha ainda é proibida, os médicos só podem recomendá-la, e não fazer uma receita oficial. Por isso, os baseados não são cobertos pelo plano de saúde. Mas, pelos cálculos dos autores, mesmo que o seguro cobrisse as doses de cannabis, ainda estaria economizando: maconha é muito mais barata que opioides como morfina e oxicodona.
Não dá para ter certeza que todos os idosos substituíram os remédios por maconha, mas os pesquisadores acreditam que a erva tem relação com a redução da prescrição dos medicamentos. Em 2013, os estados onde a droga era legal receitaram 1.800 doses a menos de analgésicos que os estados onde ela ainda é proibida.
Além disso, para as doenças que não podem ser tratadas com maconha, nada mudou. O número de receitas para anticoagulantes, por exemplo, não foi afetado.
Portanto, se estiver dando uma passada pelas ruas de Washington ou de Denver, não se assuste com os senhorezinhos de olhos vermelhos: o ?tapa na pantera? pode ser só um substituto para a caixinha de remédios.
Fonte: Super Interessante
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