Na Califórnia a maconha vem do céu

Na Califórnia a maconha vem do céu

No céu azul do norte da Califórnia, nos Estados Unidos, já é possível assistir a um drone realizando a missão de entregar maconha na casa de um cliente. O uso medicinal de maconha é permitido no estado californiano desde 1996. Em Washington e Colorado, o uso se tornou recreativo. O futuro promete cada vez mais consumidores e governos abertos ao uso da maconha.

Apostando neste potencial, a Tress Delivery oferece pacotes da substância que são enviadas de forma confortável, via drones, com opções de pagamento no crédito, débito, dinheiro, transferência bancária e até Bitcoin.

De acordo com o site oficial da empresa, dá para fazer um pedido com uma rápida mensagem de texto. Existem três kits, cada qual com ingredientes variados. No pacote Bud Box, por exemplo, o freguês recebe seda, isqueiro, um desbelotador, alguns brindes e, claro, a maconha. A startup garante que o produto e o transporte são de qualidade. Os itens são embalados em uma caixa que protege o conteúdo em caso de queda .

Enquanto em alguns países a maconha vem do céu, aqui no Brasil, esperamos com esperança que chegue a nossa vez.

 

Nas suas próximas férias já tem o que fazer: Turismo Canábico

Nas suas próximas férias já tem o que fazer: Turismo Canábico

Com a crescente onda de legalização da maconha pelo mundo, é possível ficar chapado dentro da lei.

Alguns estados dos Estados Unidos legalizaram o uso medicinal e recreativo da maconha. Com isso, o turismo canábico vem crescendo nessas regiões e se tornando, cada vez mais, uma opção para quem quer viajar e ficar chapado dentro da lei. As vantagens de se viajar para esses locais são muitas. A primeiro coisa, é conhecer lugares que estão fora da rota da maioria dos turistas, mas que possuem muitas atrações e paisagens incríveis para se conhecer. Além de conhecer um lugar novo, é possível fumar uma maconha de excelente qualidade, e mais do que isso, sem se preocupar em infringir a lei.

Mas mesmo nos estados legalizados há restrições quanto ao uso recreativo e medicinal da maconha; só é permitido que usuários fumem dentro de suas casas. Espaços públicos, hotéis e a maioria dos resorts não são muito receptivos com os maconheiros. Ainda bem que algumas companhias estão se especializando no turismo canábico e oferecendo alguns destinos para os viajantes.

Conheça as melhores empresas e companhias de viagens para descobrir lugares incríveis e ficar chapado com ervas de qualidade.

TravelTHC

É uma espécie de Airbnb para maconheiros. Já que em alguns estados só é possível fumar em casa, o TravelTHC apresenta uma variedade de casas nos estados do Colorado, Washington e Alasca, que permitem o uso da maconha.

Em destaque, aparecem casas para serem alugadas em diferentes localidades do Colorado, desde a região metropolitana de Denver até lugares nas montanhas do estado. É possível preencher um formulário no site, para que a empresa mostre mais recintos que simpatizam com a maconha em outros estados legalizados.

Hotéis

As leis mudam de estado para estado. Em South Dakota, por exemplo, a maconha não é legalizada, mas pela lei federal dos Estados Unidos, tribos indígenas têm o direto de poder cultivar a planta em seus territórios. Desta maneira, a tribo Flandreau Santee Sioux que fica em South Dakota planeja criar em suas terras, um resort especializado em maconha.

Em Denver, o Nativ Hotel que fica no centro da cidade, criou acomodações específicas para fumantes de maconha. Os quartos possuem alguns mimos para os hóspedes que incluem cafés com maconha e ambientes para vaporizar, fora as paredes decoradas com plantas de maconha. A companhia Bud & Breakfast opera hotéis nas cidades de Denver, Colorado Springs e Silverthorne e possui diversas opções de lazer canábico.

Excursões

Se o que você quer é justamente e tão somente usufruir de maconha de boa qualidade, as excursões são uma boa opção de divertimento. Muitas outras companhias têm tirado proveito da crescente demanda por turismo canábico. A My 420 Tours é uma companhia que oferece diversos pacotes de entretenimento para amantes da erva. Os pacotes incluem visitas a dispensários de cannabis, fábrica de acessórios de vidros, aulas de culinária canábica, entre outros; e o transporté é um ônibus que o consumo é totalmente permitido. A companhia também oferece a possibilidade de alugar um vaporizador e ser feliz sem gastar muito dinheiro.

Como a legalização da maconha pode beneficiar vários setores da economia

Como a legalização da maconha pode beneficiar vários setores da economia

Está na hora de rever seus conceitos sobre a legalização da maconha, ela afetaria até você que não fuma.

Com o debate no STF sobre a legalização da maconha, boa parte da sociedade se pergunta se seria realmente bom para o país que a erva fosse regulamentada. A legalização da maconha não traria benefícios apenas para os consumidores da erva, muitos setores da economia brasileira poderiam tirar proveito do uso da planta e isso afetaria até quem nunca imaginou que um dia teria contato com a planta.

Uruguai, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Portugal, Holanda, Austrália e o México, são exemplos de países que tomaram posições mais permissivas em relação à ganja. Nos Estados Unidos, os estados do Colorado e Washington legalizaram tanto o uso medicinal quanto o recreativo da maconha, e outros 12 estão potencialmente no mesmo caminho. Neste cenário, o Colorado já arrecadou tanto imposto com o setor da erva que um dos “problemas” é ter que devolver parte do dinheiro para a população.

O cânhamo é um exemplo das inúmeras utilidades que a maconha pode ter. A fibra retirada da cannabis que não possui efeitos psicoativos, pode ser a solução para muitos problemas que a economia brasileira enfrenta. O material é relativamente barato e fácil de plantar, e os agricultores poderiam realizar várias colheitas durante o ano. Além disso o cânhamo é muito versátil e pode ser usado de diversas maneiras. Desta forma, não é por acaso que muitos setores da economia estão de olho na legalização da maconha e enxergam o potencial econômico que a planta seria capaz de trazer. Veja alguns setores que poderiam se beneficar:

Manufaturados

Dentro da indústria de manufaturados, o cânhamo poderia ser empregado das maneiras mais inimagináveis. Por ser uma fibra muito versátil e forte ele pode ser utilizado na fabricação de muitos produtos. O cânhamo pode se tornar papel e ser uma ótima alternativa para os eucaliptos, uma vez que um hectare de cânhamo produz o mesmo montante de papel que quatro de eucalipto. Na indústria têxtil poderia ser utilizado para fazer roupas, visto que o cânhamo é reconhecido por esquentar até 4 vezes mais do que o algodão, e novamente, um hectare de cannabis produz mais que três de algodão. Ele pode ser usado para se fazer materiais de construção como concreto (hempcreto), encanamento, cosméticos e maquiagem, a lista é gigantesca.

Com um potencial tão grande fica mais fácil entender porque muitas companhias manufatureiras estão loucas para que a maconha seja legalizada.

Varejistas

Não há dúvidas que os primeiros que iriam lucrar com a regulamentação da maconha seriam os varejistas. Em Washington e Colorado, empreendedores que resolveram abrir seu próprio negócio estão se dando muito bem. Milhões de dólares são recolhidos todo mês pelos dois estados. A demanda já existe no Brasil, se fosse o contrário não existiria o tráfico que vende uma erva que não é confiável e de péssima qualidade. Qualquer um poderia plantar e se tornar um microempreendedor com produtos caseiros como alimentos, bebidas e concentrados.

Turismo

Não é à toa que o sonho de muitos jovens é viajar para Amsterdã. A capital da Holanda é conhecida por ser uma cidade maravilhosa e muito liberal com as drogas. No Brasil, o turismo poderia se beneficiar e muito com a legalização. Uma prova disto é o estado do Colorado: de acordo com o Hotels.com entre 2013 a 2014 houve um aumento de 73% na demanda de quartos de hotéis em Denver durante os festivais de maconha. O Hotels.com ainda aponta um aumento de 68% nas reservas de hotéis na semana em que Seattle abriu lojas de maconha para usuários recreativos. O aplicativo de vôos Hopper mostrou um crescimento no interesse por passagens aéreas para Washington após a legalização da maconha recreativa.

Assim como no Colorado, Washington e Holanda, várias cidades brasileiras poderiam se beneficiar com o consumo de turistas em suas regiões.

Farmacêutico

Talvez um dos setores mais óbvios que poderiam faturar muito com a maconha, é a indústria farmacêutica. Não é de hoje que pesquisadores apontam as mais diferentes formas de se usar maconha de forma medicinal. Há uma séria de pessoas esperando para que os remédios à base da erva se tornem acessíveis para consumo. Hoje para se importar algum medicamento que contenha CBD em sua composição é preciso desembolsar um quantia muito alta e ter uma autorização expressa da Anvisa.

Pacientes que sofrem de glaucoma, ansiedade, Parkinson, fobia social, transtorno do sono, diabetes tipo 2 e convulsões diárias, poderiam entrar na onda da legalização e terem seus problemas amenizados. Alguns especialistas alegam que as propriedades da maconha são uma das melhores formas de se combater o câncer.

Bancário

Apesar de não terem quase nada a ver com a indústria da maconha, os bancos poderiam ser favorecidos caso a maconha fosse legalizada. No momento os bancos não podem receber dinheiro da indústria da maconha, primeiro porque o setor não existe de forma oficial no Brasil, segundo porque trata-se de uma planta ilegal e caso o banco aceitasse o dinheiro proveniente da venda de cannabis, isto poderia se configurar lavagem de dinheiro do tráfico.

Se o governo federal regulamentasse a produção da maconha, os bancos poderiam oferecer linhas de crédito e serviços financeiros para os negócios da maconha. Serviços de contabilidade e aconselhamento fiscal seriam incrivelmente úteis para as empresas do ramo. Depósitos e empréstimos são os principais ganha pão de um banco, imagine como o setor bancário poderia ajudar a impulsionar o mercado da cannabis e se beneficiar ao mesmo tempo.

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