Dicas de cultivo: o que é poluição luminosa e como afeta as plantas?

Dicas de cultivo: o que é poluição luminosa e como afeta as plantas?

A poluição luminosa é a emissão de fluxo luminoso de fontes artificiais durante as horas de escuridão. Se estiver alta, o cultivo pode ser afetado. A principal causa da poluição luminosa é a iluminação pública, ou seja, as lâmpadas de rua.

A cannabis, sendo uma espécie fotodependente cujos ciclos são regidos pela duração de dias e noites, durante o fotoperíodo noturno não deve ser interrompida por longos períodos de tempo. Se esta for de alta intensidade, irá se comportar como se realmente não percebesse a mudança sazonal. O resultado mais comum é que as plantas continuam na fase vegetativa em vez de começar a florescer.

A pior circunstância ocorre quando a poluição luminosa afeta as plantas em fase de floração. Este é um grande fator de estresse, ao ponto que a planta pode reagir produzindo alguma flor masculina. Ou até mesmo uma planta com tendência ao hermafroditismo, que até aquele momento passou como fêmea começará a mostrar rapidamente também o sexo masculino.

COMO RESOLVER A POLUIÇÃO LUMINOSA

A primeira coisa é visitar o cultivo de noite e saber se as plantas estão sofrendo ou não. A regra usual é ficar ao lado das plantas e tentar ler as letras grandes de uma revista ou jornal. Se for capaz, é sinal que a poluição luminosa está afetando suas plantas.

O ideal é sempre prevenir e não tentar resolver só depois que vemos que nossas plantas atrasaram a floração, ou se na floração aconteceram “coisas estranhas”. E para prevenir, a solução não é eliminar a fonte de luz, mas esconder as plantas. Pode usar uma malha de sombreamento, que será suficiente para proteger as plantas à noite da luz e no dia de olhares indiscretos.

Outra opção é mover as plantas de lugar sempre que possível. Logicamente em um terraço ou varanda de pequenas dimensões é inviável. Fazê-lo todos os dias pode ser trabalhoso. E para fazê-lo permanentemente deve-se valorizar que a quantidade menor de sol que elas receberão afetará a produção. Isso sempre contando com que você as deixa no lugar onde recebem mais sol.

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Pesquisa: La Marihuana

Dicas de cultivo: a função dos aminoácidos nas plantas de maconha

Dicas de cultivo: a função dos aminoácidos nas plantas de maconha

Os aminoácidos são essenciais para os seres humanos, mas e as plantas de maconha? Dê uma olhada no mundo da produção de proteínas nas plantas e descubra como você pode incentivar o desenvolvimento e a produtividade do seu cultivo usando aminoácidos.

AMINOÁCIDOS: O QUE SIGNIFICA PARA AS PLANTAS?

O nitrogênio, o fósforo e o potássio são os três principais pilares dos fertilizantes e misturas nutritivas, mas para as plantas de cannabis produzirem as melhores colheitas possíveis, é necessária uma grande quantidade de nutrientes. Os aminoácidos são alguns deles. Neste artigo, mostraremos como os aminoácidos afetam as plantas de maconha, ajudando-as a produzir buds maiores e resinosos.

O QUE SÃO OS AMINOÁCIDOS?

Você deve ter notado que os aminoácidos recebem muita atenção entre os atletas e fisiculturistas. Isso ocorre porque eles desempenham um papel fundamental na síntese de proteínas que, como você provavelmente sabe, são muito importantes para a recuperação do esporte e para o crescimento muscular. Os aminoácidos são os componentes básicos das proteínas e são a base da vida animal e vegetal. Mas que vantagens os aminoácidos trazem para a maconha?

Da mesma forma que as proteínas são importantes para o corpo humano, são igualmente importantes para o crescimento e desenvolvimento das plantas.

Por exemplo, as proteínas ajudam as plantas a…

  • Promover a força das células
  • Facilitar o crescimento das estruturas intracelulares das plantas
  • Promover a geração de energia
  • Estimular os processos metabólicos
  • Facilitar o transporte de nutrientes

Então, de onde as plantas obtêm essas proteínas vitais? Ao contrário dos humanos, as plantas não podem receber proteínas ou aminoácidos de outros organismos. Portanto, precisam criar seus próprios aminoácidos e usá-los para produzir proteínas. É por isso que os jardineiros, como os atletas, enlouquecem com os suplementos de aminoácidos.

Os aminoácidos ajudam as plantas…

  • Aumentando a sua produção de clorofila, o que por sua vez melhora a sua capacidade de fotossíntese
  • Agindo como uma forma de nitrogênio facilmente absorvível
  • Estimulando a síntese de vitaminas essenciais
  • Melhorando a resistência a pragas e doenças
  • Aumentando da força das células

Os aminoácidos também atuam como precursores das auxinas, um grupo de hormônios vegetais produzidos nas pontas dos caules. As auxinas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das ramas e no desenvolvimento de flores e raízes, e até ajudam a regular a resposta fotoperiódica das plantas.

Alguns aminoácidos tais como a cisteína, também funcionam em conjunto com antioxidantes tais como glutationa, para ajudar as plantas de cannabis a lidar com o estresse oxidativo, que pode ser causada por iluminação de alta intensidade, algumas misturas nutritivas e níveis elevados de CO₂.

Ao contrário dos humanos, as plantas podem sintetizar todos os aminoácidos necessários para sobreviver e se desenvolver adequadamente. Mas, infelizmente, a síntese de aminoácidos é um processo altamente energético, e quando as plantas são expostas ao estresse, podem ter dificuldade em produzir aminoácidos suficientes.

QUE FATORES AFETAM A CAPACIDADE DE UMA PLANTA PARA SINTETIZAR AMINOÁCIDOS?

Qualquer tipo de estresse pode afetar a capacidade de uma planta de produzir aminoácidos suficientes.

Isso inclui:

  • Seca
  • Temperaturas extremas
  • Saúde do solo precária
  • Pragas
  • Doenças
  • Má iluminação
  • Falta de espaço
  • Saúde das raízes precária

O QUE TUDO ISSO SIGNIFICA PARA SUAS PLANTAS?

Se você realmente quer levar suas plantas ao limite com relação ao desenvolvimento de flores e produção de resina, deve considerar o uso de fertilizantes com aminoácidos. Desta forma, fornecendo aminoácidos às plantas, podem dedicar sua energia vital em crescer e florescer, em vez de se concentrar na síntese de aminoácidos por si mesmas.

COMO ADMINISTRAR AMINOÁCIDOS EM SUAS PLANTAS

As plantas podem absorver aminoácidos através de suas folhas e raízes. Também podem se beneficiar de aminoácidos durante a fase vegetativa e na floração.

O caminho mais rápido para as plantas absorverem os aminoácidos é através das folhas. De fato, acredita-se que a aplicação foliar de aminoácidos melhora o transporte de nutrientes, aumenta a transpiração e promove a fotossíntese.

Portanto, geralmente recomendamos adubar suas plantas com fertilizantes foliares com base em aminoácidos. Mas, ao fazer isso, meça cuidadosamente a quantidade de fertilizante usada, pois a fertilização excessiva pode danificar suas plantas (como acontece com qualquer fertilizante).

QUE TIPO DE AMINOÁCIDOS AS PLANTAS DE MACONHA PRECISAM?

Os aminoácidos diferem de acordo com sua estrutura, e todos os aminoácidos (exceto a glicina) podem ser produzidos na forma D- ou L-. Sem entrar em muitos detalhes, basicamente a diferença entre os aminoácidos D- e L- é a maneira pela qual seus átomos são estruturados.

Embora os fertilizantes estejam disponíveis com D- e aminoácidos L- (também chamados de L-enantiômeros), recomendamos o uso deste último, porque são muito mais fáceis de serem absorvidos pela planta.

Ao comprar fertilizantes com base em aminoácidos, não deixe de adquirir produtos que contenham os 20 aminoácidos em sua forma L-enantiômero, incluindo:

Alanina, Arginina, Ácido aspártico, Cisteína, Ácido glutâmico, Glutamina, Glicina, Histidina, Hidroxiprolina, Isoleucina, Leucina, Lisina, Metionina, Fenilalanina, Prolina, Serina, Treonina, Triptofano, Tirosina e Valina.

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Fonte: Royal Queen

8 variedades de maconha para aumentar a criatividade

8 variedades de maconha para aumentar a criatividade

Muitas pessoas usam por seus benefícios para a saúde. Há também outros que usam por sua capacidade de aguçar a criatividade. Deixamos aqui oito variedades para ajudar nisso.

Kali Mist: um dos carros chefe da Serious Seeds, vencedora da High Times Cannabis Cup nos anos de 1995 e 2000 nas categorias Hydro e Sativa, respectivamente, além de outros prêmios. É uma sativa de origem incerta, embora seja muito provável que contenha genes de sativa do sudeste asiático e especificamente do Camboja. É uma variedade poderosa, com efeitos muito psicoativos, positivos e criativos.

White Widow (foto): é uma das variedades holandesas mais famosas e a genética mais conhecida das Green House Seeds. Este híbrido Indica/Sativa Brasil x Índia ficou conhecido em meados dos anos 90. É uma planta que se destaca por seus resinosos buds muito compactos. Seu sabor também é espetacular, além de seus efeitos poderosos e equilibrados.

Blue Dream: é uma variedade californiana e um clássico dentro das plantas mais medicinais. É um híbrido com dominância sativa que combina Super Silver Haze e Blueberry. O sabor preserva os toques característicos de mirtilo, com buds mais resinosos e volumosos, herança da SSH. Os efeitos são principalmente cerebrais, hilários e, claro, bons para a criatividade.

Trainwreck: também conhecida como Arcata em referência à variedade do Condado de Humboldt, na Califórnia. De origem incerta, pode ser um híbrido de indicas afghan e sativas do México e Tailândia. É uma planta com dominância indica e características da sativa. Produz buds resinosos com sabor terroso, picante, frutado e cítrico. Os efeitos são potentes, cerebrais e energéticos.

Willie Nelson: é uma das melhores criações da Reeferman, um poderoso híbrido F1 cruza de Vietnamese Black x Highland Nepalese. Em 2005, ganhou a High Times Cannabis Cup na categoria melhor sativa. É uma planta de floração curta para ser 100% sativa, cerca de 12 semanas. O sabor é doce, ácido e cítrico, com efeitos estimulantes e sociáveis ​​que o farão descobrir o seu lado mais criativo.

Chocolate Thai: é uma sativa tailandesa famosa por ser peça chave no desenvolvimento da Blueberry da DJ Short (Floral Line). Também em outros famosos híbridos como Chocolope da DNA Genetics. Como boa sativa tailandesa, é uma planta de crescimento muito vigoroso, sabor fiel ao seu nome e efeitos muito psicoativos e duradouros, estimula tanto o corpo como a mente.

Euforia: variedade da Dutch Passion desenvolvida em 1996 e vencedora da Highlife Cup em 2002. Também tem um segundo lugar de prestígio na High Times Cup de 2000. É uma seleção muito refinada da Skunk, não tão doce e de floração mais rápida. É um clássico em cultivos indoor pelo seu grande desempenho e facilidade. Os efeitos são potentes, eufóricos como o próprio nome indica, e muito criativos.

Green Goblin: famosa variedade da Skunkwerk Genetics cruza de Green Lantern x RoadKillSkunk. Tem dominância indica e uma grande carga Skunk. É uma planta resistente, fácil de cultivar e muito produtiva. Dominam os toques de skunk com toques de terrosos e de incenso. Os efeitos são estimulantes, potentes e duradouros. Perfeito para qualquer tipo de tarefa criativa.

Fonte: La Marihuana

Dicas de cultivo: o melhor fotoperíodo para a maconha no cultivo indoor

Dicas de cultivo: o melhor fotoperíodo para a maconha no cultivo indoor

O fotoperíodo é muito importante para o cultivo. O que todo cultivador pretende, no fim das contas, é obter as melhores colheitas. Quem já cultivou alguns anos certamente teve alguma variedade que mesmo não sendo tão produtiva, agradou em seu grande sabor, potência, efeitos… Mas dentro de sua baixa produtividade, tem sempre a intenção de levar o desempenho máximo. Para obter safras excepcionais, deve ocorrer a soma de certas circunstâncias. No outdoor muitas delas não são controláveis, já que ninguém pode prever uma forte tempestade, vários dias nublados ou o ataque de animais selvagens. O indoor nesse aspecto tem a vantagem do controle total sobre o clima.

Mas mesmo no indoor, os rendimentos também dependem do investimento feito e do cuidado diário das plantas. A superfície reflexiva de uma tenda de baixo custo não é a mesma de um de gama alta. Um reator magnético não é o mesmo que um reator eletrônico. Nem todas as lâmpadas oferecem o mesmo desempenho e nem todos os LEDs são iguais. Não há dúvida de que todos gostariam de ter o melhor, mas na maioria dos casos o bolso é quem decide a hora de fazer um investimento. E que muitas vezes, não apenas o investimento é decisivo, já que a mão do cultivador também é muito importante.

Na mão do cultivador incluem-se todos os tipos de cuidados, desde a rega e fertilização, até o controle climático ou técnicas de cultivo. Uma “técnica” de cultivo que muitas vezes é pouco mencionada é sobre o fotoperíodo, que são as horas de luz e escuridão que forçaremos as nossas plantas. Existe realmente muita diferença entre os fotoperíodos mais utilizados? Quais são as vantagens e desvantagens de cada um deles? Vamos lhe dizer.

FOTOPERÍODO PADRÃO

O fotoperíodo mais utilizado no indoor e que é entendido como padrão, é de 18 horas de luz e 6 de escuridão para a fase de crescimento, e 12 horas de luz e 12 horas de escuridão para a floração. A partir de agora, vamos nos referir ao fotoperíodo com duas figuras separadas de um hífen. O primeiro é o fotoperíodo de luz e o segundo de escuro. A explicação é simples. A cannabis é uma variedade que, se receber mais de 12 horas de luz, cresce e, se receber menos de 12 horas de luz, floresce. Quanto mais horas de luz as plantas crescem mais, é por isso que optam por 18 horas.

Na floração acontece o mesmo, quanto mais horas de luz, mais as plantas produzem. E por essa razão, as plantas recebem o máximo de horas para mantê-las em floração. Lembre-se de que, com mais de 12 horas, a planta passaria de um estado de floração de novo para o crescimento. Nisso não há discussão, 12/12 é o melhor fotoperíodo para esta fase.

FOTOPERÍODO CONTÍNUO

No crescimento, muitos cultivadores usam um fotoperíodo contínuo de 24/0, o que significa que as plantas nunca recebem escuridão. Suas vantagens são as grandes taxas de crescimento alcançadas, já que ao mesmo tempo as plantas crescem até 30-35% a mais. Mas, por outro lado, o consumo de eletricidade é 33% maior e toda planta precisa de uma fase escura para realizar a fotossíntese.

Pessoalmente, não é um fotoperíodo que agrade, já que os caules das plantas não são tão robustos e tudo que você poupa é uma ou duas semanas de crescimento, e vemos que o consumo de eletricidade é praticamente o mesmo. Isso é algo que todo cultivador deve tentar tirar suas próprias conclusões.

FOTOPERÍODO REINHARD DELP

Também conhecido como fotoperíodo 12+1, propõe reduzir os custos elétricos alcançando bons rendimentos. Para fazer isso, ao invés de usar um fotoperíodo de luz e outro escuro em 24 horas, usa dois fotoperíodos de luz e outros dois de escuro em 24 horas. Seriam 12 horas de luz, 5 horas e 30 minutos de escuridão, 1 hora de luz e outras 5 horas e 30 minutos de escuridão (12/5.5/1/5.5). No total, as horas diárias de luz são 13. E os produtores que executam essa técnica garantem que as plantas são menos esticadas e as colheitas são um pouco menores, mas o suficiente para que as economias na conta de luz valham a pena.

Em floração, esta técnica propõe um fotoperíodo com várias alternativas. Ou mantenha 10/14 em toda a flora, ou comece com 11/13 e desça a cada duas semanas 30 minutos de luz até a colheita. Em variedades de floração longa, você pode até acabar com um fotoperíodo de apenas 6-7 horas de luz.

OUTRAS OPÇÕES INTERESSANTES

As opções de seleção de um fotoperíodo são várias. No crescimento além de 18/6 e 20/4, pode usar 16/8, 17/7, 19/5, 20/4, 21/3, 22/2, 21/1. Não colocamos 13/11 porque é uma opção com a qual algumas variedades tendem a florescer. Na floração, também pode usar outros fotoperíodos, lembrando sempre de não exceder as 12 horas de luz por dia, e que quanto mais horas de luz, maiores são os rendimentos.

Quando são cultivadas sementes muito sativas, é muito comum usar um fotoperíodo de florescimento 12/12 desde o primeiro momento. Os motivos são que uma planta não floresça até atingir a idade adulta, o que ocorre após a quarta a quinta semana. E neste momento, uma sativa pode atingir um tamanho exagerado se for usado um fotoperíodo de crescimento. É por isso que 12 horas são contribuídas, além disso, com este fotoperíodo as plantas começarão a florescer forçadas assim que forem adultas.

Em variedades de floração longa, geralmente todas as sativas, também é comum na floração começar com um fotoperíodo 12/12 ou até 13/11 e ir diminuindo as últimas horas de luz. Isso já demonstrou acelerar a data da colheita em alguns dias e às vezes é muito útil.

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Pesquisa: La Marihuana

Dicas de cultivo: por que os transplantes são tão importantes?

Dicas de cultivo: por que os transplantes são tão importantes?

No cultivo de cannabis, todas as tarefas são importantes. Algumas como a rega e a fertilização são as mais comuns. Outras, como as poda ou transplantes, só ocasionalmente. Qualquer mau hábito que tenhamos em qualquer uma delas será refletido no desenvolvimento da planta. Desde um crescimento lento devido à rega ou fertilização incorreta, até podas erradas, superfertilização, quebra de algumas raízes ou a morte da planta em casos mais graves.

Por que os transplantes são feitos?

Um transplante pode ser feito por vários motivos. Por um lado, conforto, uma vez que será sempre mais fácil trabalhar com pequenas plantas em pequenos vasos, do que pequenas plantas em enormes vasos. Tanto na hora de realizar as regas, ou se por algum motivo somos forçados a trocar as plantas de lugar, algo muito comum nas primeiras semanas de cultivo.

De outro lado, para garantir que a planta continue a se desenvolver, já que seu crescimento dependerá em grande parte do espaço disponível para as raízes. Em pequenos vasos, chegará um momento em que as raízes terão colonizado todo o substrato. Além de retardar o crescimento, pode ocorrer asfixia das próprias raízes.

E, finalmente, para adicionar boas doses de matéria orgânica que a planta aproveitará para dar um forte impulso. De húmus de minhoca ou guano de morcego como os fertilizantes sólidos orgânicos mais usados, até cinzas, farinha de ossos, farinha de sangue, pó de algas, adubos compostados… Dosando bem com cada um deles em cada transplante, podemos garantir uma nutrição completa sem usar qualquer tipo de fertilizante líquido. E é evidente que os nutrientes orgânicos sempre fornecem colheitas de primeira.

A ESCOLHA DO SUBSTRATO

Um bom substrato é aquele esponjoso e retém grandes quantidades de líquidos, independentemente da quantidade de matéria orgânica que contenha. É verdade que geralmente aproveitamos os transplantes para adicionar húmus, guano de morcego e tudo o que queremos. Mas nada aconteceria se usar um substrato pobre em nutrientes, o que nos forçaria a usar fertilizantes líquidos com mais frequência.

Entre os materiais mais comuns, estão a perlita e fibra de coco, capazes de melhorar um substrato mediano. E se adicionarmos qualquer tipo de nutriente, sempre fazer de acordo com a fase em que a planta está e suas necessidades. No crescimento das plantas exigem nutrientes nitrogenados, como húmus de minhoca. Na floração, especialmente fertilizantes ricos em fósforo e potássio como o guano.

Nos cultivos em vasos, sempre deve ser usado um dreno em seu fundo, o que permitirá uma boa evacuação do excesso de água. É usual usar uma camada de cerca de 2/4 cm de argila expandida. Em cada transplante, muitas dessas argilas permanecerão ligadas às raízes, mas também não é um problema deixá-las. Uma vez enterradas no substrato, fornecerão mais capacidade de absorção de líquidos.

QUANDO E COMO REALIZAR O TRANSPLANTE?

Se não o programamos antes, será a própria planta que pedirá um transplante quando começar a esgotar o espaço das raízes. A capacidade do substrato de reter líquidos diminui e a planta começará a desacelerar seu crescimento.

O número de transplantes que devem ser realizados vai do gosto do cultivador e a duração do período de crescimento. Quando é cultivada no início da primavera, com as plantas com mais de 3 meses à frente para desabrochar, vários transplantes podem ser feitos. Quando começar o final da primavera com pouco mais de 1 mês para começar a floração, apenas um transplante pode ser suficiente.

Se a planta que for transplantar estiver com um substrato muito molhado, corre o risco de que o substrato pelo seu próprio peso desmorone quando for extraído do vaso, com o risco de ruptura de algumas raízes. Aguarde o substrato perder grande parte da umidade, mas sem estar muito desidratado.

E começamos a preparar o vaso para o qual vamos transplantar nossa planta. Colocamos o dreno e sobre ele, um pouco de substrato. O mais simples é fazer um molde com o vaso que a planta está. Isto é, introduza o vaso que tem a planta no vaso para o qual você vai transplantar, colocando na altura apropriada e adicionando mais ou menos substrato no fundo.

Em seguida, preencha o espaço entre os dois vasos, pouco a pouco e pressionando levemente o substrato para que não haja bolsas de ar e mantenha a forma. Só teremos que remover o vaso pequeno com a planta para descobrir um molde do tamanho perfeito para introduzir a planta.

Para extrair uma planta de um vaso, não puxe o caule para cima. É possível que as raízes tenham aderido aos lados e ao fundo do vaso e ao puxar, apenas quebraremos alguma raiz. Com a mão, dê golpes leves por todo o lado de fora do vaso. Finalmente, incline ou separe o vaso e puxe cuidadosamente o caule mais próximo do substrato e remova a planta sem problemas.

Só é necessário inseri-lo cuidadosamente no molde que fizemos, e terminamos preenchendo com mais substrato até superfície. Finalmente, regamos com o pH corrigido. Também é interessante usar um enraizador para acelerar a expansão das raízes para o novo substrato.

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