Dicas de cultivo: 9 conselhos importantes para a fase de floração

Dicas de cultivo: 9 conselhos importantes para a fase de floração

Quando as horas de sol que as plantas recebem começam a diminuir, elas percebem o sinal de que é o momento da floração. Aqui deixamos as 9 dicas importantes para obter os melhores rendimentos.

Poluição luminosa

A poluição luminosa é definida como a emissão de um fluxo luminoso de uma fonte artificial noturna e pode afetar as atividades biológicas das plantas. A poluição luminosa é causada principalmente por postes de iluminação ou qualquer outra iluminação exterior em jardins, varandas ou terraços. Se sua intensidade é alta, pode fazer com que as plantas não floresçam ou atrasem o início da floração.

Não realizar transplantes ou podas

Neste ponto, as podas são desnecessárias e devem ser evitadas. Não há mais tempo para as plantas se sobreporem à poda, e elas também podem causar estresse. Os transplantes também não se beneficiam, pois, uma vez que a planta começa a florescer, o desenvolvimento das raízes diminui notavelmente.

Não esqueça os fertilizantes de floração

As exigências nutricionais das plantas em floração são muito altas. De todos os nutrientes necessários para as plantas, nesta fase os mais importantes são o fósforo e o potássio. Não prive suas plantas desses elementos tão necessários se você deseja obter buds maiores, mais densos e resinosos.

Lembre também dos potencializadores de floração

Os fertilizantes base incluem apenas quantidades de fósforo e potássio nas quantidades necessárias para a floração sem carências. Mas, como o que o produtor procura é sempre um rendimento maior, os potencializadores de floração garantem doses extras que as plantas vão agradecer de forma explosiva ao engordar os buds.

Antecipe o uso de suportes

Muitas plantas em floração e com o peso dos buds tendem a dobrar seus galhos. Se isso for acompanhado por fortes rajadas de vento ou chuva, é possível que eles quebrem e acabem no chão. A melhor época para treinar os galhos é antes do início da floração, pois evitaremos manipular os brotos ainda em formação e praticamente sem resina.

Evite molhar os buds

O que os buds menos gostam é a umidade. Não é hora de usar fertilizantes foliares ou fitossanitários pulverizados diretamente nas flores, a menos que seja estritamente necessário. Inclusive depois de alguma chuva, agite suavemente a planta e seus buds para remover a maior quantidade água que puder.

Faça revisões periódicas

Para evitar sustos desnecessários devido ao ataque de pragas ou fungos, revisões periódicas são necessárias. Uma ou duas vezes por semana, verifique bem a planta inteira, dos galhos aos buds e passando pelas folhas. É a melhor maneira de detectar possíveis primeiros ataques e, se necessário, tomar as medidas apropriadas. O que hoje pode ser alguns insetos fáceis de eliminar, amanhã pode ser uma grande praga difícil de lidar. E se você tiver que usar algum tipo de inseticida ou fungicida, dê preferencia aos que sejam orgânicos em vez de químicos.

É necessário fazer a lavagem das raízes (flush)

A lavagem das raízes, ou flush, antes da colheita serve para eliminar o excesso de nutrientes do substrato até que fique praticamente inerte. 10 ou 15 dias antes da colheita faça uma boa lavagem. Para isso, é usado o triplo da capacidade de água do vaso, ou seja, em um pote de 10 litros, usaremos 30 litros de água. Isso vai forçar a planta a consumir os nutrientes armazenados nas folhas, o que posteriormente repercute um melhor sabor nos buds, uma vez que a matéria vegetal contém menos vestígios desses nutrientes.

Paciência para colher

Seja sempre paciente na hora da colheita. Podemos conseguir buds super potentes, ou simplesmente potentes apenas por alguns dias. A maneira mais confiável de conhecer o ponto ótimo de maturação de uma planta é observando os tricomas. Quando estes têm uma cor leitosa e alguns começam a adquirir âmbar, será o momento em que o THC atinge seu potencial máximo. Arrume um pequeno microscópio para observar esses pequenos detalhes que fazem toda a diferença.

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Dicas do Primata #11 – Floração

Dicas do Primata #11 – Floração

A fase de floração também pode ser denominada de fase bloom é um dos momentos mais esperado. Saber como prosseguir é fundamental entendendo a fisiologia e os processos bioquímicos que ocorrem neste estagio vital vegetal.

De um modo geral o cultivo se resume em dois estágios o de crescimento e a fase de floração. Hoje vou dar uma dica para ampliar a visão para que você possa entender outro conceito.

Na teoria das quatro fases, você irá otimizar sua colheita, ou melhor, irá empurrar suas plantas para a produção de máxima.

De modo geral é crucial compreender que a fase de floração não é apenas uma fase em que o cultivador altera o foto período, mas ter em mente que somente contará como início da fase bloom a aparição das pré-flores, que varia de genética, mas aproximadamente 7 dias  a partir do momento da mudança do foto período da iluminação para 12/12.

É muito mais preciso dizer que a planta tem fases distintas de floração.

Por isso a importância do estudo para saber como proceder em cada fase bloom. Pois a partir deste conhecimento você poderá auxiliar a sua planta a se beneficiar de uma mistura diferente de nutrição, porém específica e otimizada de modo a obter colheitas mais pesadas e com mais resina.

O pensamento de hoje é que as únicas fontes nutritivas dispostas no solo são feitas de uma base de nutrientes rica em (N) nitrogênio, (P) fósforo e muito (K) potássio, mas está cada vez mais sendo debatido e aprofundado sobre outras necessidades nutritivas para a planta.

De modo comum muitos produtores diminuem gradualmente os nutrientes básicos de nitrogênio durante a fase vegetativa e, gradualmente, vai acrescentando nutrientes ricos em potássio na fase bloom até perto da passagem para 12/12 horas de luz.

É preciso reconhecer que o comprimento das fases de floração das plantas é determinado pela genética, nutrientes e condições da sala de cultivo.

No cultivo de cepas Sativa dominante, irá ter as fases de floração mais longas do que se você está cultivando variedades Indicas dominantes.

Problemas relacionado a temperaturas, umidade, pragas, doenças, condições de pH ou nutrientes durante a fase de pico da floração reduzem drasticamente sua produção final.

Outro fator importante neste período é resguardar a planta de vazamentos de luz durante o ciclo de descanso de 12 horas. Falta de iluminação, ou falha na aplicação de nutrientes, farão com que as plantas que estiverem florescendo possam ter dificuldades em amadurecer, comprometendo diversos fatores como peso, resina, até mesmo aroma, sabor e textura.

Vamos dividir a fase de floração em quatro (4):

Pré-floração – muitos acham que as plantas não mostram estas estruturas antes de ligar as luzes em 12/12, oque não é verdade, pois sua planta pode estar “mostrando o sexo”. Sim no foto período vegetativo, embora o ciclo específico para a floração induza a planta florir.

Flores primordiais fêmeas, geralmente com apenas dois fios brancos no início, mostram-se nos cruzamentos estaminais (nós).

No início da floração – Iniciando poucos dias depois de você colocar suas luzes para 12/12, pré-flores começam a se transformar em sites de brotação e, então se “inicia a floração”.

Um desenvolvimento rápido e generoso de brotamento local e o início das flores são cruciais se você quer rendimentos e safras maiores.

No inicio da fase bloom, os buds mudam de maneira constante de modo que os cabelos brancos se desenvolvem mais, e os botões constroem cálices, glândulas de resina, e as folhas de apoio pequenas.

Perto do final da fase de floração precoce, as flores se transformaram em pequenas, apertadas, aglomerados e densos botões que começam a preencher os entrenós-tronco.

Dependendo da genética de suas plantas a fase durará geralmente 1-3 semanas depois de mudar o foto período para 12/12.

Na fase de floração precoce e nas fases de floração após isso, forneça para suas plantas um “extra” de fósforo, potássio e carboidratos, preparando-a para, uma colheita mais forte e com buds mais densos.

Quando os buds estão bem desenvolvidos, com o aumento do número e densidade de glândulas de resina e estrutura floral maduro, você está no pico de floração. Esta fase é muito importante, pois é quando a planta produz mais resina, canabinóides e terpenos, proporcionando tamanho e peso.

Cada variedade de planta é única (muitas vezes a planta é diferente, mesmo que da mesma mãe ou sementes), mas acrescentando as quantidades e proporções de fósforo e potássio certas durante bloom pico é garantia para aumentar o tamanho do botão, resina, e valor.

Tenha cuidado para não deixar o seu topo da planta ficar muito quente (acima 25ºC), porque o calor excessivo faz com que os botões estiquem e afinem como que em um processo de revegetação. Calor excessivo é provocado principalmente se as plantas estão muito próximas das luzes, e/ou se o grow possui ventilação, ar condicionado e a circulação do ar inadequada.

Utilize para monitorar a floração com uma lente de aumento para acompanhar o desenvolvimento/condição da resina. Sem dúvida será a maneira mais precisa para determinar quando os buds estão prontos para a colheita.

O pico de floração costuma geralmente ser a fase mais longa do seu ciclo floral, com duração de 2-5 semanas para a maioria das cepas.

Pode ocorrer a floração tardia, quando suas glândulas de resina estão começando a se deteriorar, sem estar totalmente pronta e/ou madura. Costumeiramente são os últimos 8-14 dias antes do corte.

Em outras palavras, se uma planta de variedade (X) que tem um tempo de floração prevista de 8 semanas, 6-8 semanas pode ser descrito como fase de floração tardia.

Depois desta fase não é mais utilizado nenhuma suplementação de nutrientes, e lavar as plantas imediatamente antes da colheita para se livrar de poluentes e sais fertilizantes armazenados. “Chamamos de lavar as raízes ou flush.”

No entendimento que a realização do ciclo de 12/12 tem quatro fases de floração é mais complexa do que a ideia de apenas uma fase de floração longa, é sabido também que os insumos alimentares e outros fatores precisam ser ajustados para tirar o máximo de cada fase de crescimento.

Na prática, isso se resume em alimentar as plantas com uma variedade de dieta sob medida para tirar o máximo proveito de cada fase de floração.

Estero ter ajudado a você ver que ao invés de despejar uma fórmula genérica de “bloom” nutrientes base e um bloom com reforço pesado em P por todo o ciclo de 12/12, você fornecerá alimentação mais inteligente sob medida para construção da estrutura de floração de plantas mais produtivas em cada uma de suas fases.

O resultado de tanto amor e carinho, aliado a muito estudo vem acompanhado de múltiplas glândulas de resina, maturação precoce, flores maiores e maior valor psicoativo em cada planta cultivada.

Por Grow Bia Primata Haze

Dicas de cultivo: conselhos para cultivar variedades de maconha autoflorescentes

Dicas de cultivo: conselhos para cultivar variedades de maconha autoflorescentes

As sementes de maconha autoflorescentes (ou automáticas) diferem de qualquer outro tipo de variedade porque não dependem de fotoperíodos. A cannabis é uma planta fotodependente, o que significa que depende de fotoperíodos para completar seus ciclos. Ela cresce quando os dias ficam mais longos e as horas de luz do dia aumentam, e floresce quando os dias começam a diminuir e as horas de luz do dia ficam mais curtas. Assim, durante toda a primavera, as plantas de maconha passam pela fase de crescimento e, a partir do solstício de verão, recebem um sinal indicando que devem florescer antes da chegada do outono.

As plantas autoflorescentes, que não dependem dessa mudança de luz, crescem por aproximadamente um mês e iniciam a floração independente das horas de luz que recebem. Podem ser cultivadas em qualquer época do ano, desde que as condições meteorológicas o permitam (estamos nos referindo a temperaturas muito baixas e chuvas).

Também hoje são a única alternativa para muitos cultivadores. Em qualquer pequeno terraço, varanda ou jardim você pode ter várias plantas automáticas sem chamar muita atenção. Mas as primeiras variedades autoflorescentes que chegaram ao mercado há cerca de 15 anos estão muito atrás de nós, plantas que raramente ultrapassavam os 50 cm de altura. Hoje também podemos encontrar plantas baixas, mas também monstros que podem atingir mais de 3 metros. São também variedades mais poderosas que as primeiras autos e não deixam a desejar de forma alguma outras variedades fotoperiódicas.

Logicamente, como qualquer outra variedade, crescerá mais com dias longos e de muito sol. O que é interessante nas variedades autoflorescentes, que têm um período de crescimento limitado, é obter as plantas maiores antes do início da floração. É por isso que a melhor época para o seu cultivo começa agora e se estende até o último mês do verão. Com a chegada do outono as horas de luz já começam a diminuir e não vão crescer tanto quanto gostaria.

Ao obtermos as maiores plantas, obteremos também os melhores rendimentos. Algo que normalmente se faz com as variedades autoflorescentes é utilizar vasos ou recipientes grandes desde o primeiro momento, evitando transplantes. Isso porque o transplante representa estresse para a planta, que interrompe seu crescimento por alguns dias. Quando o período de crescimento é de apenas 4 semanas, perder 2 ou 3 dias acabará por afetar sua altura e também seu rendimento.

As plantas autoflorescentes têm um período total de cultivo, às vezes, de apenas 7 semanas a partir da germinação. Isto permite em espaços limitados como terraços ou varandas, o cultivo de até 3 ciclos durante os meses de primavera e verão, o que acabará por ser uma grande colheita para encher a despensa e desfrutar durante todo o ano.

Em termos de cuidado, não diferem muito das variedades fotoperiódicas. Ao utilizar um bom substrato enriquecido, garantirá durante a fase de crescimento que não necessitará utilizar nenhum outro tipo de fertilizante. Na fase de floração é aconselhável utilizar fertilizantes ricos em fósforo e potássio, os dois elementos mais utilizados para a formação e engorda dos buds. Porém, vale sempre lembrar, as plantas automáticas não têm muito tempo para se recuperar de certos tipos de estresse durante o ciclo. Se você for um cultivador iniciante, leve isso em consideração e tenha certeza que seu conhecimento é suficiente para conseguir suprir todas as necessidades da planta.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: como selecionar uma planta-mãe no cultivo de maconha

Dicas de cultivo: como selecionar uma planta-mãe no cultivo de maconha

Uma planta-mãe, também chamada de madre, normalmente garantirá colheitas bem-sucedidas, desde que venha da sua própria seleção ou da seleção de outra pessoa. Em primeiro lugar, fornecerá um número significativo de mudas (clones) enquanto decidir mantê-la. Em segundo lugar, garante um comportamento idêntico das suas mudas, algo difícil de conseguir através das sementes, mesmo quando provenientes do mesmo lugar.

Qualquer planta de maconha pode ser uma planta-mãe. Embora sejam sempre selecionadas plantas com algumas características marcantes. Não adianta cultivar mudas de uma variedade que não te entusiasma ou que não é do seu agrado. Quando você tem acesso a um clone de elite, tudo fica muito mais simples, terá certeza desde o início que garantirá uma mãe excepcional. Na hora de fazer uma seleção, vale a pena levar em consideração alguns aspectos que falaremos adiante.

COMO SELECIONAR UMA PLANTA-MÃE?

Bom, estatisticamente, quando temos um grande número de sementes, as chances de encontrar uma planta ótima se multiplicam. Embora com apenas alguns também possamos encontrar o que procuramos. Então a primeira coisa é optar por alguma genética que já experimentamos e gostamos. Se, por exemplo, você não gosta do sabor típico de incenso dos híbridos Haze, por melhor que seja sua seleção, você ainda não vai gostar.

E colocando todas as sementes para germinar, desde o primeiro dia é aconselhável ter um caderno onde fará as suas anotações. A velocidade de germinação não é um fato que nos diga muito na hora de selecionar uma planta-mãe. Depois de transferirmos as sementes para o substrato, identificaremos cada semente com uma letra ou número. É importante na hora de fazer descartes futuros e não cometer erros.

Embora não possamos fazer um julgamento final antes de provarmos a colheita de cada planta, é possível observar e notar quais plantas apresentam mais vigor. Também qual ramifica mais e qual ramifica menos. Ou que apresentam um crescimento mais colunar, especialmente interessante quando planeja cultivos em SOG.

Retiraremos de cada planta pelo menos um clone e guarde-o, sempre perfeitamente identificado com a mesma letra ou número da planta a que corresponde. E devemos, logicamente, fazer isso antes de transferir as plantas para um fotoperíodo de floração. É nesta fase que deve ser dada mais atenção aos detalhes.

CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES AO SELECIONAR UMA PLANTA MÃE

De maior para menor importância, e dependendo em grande parte de algumas características do gosto pessoal de cada cultivador, devemos atentar para as seguintes características assim que começa a fase de floração.

– Resistência ao hermafroditismo
– Vigor/Desempenho
– Potência
– Sabor
– Velocidade de floração
– Produção de tricomas
– Estatura
– Cheiro
– Estrutura da flor
– Cor da flor

Podemos ter uma planta com lindos buds roxos, mas com baixo rendimento ou pouca potência. Ou uma planta muito produtiva, que não tem sabor muito bom ou tem baixa resistência ao hermafroditismo. Como falamos, até que um bud de cada planta seja testado e comparado, nada pode ser garantido. Podemos simplesmente ser guiados pela nossa própria intuição.

Em princípio, o que é interessante é um bom equilíbrio de todas as características. Que possui bom sabor e cheiro, boa potência, boa quantidade de tricomas, ótimo rendimento e grande resistência ao hermafroditismo. Outras características como velocidade de floração, cor da flor, altura ou estrutura dos buds também são importantes, embora não decisivas.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: primavera, a melhor temporada para o cultivo outdoor de maconha

Dicas de cultivo: primavera, a melhor temporada para o cultivo outdoor de maconha

Chegou a primavera no Hemisfério Sul e com ela a melhor temporada para o cultivo outdoor de maconha. A temporada da maconha determina praticamente tudo quando se trata de cultivo ao ar livre. Mas pode variar com base na localização, altitude e outros fatores. Conhecer bem esta época o ajudará a decidir quando germinar suas sementes, treinar suas plantas, colher e até escolher a melhor genética para cada área.

Para obter bons resultados com o cultivo ao ar livre, é preciso seguir os passos da estação da maconha. Não basta colocar algumas sementes na terra em qualquer época do ano e esperar que elas deem boas colheitas. Este artigo servirá de guia para conhecer bem o clima do seu ambiente, para que você possa desfrutar de uma produção abundante ano após ano.

O que é a “temporada da maconha”?

A temporada de maconha (“weed season” em inglês) é um período de tempo em que as plantas de cannabis podem ser cultivadas com sucesso ao ar livre. Os cultivadores indoor podem germinar e colher colheita após colheita com facilidade, independentemente da época do ano. Em vez disso, as pessoas que preferem cultivar suas flores ao sol precisarão planejar seu crescimento e agir de acordo com os ciclos da natureza. A temporada de maconha é muito parecida com outras formas de jardinagem. Os agricultores que cultivam hortaliças anuais, por exemplo, também plantam e transplantam no início da primavera e colhem a última safra da estação pouco antes das primeiras geadas no outono.

Hemisfério Sul

O calendário da temporada de maconha varia dependendo da área. No Hemisfério Sul, o equinócio de primavera ocorre no final de setembro, marcando o início da primavera e os dias mais longos. Como ainda está muito frio para mover as mudas de maconha para fora, muitos cultivadores optam por começar a temporada dentro de casa com luzes de cultivo. Dependendo da data da última geada em cada área, as plantas geralmente são movidas para fora entre outubro e o final de novembro. A temporada de maconha dura um total de cerca de 6-8 meses, terminando com as primeiras geadas no final de março ou início de abril.

Hemisfério Norte

As coisas são um pouco diferentes no hemisfério norte, onde as estações são invertidas do sul. Aqui, a temporada de maconha começa em meados de março (coincidindo com o início da primavera) e dura até setembro (final do verão/início do outono).

Regiões tropicais

Mas a temporada de maconha não é binária em todo o mundo. Quem cultiva a erva perto da linha do equador pode fazê-lo durante todo o ano, já que nessas regiões o período diurno dura cerca de 12 horas, independentemente da estação do ano. Os climas quentes e úmidos desta latitude facilitam o cultivo de todos os tipos de plantas com muito pouco esforço.

No entanto, a maconha pode representar um desafio único. Acredita-se que as variedades de fotoperíodo sejam nativas do leste da Ásia. Nesta área, a cannabis teve que se adaptar aos ritmos sazonais para crescer, florescer e se reproduzir antes que a geada chegasse. E é por isso que adquiriu o hábito de iniciar sua floração quando as horas do dia diminuíram. Dentro de casa, um ciclo de 12 horas de luz e 12 horas de escuridão (um padrão que imita a iluminação disponível em torno do equinócio de outono) força as plantas de maconha a florescer.

Nos trópicos, as horas de luz do dia sempre caem dentro dessa janela, de modo que as plantas do fotoperíodo florescem apenas algumas semanas após a germinação. No entanto, as variedades equatoriais de maconha sofreram mutações que as fazem iniciar a floração com base em outros estímulos, o que as diferencia das variedades de fotoperíodo e autoflorescentes.

O papel da altitude

Por fim, a altitude também desempenha um grande papel na temporada de maconha, independentemente da latitude. As estações de crescimento são mais curtas em altitudes mais altas, porque as geadas chegam mais cedo e demoram mais para terminar e, portanto, as plantas autoflorescentes e de floração rápida são muito mais adequadas para essas áreas.

A maconha é uma planta anual, bienal ou perene?

Se você é apaixonado por agricultura, provavelmente já ouviu os termos anual, bienal e perene. Essas são distinções muito importantes quando se trata de cultivar uma planta específica, e abordagens muito diferentes precisam ser adotadas para cada uma. Vamos vê-los com um pouco mais de detalhes:

Anual: A cannabis se enquadra nesta categoria. Como o próprio nome sugere, as plantas anuais completam todo o seu ciclo de vida (da germinação à floração e à produção de sementes) em uma única estação de crescimento. A sobrevivência das novas sementes durante o inverno garante a sobrevivência de suas linhagens genéticas. Outros cultivos anuais populares incluem tomates, pepinos e abóboras.

Bienal: estas plantas precisam de duas estações para completar seu processo de semeadura, crescimento e colheita. Algumas variedades de cebola, alho-poró, repolho e cenoura se desenvolvem durante a primeira temporada, sobrevivem ao inverno e dão sementes na primavera seguinte.

Perene: estas plantas duram muitas estações. Normalmente, os topos das plantas perenes morrem a cada inverno e se restabelecem na primavera; embora algumas espécies perenes mantenham suas folhas ao longo do ano. Alguns exemplos de plantas perenes são couve, uvas, bagas e árvores frutíferas.

Embora a genética influencie muito o crescimento sazonal das plantas, o ambiente também é importante. Por exemplo, bienais cultivadas em regiões quentes com longas estações de crescimento podem desenvolver todo o seu ciclo de vida em uma única estação, tornando-se anuais dependendo de fatores ambientais.

Noções básicas de fotoperíodo

O fotoperíodo é o ciclo recorrente de períodos claros e escuros aos quais as plantas estão expostas. Como mencionado acima, muitas cultivares de cannabis são sensíveis à exposição à luz, passando da fase vegetativa para a floração à medida que a luz disponível diminui.

É por isso que é importante se familiarizar com o clima da região ao cultivar variedades de fotoperíodo. As sementes devem ser semeadas cedo o suficiente para que as plantas atinjam o tamanho desejado antes que as horas de luz do dia diminuam no final do verão. Se cultivadas em ambientes fechados, as plantas terão mais chances de sobreviver, especialmente se elas se desenvolverem em uma estação de crescimento mais curta. Mesmo depois de começarem a florescer, as variedades sativa tendem a demorar muito mais para amadurecer, e é por isso que precisam de uma estação de crescimento mais longa do que as indicas.

Se cultivadas em latitudes extremas, a maioria das variedades fotodependentes não será capaz de ir mais rápido do que a mudança sazonal. Felizmente, existe um tipo específico de maconha que evoluiu para resolver esse problema. As variedades autoflorescentes vêm de uma subespécie de cannabis conhecida como ruderalis. Esse tipo de maconha evoluiu nas latitudes do norte e conseguiu sofrer mutações para se adaptar a essas condições.

Em vez de contar com o fotoperíodo, a cannabis ruderalis usa um relógio interno para florescer. Suas plantas geralmente iniciam a fase de floração várias semanas após a germinação, quando se desenvolvem entre 5 e 7 nós. Como os automóveis têm um ciclo de vida curto (cerca de 8 a 12 semanas), eles são a escolha ideal para cultivadores em climas frios com temporadas curtas para o cultivo de maconha.

Calendário de cultivo para a temporada de maconha

Independentemente de onde você mora, cada período da temporada da maconha corresponde a diferentes estágios de seu ciclo de cultivo. Aqueles com longos períodos de cultivo terão mais espaço de manobra, especialmente quando se trata de iniciar as colheitas mais cedo, mas os calendários ainda coincidem na maior parte. Veremos abaixo qual fase de crescimento corresponde a cada época do ano, tomando como referência o hemisfério sul.

Início da primavera (germinação)

No hemisfério sul, a estação de cultivo ao ar livre normalmente começa no final de setembro. Uma temperatura e umidade mais controladas favorecem o sucesso da germinação e aumentam os percentuais de sobrevivência das mudas. É comum manter as mudas dentro de casa, sob luzes artificiais, até que cresçam um pouco, para não serem afetadas por geadas tardias.

Final da primavera (transplante)

Quando o risco de geada passar, será hora de mover as plantas jovens para um local externo. Um período de “aclimatação” permitirá que eles se adaptem ao novo ambiente sem problemas. Este processo envolve colocar as plantas ao ar livre por intervalos cada vez maiores a cada dia, para minimizar o risco de morrerem por uma mudança excessivamente brusca de temperatura. Se você tiver uma estufa, poderá transplantá-las para lá, o que manterá sua taxa de crescimento e as protegerá das intempéries.

Início do verão (fase vegetativa / fase final de autos)

Muitas variedades automáticas estarão chegando ao fim de seu ciclo de vida durante os meses de dezembro e janeiro. Enquanto aqueles que cultivam variedades de fotoperíodo, estarão podando e treinando suas plantas na fase vegetativa, para moldar o dossel e aumentar os pontos de floração.

Fim do verão (vegetação tardia e floração precoce)

Durante este período, as plantas devem continuar a ser fertilizadas, regadas e treinadas, pois aumentarão muito de tamanho. A diminuição gradual do fotoperíodo durante o mês de março causará alterações fisiológicas nas plantas que induzirão seu florescimento.

Início do outono (floração e colheita)

No início do outono, as plantas devem ser fertilizadas com fertilizantes para floração e a umidade das estufas deve ser reduzida por meio de ventilação adequada. As plantas cultivadas ao ar livre tendem a produzir maiores concentrações de terpenos e canabinoides para se protegerem dos raios UV. As variedades com dominância índica atingirão o final da floração no início do outono (meados/final de março). As sativas mais altas demoram um pouco mais para amadurecer. E então será hora de lavar as raízes, colher e processar os buds.

Por que as variedades de maconha amadurecem em taxas diferentes?

As variedades de maconha amadurecem em taxas diferentes por várias razões. No entanto, a genética é a principal causa. As plantas autoflorescentes terminam mais cedo devido a várias mutações que as fazem florescer dependendo da idade, enquanto as plantas de fotoperíodo cultivadas em áreas com longas temporadas podem levar várias semanas ou até meses para atingir o tempo de colheita. Entre as últimas, as linhagens com dominância índica tendem a completar sua floração algumas semanas mais cedo do que as com dominância sativa.

O ambiente também influencia a taxa de maturação. Por exemplo, o crescimento de variedades de fotoperíodo perto da linha do equador resultará em floração mais precoce e rendimentos mais rápidos, mas também em rendimentos menores. Técnicas como a privação de luz também podem ser usadas para adiantar a floração.

Como planejar o cultivo de maconha ao ar livre

Por que você deve gastar tempo planejando a temporada de maconha antes de começar a cultivar? Porque isso vai determinar praticamente todo o processo de cultivo. Você precisa conhecer seu clima, datas de geada, quais cultivos associados crescem em sua área e quais variedades são mais compatíveis com base em suas circunstâncias.

Além disso, lembre-se de que o trabalho não termina após a colheita. Há muitas coisas que você pode fazer para otimizar seu espaço de cultivo, como adicionar composto ao solo e cobri-lo com cobertura morta para obter um melhor começo na próxima temporada. Muitas pessoas optam por plantar plantas de cobertura no verão para manter o solo enraizado durante o inverno, uma estratégia que alimenta micróbios e mantém o solo vivo. Quando a primavera chegar, você pode remover essas plantas e incorporá-las ao seu substrato na forma de adubo verde. Agora que você está mais familiarizado com a temporada do cultivo de maconha como um todo, comece a analisar seu clima e veja como suas plantas o recompensam por seus esforços!

Referência de texto: Royal Queen

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