Na Espanha já existem mais de 800 clubes de maconha

Na Espanha já existem mais de 800 clubes de maconha

O consumo de maconha recreativa em áreas públicas não é permitido em Barcelona e, embora clubes de cannabis devam ser criados sem fins lucrativos, eles não pararam de crescer em toda a Catalunha.

Em toda a Espanha, existem mais de 800 clubes de consumidores, em comparação com menos de 40 que existiam no país em 2010. Com esse crescimento e a influência aos clubes de maconha, a polícia espanhola não tem entre as prioridades em suas tarefas de patrulhamento nos espaços públicos a busca por maconha.

A maconha medicinal é legal na Espanha e os residentes estão autorizados a fumar maconha e cultivar até três plantas na privacidade da sua própria casa. Os defensores da maconha em Barcelona estão pressionando para que o uso recreativo seja legalizado no país.

Neste momento, o cultivo, processamento, venda e transporte de maconha fora das instalações reguladas para a maconha medicinal é ilegal, colocando alguns desses clubes em uma situação muito difícil ao ser incapaz de garantir que os seus associados vão usar o produto fora do clube ou na rua. Ainda assim, um oficial de polícia em Barcelona disse recentemente à revista High Times que ir à caça de um fumante de maconha em via pública “não é uma prioridade para nós”.

Se os defensores da maconha têm o seu espaço, a polícia não terá de regular o tempo todo quem estiver fumando em público. Uma iniciativa para o consumo de maconha recreativa chamada “La Rosa Verda” será submetida à votação em 2017.

Há 124 legisladores do Parlamento Catalão que já aprovaram a proposta, enquanto que apenas 11 são contra, segundo o jornal USA Today.

A iniciativa Rosa Verda permitirá que os clubes sem fins lucrativos possam cultivar, processar, transportar e distribuir maconha em quantidades controladas.

Nos Estados Unidos, San Francisco é o lar para o primeiro clube de consumidores de maconha na Califórnia, o Luxury Smokers Clube será destinado aos usuários de maconha medicinal e recreativos se aprovada à nova lei em novembro, quando será a votação para a legalização do consumo recreativo para adultos.

Atualmente não há estados norte-americanos que tenham autorizado oficial e legalmente os clubes especificamente para uso recreativo da maconha.

Na Europa, vários países como a Holanda e Bélgica se têm ou permitem locais (coffeeshops e clubes) de consumo de maconha recreativa, mas cada um com suas regras estritas e diferentes.

Fonte: International Bussines Times

Maconha será o novo ingrediente imprescindível da beleza, dizem pesquisadores

Maconha será o novo ingrediente imprescindível da beleza, dizem pesquisadores

Quando se trata de novos ingredientes para a moda, a indústria da beleza gosta de ser bizarra, daí o fascínio com o veneno de abelha, placentas e as babas de caracol. E agora parece que é a maconha a previsão dos analistas de tendências no The Future Laboratory.

O ingrediente lidera a lista para os novos produtos de beleza que não devem faltar em loções para a pele ainda para o final do ano.

Enquanto o óleo de sementes de cânhamo existe há anos, as marcas de beleza agora estão olhando para a maconha no tratamento da acne.

“O crescente apoio à legalização da maconha e uma maior consciência dos potenciais benefícios da cannabis são as forças motrizes por trás deste ingrediente”, diz Victoria Buchanan, analista de tendência no The Future Laboratory.

“Também cruzou a fragrância. Florabotanica de Balenciaga é um perfume floral desenvolvido em um tom de rosa com um toque de cânhamo narcótico, enquanto que a Cannabis Santal por Fresh é descrita como uma fragrância sensual”.

O sebo ficou em segundo lugar na lista de ingredientes destinados a ser popular este ano. É uma forma de gordura derivada de carne de búfalo que está cheio de vitaminas e estará fazendo os cremes faciais e corporais muito em breve.

Outro ingrediente para a pele é o veneno da água-viva, que soa horrível, mas realmente é um poderoso antioxidante que já é utilizado em produtos hidratantes nos EUA e na Europa.

Embora seja improvável que todos esses ingredientes reunirão um público fiel, você pode apostar o seu último real, que verão pelo menos dois deles em recipientes de soros e cremes para o final do ano.

Fonte: The Telegraph

Guerra às drogas é fútil contra o mercado online

Guerra às drogas é fútil contra o mercado online

Pesquisadores do think thank Rand Europe descobriram que o Reino Unido tem o maior comércio online de drogas em comparação com outras nações europeias.

A guerra britânica contra as drogas está falhando, dizem ativistas, com o mercado online de narcóticos aumentando em valor e a polícia confiscando 1,000 plantas de cannabis todos os dias.

Pesquisadores do think thank Rand Europe descobriram que o Reino Unido tem o maior comércio online de drogas de qualquer nação europeia, e está perdendo somente para os EUA.

A enorme escala do crescente mercado de drogas britânico na escondida ‘internet clandestina’ provocou reformistas a apelaram para a legislação de narcóticos.

Foi descoberto que os vendedores online de droga do Reino Unido conduzem 20,748 acordos cada mês no valor de £1.8 milhões – quase o dobro dos 11,309 acordos valendo £920,000 na Alemanha, o segundo maior mercado online de drogas da Europa.

Somente os EUA tem o maior mercado de internet clandestina, com 28,883 acordos – que valem £3.8 milhões – detectados cada mês.

No entanto, quando o tamanho da população é levado em consideração, o Reino Unido tem, por mês, 321 transações de droga online por milhão de pessoas, enquanto os EUA tem 90 transações por milhão.

A pesquisa também descobriu que as transações online de drogas não foram interrompidas quando o FBI fechou o Silk Road em 2013, um mercado clandestino na internet que era responsável por quase todo o tráfico de drogas do mundo. Mesmo com esse sucesso das autoridades dos EUA, o número de transações online mensais de narcóticos triplicou em janeiro de 2016.

O rendimento global agora está em £10.7 milhões por mês – o dobro dos £5.35 milhões gerados pelo Silk Road perto do final da sua atuação.

O analista de políticas, Steve Rolles, da Fundação Transforme a Política de Drogas, disse que o relatório “salienta a futilidade da guerra contra as drogas”.

“Cada vez que fecham um mercado, outro site aparece. A ideia de que a erradicação ou uma sociedade sem drogas podem ser alcançadas por meio de aplicação de leis é claramente ridículo.”

Enquanto isso, dados oficiais indicam que a polícia na Inglaterra e no País de Gales retomou 366,841 plantas de cannabis em 2014/15 – mais de 1.000 por dia.

As estatísticas, analisadas pela seguradora Direct Line for Business, disse que a polícia da região de West Midlands confiscou o maior número de plantas – mais de 54,700 em 2014/15.

O líder da Direct Line for Business, Nick Breton, disse: “para os donos de terras, entrar em um acordo de locação com um locatário sempre requer uma certa quantidade de confiança que não irá causar danos significantes à propriedade. No entanto, como mostra essa análise, a plantação de cannabis ainda é um grande problema para a Inglaterra e para o País de Gales, e pode ter repercussão severa para os donos de terras”.

Fonte: Carta Maior

Misturar maconha com tabaco aumenta o risco de dependência

Misturar maconha com tabaco aumenta o risco de dependência

As pessoas que misturam maconha com tabaco tem um risco mais alto de dependência e tem uma motivação mais baixa para encontrar apoio com o objetivo de deixar essas drogas, segundo pesquisadores.

Bilhões de pessoas no mundo consomem tabaco e 182 milhões fumam maconha, o que fazem com que sejam as sustâncias mais populares do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde e a Oficina de Drogas e Crime das Nações Unidas.

Muitas pessoas misturam ambas as substâncias para economizar dinheiro. O tabaco também faz com que a inalação da maconha seja mais eficiente. Mas está prática poderia aumenta a probabilidade de que os usuários se tornem dependentes, segundo pesquisadores.

“A dependência da maconha e a dependência do tabaco se mostram de formas parecidas, com isso é difícil diferenciar as pessoas que consomem ambas as drogas”, disse Chandni Hindocha, a autora principal do estudo.

“A maconha é menos viciante que o tabaco, mas mostramos aqui que misturar tabaco com maconha reduz a motivação para deixar de consumir estas drogas”, disse Hindocha, estudante de doutorado na unidade de psicofarmacologia clínica do University College London.

Para realizar o estudo, os pesquisadores examinaram as respostas de um levantamento realizado com 34.000 usuários de maconha de 18 países distintos da Europa, América do Norte e do Sul e Austrália, que participaram no Inquérito Mundial sobre Drogas, uma pesquisa anônima realizada on-line.

A maconha é consumida de diversas maneiras em todo o mundo, disseram os autores do estudo. Misturar maconha com tabaco é muito mais popular na Europa que em outras partes do mundo, informaram os pesquisadores no dia 5 de julho na revista Frontiers in Psychiatry.

Misturar maconha com tabaco é popular em até 91% dos consumidores europeus da erva, em comparação com 52% dos australianos e só em 21% dos neozelandeses.

Os métodos de misturar com o tabaco são bem menos populares no continente americano, onde somente usam 16% dos usuários de maconha do Canadá, 4% dos Estados Unidos e aproximadamente 17% no México e Brasil, disseram os investigadores.

13% dos entrevistados no Canadá e 11% dos Estados Unidos afirmaram que usam vaporizadores de maconha, que não usam tabaco. Este método é menos popular em outras partes do mundo, segundo os entrevistados.

As pessoas que preferiram os métodos de consumir maconha sem tabaco eram 62% mais propensas a buscar ajuda profissional para consumir menos maconha. E eram 81% mais propensas a buscar ajuda profissional para consumir menos tabaco, mostraram os resultados.

“Nossos resultados reforçam a importância das vias de administração quando são analisados os efeitos da cannabis na saúde”, disse em um comunicado de imprensa do jornal, Michael Lynskey, o especialista em vícios do Royal College de Londres.

“Uma vez que existe um ambiente legislativo no que diz respeito ao acesso à maconha em muitas jurisdições, a pesquisa deve se concentrar mais na redução do uso de vias de administração envolvendo a coadministração de tabaco”, disse Lynskey.

Uma nova pesquisa revela uso de maconha na pré-história

Uma nova pesquisa revela uso de maconha na pré-história

Cerca de 10.000 anos atrás os humanos pré-históricos começaram a usar canábis, é o que diz um novo estudo de investigação, e não somente em um pequeno canto do globo.

A planta psicoativa, que tem uma infinidade de outros usos, também parece ter começado a sua utilização tanto na Europa Oriental como no Japão em algum momento desde 11.500 a 10.200 anos atrás, segundo uma nova evidência arqueológica recolhida por uma equipe de investigadores da Universidade Livre de Berlim. Pavel Tarasov, Tengwen Long e seus colegas da Universidade dizem que as fibras, frutas e pólen da planta de canábis foram aparecendo no registro arqueológico faz muito tempo, mas este é o primeiro estudo que juntou as peças para proporcionar um panorama mais amplo de como era o uso da erva e em que momento começou a ser utilizada.

Originalmente, prevalece o pensamento de que o uso e a difusão da maconha tenham começado na Ásia Central. No entanto, pesquisas compiladas e analisadas por cientistas da Universidade Livre dizem que esta área não parece ser descoberta como independente e simultânea na utilidade da planta na Europa Oriental e no Japão foi antes dele ter contato regular, o comércio entra as duas regiões.
Depois disso, houve uma divergência de como, quando e onde a maconha foi utilizada, a base de dados arqueológicos criado por Long e Tarasov indicam que os seres humanos na Eurásia ocidental faziam uso regular da planta, enquanto que os registros do Leste Asiático eram relativamente raros até cerca de 5.000 anos atrás.

Quanto ao que mudou, segundo Long até o início da Idade do Bronze. Em uma entrevista com a revista New Scientist, o pesquisador disse que cobriam longas distâncias a cavalo e tornou-se muito mais comuns durante este tempo, por isso foi possível que eles começassem a lançar as bases para a principal rota de comércio que um dia se tornaria a famosa Rota da Seda. Com o chamado “Caminho do Bronze” houve a abertura comercial, com isso a canábis e seus usos poderiam ter sido transportada do Ocidente para o Oriente.
A hipótese é nova, disse Long, e vai exigir mais testes para confirmá-la. No entanto, a maconha é um produto de valor relativamente elevado, o que teria sido uma candidata provável para o uso como um bem permutável – algo que o pesquisador diz ser conhecido como uma “cultura de rendimento”, antes da chegada da primeira moeda. Não há nenhuma evidência para apoiar a sua utilização como uma mercadoria; Long disse que a pesquisa independente mostra que o trigo, que era cultivado no Oriente Médio já faz 10.000 anos, e começaram a aparecer no registro arqueológico da China há cerca de 5.000 anos atrás.

Embora existam as propriedades psicoativas da maconha, que é a razão mais comum para o seu uso na atualidade, não há nenhuma garantia de que foi por isso que ela se espalhou amplamente durante a Idade do Bronze, de acordo com Ernest Small, um representante da Agricultura e da Agroalimentação com sede em Ottawa, Canadá.
Em uma entrevista com a revista New Scientist, Small observa que a maconha tem muitos outros usos e que poderiam facilmente ter sido procurado por outras razões.

O novo estudo publicado recentemente na revista Vegetation History and Archaeobotany, você pode encontrar aqui.

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