EUA: regulamentação federal da maconha será apresentada novamente no Congresso

EUA: regulamentação federal da maconha será apresentada novamente no Congresso

O projeto foi aprovado pela Câmara dos Representantes no ano passado, mas não foi aprovado no Senado, que estava sendo controlado pelos republicanos. Dessa vez, o projeto volta acrescentando medidas de reparação com as comunidades mais afetadas com a proibição da maconha.

O projeto de lei para regulamentar a maconha para uso adulto nos Estados Unidos pode ser reapresentado à Câmara dos Representantes na próxima semana. A Lei de Oportunidades, Reinvestimento e Expurgo da Maconha (MORE) foi aprovada no ano passado pela Câmara dos Representantes, mas foi posteriormente derrubada no Senado, que então tinha maioria republicana. Agora o projeto será apresentado novamente com algumas pequenas mudanças, conforme relatado pelo portal Marijuana Moment.

A principal modificação introduzida no projeto é que a nova versão estende a ajuda prestada para que as pessoas afetadas pela guerra às drogas possam realizar projetos empresariais. Na versão anterior, medidas como empréstimos e programas de educação financeira e trabalhista foram propostas para que pessoas encarceradas por crimes relacionados à maconha e/ou pertencentes às comunidades mais afetadas pela proibição pudessem iniciar negócios na crescente indústria canábica. A versão atualizada da lei MORE também estende essas concessões para iniciar outros tipos de negócios que não precisam ser relacionados à cannabis.

O presidente do Comitê Judiciário da Câmara e principal patrocinador do projeto, Jerrold Nadler, poderia apresentar a legislação revisada antes do Dia da Memória no Congresso, segundo informações obtidas pelo Marijuana Moment. O Memorial Day é no próximo dia 30 de maio, então provavelmente será adiado e terá que esperar mais alguns dias para que o projeto chegue à Câmara dos Representantes.

Referência de texto: Marijuana Moment / Cáñamo

Estudo quebra o mito de que os usuários de maconha são mais sedentários

Estudo quebra o mito de que os usuários de maconha são mais sedentários

O estudo também descobriu que os usuários regulares de maconha se exercitam mais do que os usuários esporádicos.

Um estudo observacional realizado com um banco de dados da população dos Estados Unidos desafiou a crença de que os usuários de cannabis são mais sedentários e se exercitam menos do que aqueles que não são usuários. Os resultados do estudo mostram que não há diferenças entre o tempo sedentarismo de consumidores e não usuários e que os usuários frequentes de maconha realizam mais atividades físicas do que aqueles que não o fazem de forma habitual.

Os dados utilizados vieram de informações da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos Estados Unidos do período de 2005-2006. Foram extraídos dados sobre o comportamento sedentário (medido com acelerômetro), a frequência de atividade física leve e moderada a intensa, de 2.092 pessoas entre 20 e 59 anos; bem como o uso de cannabis em relação ao mês anterior, classificando-os como não consumidores, usuários leves, moderados ou frequentes.

Depois de comparar os dados, os pesquisadores não encontraram diferenças significativas no comportamento sedentário entre aqueles que eram usuários de cannabis e aqueles que não eram. No entanto, foram observadas diferenças no tempo diário de atividade física entre usuários e não usuários: “Após o controle de todas as variáveis, constatou-se que, os usuários frequentes de cannabis realizavam quantidades significativamente maiores de exercícios físicos leves e moderados ou intensos comparados com usuários não habituais”, diz o estudo.

Os pesquisadores levantaram a hipótese de por que os usuários de cannabis são mais propensos a se envolver em mais exercícios físicos diários de acordo com o estudo, uma associação que observaram mais próxima entre indivíduos com mais de 40 anos: “(A Cannabis) está sendo usada para recuperação da dor induzida pelo exercício, já que a atividade física causa dor e inflamação muscular, e uma diminuição no limiar de dor e hipersensibilidade muscular foi documentada com o aumento da idade”.

Referência de texto: Cáñamo

Em seu novo álbum, Snoop Dogg sugere ter fumado maconha com Barack Obama

Em seu novo álbum, Snoop Dogg sugere ter fumado maconha com Barack Obama

Em uma das músicas o rapper canta um verso em que parece dizer que fumou um baseado com o ex-presidente dos Estados Unidos.

Um verso do novo álbum do rapper e grande amante da maconha, Snoop Dogg, gerou polêmica por nomear o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e sugerir que os dois fumaram maconha juntos. Isso foi compartilhado por diversos meios de comunicação e, portanto, pode ser lido na letra da música Gang Signs, em que diz “Still sippin’ gin and juice while I’m smoking marijuana / I bet you never blew with Obama”, que traduzido seria algo como “Continuo bebendo gim e suco enquanto fumo maconha / aposto que você nunca fumou com Obama”.

Há vários anos, o rapper já confessou ter usado maconha na Casa Branca. Em um episódio de 2014 de seu programa online (GGN: The Double G News Network), o rapper convidou o comediante Jimmy Kimmel, que perguntou se ele já havia fumado na Casa Branca. Snoop respondeu que sim, uma vez ele teve que ir ao banheiro na Casa Branca e que, como está acostumado a acender um incenso ou baseado em seu ritual pessoal, teve que acender um baseado no banheiro.

Snoop Dogg já havia mostrado simpatia pelo ex-presidente Barack Obama, bem o oposto de seu sucessor Donald Trump, que Snoop ridicularizou em um videoclipe no qual um imitador apareceu vestido de palhaço como Trump e recebia um tiro falso pelo rapper. Por outro lado, o artista é provavelmente o músico estadunidense que mais associou sua imagem pública ao uso da maconha, lançando seu próprio meio de comunicação sobre a maconha e investindo na indústria. De vez em quando há uma notícia sobre a cannabis sobre o rapper, que há dois anos explicou que tinha um funcionário em tempo integral encarregado de rolar seus baseados.

Referência de texto: Cáñamo

Bruce Lee gostava de haxixe e mastigava raízes de maconha

Bruce Lee gostava de haxixe e mastigava raízes de maconha

Os filmes de Bruce Lee mostram que ele não era exatamente um atleta “chapado”, entretanto, poucos sabem que o grande mestre de artes marciais gostava de haxixe.

Quem viu os filmes do atleta, que nasceu em 1940 na Califórnia (EUA), no ano e na hora do lendário dragão chinês, ficou surpreso, sobretudo, com sua velocidade na aplicação de golpes. O também ator, cineasta, filósofo e escritor estadunidense de origem chinesa não parecia ter o estereotipo do maconheiro que conhecemos.

Porém, o livro “O Tao de Bruce Lee”, de Davis Miller, conta que o atleta chegou a uma luta e passou a compartilhar baseados, embora seu método de consumo preferido fosse comer haxixe e brownies. Lee também mastigava a raiz da planta, pois acreditava ajudar seus músculos a ficarem mais relaxados e fluidos em suas lutas.

Após sua morte, a autópsia revelou uma quantidade de haxixe em seu estômago, o que sugere que ele foi um verdadeiro consumidor até o fim da vida.

Algumas pessoas argumentam que o haxixe foi, de alguma forma, a razão de sua morte, mas na realidade isso não é verdade e não tem sustento algum. As causas da morte de Bruce Lee ainda são um mistério, mas estariam relacionadas a uma condição derivada de um edema cerebral que havia sofrido semanas antes. Outra hipótese analisada foi uma forte reação secundária a um medicamento que lhe foi administrado para dor de cabeça. Bruce Lee morreu no hospital Queen Elizabeth e massagens cardíacas ou choques elétricos foram inúteis para tentar reanimá-lo.

Saber que o próprio Bruce Lee consumia maconha poderia dar uma nova perspectiva ao homem com os punhos de ferro.

Bruce Lee gostava de haxixe e usou até as últimas horas de vida

A história do final começa em 10 de maio de 1973, quando Bruce Lee estava trabalhando no estúdio Golden Harvest.

Lee e sua equipe estavam trabalhando em um novo filme, nada mais e nada menos do que Operação Dragão. No intervalo, Bruce foi ao banheiro, 20 minutos se passaram e ele não voltou, um amigo foi procurá-lo e o encontrou ajoelhado no chão. O ator disse a ele que suas lentes de contato haviam caído e ele estava procurando por elas. De volta ao estúdio, Bruce ficou tonto, passou mal e seu corpo começou a tremer.

Imediatamente seu próprio clínico geral, Dr. Langford do Baptist Hospital, chegou e Bruce foi transferido para um centro de saúde. Lee estava com febre alta, inconsciente e não respondia a nada. Ele fez um checkup e descobriu uma inflamação no cérebro, para a qual foi prescrito manitol para reduzir o inchaço. Eles também encontraram uma pequena quantidade de haxixe em seu estômago.

No dia seguinte, o Dr. Langford perguntou se ele estava usando drogas e o ator admitiu que estava usando haxixe nepalês e que até mesmo mastigou um dia antes de ficar inconsciente. O Dr. o alertou sobre o perigo das drogas de Kathmandu, Nepal. Ele explicou que elas são muito perigosas quando são puras e avisou Bruce que se ele continuasse a usar aquela substância, provavelmente lhe custaria a vida.

Duas semanas depois, em 25 de maio, ele viajou aos Estados Unidos para ser examinado pelo Dr. Karpland. Bruce pesava 57 quilos, embora o Dr. Karpland lhe dissesse que ele estava em perfeita saúde. O neurologista Dr. Reisbord também examinou o atleta concluindo que ele sofria de convulsões, mas de causa desconhecida, e prescreveu Dilantin. A conclusão final do Dr. Reisbord também revelou que Bruce estava com uma boa saúde.

Raymond Chow, Bruce Lee e mais haxixe

Na sexta-feira, 20 de julho, Bruce teve um encontro em casa com o produtor e apresentador de filmes de Hong Kong, Raymond Chow para trabalhar nos roteiros do filme The Game of Death.

Bruce e Raymond foram ao apartamento da atriz Betty Ting Pei para pedir a ela que fizesse um papel no filme. Mas tudo mudou à noite, quando Lee reclamou de dor de cabeça. Foi lá que Betty deu a ele um de seus analgésicos (Equagesic), que seu médico havia prescrito.

O ator e atleta foi se deitar e cerca de 10 minutos depois, Raymond Chow deixou o apartamento para se encontrar com outro ator, George Lazenby, no Miramar Hotel. Às nove horas da noite, Raymond ligou para Betty para saber onde estavam e perguntar por que não estavam na reunião do hotel.

Betty explicou que tentou acordar Bruce pelo menos duas vezes, mas não respondeu e Raymond foi para o apartamento. Bruce parecia estar dormindo pacificamente, mas eles não conseguiam acordá-lo. Foi lá que Raymond decidiu ligar para o médico de Betty Ting Pei, Dr. Eugene Chu.

Após 10 minutos em que o médico também não conseguiu acordar Bruce, chamaram uma ambulância para levá-lo ao hospital. Os médicos tentaram de tudo, mas infelizmente não conseguiram salvar a vida do magnífico Bruce Lee. Às onze horas da noite, Raymond Chow deu a terrível e fatal notícia à imprensa. Bruce Lee havia morrido.

Em 17 de setembro, Linda, sua esposa, confirmou que Bruce usava cannabis de vez em quando, mas Bruce não mostrou nenhum sinal de efeitos colaterais.

A autópsia deu o veredicto final da investigação em 24 de setembro. A morte de Bruce Lee foi uma coincidência de circunstâncias infelizes. Uma reação aos ingredientes do Equagesic, Doloxene e Dilantin, os analgésicos que ele usava como medicamentos. Um nível de gordura corporal muito baixo, apenas 1% e uma drástica perda de peso, seu corpo oscilava em 60 quilos.

A morte do “Dragão” pode ser explicada por um conjunto de situações, o que é certo, é que em nenhuma dessas razões entra o seu consumo de haxixe.

Referência de texto: La Marihuana

Irmão do presidente de Honduras condenado à prisão perpétua por tráfico de drogas

Irmão do presidente de Honduras condenado à prisão perpétua por tráfico de drogas

Tony Hernández foi considerado culpado de introduzir cocaína nos Estados Unidos entre 2004 e 2016.

O tribunal federal de Manhattan condenou Juan Antonio Hernández Alvarad, irmão do presidente de Honduras, à prisão perpétua e mais 30 anos de prisão por quatro crimes relacionados ao tráfico de drogas. Um júri considerou Hernández culpado de todas as acusações em 2019, mas o julgamento da condenação levou quase um ano e meio para ser concluído devido ao pedido do advogado de adiá-lo várias vezes.

Hernández, de 42 anos, foi deputado pelo Partido Nacional de Honduras (atual partido no governo) entre 2014 e 2018. Em 2016 foi apontado por um capitão das Forças Armadas com supostos vínculos com o narcotráfico e, um ano depois, pelo chefe de um cartel de drogas que estava sendo julgado nos Estados Unidos. Em novembro de 2018 Hernández foi preso no aeroporto de Miami, acusado de conspiração para importação de cocaína, conspiração para posse de armas, posse de metralhadoras e dispositivos destrutivos e por fazer declarações falsas na presença de Oficiais dos EUA.

O promotor de Nova York afirmou durante o julgamento do mês passado que Hernández “conspirou com seu irmão, o presidente de Honduras” para introduzir milhares de quilos de cocaína nos Estados Unidos em colaboração com o cartel hondurenho de Los Cachiros. As declarações de dois líderes do cartel, que também estão sendo julgados em Nova York, apontam para o atual presidente, os dois líderes anteriores, o exército e a polícia do país, por facilitar o tráfico de drogas.

Referência de texto: Cáñamo

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