por DaBoa Brasil | out 21, 2018 | Redução de Danos
A maconha tem muitos efeitos positivos. Mas em alguns casos e também em alguns consumidores podem ocorrer efeitos colaterais, geralmente são ligados ao consumo excessivo, uso indevido ou ambiente inadequado, entre outros. Os efeitos da cannabis variam muito entre as pessoas, e isso se deve, entre outras coisas, à nossa própria genética. Com pelo menos um desses efeitos colaterais você já pode ter sofrido durante toda sua vida como consumidor. Neste post falamos sobre os 4 mais comuns e como evitá-los:
A síndrome da falta de motivação
Para algumas pessoas, não há nada pior do que fumar um baseado quando tem uma longa lista de recados e tarefas a fazer, pois novas prioridades ou necessidades são frequentemente criadas.
A solução óbvia é não fumar nas horas anteriores a compromissos importantes. Mas isso, por outro lado, é impensável para os usuários de maconha medicinal. Em qualquer caso, a solução é procurar por variedades energéticas.
Se uma espécie específica não for encontrada, você pode considerar várias atividades que ajudarão a mudar a sensação, como um treinamento físico frequente, uma alimentação adequada que o ajudará a ficar alerta e cheio de energia, suplementos alimentares, etc…
Paranoia e ansiedade
Muitos consumidores já sofreram de ansiedade ou pensamentos obsessivos depois de terem excedido o consumo de maconha. Nestes casos, muitos tendem a ficar estressados e então fica muito difícil relaxar. Somente depois de um banho ou de um sono profundo, desaparece essa sensação.
A solução é muito simples: pimenta-do-reino. Apenas mastigar ou cheirar pode ajudar a relaxar. Os cientistas acreditam que isso acontece porque o THC da cannabis e o aroma da pimenta-do-reino se ligam aos receptores do sistema endocanabinóide no cérebro e, juntos, criam um efeito calmante.
Problemas de memória
Alguns consumidores de cannabis podem por vezes sofrer de problemas de memória de curto prazo ou perturbações do pensamento. É muito comum não lembrar do que estava sendo falado, ter memória instável ou atrasada 1 ou 2 segundos. Algumas pessoas não se importam, mas outras temem que este seja um processo irreversível.
Neste caso, ler, estudar e geralmente fazer o cérebro funcionar pode ajudar a ficar alerta. Além disso, o treinamento físico promove a regeneração das conexões cerebrais, muito importante para criar e manter memórias. Também ajuda a manter uma dieta saudável. Certos alimentos, como alcachofras, pistaches ou ovos são potencializadores de memória.
Aumento do apetite
Um dos grandes benefícios da maconha é a sua capacidade de aumentar o apetite do consumidor. Mas o que é uma ajuda para muitos pacientes com câncer, entre outros, é uma desvantagem para algumas pessoas, porque satisfazer esse apetite e ficar em forma pode não ser compatível.
Há consumidores que não compram alimentos não saudáveis para evitar a tentação. É que lanches, doces ou bebidas açucaradas são uma enorme fonte de calorias desnecessárias. A escolha da variedade também influencia, já que nem todos têm esse efeito devido a sua composição.
Além de que pesquisas recentes mostraram que os usuários de cannabis têm maior probabilidade de ter um peso normal, já que certos canabinóides regulam os níveis de insulina, o que, por sua vez, ajuda a regular o peso.
Fonte: La Marihuana
por DaBoa Brasil | set 5, 2018 | Saúde
O CBD pode ser derivado da planta de cânhamo (cannabis não psicoativa) ou da maconha (cannabis com THC) e se encaixa perfeitamente em nosso corpo que está preparado para recebê-lo.
Existem muitos produtos farmacêuticos com alto índice de insatisfação devido a seus efeitos colaterais prejudiciais, como antidepressivos ou opiáceos. Mas, por que o canabidiol (CBD) é tão eficaz e satisfatório por parte de seus usuários?
Esta é uma pergunta que tem uma explicação fácil ou lógica: nossos cérebros e corpos estão preparados ou “pré-ligados” para o CBD. O canabidiol é tão eficaz, pois o corpo produz substâncias semelhantes a estas moléculas e o nosso organismo é preparado através do sistema endocanabinoide para recebê-lo sem efeitos secundários.
Os problemas encontrados com produtos farmacêuticos são principalmente devido ao fato de que eles não são substâncias que ocorrem naturalmente no corpo. Nossos corpos já usam CBD, tomando adicionalmente ou não os problemas podem aparecer se tivermos deficiências deste canabinoide.
Por essa razão, o CBD provou ser um tratamento altamente terapêutico para uma ampla gama de doenças e distúrbios, como:
– Transtornos de humor e de ansiedade
– Distúrbios do movimento: Parkinson e Huntington
– Dor neuropática
– Esclerose múltipla
– Lesão da medula espinhal
– Câncer
– Aterosclerose
– Infarto do miocárdio
– Hipertensão
– Glaucoma
– Obesidade / síndrome metabólica
– Osteoporose
A resposta de por que é tão eficaz em uma ampla gama se encontrou graças à descoberta do incrível sistema endocanabinoide, um sistema de regulação da saúde comum aos cérebros de todos os mamíferos e que atua principalmente nas regiões límbicas e paralímbicas do cérebro, áreas vitais que controlam o sono, humor, imunidade, resposta à dor e lesões. Mas o sistema endocanabinoide não se limita ao cérebro, e é por isso que tem um efeito tão profundo em nossos corpos quanto em nossas mentes.
Os endocanabinoides e seus receptores estão distribuídos por todo o corpo. Mesmo uma pessoa que nunca experimentou maconha ou óleo de CBD já sintetizou seus endocanabinoides (canabinoides produzidos por nosso corpo) trabalhando naturalmente em seu corpo para manter a saúde adequada. O CBD do extrato de cânhamo pode complementar as deficiências dos endocanabinoides quando o nosso sistema natural é subjugado por doenças ou estresse ambiental.
O aumento nos níveis de CBD também aumenta a quantidade de receptores de CBD disponíveis. A pesquisa mostrou que os canabinoides aparecem nas células no local das lesões para regular a resposta de cura e inflamação. O aumento dos receptores disponíveis permite que o corpo faça um uso mais eficiente do CBD disponível.
Os endocanabinoides estão presentes de forma natural em todo o nosso corpo. Os receptores CBD estrategicamente localizados através dos diversos sistemas do corpo fornecem uma retroalimentação reguladora importante para manter a condição interna estável conhecida como “homeostase”. Em termos simples, a homeostase é a condição “correta” na qual nossas células são mantidas de maneira ideal, independentemente das influências externas, como o ambiente, doenças ou lesões físicas.
Fonte: The Weed Blog
por DaBoa Brasil | ago 9, 2018 | Saúde
Há suspeita de que a deficiência de endocanabinoides pode ser a causa da condição crônica da fibromialgia.
A fibromialgia é reconhecida pela comunidade médica como um distúrbio físico e seu tratamento médico convencional tem consistido apenas em alguns poucos medicamentos e que dos quais, nenhum ajuda com os sintomas produzindo muitos efeitos colaterais.
Tem sido demonstrado que a maconha medicinal pode reduzir muitos dos sintomas da fibromialgia, tais como a dor, a fadiga, problemas de sono, problemas digestivos e névoa mental.
Muitos pacientes desesperados com a fibromialgia recorrem à maconha medicinal como último recurso e ficaram agradavelmente surpresos com os resultados. Pacientes que estavam incapacitados pela fibromialgia que não conseguiam nem sair da cama. Muito menos ir para o trabalho, poderiam retomar atividades que nunca esperavam voltar a realizar em suas vidas, como trabalhar e fazer exercícios. Literalmente tem sido um “salva-vidas” para muitos.
Por que a maconha parece funcionar tão bem? Segundo o Dr. Ethan Russo, diretor médico da PHYTECS, é que aqueles com fibromialgia têm uma Deficiência Clínica de Endocanabinoides (DCE). Quando é reabastecido o sistema endocanabinoide esgotado dos canabinoides necessários, os sintomas desaparecem. A principal função do sistema endocanabinoide (SEC) é ajudar o organismo a manter a homeostase. Quando o corpo está em homeostase, está livre de doenças.
O sistema endocanabinoide é composto de receptores canabinoides, C1 e C2, que são encontrados no cérebro, na medula espinhal, nos nervos, no estômago e outros órgãos. Também controla muitos dos nossos processos fisiológicos, como a dor, o humor, a memória e o apetite. Nossos corpos produzem endocanabinoides naturalmente e de maneira semelhante à maconha. Isso mantém nosso SEC funcionando corretamente. Quando os endocanabinoides se esgotam, experimentamos desordens e doenças.
Pessoas com fibromialgia grave conhecem bem os sintomas. Dor, enxaqueca, intestino irritável e fadiga incapacitante são geralmente os mais comuns. O Dr. Russo está convencido de que isso é uma indicação de uma deficiência do sistema endocanabinoide. Pesquisas recentes apoiam essa teoria com evidências de que o uso de cannabis diminui a dor, melhora o sono e alivia o desconforto gástrico.
A Deficiência Clínica de Endocanabinoides (DCE) baseia-se na teoria de que existe uma ligação entre os distúrbios cerebrais e as deficiências dos neurotransmissores. Pense na escassez de dopamina com a doença de Parkinson e a serotonina e a norepinefrina com a depressão. Uma evidência importante para a teoria de DEC é de um estudo de enxaqueca realizado na Itália. Os resultados mostraram níveis reduzidos de anandamida, um endocanabinoide, no líquido cefalorraquidiano de pacientes com enxaqueca crônica versus sujeitos de controles saudáveis. O SEC é conhecido por regular o transporte de alimentos no trato digestivo, bem como a liberação de sucos digestivos para quebrar a comida e a inflamação. O DEC representaria distúrbios digestivos como a SII, que quase sempre acompanha a fibromialgia.
No momento, há muita evidência anedótica, mas pouca evidência de pesquisa que corrobora a teoria do Dr. Russo e, portanto, estudos nesta área já estão na mira dos pesquisadores.
Fonte: Midwest Compassion Center
por DaBoa Brasil | jul 12, 2018 | Saúde
As pessoas idosas se aproximam do uso da maconha nos Estados Unidos para tratar várias doenças que variam de sono, dor, até a artrite.
A idade vem acompanhada de certas doenças e cada vez mais idosos nos Estados Unidos encontram na maconha um remédio para aliviar suas dores.
Marta Macbeth que trabalha em uma empresa de consultoria na Califórnia especializada na 3ª idade diz, “entram em massa com curiosidade e interesse, em busca de alívio da dor e problemas de sono”. Na Califórnia é totalmente legal no uso de maconha medicinal ou recreativa.
A própria Macbeth, de 63 anos, usa a maconha para tratar a sua dor ciática e insônia e diz que cada vez mais são um enorme sucesso, as reuniões nas casas dos idosos que explicam os benefícios de medicamentos obtidos a partir desta planta. Os óleos, spray, comestíveis ou loções se tornaram produtos muito populares entre os idosos.
“Houve uma apresentação nos dias de hoje em San Jose e havia 400 pessoas esperando para entrar. Ficamos impressionados”, disse Macbeth. A terceira idade, dizem os estudos, é o segmento da população em que o consumo de cannabis mais cresce e, se continuar nesse ritmo, poderá em breve ultrapassar o consumo dos mais jovens.
De fato, o consumo entre os americanos com mais de 65 anos aumentou em 250% entre 2006 e 2013, diz a pesquisa nacional da NSDUH e outro estudo disse que houve um aumento de 71% no uso adulto dos maiores de 50 anos entre os anos de 2006 e 2016.
Muitas doenças devido à idade
As pessoas idosas recorrem à maconha para tratar algumas doenças que variam de dor, problemas de sono ou para evitar o consumo de medicamentos opiáceos prescritos. Há pessoas nesta idade que consomem 20 comprimidos por dia, diz Beverly Potter que é autora do livro “Cannabis for Seniors”, especializada no consumo de maconha nessa idade.
A autora acredita que a maconha é uma boa alternativa aos analgésicos e remédios para o sono que poderiam criar dependência ou úlceras hemorrágicas. Além disso, as dores nas costas que muitos sofrem em idades mais avançadas têm na maconha e em seus produtos um grande aliado.
Estes idosos vão aos serviços médicos em busca de qualidade de vida, e que as dores articulares não lhes permitem nem mesmo cuidar dos seus jardins, como diz Barbara Blaser, chefe de serviços médicos de um dispensário na Califórnia e que na atualidade, depois de usá-la para combater uma forte doença, ela se tornou ativista. “Se usada corretamente, pode mudar sua vida”.
Outra questão que tem ajudado o consumo de maconha entre os mais velhos é a demolição do estigma social de seu consumo e sua conversão a uma alternativa medicinal praticamente sem efeitos secundários prejudiciais.
Fonte: El Espectador
por DaBoa Brasil | jul 11, 2018 | Curiosidades, Saúde
A capacidade do nosso corpo de manter a homeostase à medida que envelhecemos torna-se mais complicada e especialmente quando produtos farmacêuticos são adicionados à mistura. Através de mecanismos genéticos precisos de determinação do destino celular, muitas variedades diferentes de neurônios excitatórios e inibitórios são gerados a partir de diferentes tipos de células-tronco neurais. O processo de fazer novos neurônios, a neurogênese pode melhorar a aprendizagem e a memória. À medida que envelhecemos as células-tronco neurais e seus progenitores mostram uma redução na proliferação e produção de neurônios, contribuindo para a deterioração cognitiva relacionada à idade e redução da plasticidade. Nosso corpo produz endocanabinoides que ativam nossos sistemas reguladores de endocanabinoides que são similares aos fitocanabinoides da Cannabis sativa. Essas substâncias podem induzir a neurogênese.
O canabidiol, CBD, é um dos canabinoides da maconha que tem enormes benefícios medicinais. Quando o CBD é ingerido, melhora o sistema endocanabinoide e o corpo responde criando mais receptores. O CBD é um neuroprotetor, antioxidante e anti-inflamatório que diminui o estresse oxidativo, a óxido nítrico sintase, a peroxidação lipídica, os radicais livres e a disfunção mitocondrial. Exemplos de doenças neurodegenerativas tais como Alzheimer, Parkinson, ALS, MS podem ser derivadas de uma resposta autoimune.
Por exemplo, alguém com demência de Alzheimer ou um atleta com uma lesão cerebral traumática pode ser medicado com CBD, ajudando a concentrar-se, diminuindo a ansiedade ou normalizando os padrões de sono. O CBD mantém a homeostase do cálcio e inibe o glutamato, portanto, diminui a excitotoxicidade. Estudos pré-clínicos em animais publicados no International Journal of Neuropsychopharmacology mostram que o CBD promove o crescimento do cérebro no hipocampo de camundongos. O efeito ansiolítico do CBD em camundongos com estresse crônico depende da neurogênese do hipocampo e do envolvimento do sistema endocanabinoide. O Scripps Research Institute publicou: “A cannabis também pode retardar a progressão da demência”.
O THC, principal canabinoide da maconha, não deve ser temido. Os delírios, agitação, agressividade, irritabilidade, letargia, sono e a angústia do cuidador, diminuíram quando THC foi adicionado em uma tentativa de aliviar os sintomas de demência em um recente estudo israelense de 2016. Os estudos realizados na Universidade de Bonn e na Universidade Hebraica publicada na revista Nature Medicine mostram que o THC inibe a enzima responsável pela agregação de placas amiloides, a marca da demência de Alzheimer. O THC rejuvenesce a função cognitiva no cérebro de animais mais velhos.
No Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry, em 2013, descobriu-se que o THC é útil no tratamento da doença de Parkinson, ajudando a prevenir danos causados pelos radicais livres. Uma nova pesquisa do BrainHealth Center na Universidade do Texas, em Dallas, revela que os níveis de THC se correlacionam diretamente com as mudanças na forma como o cérebro usa o oxigênio. Os consumidores de cannabis crônicos têm maior fluxo sanguíneo cerebral e extraem mais oxigênio do fluxo cerebral do que aqueles que não o usam. O fluxo de sangue no putâmen, uma área do cérebro associada à recompensa, aprendizagem e formação de hábitos, também foi maior nos usuários. Da mesma forma, devido à maconha poder dilatar os vasos sanguíneos, o mecanismo pelo qual é usado no glaucoma, também pode desenvolver vias circulatórias adicionais e na atualidade se realizam estudos em pacientes com AVC e ataque cardíaco.
A maconha é uma terapia segura para pacientes com doenças neurodegenerativas, para aqueles que desejam melhorar seu sistema endocanabinoide e promover o bem-estar e o antienvelhecimento. Esta via de sinalização conservada evolutivamente e denominada sistema endocanabinoide possui capacidade neuroprotetora e anti-inflamatória. Dado o perfil de segurança favorável da cannabis, com mais pesquisas, tem o potencial de conduzir a novas terapias para prevenir a doença ou a progressão dos sintomas, modulando o sistema endocanabinoide.
Fonte: Community News Papers
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