por DaBoa Brasil | jul 8, 2019 | Curiosidades, Redução de Danos, Saúde
O Journal of Psychoactive Drugs publicou um relatório no qual se afirma que muitas pessoas usam a maconha recreativa como uma terapia medicinal.
Há um longo debate sobre se realmente faz sentido falar sobre maconha medicinal ou recreativa além de ser uma diferenciação feita por razões jurídicas que, por sua vez, é baseada nos componentes que a lei permite. É por isso que, entre outras coisas, a cannabis sem efeitos psicoativos e com mais CBD do que o THC é considerada “medicinal”. No entanto, não significa necessariamente que é uma medicina. De fato, alguns estudos levantaram a possibilidade de que o THC é mais “medicinal” que o CBD, dependendo do caso.
Seja como for, o relatório publicado no Journal of Psychoactive Drugs considera que os adultos que compram maconha recreativa não o fazem apenas por prazer, mas também a utilizam medicinalmente.
“As leis para uso adulto de cannabis são frequentemente chamadas de recreativas, o que implica que são usadas apenas para buscar uma experiência de prazer. Nossas descobertas sugerem que muitos a usam para aliviar certos sintomas”.
O estudo, que foi realizado com mil usuários de maconha do Colorado, perguntava qual era o uso que faziam da cannabis. Surpreendentemente (ou não) 65% disseram que usaram cannabis para aliviar a dor e 75% para induzir o sono.
Entre aqueles que o usam para reduzir a dor, comentaram que combinavam com a medicação habitual e permitiram que reduzissem as doses. Até 88% daqueles que a usam assim, relataram que reduziram suas doses de opioides. Daqueles que usam para melhorar o sono, 87% admitem que pararam de usar pílulas para dormir ou reduziram seu uso.
Os autores reconhecem que tem certas limitações, como a de que a maioria dos entrevistados tem menos de 50 anos de idade e que isso foi feito em um espaço reduzido no Colorado.
Fonte: Leafly
por DaBoa Brasil | jun 23, 2019 | Saúde
A administração de cannabis é segura e eficaz em pacientes diagnosticados com fibromialgia, de acordo com dados clínicos publicados este mês no Journal of Clinical Medicine e no site do Instituto Nacional de Saúde dos EUA.
Pesquisadores israelenses avaliaram o consumo de cannabis por um período de seis meses em 211 pacientes com a doença. Oitenta e um por cento dos sujeitos relataram “pelo menos uma melhora moderada em sua condição, sem experimentar eventos adversos sérios”. Os pacientes foram os mais propensos a relatar reduções na dor e melhorias gerais em sua qualidade de vida após a terapia com maconha.
Vinte e dois por cento dos participantes “interromperam ou reduziram sua dose de opioides” e 20% reduziram o uso de benzodiazepínicos, resultados que são consistentes com os de outros estudos.
“No presente estudo, demonstramos que a cannabis medicinal é uma opção eficaz e segura para tratar os sintomas dos pacientes com fibromialgia“, concluíram os autores. “Devido às baixas taxas de dependência e aos efeitos adversos graves (especialmente em comparação com os opiáceos), a terapia com cannabis deve ser considerada para aliviar a carga de sintomas entre os pacientes com fibromialgia que não respondem aos cuidados padrão. Estudos futuros devem ter como objetivo comparar a maconha medicinal com a terapia padrão da fibromialgia, para estabelecer o local adequado para a cannabis no arsenal terapêutico da fibromialgia”.
Um resumo do estudo “Safety and efficacy of medical cannabis in fibromyalgia” pode ser encontrado clicando aqui.
Fonte: NORML
por DaBoa Brasil | jun 20, 2019 | Saúde
As doenças renais afetam 800 milhões de pessoas em todo o mundo e é uma das principais causas de morte. Os médicos prescrevem opioides para controlar a dor, mas a cannabis pode ser uma alternativa mais segura. As investigações ainda estão em andamento, e o THC e o CBD poderiam ajudar a tratar algumas condições renais.
Geralmente não pensamos muito sobre nossos rins, apesar do grande trabalho que eles fazem por nós, limpando nosso sangue removendo toxinas e resíduos. Problemas genéticos, lesões, alguns medicamentos e outros fatores podem levar a doenças nos rins, impedindo o bom funcionamento desses órgãos. Entre as condições renais mais comuns estão a doença renal crônica e a lesão renal aguda, além de infecções, cistos, cálculos ou câncer. Quando os rins falham completamente, é necessário fazer uma diálise ou um transplante de rim. Nos Estados Unidos, as doenças renais são a nona causa de morte, o que as coloca no centro das atenções e estimula a pesquisa sobre os rins e seu funcionamento.
Estudos mostram que a cannabis pode se tornar uma alternativa mais segura aos opioides e aos medicamentos anti-inflamatórios prescritos para aliviar a dor em casos de doença renal crônica. Uma maior compreensão do impacto dos canabinoides no sistema renal pode levar ao desenvolvimento de novos medicamentos para tratar os sintomas da doença renal, com poucos efeitos colaterais em comparação com os medicamentos atualmente disponíveis.
OS RINS E O SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário é composto principalmente pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. Este sistema remove resíduos do corpo, ajuda a regular o volume sanguíneo e a pressão sanguínea, controla os eletrólitos e metabólitos e regula a acidez do sangue. Nos rins há uma circulação sanguínea intensa e dentro há muitas pequenas estruturas chamadas néfrons, que filtram nosso sangue ao ritmo de meia xícara por minuto. A urina é formada como resultado dessa filtragem saudável e é temporariamente armazenada na bexiga. Apenas uma pequena parte do sangue filtrado se torna urina, enquanto a água purificada retorna à corrente sanguínea juntamente com outras substâncias úteis. Os rins constantemente limpam nosso sangue de toxinas e também mantêm um equilíbrio saudável de água e minerais, como sódio, cálcio, fósforo e potássio. E, além disso, esses órgãos produzem hormônios que regulam a pressão sanguínea, desenvolvem glóbulos vermelhos e participam da absorção da vitamina D.
A maioria das doenças renais afetam os néfrons. A lesão renal aguda (LRA), também chamada de insuficiência renal aguda, é uma perda súbita da função renal que ocorre durante alguns dias. Esta doença resulta em complicações, como acidose, excesso de potássio ou uremia, e pode ter efeitos perigosos em outros órgãos. A taxa de mortalidade após sofrer de insuficiência renal grave é alta.
Na doença renal crônica (DRC) os danos geralmente ocorrem lentamente, por um longo período de tempo, e os pacientes geralmente não sentem desconforto até que a doença esteja mais avançada. As causas mais comuns incluem diabetes e pressão alta, enquanto as complicações incluem doenças cardíacas, doenças ósseas e anemia. Os sintomas mais comuns são: inchaço nas pernas, vômitos, perda de apetite e energia, e até confusão mental.
OS RINS E O SISTEMA ENDOCANABINOIDE
Os receptores canabinoides CB1 e CB2 são encontrados em vários órgãos e tecidos, incluindo os rins. O sistema endocanabinoide regula os receptores de sinalização celular, que são vitais para a homeostase energética. Estudos experimentais sugerem que os canabinoides podem ter efeitos benéficos ou prejudiciais nos rins, dependendo do tipo de doença renal, dosagem e outros fatores. A pesquisa não explicou completamente como o sistema endocanabinoide poderia estar envolvido no desenvolvimento da doença renal ou no processo de cura. No entanto, o desequilíbrio na produção de endocanabinoides (superativação do CB1 e inibição do CB2) parece desempenhar um papel na doença renal crônica. Este tipo de desequilíbrio é semelhante ao produzidos em casos de obesidade e diabetes de tipo II.
VARIABILIDADE DOS RESULTADOS DAS INVESTIGAÇÕES
Um estudo publicado no “American Journal of Medicine” coletou dados sobre 14.000 adultos que haviam participado da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição dos EUA. Os pesquisadores verificaram os níveis de albumina na urina (que é um indicador de doença renal) e não encontrou relação entre o uso prévio ou atual de maconha e agravamento da função renal ou doença, sem dúvida esta é uma boa notícia, mas um pesquisador da Escola de Medicina Icahn de Mount Sinai, Nova York, que estudou a doença renal em usuários de maconha, descobriu que nos pacientes com doença renal crônica a função renal se deteriorava mais rapidamente, comparado com não usuários de cannabis. No entanto, esse resultado pode estar mais relacionado à inalação de fumaça do que aos efeitos do THC e de outros canabinoides.
BUSCANDO ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS
Aqueles que sofrem de doença renal crônica em estágio avançado experimentam vários sintomas, como náuseas, anorexia, dor crônica e insônia. Os efeitos adversos dos opioides prescritos costumam ser especialmente fortes em pacientes com doença renal crônica, pois podem aumentar a gravidade desses sintomas. As opções de tratamento são limitadas, aumentando a demanda por terapias alternativas; embora muitos pacientes prefiram não esperar pelo desenvolvimento de uma terapia de cannabis aprovada e começam a experimentar maconha medicinal para controlar os sintomas. No entanto, embora a maconha medicinal tenha sido usada em muitas aplicações terapêuticas, as evidências de sua eficácia no tratamento da doença renal crônica não foram examinadas em detalhes, e não há literatura científica suficiente para ser capaz de recomendar corretamente sua dosagem e formato.
REDUZINDO OS SINTOMAS COM CBD
Embora haja pouca pesquisa até o momento, não apenas os pacientes, mas também a comunidade científica começou a considerar seriamente os canabinoides como um agente contra os sintomas da doença renal crônica. A combinação do seu valor terapêutico e a ausência virtual de efeitos colaterais colocam o CBD sob o controle da investigação nefrológica, especialmente depois de ter sido relatado que o CBD contribui para melhorar os sintomas da doença renal grave em muitos pacientes automedicado.
Um estudo descobriu que o CBD reduz a carga tóxica nos rins causada pela quimioterapia. A nefrotoxicidade é um efeito colateral comum da cisplatina (uma droga potente usada na quimioterapia), de modo que o estresse oxidativo e nitrosativo limita seu uso clínico. O tratamento de camundongos com canabidiol (CBD) atenuou o estresse celular, inflamação e morte celular nos rins causados pela cisplatina, melhorando consideravelmente a função renal. Os resultados deste estudo sugerem que o CBD pode atuar contra a nefrotoxicidade induzida pela cisplatina. E, obviamente, também sugerem que o CDB merece mais pesquisas nessa área.
EXPERIMENTANDO CUIDADOSAMENTE
A maconha tem pouquíssimos efeitos colaterais em nossos órgãos e não há risco de que uma overdose de canabinoides possa danificar nossos rins. Mesmo assim, pacientes com doença renal devem ter um cuidado especial ao iniciar terapias alternativas e consultar um médico especialista antes de tomar qualquer suplemento. A melhora dos sintomas das doenças renais com CBD e/ou THC pode ser real e deve ser considerada clinicamente, desde que esses ou outros suplementos não interajam com medicamentos prescritos e levando em conta que a vaporização ou a alimentação elimina os danos associados ao ato de fumar.
Fonte: Royal Queen
por DaBoa Brasil | jun 17, 2019 | Saúde
A dor fantasma não é uma das dores crônicas mais frequentes, mas ainda pode ser debilitante. Cada vez mais afetados por esta síndrome misteriosa estão dispensando opiáceos e recorrendo à cannabis. Se você sofre dores fantasmas, a cannabis pode ser adequada para você?
Todos já ouvimos sobre a eficácia da cannabis no tratamento da dor crônica. Mas também poderia ser eficaz no tratamento da dor fantasma?
A dor fantasma é uma síndrome misteriosa que afeta pessoas que perderam um membro. Aqueles que têm um braço ou perna amputados afirmam sentir uma dor persistente no membro que não está mais conectado ao corpo. O membro que falta é chamado de “membro fantasma” e a dor é chamada de “dor fantasma”.
Vamos revisar brevemente algumas das causas da dor fantasma e, em seguida, examinaremos como a cannabis pode ajudar.
QUAL É A CAUSA DA DOR FANTASMA?
No passado, os médicos acreditavam que a dor fantasma era causada por danos nos nervos do coto do membro amputado. Muitas vezes aparavam o coto ainda mais, esperando remover o tecido danificado; mas isso resultava em uma dor fantasma tão irritante quanto antes.
Hoje em dia, a ciência tem outra perspectiva. Os pesquisadores acreditam que a dor fantasma ocorre como resultado da reconfiguração do córtex somatossensorial. Há uma área do neocórtex associada às sensações, localizada na parte superior da cabeça, aproximadamente na “zona da diadema”. Esse córtex somatossensorial é dividido em regiões que correspondem a diferentes partes do corpo. Por exemplo, se você acertar o dedo do pé, a região associada ao “dedo do pé” será ativada.
Quando você perde um membro, seu córtex somatossensorial se reconfigura. As regiões associadas ao membro perdido estão agora ligadas a nervos quebrados, sem nada no outro extremo. Então, ao invés de desperdiçar espaço, seu cérebro é reconfigurado para que a região anteriormente conectada ao membro perdido esteja agora conectada a outra parte do corpo.
Portanto, quando um amputado sente dor fantasma, provavelmente ocorre como resultado de uma sensação em outra área do corpo. Por exemplo, a área associada a uma mão amputada é frequentemente reconfigurada e conectada à área da bochecha. Então, quando uma pessoa se barbeia, pode notar sensações desconfortáveis na mão amputada.
Esse conhecimento pode não sugerir medidas imediatas para eliminar a dor fantasma, mas pode oferecer algum alívio para aqueles afetados pela natureza estranha dessa condição. Também sugerem maneiras de reduzir a dor. Por exemplo, no caso acima mencionado de barbear, a pessoa pode considerar fazer a barba menos frequentemente ou mais delicadamente.
TRATAMENTOS PARA OS MEMBROS FANTASMA
Um dos tratamentos mais comuns para a dor fantasma são os opiáceos. Eles podem ser necessários para aqueles que experimentam uma dor fantasma muito grave (5-10% dos amputados). Mas, infelizmente, os opioides são muito viciantes e produzem uma série de efeitos colaterais que incluem náusea, constipação, danos no fígado, danos cerebrais e abdome distendido. Portanto, mesmo aqueles que sofrem de dor severa podem se beneficiar de um tratamento alternativo.
Obviamente, uma das alternativas é a cannabis. A cannabis tem efeitos analgésicos potentes, que também parecem eficazes para a dor fantasma – de acordo com muitos consumidores. Algumas pessoas afetadas pela dor fantasma podem aliviar sua dor de forma mais eficaz através de uma combinação de opiáceos e cannabis. A cannabis pode ajudar a reduzir a dose de opioides e, portanto, reduzir os efeitos colaterais dessas drogas.
Outro tratamento que vale a pena mencionar é o tratamento da caixa de espelho. Desenvolvido pelo Dr. V.S. Ramachandran, este remédio é eficaz para aqueles que sofrem dor fantasma e ao mesmo tempo têm o membro fantasma paralisado. Este método é baseado em um sistema de espelhos, para que os pacientes possam “ver” o membro saudável se movendo no lugar do membro amputado. De certa forma, isso pode enganar o cérebro, fazendo-o acreditar que o membro fantasma foi reparado e, muitas vezes, resulta em uma redução da dor.
Fonte: Royal Queen
por DaBoa Brasil | maio 23, 2019 | Curiosidades
A ilegalidade que cai como uma pesada cortina de ferro sobre a maconha em grande parte do mundo priva a política de sua ferramenta mais usada: a estatística.
No entanto, a edição de 2019 do World Drug Survey produziu um resultado surpreendente: a cannabis é a substância mais consumida no mundo depois do álcool.
O jornal colombiano El Espectador é um dos meios que ecoam o relatório elaborado pela Global Drug Survey (GDS), uma organização sem fins lucrativos que existe para este relatório, criado para conhecer os hábitos dos usuários de substâncias de 35 países.
Em termos legais, as três substâncias mais utilizadas no mundo, sem contar com álcool e tabaco, são a cannabis, o MDMA e a cocaína.
Em outra ordem, um terço das mulheres que fizeram a pesquisa declarou ter sido assediada ou abusada sexualmente sob a influência de álcool e outras substâncias.
O relatório diz que 98% das pessoas que responderam à pesquisa declararam ter tomado álcool nos últimos 12 meses; 63,9%, cannabis; 33%, MDMA.
A pesquisa de 2019 coletou os dados, anonimamente, de 123.814 pessoas. A idade média foi de 29 anos e 87% da amostra é reconhecida como “branca”.
Global Drug Survey, a organização sem fins lucrativos que realiza a pesquisa anualmente, diz que os resultados não são representativos de um país, mas aceitam que é uma das maiores pesquisas do mundo sobre consumo de substâncias.
No mundo, as 10 principais drogas utilizadas nos últimos 12 meses (excluindo álcool e produtos de tabaco/nicotina) foram: Cannabis 63%; MDMA 33,0%; cocaína 29,1%; anfetaminas 22,1%; LSD 17,9%; Opioides prescritos 16,4%; benzodiazepinas 16,1%; cogumelos mágicos 14,9%; cetamina 12,9% e óxido nitroso 11,9%.
Sobre a cannabis
Cerca de 55.000 entrevistados pela GDS que consumiram cannabis no ano passado avaliaram os rótulos informativos sobre produtos de cannabis que abordam o risco de dependência, danos causados pelo fumo, efeitos em maiores de 21 anos e menos, etc.
Segundo a GDS, a credibilidade de todas as mensagens foi alta (75%), com exceção do risco de dependência (64%). Um quarto (25%) indicou que os riscos do fumo de cannabis e o risco de dependência (1 em 10) eram novas informações para eles.
50% relataram que a mensagem “dirigindo uma vez drogado” os faria pensar em não dirigir drogado e mais de um terço disse que os “rótulos de efeitos colaterais” do GDS destacaram o impacto na memória e na motivação que os levaria a pensar em usar menos.
Sobre os fornecedores
57% dos entrevistados relataram comprar drogas de um distribuidor que se identificou como mulher.
A descrição mais comum da pessoa principal de quem obtiveram as drogas era um amigo, com apenas 22% descrevendo-os sozinhos como seu provedor de drogas. Mais de 50% haviam encontrado a pessoa principal de quem obtiveram substâncias por 3 anos ou mais.
5% dizem que costumam flertar ou fazer sexo quando obtêm suas substâncias.
As taxas gerais de confiança em seus distribuidores não se tornam abusivas ou violentas se uma queixa foi apresentada era alta, com entrevistados do Brasil, Escócia e Irlanda percebendo seus distribuidores como menos confiáveis a esse respeito.
Sobre a relação entre abuso sexual, intoxicação e consentimento
Um terço das pessoas que se identificam com o sexo feminino na pesquisa relatou que outras pessoas tiraram vantagem sexual delas enquanto estão sob a influência de álcool e outras drogas.
Os números foram semelhantes para aqueles que se identificaram como não binários/uma identidade de gênero diferente.
As taxas de aproveitamento foram maiores entre as jovens bissexuais (14%).
O fato curioso é que o álcool, a única das substâncias analisadas que é legal em quase todo o mundo, foi a droga que esteve envolvida em quase 90% dos casos.
Fonte: La Marihuana
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