Dicas de cultivo: 7 mitos sobre o cultivo da maconha

Dicas de cultivo: 7 mitos sobre o cultivo da maconha

Existem muitos rumores sobre o cultivo de maconha. Você está pensando em começar o seu cultivo? Nesse post, desmentiremos 7 mitos comuns para ajudá-lo a entender o que é cultivar maconha de qualidade.

#1 – CULTIVAR MACONHA É CARO

Cultivar maconha pode ser caro. Mas não precisa.

É verdade que muitos cultivadores gostam de ter muito controle sobre o crescimento de suas plantas. Para isso, investem em materiais profissionais, como lâmpadas, exaustores, ventiladores, fertilizantes, sistemas automatizados de irrigação/iluminação, etc. Mas, para cultivar maconha, você não precisa de tudo isso.

Ao ar livre, tudo que você precisa para obter uma erva de qualidade é um lugar ensolarado, um vaso com bom solo, um pouco de adubo e paciência. Dentro de casa você terá que investir em uma lâmpada de cultivo decente, mas existem muitas opções acessíveis. Se for possível fazê-lo no outdoor, você pode cultivar algumas plantas por menos de R$ 50, ou até mesmo sem nenhum custo. No indoor, você pode criar um espaço simples de cultivo de custo reduzido também.

#2 – CULTIVAR MACONHA É DIFÍCIL

Assim como o cultivo de maconha pode ser caro, também pode ser complicado. Mas não precisa ser assim.

Novamente, se você quer ser muito detalhista e controlar todos os aspectos do crescimento de suas plantas, você terá que ler e estudar muito. Você deve pesquisar aspectos como LST e HST, macronutrientes e micronutrientes, etc… para entender suas plantas e saber como manipulá-las para produzir as melhores flores possíveis.

Mas cultivar a erva também pode ser muito simples. Mesmo assim, é aconselhável ler alguns dados básicos para entender melhor os aspectos fundamentais da planta, mas não precisa ser um especialista em jardinagem para cultivar maconha. De fato, muitos iniciantes começam simplesmente colocando sementes no solo. Uma vez que a fase de plântula termina, lidar com uma planta de cannabis pode ser tão simples quanto regar, alimentar e fazer uma leve poda.

Para obter as informações que você precisa para cultivar, confira os artigos sobre cultivo em nosso blog.

#3 – QUANTO MAIS FERTILIZANTE, MELHOR!

Muitos cultivadores novatos cometem o erro de encher suas plantas com fertilizantes, e não percebem que estão prejudicando-as até que seja tarde demais.

A maconha precisa de três macronutrientes essenciais para sobreviver: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Os fertilizantes vendidos em lojas de cultivo carregam diferentes concentrações de nutrientes, dependendo do estágio vegetativo ou do florescimento. Estes fertilizantes fornecem nutrientes diretamente às raízes das plantas, para que os absorvam rapidamente. Se você não for cuidadoso, você pode acabar superalimentando suas plantas e causar queimaduras por excesso de fertilização. Isso irá estressá-las, retardar seu crescimento e acabar matando-as se não for resolvido a tempo.

Para os iniciantes, pode ser uma boa ideia usar fertilizantes orgânicos, como guano de morcego. Esses tipos de fertilizantes contêm todos os nutrientes de que as plantas de maconha precisam, mas os liberam mais gradualmente, reduzindo o risco de queimaduras por nutrientes.

Uma alternativa é cultivar em um solo enriquecido com adubo, húmus de minhoca e outros nutrientes orgânicos.

#4 – REGAR AS PLANTAS COM SUCO REFORÇAM SEU SABOR

Sim, esse mito é muito popular. Infelizmente, produzir buds aromáticos não é tão simples quanto regar suas plantas com suco de frutas.

A maconha recebe seu aroma característico de compostos conhecidos como terpenos. Estes terpenos compõem os óleos essenciais da planta, e são encontrados em grandes concentrações nos tricomas que cobrem os buds, as folhas e, em menor escala, os caules das plantas femininas. Alguns dos terpenos da cannabis são o mirceno, o linalol, o limoneno, o pineno e o cariofileno.

Alguns nutrientes são projetados para que as plantas produzam mais resina e um perfil terpenoide complexo. De forma alternativa, você pode alimentar suas plantas com pequenas quantidades de melaço nas últimas semanas de floração. Usar fertilizantes de forma restrita e expor suas plantas a longos períodos de escuridão durante os últimos dias de floração também ajuda a aumentar a produção de tricomas antes da colheita. Mas, infelizmente, regar com suco de frutas não tem efeito.

#5 – A MACONHA PRECISA DE GRANDES VASOS E MUITO ESPAÇO

As plantas de maconha podem crescer muito, e geralmente é aconselhável usar vasos de pelo menos 20 litros para obter colheitas decentes. Mas isso não significa que é impossível cultivá-las em pequenos vasos.

A cannabis pode crescer em vasos de 7 litros. Tenha em mente que suas plantas produzirão colheitas menos abundantes, mas ainda assim você pode obter uma boa quantidade de flores. Você também pode usar várias técnicas de poda e treinamento para controlar e minimizar o crescimento de suas plantas em pequenos vasos.

#6 – A QUALIDADE DA ERVA DEPENDE APENAS DAS SUAS HABILIDADES DE CULTIVO

Esse mito é parcialmente verdadeiro. Naturalmente, suas habilidades como cultivador influenciarão muito a qualidade do cultivo, mas os genes que você cultiva são igualmente importantes.

Existem inúmeras variedades de cannabis, cada uma com suas próprias características. Se você está pensando em cultivar maconha, independentemente de suas habilidades, é importante investir em sementes de qualidade a partir de um banco de sementes profissional. É uma boa maneira de se certificar de que terá um bud de qualidade. Porém, as sementes encontradas na erva que vem do mercado ilegal também pode ser cultivada e é uma excelente alternativa para quem não tem condições de fazer um investimento maior logo de início.

#7 – A HIDROPONIA É A MELHOR FORMA DE CULTIVAR MACONHA

A hidroponia é um tipo de cultivo no qual as plantas de cannabis são colocadas num ambiente inerte (tal como a perlita) e recebe todos os nutrientes por um sistema de alimentação por água. Pode ser usada para cultivar todos os tipos de plantas, e é muito popular entre os cultivadores de cannabis. A hidroponia não é apenas uma técnica muito avançada, mas também pode ser muito cara. E, embora consiga uma maconha excelente, não é adequada para iniciantes.

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Pesquisa: Royal Queen
Adaptação: DaBoa Brasil

Terpenos da maconha: funções e efeitos

Terpenos da maconha: funções e efeitos

Os terpenos dão às plantas de cannabis os seus sabores e cheiros únicos. A ciência acredita que eles também poderiam influenciar os efeitos de cada variedade, então vamos analisar o que são e como funcionam.

O QUE SÃO OS TERPENOS?

Os terpenos são o que dá às variedades de maconha o seu sabor característico. São óleos aromáticos produzidos pelas plantas, e o que faz uma variedade ter gosto de fruta ou hortelã, com um aroma terroso ou cítrico, ou cheirando a queijo.

As plantas de maconha produzem terpenos nas mesmas glândulas nas quais produzem o THC e o CBD, mas os terpenos não receberam muita atenção até recentemente. Tanto os cultivadores quanto os pesquisadores médicos têm se concentrado mais no THC e no CBD, de modo que os conhecimentos sobre os terpenos e sua função são muito generalizados. Foi recentemente descoberto que os terpenos desempenham um papel importante nos efeitos da maconha.

Por que as plantas produzem compostos aromáticos como os terpenos?

Como acontece frequentemente no mundo das plantas, os terpenos são uma forma de se defender dos predadores. Ao segregar um aroma penetrante, as plantas repelem certos insetos, mas também atraem outros insetos que necessitam para a polinização.

A quantidade e o tipo de terpenos produzidos por uma planta de cannabis dependem de vários fatores. A mesma variedade nem sempre produz os mesmos compostos aromáticos. Vão depender de aspectos como clima, solo e fertilizantes, a idade da planta e outras coisas.

Atualmente, são conhecidos cerca de 100 terpenos diferentes. Cada variedade tem seus tipos e combinações de terpenos em diferentes concentrações.

Mas o mais interessante dos terpenos, não é que eles são responsáveis ​​pelos aromas e sabores da cannabis, mas atuam sinergicamente com os canabinoides, como o THC. Uma indicação disso é que algumas variedades têm exatamente o mesmo nível de THC e CBD, e ainda assim seus efeitos são muito diferentes. A ciência agora afirma que os terpenos são responsáveis ​​pelos efeitos de uma variedade.

COMO FUNCIONAM OS TERPENOS?

Sabemos que o THC se liga aos receptores no nosso cérebro, causando o efeito psicoativo da cannabis. Os terpenos afetam os receptores do cérebro e o modo como funcionam. Verificou-se que os terpenos influenciam na quantidade de THC que chega ao cérebro através da barreira hematoencefálica. E, o mais importante, a ciência mostrou como influenciam diretamente os neurotransmissores no cérebro.

Deve-se notar que nem todos os terpenos funcionam da mesma maneira. Algumas influenciam o cérebro a relaxar, enquanto outras têm o efeito oposto, elevam nossos níveis de humor e energia.

Alguns usuários de maconha sabem o efeito de comer uma manga madura 45 minutos antes de fumar. Dizem que aumenta significativamente o efeito da maconha. Uma teoria é que a manga contém mirceno, um terpeno encontrado em certas frutas. O mirceno atua em sinergia com o THC e altera seu efeito.

TERPENOS – A PRÓXIMA FRONTEIRA PARA A MACONHA MEDICINAL

Estas descobertas que mostram o papel dos terpenos na produção de diferentes efeitos estão colocando a indústria de cannabis, sua pesquisa e cultivo em um novo e promissor nível. Os terpenos são agora o centro das atenções, não apenas para os apreciadores que procuram um determinado sabor, mas também para aqueles que querem entender e maximizar os efeitos da maconha. A indústria medicinal da maconha, em particular, está interessada nos efeitos dos terpenos e na sua sinergia com os canabinoides.

Os terpenos dão lugar a uma nova e excitante pesquisa: podemos influenciar diretamente o surgimento da erva e “ajustá-la” de acordo com nossas preferências.

Ao adicionar limoneno, por exemplo, podemos obter um efeito estimulante. Da mesma forma, podemos adicionar linalol se preferirmos uma “onda” mais relaxante.

Os laboratórios estão começando a testar não apenas o THC e o CBD, mas também os terpenos. Se soubermos que tipo de terpenos existe em certa variedade, poderemos conhecer seu efeito antecipadamente.

A compreensão dos terpenos abre novos níveis de pesquisa medicinal sobre os efeitos da maconha. O que se traduz em novas oportunidades de exploração para cultivadores e bancos de sementes. Pode-se especular que logo poderíamos prever o efeito particular de uma planta a partir de seu aroma.

OS TERPENOS MAIS COMUNS NA MACONHA

Como já citamos, existem mais de 100 tipos diferentes de terpenos na maconha; no entanto, suas diferentes variações não são contadas, como quantidade e concentração. Um bom exemplo seria comparar um limão com uma laranja. Ambas as frutas contêm o mesmo tipo de terpeno: limoneno, mas em diferentes concentrações. Uma pequena variação da quantidade é suficiente para fazer um cheiro de limão diferente de uma laranja.

Aqui está uma lista dos terpenos mais comuns da maconha, juntamente com seus efeitos.

MIRCENO

O mirceno é o terpeno mais comum na maconha, e faz parte dos óleos mais aromáticos de diferentes variedades de cannabis. O mirceno também é encontrado em outras plantas, como o lúpulo. Alguns comparam o aroma de mirceno com o de cravo. Tem propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e analgésicas. O mirceno induz um efeito sedativo e relaxante. Sabe-se que aumenta o efeito psicoativo do THC.

LIMONENO

Depois do mirceno, o limoneno é o terpeno mais comum da maconha. Como o próprio nome sugere, tem um forte aroma cítrico. É conhecido por suas propriedades antifúngicas e antibacterianas. Segundo a ciência, o limoneno também pode funcionar como um agente anticancerígeno e impedir o crescimento de tumores.

O limoneno atravessa a barreira hematoencefálica com facilidade. Aumenta a concentração mental e a atenção e é benéfico para o nosso bem-estar geral. Há indícios casuais de que também é benéfico para a saúde sexual. Alguns produtos usam limoneno para tratar depressão e ansiedade. É um repelente natural de insetos, um dos terpenos aromáticos que as plantas usam para se defender contra insetos e outros predadores. Variedades Haze são uma grande fonte deste terpeno.

LINALOL

O linalol lembra flores frescas. Tem um aroma floral de lavanda com um toque picante. Induz um efeito sedativo e calmante e é utilizado para o tratamento de nervosismo e ansiedade. Acredita-se que tenham propriedades analgésicas e antiepilépticas. Sua eficácia está sendo investigada para tratar certos tipos de câncer. O linalol é o terpeno responsável, em parte, pelos efeitos calmantes de certas variedades de maconha.

CARIOFILENO

O cariofileno é responsável pelo sabor picante das ervas e especiarias, como a pimenta preta. Sabe-se que é um potente anti-inflamatório e analgésico local. Os cravos, famosos como remédio natural para a dor de dente, contêm grandes quantidades desse terpeno. Diz-se também que o cariofileno é antifúngico.

PINENO

Em seu nome, há uma pista; o pineno tem um aroma que lembra pinheiros e abetos. Muitas plantas contêm pineno; por exemplo, alecrim e sálvia. Este terpeno possui propriedades anti-inflamatórias e antissépticas. Também é conhecido como expectorante e tem efeito de alargamento dos brônquios. A ciência mostrou que o pineno pode afetar positivamente nossa memória. Entre as variedades de cannabis com um alto nível de pineno estão as diferentes variedades de Skunk. O pineno estimula a energia e melhora a concentração.

TERPINEOL

O terpineol cheira a tilia e lilás. Geralmente é usado para fazer perfumes e cosméticos. O terpineol tem um efeito sedativo e relaxante. As variedades de cannabis, ricas em terpineol, contêm frequentemente quantidades elevadas de pineno. O pineno pode dificultar a detecção de terpineol apenas por causa do cheiro.

NEROLIDOL

O nerolidol está no gengibre, erva-cidreira e melaleuca. É utilizado como agente aromatizante e em perfumaria. Tem um aroma amadeirado e terroso que lembra a casca das árvores. Em termos de benefícios terapêuticos, acredita-se que o nerolidol tem propriedades antifúngicas e é eficaz para o tratamento da malária. O nerolidol tem um efeito relaxante e sedativo.

BORNEOL

O borneol, encontrado em abundância no alecrim, tem um aroma fresco e mentolado à cânfora. Este terpeno tem uma longa história de uso na medicina chinesa, na qual é usado para o tratamento de estresse e fadiga. É um anestésico local com propriedades antiespasmódicas e sedativas. Também é um repelente de insetos natural.

EUCALIPTOL

O eucaliptol é um terpeno encontrado no óleo essencial de eucalipto. Tem um aroma de menta muito fresco. Acredita-se que tenha propriedades analgésicas, além da capacidade de melhorar a concentração. Por essa razão, é frequentemente encontrado em plantas que são usadas para meditação.

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Fonte: Royal Queen Seeds

Dicas de cultivo: a função dos aminoácidos nas plantas de maconha

Dicas de cultivo: a função dos aminoácidos nas plantas de maconha

Os aminoácidos são essenciais para os seres humanos, mas e as plantas de maconha? Dê uma olhada no mundo da produção de proteínas nas plantas e descubra como você pode incentivar o desenvolvimento e a produtividade do seu cultivo usando aminoácidos.

AMINOÁCIDOS: O QUE SIGNIFICA PARA AS PLANTAS?

O nitrogênio, o fósforo e o potássio são os três principais pilares dos fertilizantes e misturas nutritivas, mas para as plantas de cannabis produzirem as melhores colheitas possíveis, é necessária uma grande quantidade de nutrientes. Os aminoácidos são alguns deles. Neste artigo, mostraremos como os aminoácidos afetam as plantas de maconha, ajudando-as a produzir buds maiores e resinosos.

O QUE SÃO OS AMINOÁCIDOS?

Você deve ter notado que os aminoácidos recebem muita atenção entre os atletas e fisiculturistas. Isso ocorre porque eles desempenham um papel fundamental na síntese de proteínas que, como você provavelmente sabe, são muito importantes para a recuperação do esporte e para o crescimento muscular. Os aminoácidos são os componentes básicos das proteínas e são a base da vida animal e vegetal. Mas que vantagens os aminoácidos trazem para a maconha?

Da mesma forma que as proteínas são importantes para o corpo humano, são igualmente importantes para o crescimento e desenvolvimento das plantas.

Por exemplo, as proteínas ajudam as plantas a…

  • Promover a força das células
  • Facilitar o crescimento das estruturas intracelulares das plantas
  • Promover a geração de energia
  • Estimular os processos metabólicos
  • Facilitar o transporte de nutrientes

Então, de onde as plantas obtêm essas proteínas vitais? Ao contrário dos humanos, as plantas não podem receber proteínas ou aminoácidos de outros organismos. Portanto, precisam criar seus próprios aminoácidos e usá-los para produzir proteínas. É por isso que os jardineiros, como os atletas, enlouquecem com os suplementos de aminoácidos.

Os aminoácidos ajudam as plantas…

  • Aumentando a sua produção de clorofila, o que por sua vez melhora a sua capacidade de fotossíntese
  • Agindo como uma forma de nitrogênio facilmente absorvível
  • Estimulando a síntese de vitaminas essenciais
  • Melhorando a resistência a pragas e doenças
  • Aumentando da força das células

Os aminoácidos também atuam como precursores das auxinas, um grupo de hormônios vegetais produzidos nas pontas dos caules. As auxinas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das ramas e no desenvolvimento de flores e raízes, e até ajudam a regular a resposta fotoperiódica das plantas.

Alguns aminoácidos tais como a cisteína, também funcionam em conjunto com antioxidantes tais como glutationa, para ajudar as plantas de cannabis a lidar com o estresse oxidativo, que pode ser causada por iluminação de alta intensidade, algumas misturas nutritivas e níveis elevados de CO₂.

Ao contrário dos humanos, as plantas podem sintetizar todos os aminoácidos necessários para sobreviver e se desenvolver adequadamente. Mas, infelizmente, a síntese de aminoácidos é um processo altamente energético, e quando as plantas são expostas ao estresse, podem ter dificuldade em produzir aminoácidos suficientes.

QUE FATORES AFETAM A CAPACIDADE DE UMA PLANTA PARA SINTETIZAR AMINOÁCIDOS?

Qualquer tipo de estresse pode afetar a capacidade de uma planta de produzir aminoácidos suficientes.

Isso inclui:

  • Seca
  • Temperaturas extremas
  • Saúde do solo precária
  • Pragas
  • Doenças
  • Má iluminação
  • Falta de espaço
  • Saúde das raízes precária

O QUE TUDO ISSO SIGNIFICA PARA SUAS PLANTAS?

Se você realmente quer levar suas plantas ao limite com relação ao desenvolvimento de flores e produção de resina, deve considerar o uso de fertilizantes com aminoácidos. Desta forma, fornecendo aminoácidos às plantas, podem dedicar sua energia vital em crescer e florescer, em vez de se concentrar na síntese de aminoácidos por si mesmas.

COMO ADMINISTRAR AMINOÁCIDOS EM SUAS PLANTAS

As plantas podem absorver aminoácidos através de suas folhas e raízes. Também podem se beneficiar de aminoácidos durante a fase vegetativa e na floração.

O caminho mais rápido para as plantas absorverem os aminoácidos é através das folhas. De fato, acredita-se que a aplicação foliar de aminoácidos melhora o transporte de nutrientes, aumenta a transpiração e promove a fotossíntese.

Portanto, geralmente recomendamos adubar suas plantas com fertilizantes foliares com base em aminoácidos. Mas, ao fazer isso, meça cuidadosamente a quantidade de fertilizante usada, pois a fertilização excessiva pode danificar suas plantas (como acontece com qualquer fertilizante).

QUE TIPO DE AMINOÁCIDOS AS PLANTAS DE MACONHA PRECISAM?

Os aminoácidos diferem de acordo com sua estrutura, e todos os aminoácidos (exceto a glicina) podem ser produzidos na forma D- ou L-. Sem entrar em muitos detalhes, basicamente a diferença entre os aminoácidos D- e L- é a maneira pela qual seus átomos são estruturados.

Embora os fertilizantes estejam disponíveis com D- e aminoácidos L- (também chamados de L-enantiômeros), recomendamos o uso deste último, porque são muito mais fáceis de serem absorvidos pela planta.

Ao comprar fertilizantes com base em aminoácidos, não deixe de adquirir produtos que contenham os 20 aminoácidos em sua forma L-enantiômero, incluindo:

Alanina, Arginina, Ácido aspártico, Cisteína, Ácido glutâmico, Glutamina, Glicina, Histidina, Hidroxiprolina, Isoleucina, Leucina, Lisina, Metionina, Fenilalanina, Prolina, Serina, Treonina, Triptofano, Tirosina e Valina.

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Fonte: Royal Queen

Dicas de cultivo: por que os transplantes são tão importantes?

Dicas de cultivo: por que os transplantes são tão importantes?

No cultivo de cannabis, todas as tarefas são importantes. Algumas como a rega e a fertilização são as mais comuns. Outras, como as poda ou transplantes, só ocasionalmente. Qualquer mau hábito que tenhamos em qualquer uma delas será refletido no desenvolvimento da planta. Desde um crescimento lento devido à rega ou fertilização incorreta, até podas erradas, superfertilização, quebra de algumas raízes ou a morte da planta em casos mais graves.

Por que os transplantes são feitos?

Um transplante pode ser feito por vários motivos. Por um lado, conforto, uma vez que será sempre mais fácil trabalhar com pequenas plantas em pequenos vasos, do que pequenas plantas em enormes vasos. Tanto na hora de realizar as regas, ou se por algum motivo somos forçados a trocar as plantas de lugar, algo muito comum nas primeiras semanas de cultivo.

De outro lado, para garantir que a planta continue a se desenvolver, já que seu crescimento dependerá em grande parte do espaço disponível para as raízes. Em pequenos vasos, chegará um momento em que as raízes terão colonizado todo o substrato. Além de retardar o crescimento, pode ocorrer asfixia das próprias raízes.

E, finalmente, para adicionar boas doses de matéria orgânica que a planta aproveitará para dar um forte impulso. De húmus de minhoca ou guano de morcego como os fertilizantes sólidos orgânicos mais usados, até cinzas, farinha de ossos, farinha de sangue, pó de algas, adubos compostados… Dosando bem com cada um deles em cada transplante, podemos garantir uma nutrição completa sem usar qualquer tipo de fertilizante líquido. E é evidente que os nutrientes orgânicos sempre fornecem colheitas de primeira.

A ESCOLHA DO SUBSTRATO

Um bom substrato é aquele esponjoso e retém grandes quantidades de líquidos, independentemente da quantidade de matéria orgânica que contenha. É verdade que geralmente aproveitamos os transplantes para adicionar húmus, guano de morcego e tudo o que queremos. Mas nada aconteceria se usar um substrato pobre em nutrientes, o que nos forçaria a usar fertilizantes líquidos com mais frequência.

Entre os materiais mais comuns, estão a perlita e fibra de coco, capazes de melhorar um substrato mediano. E se adicionarmos qualquer tipo de nutriente, sempre fazer de acordo com a fase em que a planta está e suas necessidades. No crescimento das plantas exigem nutrientes nitrogenados, como húmus de minhoca. Na floração, especialmente fertilizantes ricos em fósforo e potássio como o guano.

Nos cultivos em vasos, sempre deve ser usado um dreno em seu fundo, o que permitirá uma boa evacuação do excesso de água. É usual usar uma camada de cerca de 2/4 cm de argila expandida. Em cada transplante, muitas dessas argilas permanecerão ligadas às raízes, mas também não é um problema deixá-las. Uma vez enterradas no substrato, fornecerão mais capacidade de absorção de líquidos.

QUANDO E COMO REALIZAR O TRANSPLANTE?

Se não o programamos antes, será a própria planta que pedirá um transplante quando começar a esgotar o espaço das raízes. A capacidade do substrato de reter líquidos diminui e a planta começará a desacelerar seu crescimento.

O número de transplantes que devem ser realizados vai do gosto do cultivador e a duração do período de crescimento. Quando é cultivada no início da primavera, com as plantas com mais de 3 meses à frente para desabrochar, vários transplantes podem ser feitos. Quando começar o final da primavera com pouco mais de 1 mês para começar a floração, apenas um transplante pode ser suficiente.

Se a planta que for transplantar estiver com um substrato muito molhado, corre o risco de que o substrato pelo seu próprio peso desmorone quando for extraído do vaso, com o risco de ruptura de algumas raízes. Aguarde o substrato perder grande parte da umidade, mas sem estar muito desidratado.

E começamos a preparar o vaso para o qual vamos transplantar nossa planta. Colocamos o dreno e sobre ele, um pouco de substrato. O mais simples é fazer um molde com o vaso que a planta está. Isto é, introduza o vaso que tem a planta no vaso para o qual você vai transplantar, colocando na altura apropriada e adicionando mais ou menos substrato no fundo.

Em seguida, preencha o espaço entre os dois vasos, pouco a pouco e pressionando levemente o substrato para que não haja bolsas de ar e mantenha a forma. Só teremos que remover o vaso pequeno com a planta para descobrir um molde do tamanho perfeito para introduzir a planta.

Para extrair uma planta de um vaso, não puxe o caule para cima. É possível que as raízes tenham aderido aos lados e ao fundo do vaso e ao puxar, apenas quebraremos alguma raiz. Com a mão, dê golpes leves por todo o lado de fora do vaso. Finalmente, incline ou separe o vaso e puxe cuidadosamente o caule mais próximo do substrato e remova a planta sem problemas.

Só é necessário inseri-lo cuidadosamente no molde que fizemos, e terminamos preenchendo com mais substrato até superfície. Finalmente, regamos com o pH corrigido. Também é interessante usar um enraizador para acelerar a expansão das raízes para o novo substrato.

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Pesquisa: La Marihuana

Dicas de cultivo: vantagens e desvantagens do cultivo indoor e outdoor

Dicas de cultivo: vantagens e desvantagens do cultivo indoor e outdoor

Quais são as vantagens e desvantagens de cultivar em ambientes fechados e ao ar livre? Vamos tentar resumi-los nesse post:

VANTAGENS DO CULTIVO OUTDOOR

– O sol é gratuito. As plantas de maconha crescem mais e as produções são maiores quando recebem muitas horas de sol. E especialmente os raios UVA, o que ajuda a aumentar a produção de resina e terpenos.

– Investimento mínimo. A maioria dos cultivadores pode fazer um composto durante todo o ano para a temporada de crescimento, e investir o mínimo possível em fertilizantes. Basta preencher um bom buraco com um composto e as plantas dificilmente exigirão muito mais.

– Uma única planta pode nos oferecer colheitas superiores a um quilo de buds secos. Isso é possível graças ao espaço ilimitado para o crescimento de suas raízes.

– Não requer um grande espaço. Uma simples varanda ou terraço permite o cultivo de pequenas variedades autoflorescentes quando não há uma horta, jardim ou guerrilha disponível para plantas maiores.

DESVANTAGENS DO CULTIVO OUTDOOR

– No outdoor você não pode cultivar durante todo o ano, apenas nos meses em que o clima permitir, e é geralmente na primavera e no verão. Em áreas próximas ao equador, pode ser cultivada durante todo o ano.

– Não podemos controlar o clima. Dias nublado, chuva, granizo, frio… A menos que cultive em uma estufa, as plantas estarão expostas ao tempo e nem sempre é favorável.

– Perigo de roubo ou denuncias. Os ladrões de plantas são uma praga cada vez mais difundida. Em 5 minutos eles podem fazer desaparecer o trabalho de vários meses. Há também aqueles intolerantes que podem denunciar se encontrarem uma planta em seu jardim ou varanda.

– Maior variedade de pragas. No outdoor os ataques que as plantas podem sofrer são incontáveis, desde pássaros e coelhos, até javalis selvagens. De aranha vermelha, tripes e mosca branca, a lagartas, gafanhotos e caracóis.

VANTAGENS DO CULTIVO INDOOR

– Total controle do clima. Com as facilidades de hoje em dia, poderemos manter uma temperatura e umidade ótima e constante, oferecer uma grande quantidade de horas de luz de alta intensidade e decidir quando as plantas começam a florescer com o controle do fotoperíodo.

– E como temos total controle do clima, podemos cultivar o ano todo sem interrupções. Com a variedade certa, pode obter 4 safras por ano. Se começar a partir de clones, até 6 safras por ano.

– Cultivos com a máxima discrição. O mais revelador da cannabis são os cheiros intensos na fase de floração. Com um simples filtro de carvão, nenhum vizinho próximo perceberá alguma atividade.

– Menos pragas. Você pode contar com os dedos de uma mão as pragas que afetam os cultivos indoor. Aranha vermelha, mosca branca, tripes, mosca do substrato e, excepcionalmente, o pulgão.

DESVANTAGENS DO CULTIVO INDOOR

– Grande investimento inicial. Entre a iluminação adequada, a ventilação, a tenda de cultivo, programadores, o termo-higrômetro… Irá adicionar um investimento importante para iniciar um cultivo indoor.

– Alto custo elétrico. Embora cada vez mais fabriquem equipamentos com menor consumo de energia elétrica, de exaustores a sistemas de iluminação, a verdade é que a luz está se tornando mais cara a cada dia. Mesmo assim, um autocultivo será sempre lucrativo.

– As pragas são mais agressivas. Embora em menos variedade, são mais complicadas de detectar, tratar e eliminar. Além disso, em um ambiente como de um armário, temperado e com umidade média, a maioria se reproduz muito rapidamente.

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Pesquisa: La Marihuana

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