Cidade em Michigan descriminaliza os psicodélicos

Cidade em Michigan descriminaliza os psicodélicos

Na última segunda-feira, o Conselho Municipal de Ann Arbor, em Michigan (EUA), votou por unanimidade pela descriminalização de uma ampla gama de psicodélicos.

Os vereadores democratas Anne Bannister e Jeff Hayner patrocinaram a resolução, que é semelhante às aprovadas anteriormente por legisladores em Oakland e Santa Cruz, na Califórnia.

“A descriminalização dos medicamentos naturais é necessária para o progresso”, disse Hayner em um comunicado à imprensa. “Não podemos mais fechar os olhos à sabedoria dos povos indígenas e à abundância que a terra oferece. Fiquei comovido com os testemunhos daqueles que encontraram um alívio profundo no uso de plantas enteogênicas”.

O texto da medida refere-se às propriedades terapêuticas dos produtos psicodélicos, como o alívio da depressão ou ansiedade, mas também como um possível tratamento para vícios. O texto também se refere aos psicodélicos que “podem catalisar experiências profundas de crescimento pessoal e espiritual”.

A cidade de Ann Harbor acredita que processar aqueles que cultivam, plantam, compram, transportam, distribuem ou usam psicodélicos será a prioridade mais baixa para os encarregados da aplicação da lei.

Parabéns e bem-vinda, Ann Harbor, à nova era dos psicodélicos.

Referência de texto: Cáñamo

As melhores variedades de maconha para combater dores de cabeça

As melhores variedades de maconha para combater dores de cabeça

A maconha tem muitos usos terapêuticos e um deles é no tratamento de dores de cabeça, cefaleias ou enxaquecas. Existe uma teoria de que esse tipo de dor é consequência de um processo de vasoconstrição das artérias cranianas e subsequente vasodilatação. O sangue circula por uma artéria ou veia e ao encontra uma seção mais estreita, sua pressão é reduzida, causando dor.

Por outro lado, existe também a teoria que afirma que os mecanismos que causam as enxaquecas são gerados nos neurônios. Como as substâncias excitatórias no cérebro predominam sobre as substâncias inibitórias, os neurônios adquirem altos graus de excitabilidade que aumentam suas respostas a certos estímulos, ativando os sistemas neurais que transmitem a dor.

A terceira teoria unifica as duas anteriores, sendo a cefaleia o resultado de uma complexa interação entre a circulação intracraniana e a função neuronal. E a serotonina, um neurotransmissor, desempenha um papel importante na produção dessa dor. É uma substância química que os nervos usam para sua comunicação. Quando os nervos são estimulados, secretam serotonina pelas terminações nervosas que, uma vez nos receptores de serotonina, produzem na maioria dos casos uma vasoconstrição.

O THC atua como um inibidor da serotonina, o que reduz seus níveis e se torna muito eficaz contra dores de cabeça. No post de hoje, falamos sobre 7 das melhores variedades contra enxaquecas.

Blue Dream

É um dos grandes clássicos da América do Norte. É um híbrido que combina Blueberry (DJ Short) e a Super Silver Haze (Mr Nice). É uma variedade com grande dominância sativa, mas com muitos traços indica, como seu baixo estiramento na floração ou seus buds grandes, compactos e super resinosos. O sabor é delicioso, combinando perfeitamente toques da Blueberry e notas de incenso, doces e com toques cítricos da Super Silver Haze.

Green Crack

É outro grande híbrido estadunidense, desenvolvido pela CecilC no início dos anos 90. Sua mãe é uma Skunk # 1 do antigo banco de sementes Super Sativa Seeds Club, enquanto seu pai é uma variedade indica de origem desconhecida. É uma variedade muito produtiva e muito poderosa, com efeitos fortes, principalmente relaxantes. Talvez seu sabor não seja um de seus pontos fortes, embora tenha toques agridoces que muitos adoram.

Trainwreck

Sua origem ainda permanece um mistério, embora muitas teorias apontem para um híbrido México x Tailândia, mais tarde combinado com uma indica afegã. É famoso por seus efeitos poderosos devido ao seu alto teor de THC, o que o torna muito popular em dispensários. Combina uma sensação de felicidade com relaxamento intenso. Os seus buds são grandes e resinosos, com aromas muito característicos de limão doce e pinho picante.

Super Lemon Haze

Com o tempo, tornou-se um dos carros- chefe da Greenhouse. É um cruzamento Super Silver Haze x Lemon Skunk. É uma variedade com dominância sativa, floração curta, fácil de cultivar indoor, resistente, muito produtiva… Enfim, muito completa. Possui ainda um delicioso e intenso sabor de limão, além de efeitos equilibrados entre o físico e o mental, mas sempre alegre e divertido.

Death Star

É uma variedade desenvolvida no início dos anos 2000 pela “Team Death Star” que após uma publicação sobre o assunto na revista High Times em 2010, quando alcançou fama mundial e se tornou objeto de desejo de muitos cultivadores. É uma cruza Sour Diesel x Sensi Star de grande produção. Seus buds são compactos e resinosos, mais chamativos quando submetidos a temperaturas amenas. Os efeitos são muito poderosos e equilibrados, altos até para os mais acostumados ao THC.

Banana Kush

É uma variedade desenvolvida pela Crockett e batizada por seu leve cheiro de banana. É um híbrido que por um lado combina OG Kush, a cepa de excelência dos Estados Unidos, com um híbrido das duas cepas mais influentes da história, como a Skunk e Haze. É uma variedade deliciosa que não deixa ninguém indiferente, pois se espera toques claros de Haze, Skunk ou a típica OG. Os efeitos são muito poderosos e principalmente relaxantes.

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Referência de texto: La Marihuana

Maconha no Brasil: coisas que você precisa saber

Maconha no Brasil: coisas que você precisa saber

Sendo uma das plantas mais versáteis do planeta, a importância da maconha na sociedade vai muito além do que muitos atualmente falam. A ênfase apenas ao uso medicinal e a insistência na política de repressão contra usuários, principalmente cultivadores, só prova que existe um grande interesse por trás das regulamentações que estão surgindo no Brasil.

Como sabemos, durante muito tempo foram feitas campanhas contra a planta baseadas em mentiras, preconceitos, segregações e interesses políticos e econômicos. Não é à toa que a mentalidade e os discursos proibicionistas dos anos 30 ainda se fazem presente nos dias de hoje.

Atualmente, mesmo com tantas informações a disposição em um clique, muitos ignoram a realidade e acreditam em qualquer falácia. Principalmente quando essas falácias são fomentadas por pessoas que se dizem profissionais da erva. Alguns por puro interesse e pensando em pacientes como cifrões, outros por irresponsabilidade ou simplesmente pela falta de conhecimento – que não deixa de ser irresponsabilidade por se autoproclamarem experts da cannabis.

Após apoiarem a regulamentação da Anvisa e serem jogados para escanteio pela farmacêutica, empresas, como a do cânhamo e associações, já buscam outros métodos para tentar achar um espaço no tão cobiçado mercado canábico. Infelizmente, como ficou claro para quem lê as entrelinhas, eles esqueceram novamente de mencionar quem são os verdadeiros heróis que mantiveram as plantas vivas até aqui, antes mesmo de mães e pais buscarem na maconha o tratamento necessário para seus filhos. Se você acha isso um tanto quanto exagerado, é só perguntar para qualquer presidente de associação no Brasil, de onde veio o conhecimento para cultivarem as plantas que, muitos deles clandestinamente, produzem para vender o óleo aos seus pacientes. A resposta é só uma: de cultivadores que plantam para ter um fumo de qualidade e não financiar o crime organizado.

Tendo isso em mente, só vem uma palavra para descrever tudo que se passa na cabeça do jardineiro que, colocando em risco sua própria liberdade, ajudou a trazer o conhecimento para que poucas famílias e associações tenham acesso à planta. Essa palavra é: ingratidão.

Por isso, legalizar a informação verdadeira em tempos de proibição se faz mais que necessário. É preciso estar plantando a conscientização onde houver pessoas dispostas a lutar por uma mudança real que afeta diretamente não só a economia do país, criando milhares de novos empregos e abrindo espaço para vários setores, como também pode trazer melhorias para o meio ambiente, o bem-estar e a saúde, da qual poderíamos ficar horas descrevendo seus benefícios e aplicações.

Sabemos que atualmente os grandes males da sociedade são desencadeados pela maçante rotina a que somos impostos e é cada vez mais comum ver pessoas sofrendo de estresse, ansiedade, depressão e insônia.  A maioria das pessoas sabe que sofrem desses males mesmo sem nunca ter passado por um consultório ou ter recebido um papel com uma assinatura. No Brasil já existem casos de habeas corpus de cultivo para pessoas com depressão e insônia. Fica aqui uma pergunta, se alguns poucos podem plantar por isso, por qual motivo a mesma medida não pode ser aplicada para todos os outros cidadãos sem precisar passar por toda a burocracia de controle do sistema? Estamos falando de uma planta! Sendo uma das medicinas tradicionais mais antigas conhecidas pela humanidade, a maconha é um presente dado gratuitamente pela natureza. Repetindo, G-R-A-T-U-I-T-A-M-E-N-T-E! Desconfie de quem disser o contrário.

Hoje ainda sofremos as mazelas da proibição causada pela ganância de pessoas influentes do passado, assim herdada por seus sucessores, na qual, sempre baseada em atitudes racistas e preconceituosas, continuam prendendo usuários e cultivadores jogando-os em celas ao lado de todos os tipos de criminosos, independente da gravidade do crime cometido. A política de perseguição e repressão causa danos irreparáveis nas pessoas que passam por essa situação, em seus familiares e, consequentemente, em toda a sociedade.

Por essas e muitas outras questões, se você é usuário ou até mesmo paciente, não adianta defender apenas uma regulamentação que visa só os interesses individuais de indústrias que sempre foram contra a maconha, como é o caso da farmacêutica e o atual discurso de muitos “profissionais da maconha medicinal” no Brasil. Uma regulamentação decente precisa reparar os danos causados pela proibição naqueles que tiveram sua liberdade caçada e nas famílias que tiveram vidas ceifadas. A luta não é apenas pelas mães que precisam de medicamento para seus filhos, a luta também inclui as mães que perderam seus filhos para a guerra às drogas ou que visitam seus filhos trancados nos presídios do país.

Algo precisa ser feito urgentemente ou continuaremos enxugando gelo enquanto a classe menos favorecida sofre as consequências dessa inútil e hipócrita guerra falida. Uma guerra contra os pobres, uma guerra contra a própria natureza.

Agora que você já sabe das coisas que precisa saber, fica a pergunta: você está do lado de quem?

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Por Diego Brandon
Ativista, CEO do DaBoa Brasil, compositor e representante do coletivo Ganja Fighters

O uso da psilocibina contra a dor crônica

O uso da psilocibina contra a dor crônica

A Universidade da Califórnia, em San Diego, lançou um programa para investigar se os cogumelos mágicos são um bom tratamento para a dor crônica.

Enquanto os Estados Unidos estão tomando medidas para regular alguns produtos psicodélicos, como a psilocibina (que faz a “mágica” dos “cogumelos mágicos“), os pesquisadores estão tentando encontrar a utilidade terapêutica desses produtos. Estudos clínicos já descobriram que a psilocibina pode tratar a ansiedade e a depressão ou ajudar a combater vícios em opioides, álcool ou nicotina.

Como a psilocibina foi catalogada dentro do que é a chamada “Terapia Inovadora”, as instituições têm mais facilidade em obter financiamento para seus projetos. No ano passado, os pesquisadores lançaram ensaios clínicos que investigaram como a psilocibina pode ajudar a tratar distúrbios alimentares, lesões cerebrais, diabetes ou outras doenças.

A maior parte da pesquisa está sendo realizada no campo da psicologia. Tratamento da ansiedade e estresse pós-trauma, por exemplo. No entanto, a Universidade da Califórnia, em San Diego, está tentando investigar se os cogumelos mágicos podem ajudar na dor crônica.

Seu trabalho, que está sendo publicado na revista regional Anesthesia & Pain Medicine, gira em torno de encontrar a psilocibina como um possível medicamento para a dor crônica. Com base no que pode ser lido no relatório, os pesquisadores descobriram que os psicodélicos podem estabelecer áreas de conectividade funcional no cérebro, o que pode ajudar a reverter as mudanças nas conexões neurais comumente vistas em pacientes com dor crônica.

“As condições de dor neuropática, como a dor nos membros fantasmas, geralmente são difíceis de tratar”, disse Timothy Furnish, professor clínico associado de anestesiologia e medicina da dor na Universidade da Califórnia, em um comunicado. “A possibilidade de os psicodélicos poderem reorganizar as vias de dor no cérebro promete um tratamento muito mais durável do que os atuais medicamentos”.

Controvérsias surgem quando alguém coloca praticas como a “atenção plena” nesses estudos. Segundo Fadel Zeidan, do PHRI, essa técnica de meditação ajuda a reduzir a dor. Supõe-se que o ideal seria cruzar a técnica da meditação com o uso de psicodélicos no tratamento da dor. No entanto, a atenção plena, além da meditação, carece de apoio científico sério. Esses tipos de técnicas geralmente são da experiência subjetiva das pessoas que a praticam e não podem ser analisadas ​​como outros tipos de fenômenos consistentes. Se funciona dessa forma, tudo bem, mas não deve colocá-la como uma condição prévia para a psilocibina funcionar.

Com base no fato de não sabermos como a dor ocorre ou onde está, ainda há muitas pesquisas para saber se a psilocibina será um medicamento eficaz contra esse tipo de desconforto.

Referência de texto: Cáñamo

Os canabinoides da maconha e o sistema endocanabinoide

Os canabinoides da maconha e o sistema endocanabinoide

O sistema endocanabinoide, responsável por regular muitas funções básicas do corpo, foi descoberto no início dos anos 90. Este sistema é ativado com os endocanabinoides que nosso corpo cria e com os fitocanabinoides que a planta de cannabis também produz.

O bom funcionamento do nosso sistema endocanabinoide é essencial para o nosso sistema imunológico funcionar em perfeitas condições. Além disso, é responsável pelo bom funcionamento da temperatura corporal, memória, apetite, sono ou dor, entre outros. Além disso, acredita-se que seja responsável por manter o equilíbrio corporal ou a homeostase.

Entenda como funciona

Quando uma pessoa é atingida, ela imediatamente sente a dor. O sistema nervoso central (SNC) recruta enzimas para interromper esses sinais de dor. Por sua vez, criam moléculas especiais chamadas endocanabinoides, como a anandamida e o 2-araquidonoylglicerol (2-AG) para realizar sua função.

Por exemplo, a anandamida é essencial para regular o humor e as emoções. Se seus níveis estiverem baixos, a depressão ou a ansiedade podem estar “por perto”. Essa “molécula da felicidade” também está muito presente nos medicamentos para esses problemas e para tratamentos da dor.

Por outro lado, a principal função do 2-AG é parar a inflamação e regular o sistema imunológico. As duas moléculas regulam o humor, a dor, a memória, a emoção, o sono ou o sistema reprodutivo.

Por exemplo, esses dois endocanabinoides seriam como chaves que se encaixam em receptores (fechaduras), como o CB1 e o CB2. Estes são os principais e seus nomes “CB” significa “receptor canabinoide”.

Descobrindo o sistema endocanabinoide

Quando os cientistas investigaram como os fitocanabinoides (canabinoides das plantas) interagiam ligando-se às células do nosso corpo, a essas junções ou moléculas (fechaduras), lhes chamaram de receptores canabinoides em sua homenagem.

Descobriram mais tarde que o corpo também produzia esses endocanabinoides (canabinoides do corpo) e que eles também se encaixavam nos mesmos receptores.

A anandamida seria a chave mestra dos endocanabinoides e o THC seria o seu fitocanabinoide semelhante na planta. Embora os dois funcionassem de maneira diferente, uma vez que o THC, sendo externo, levaria horas e até dias para se decompor no corpo.

Cannabis interage com o sistema endocanabinoide

A cannabis interage com nosso sistema endocanabinoide, que é muito ativo no cérebro e envolve áreas que afetam condições como o estresse, dor crônica, epilepsia, Parkinson, Alzheimer e muito mais.

O sistema endocanabinoide também atua no sistema imunológico e explica por que também funciona com doenças como a doença de Crohn ou colite ulcerativa.

Além disso, como também possui receptores na pele, também ajuda com problemas dermatológicos. Os receptores também são encontrados nos pulmões, o que também está correlacionado às condições pulmonares.

A maconha é eficaz em muitas condições, porque seus fitocanabinoides interagiam com esses receptores celulares ou sistemas endocanabinoides já presentes em nosso corpo.

As funções do sistema endocanabinoide

Entre as funções do sistema endocanabinoide está a regulação da homeostase, ou do equilíbrio no corpo. Além disso, regula a memória, o aprendizado, o apetite e a temperatura do corpo para combater infecções.

Atualmente, está sendo estudado mais profundamente como esse sistema endocanabinoide é importante para o tratamento de asma, esclerose múltipla, osteoartrite ou alguns tipos de câncer.

Outra questão que também parece regular o sistema endocanabinoide com a ativação dos receptores CB1 seria o sono.

A pesquisa sobre a maconha e sua relação com o sistema endocanabinoide ainda está em seu princípio. O primeiro receptor, o CB1, foi descoberto em 1988 e, quatro anos depois, o primeiro endocanabinoide, a anandamida, foi descoberto em Israel. Vale lembrar que, pela maconha ter sido proibida sua pesquisa era mínima, e é lógico que os estudos nesses campos foram mínimos.

Cada planta de cannabis é diferente

Qualquer planta de maconha é diferente de outra por possuir muitos produtos químicos diferentes. Além disso, cada planta altera essa combinação de produtos por sua maneira de ser cultivada, por suas horas de luz ou por suas diferentes combinações de terras usadas para o plantio e por um número interminável de diferentes combinações. Cada planta tem um perfil único de canabinoides, terpenos e outros compostos, o que significa que possui diferentes combinações e proporções desses produtos químicos.

Isso seria em parte o motivo de cada cepa se comportar de maneira diferente para tratar condições, sintomas ou doenças.

Com o auge mundial da pesquisa sobre a maconha e como ela atua com o nosso sistema endocanabinoide, em breve aparecerão resultados que esclarecerão mais sobre essa questão.

Compreender como os canabinoides da maconha e nosso corpo interagem com o sistema endocanabinoide agora parece ser uma prioridade em muitas investigações.

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Referência de texto: La Marihuana

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