por DaBoa Brasil | nov 21, 2018 | Política
O senador Eduardo Amorim, PSDB-SE, pediu vista ao Projeto de Lei do Senado 514/2017, que libera o uso medicinal da maconha. A matéria deve voltar à pauta da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) na próxima semana. Depois da CAS, o assunto será votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), de onde segue para votação em Plenário. Se aprovado, será enviado para a Câmara dos Deputados.
Um pedido do senador Waldemir Moka, MDB-MS, favorável à proposta, transformou o pedido de Amorim em vista coletiva. O projeto relatado pela senadora Marta Suplicy, sem partido-SP, descriminaliza o semeio, o cultivo e a colheita de Cannabis sativa para uso terapêutico pessoal, em quantidade não maior que a suficiente ao tratamento segundo a prescrição médica.
Marta leu seu o relatório favorável à liberação. Depois pediu aos senadores que realmente votem na semana que vem, levando em conta o pedido de famílias e pacientes que reconhecem o benefício da Cannabis no tratamento médico de muitas enfermidades, como autismo, epilepsia, Alzheimer, Parkinson, nas dores crônicas e nas neuropatias. O texto reforça que os tratamentos reduzem o sofrimento não só dos pacientes, mas também dos familiares.
Avanços científicos
No relatório, a senadora lembra que “o sistema canabinóides participa ativamente da regulação de funções cognitivas superiores (aprendizagem, memória), da resposta ao estresse e à dor, da regulação do sono, dos mecanismos de recompensa, da ingestão de alimentos, dos movimentos e do controle postural”. Além disso, a Cannabis “regula a função de numerosas ligações neuronais (sinapses) e tem função moduladora nos sistemas imunológico, cardiovascular, gastrintestinal e reprodutivo”.
O substitutivo da senadora também altera a Lei de Antidrogas (Lei 11.343, de 2006) e passa a liberar o acesso à Cannabis para associações de pacientes ou familiares de pacientes criadas especificamente com esta finalidade. No relatório lido nesta terça na CAS, Marta defende que o tema não pode ser relegado a uma discussão ideológica ou política.
— Mais que tudo, é preciso que tenhamos empatia e nos coloquemos no lugar do outro. É assim que defendemos a verdadeira essência do cuidado em saúde, que é mitigar o sofrimento humano — aponta.
Fonte: Agência Senado
por DaBoa Brasil | nov 16, 2018 | Política
A Comissão de Assuntos Sociais, CAS, deverá analisar na próxima quarta-feira (21), substitutivo da senadora Marta Suplicy (sem partido-SP) ao projeto que descriminaliza o cultivo da maconha para uso pessoal terapêutico (PLS 514/2017).
O projeto foi apresentado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, CDH, e decorre de Ideia Legislativa proposta no portal e-Cidadania (SUG 25/2017). Na CAS, Marta Suplicy, presidente da comissão, relatou favoravelmente à proposição na forma de substitutivo que permite à União liberar a importação de plantas e sementes, o plantio, a cultura e a colheita da cannabis sativa exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo pré-determinados, mediante fiscalização.
O substitutivo da senadora também altera a Lei de Drogas (Lei 11.343, de 2006) e passa a liberar o semeio, o cultivo e a colheita da cannabis, visando o uso pessoal terapêutico, por associações de pacientes ou familiares de pacientes que fazem o uso medicinal da substância, criadas especificamente com esta finalidade, em quantidade não mais que a suficiente ao tratamento segundo a prescrição médica.
No relatório, Marta defende que o tema não pode ser relegado a uma discussão ideológica ou política. “Mais que tudo, é preciso que tenhamos empatia e nos coloquemos no lugar do outro. É assim que defendemos a verdadeira essência do cuidado em saúde, que é mitigar o sofrimento humano”, aponta.
No texto, a senadora cita pesquisas científicas relacionadas aos benefícios da cannabis no tratamentos de muitas enfermidades, como autismo, epilepsia, Alzheimer, doença de Parkinson, nas dores crônicas e nas neuropatias. E reforça que os tratamentos reduzem o sofrimento não só dos pacientes, mas também dos familiares.
“Não há justificativa plausível para deixar a população brasileira alijada dos avanços científicos nesta área”, acrescenta Marta Suplicy, reiterando que a identificação dos canabinoides endógenos revolucionou a pesquisa sobre a cannabis e seus efeitos no organismo.
Ainda segundo o relatório da senadora, “a informação obtida destes estudos deu apoio à ideia de que o sistema canabinoide é suscetível à manipulação farmacológica, assim como outros sistemas fisiológicos humanos. Isto levou à descoberta de moléculas canabinoides com utilidade terapêutica. E desde então, a importância medicinal da cannabis tem sido reiteradamente demonstrada pela Ciência”.
Fonte: Agência Senado
por DaBoa Brasil | nov 6, 2018 | Política
O deputado polonês Piotr Liroy Marzec, é membro de um grupo de trabalho da União Europeia que está realizando trabalhos sobre a legalização total da maconha. Atualmente, estão ocorrendo conversas sobre a legalização da cannabis em países pertencentes à União Europeia.
Liroy, representante da Europa Central e Oriental, propôs eliminar a maconha da lista de drogas, que, em sua opinião, seria a solução mais simples.
“Na União Europeia houve uma ideia para mudar a lei de modo que fosse completamente legal, enquanto tentavam fazer isso por aí. Propus que, em vez de regulamentar, desregulamentar, isto é, fazer o que de início era o pior, remover a cannabis da lista de drogas. Esta é a coisa mais simples, porque foi introduzida artificialmente. Pensei que poderia ser feito eliminando-o da lista de drogas e, assim, teríamos uma maconha totalmente legal”, diz Liroy.
No entanto, a ideia de desregulamentação não atraiu os membros da União Europeia. Em vez de desregulamentação, a UE planeja implementar um programa de 10 anos, durante o qual será apresentado o projeto de legalização total da maconha.
“No momento, a União Europeia quer realizar o processo de 10 anos em Viena. Haverá um grande congresso este mês ou no próximo. Será apresentado o projeto de 10 anos 2018-2028, uma vez que iremos sistematicamente para a legalização completa durante 10 anos, mas eu não gosto dessa ideia”.
A convenção, que fala Liroy, é a Conferência Internacional sobre Política de Cannabis, que será realizada de 7 a 9 de dezembro. Dois dias antes (5-7 de dezembro), a Comissão dos Estupefacientes das Nações Unidas (CND), a única Organização das Nações Unidas para a Cannabis, receberá recomendações finais da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre canabidiol (40º ECDD) e a cannabis em todas as formas. Estas recomendações serão apresentadas aos 187 Estados Membros na sede do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) em Viena.
Fonte: Fakty Konopne
por DaBoa Brasil | out 6, 2018 | Política
O Parlamento Europeu está estudando o tema da maconha medicinal na Comissão de Meio Ambiente, Saúde Pública e Segurança Alimentar. Este último apresentou uma proposta de resolução sobre a maconha medicinal que sugere uma possível legislação europeia sobre o uso terapêutico da cannabis.
A primeira fase de aprovação da resolução ocorreu nesta segunda-feira, 1º de outubro, dentro da Comissão e se aprovou a moção por ampla maioria: 54 a favor, 1 contra e 3 abstenções.
A próxima votação será no dia 11 de dezembro em sessão plenária. A comissão apresentará os resultados do seu trabalho e irá propor a sua resolução à votação de todos os deputados do Parlamento Europeu.
Se a resolução for aprovada, a Europa terá um quadro legislativo que regula a maconha medicinal. Este quadro seria vinculativo para os Estados-Membros, sem necessariamente ser obrigatório. Para conhecer os detalhes do texto proposto, clique aqui.
Fonte: Newsweed
por DaBoa Brasil | set 5, 2018 | Saúde
O CBD pode ser derivado da planta de cânhamo (cannabis não psicoativa) ou da maconha (cannabis com THC) e se encaixa perfeitamente em nosso corpo que está preparado para recebê-lo.
Existem muitos produtos farmacêuticos com alto índice de insatisfação devido a seus efeitos colaterais prejudiciais, como antidepressivos ou opiáceos. Mas, por que o canabidiol (CBD) é tão eficaz e satisfatório por parte de seus usuários?
Esta é uma pergunta que tem uma explicação fácil ou lógica: nossos cérebros e corpos estão preparados ou “pré-ligados” para o CBD. O canabidiol é tão eficaz, pois o corpo produz substâncias semelhantes a estas moléculas e o nosso organismo é preparado através do sistema endocanabinoide para recebê-lo sem efeitos secundários.
Os problemas encontrados com produtos farmacêuticos são principalmente devido ao fato de que eles não são substâncias que ocorrem naturalmente no corpo. Nossos corpos já usam CBD, tomando adicionalmente ou não os problemas podem aparecer se tivermos deficiências deste canabinoide.
Por essa razão, o CBD provou ser um tratamento altamente terapêutico para uma ampla gama de doenças e distúrbios, como:
– Transtornos de humor e de ansiedade
– Distúrbios do movimento: Parkinson e Huntington
– Dor neuropática
– Esclerose múltipla
– Lesão da medula espinhal
– Câncer
– Aterosclerose
– Infarto do miocárdio
– Hipertensão
– Glaucoma
– Obesidade / síndrome metabólica
– Osteoporose
A resposta de por que é tão eficaz em uma ampla gama se encontrou graças à descoberta do incrível sistema endocanabinoide, um sistema de regulação da saúde comum aos cérebros de todos os mamíferos e que atua principalmente nas regiões límbicas e paralímbicas do cérebro, áreas vitais que controlam o sono, humor, imunidade, resposta à dor e lesões. Mas o sistema endocanabinoide não se limita ao cérebro, e é por isso que tem um efeito tão profundo em nossos corpos quanto em nossas mentes.
Os endocanabinoides e seus receptores estão distribuídos por todo o corpo. Mesmo uma pessoa que nunca experimentou maconha ou óleo de CBD já sintetizou seus endocanabinoides (canabinoides produzidos por nosso corpo) trabalhando naturalmente em seu corpo para manter a saúde adequada. O CBD do extrato de cânhamo pode complementar as deficiências dos endocanabinoides quando o nosso sistema natural é subjugado por doenças ou estresse ambiental.
O aumento nos níveis de CBD também aumenta a quantidade de receptores de CBD disponíveis. A pesquisa mostrou que os canabinoides aparecem nas células no local das lesões para regular a resposta de cura e inflamação. O aumento dos receptores disponíveis permite que o corpo faça um uso mais eficiente do CBD disponível.
Os endocanabinoides estão presentes de forma natural em todo o nosso corpo. Os receptores CBD estrategicamente localizados através dos diversos sistemas do corpo fornecem uma retroalimentação reguladora importante para manter a condição interna estável conhecida como “homeostase”. Em termos simples, a homeostase é a condição “correta” na qual nossas células são mantidas de maneira ideal, independentemente das influências externas, como o ambiente, doenças ou lesões físicas.
Fonte: The Weed Blog
Comentários