Governador de Nova York propõe regulamentação da maconha novamente

Governador de Nova York propõe regulamentação da maconha novamente

É a quarta vez que o governador tenta pressionar pela regulamentação da maconha para uso adulto.

O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou uma proposta de regulamentação da cannabis para o estado. Cuomo já tentou fazer regulamentar a maconha no território três vezes, mas nenhuma foi adiante. A última, realizada em 2019, foi frustrada pela falta de acordos sobre como deveriam ser administrados os impostos cobrados com a venda de cannabis.

A nova proposta de legalização da cannabis será incluída no anteprojeto dos orçamentos estaduais para 2021, e inclui a venda de cannabis para maiores de 21 anos e a criação de uma nova administração para o manejo da cannabis que regularia as indústrias da maconha e do cânhamo industrial no estado.

Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, o governador disse que tal regulamento deveria ter sido aprovado há anos no estado, e lamentou as consequências que as atuais políticas proibicionistas têm sobre a população, principalmente sobre as minorias. “Muitas dessas pessoas são negras, latinas e pobres. A injustiça do sistema judicial é exagerada”, disse em depoimentos coletados pelo Marijuana Moment.

“Há anos tenho tentado passar, mas este é um ano em que precisamos de financiamento e muitos nova-iorquinos estão lutando, então acho que este ano nos dará impulso para superar a linha de meta”, disse Cuomo referindo-se à situação socioeconômica que a pandemia está deixando. Junto com Nova York, outros estados dos EUA têm uma grande chance de regular a cannabis ao longo de 2021.

Referência de texto: Marijuana Moment / Cáñamo

A NBA não fará teste para maconha nos jogadores em 2021

A NBA não fará teste para maconha nos jogadores em 2021

A National Basketball Association (NBA) não testará seus jogadores para maconha durante a próxima temporada, de acordo com um relato da NBC Sports. A política entre a NBA e o sindicato dos jogadores estende as regras dos testes de drogas aplicadas na última temporada.

A cannabis continua na lista de substâncias proibidas da liga e os testes por justa causa (isto é, para violadores de programas anteriores que deram motivos razoáveis) continuarão.

O repórter esportivo Ben Dowsett sugeriu no Twitter que a “decisão é amplamente baseada na segurança do COVID” como uma forma de limitar “contatos desnecessários”. Ele acrescentou, porém, que há “uma expectativa significativa de muitos na liga de que todo o programa de testes de maconha esteja sendo encerrado em um futuro próximo”.

De acordo com o acordo coletivo da liga entre a NBA e a NBPA, os jogadores com teste positivo para drogas que melhorem o desempenho são suspensos por 25 jogos na primeira violação, 55 jogos na segunda violação e são banidos da liga por no mínimo dois anos no caso de uma terceira violação. Sob as regras normais, os jogadores podem fazer o teste de drogas até quatro vezes por temporada e duas vezes na fora da temporada.

Em uma entrevista ao Yahoo Sports no ano passado, o comissário da liga Adam Silver disse que o uso de cannabis por jogadores fora da temporada “não é problema”, mas questionou por que os jogadores fumam “muita maconha”.

“E é aí que entra o bem-estar mental. Porque também conversei diretamente com jogadores que dizem: ‘Estou fumando muito maconha, porque tenho muita ansiedade. E estou lutando…’ E no final do dia, acho que todos concordamos que, seja a maconha uma substância legal ou não, assim como com o álcool, você ainda tem que ensinar os jovens a usar uma substância como essa de forma adequada e responsável e para isso não vai sobrecarregar sua vida. Portanto, é um assunto complicado”, disse Silver para o Yahoo Sports.

Em junho passado, a Cresco Labs nomeou a diretora executiva do sindicato dos jogadores da NBA, Michele Roberts, para seu conselho. Em 2018, Roberts disse que a liga estava “explorando” isenções médicas para jogadores da NBA usarem cannabis para fins medicinais, mas disse que a lei federal estava no caminho.

Referência de texto: Ganjapreneur

A maconha foi a grande vencedora na luta entre Mike Tyson e Roy Jones Jr

A maconha foi a grande vencedora na luta entre Mike Tyson e Roy Jones Jr

As lendas do boxe, MikeTyson e Roy Jones Jr, se enfrentaram em uma luta de exibição no Staples Center, em Los Angeles, e os amantes da nobre arte de todo o mundo puderam presenciar um grande espetáculo no qual a maconha foi a grande vencedora.

Antes do início da luta principal, e durante as lutas preliminares, o evento contou com participações de vários nomes consagrados da música mundial, entre eles estavam Wiz Khalifa e Snoop Dogg, que para a surpresa do público, principalmente dos conservadores que acompanham o universo das lutas, acenderam alguns baseados durante suas apresentações.

Como era de se esperar, dada as regras do combate principal e por ser uma luta de exibição, dentro do ringue não houve um vencedor ou um perdedor. O resultado final foi declarado empate. Mas fora dos ringues, foi a maconha quem nitidamente deu um nocaute na hipocrisia que cerca o mundo das lutas.

Cenas como essas só reforçam a importância da normalização do consumo da maconha e ajudam a quebrar o preconceito que existe com os atletas de várias modalidades que fazem uso da planta e usuários em geral. Além de também mostrar que empresas canábicas podem ser fortes aliadas no apoio e patrocínio de grandes eventos, ajudando a economia, incentivando novos atletas e contribuindo com o entretenimento geral.

De forma clara, a revolução da maconha chegou no mundo das lutas. Só temos a agradecer aos grandes nomes do boxe e da música que usaram o espaço para promover a boa imagem da erva e esperar, sempre com a guarda alta, que essa normalização também chegue por aqui.

Texto por: Diego Brandon – Ativista, compositor, instrutor de artes marciais e representante do coletivo Ganja Fighters

Empresa de maconha será a patrocinadora oficial da luta entre Mike Tyson e Roy Jones Jr

Empresa de maconha será a patrocinadora oficial da luta entre Mike Tyson e Roy Jones Jr

A empresa canábica Weedmaps foi nomeada a patrocinadora oficial da luta de boxe entre Mike Tyson e Roy Jones Jr no dia 28 de novembro.

Em parceria com a empresa Triller, a marca da Weedmaps estará presente durante todo o evento, inclusive no ringue, na tela durante a transmissão, no vestiário e na sala de imprensa. Juanjo Feijoo, diretor de marketing da Weedmaps, disse que a empresa está “em êxtase” por patrocinar a luta.

“Reconhecemos que este é um grande momento para a indústria em geral e, por meio deste patrocínio, esperamos apresentar um novo público ao Weedmaps, bem como chamar a atenção para algumas das conversas importantes que acontecem em torno da cannabis hoje. Este é apenas um dos muitos passos que estamos tomando proativamente para quebrar estigmas, promover a igualdade social e encorajar todos a se juntarem a nós na luta pela mudança”, disse Feijoo em um comunicado à imprensa.

Tyson, que possui sua própria empresa de maconha, Tyson Holistic Holdings, descreveu a parceria como “particularmente próxima de (seu) coração”.

“É ótimo voltar ao ringue depois de 15 anos e estou emocionado que a Weedmaps seja a patrocinadora principal deste momento notável em minha carreira”, disse Tyson em um comunicado. “Este é um momento significativo para a indústria da cannabis e estou empenhado em fazer a minha parte para lutar pela mudança”.

Bobby Sarnevesht, presidente executivo da Triller, disse que a parceria com a Weedmaps “ajuda a combater o estigma em torno da indústria da maconha”.

A parceria também verá a Weedmaps lançar “um conteúdo exclusivo” narrado por Nas “que leva os espectadores por eventos poderosos na história do país, celebrando aqueles que lutaram pela mudança no racismo sistêmico, legalização da cannabis e muito mais”.

O evento beneficente será realizado no Staples Center em Los Angeles, Califórnia. Tyson e Jones Jr. passarão por testes antidoping voluntários antes e depois do evento, mas esses testes não incluirão a maconha.

Referência de texto: Ganjapreneur

Pesquisadores descobrem 16 novos canabinoides na maconha

Pesquisadores descobrem 16 novos canabinoides na maconha

O estudo foi feito com sementes de cannabis de alta potência, em que foram identificados 43 canabinoides, 16 dos quais eram novos.

Os autores do estudo usaram uma técnica de cromatografia gasosa para identificar compostos presentes no óleo extraído de sementes de maconha. Embora compostos que não eram canabinoides tenham sido identificados, para o estudo os autores se concentraram apenas na presença de canabinoides. Eles conseguiram identificar 43 canabinoides, dos quais 16 não haviam sido identificados anteriormente. Entre os já conhecidos estão THC, CBD e CBN, entre muitos outros, e também suas formas ácidas (THCA, CBDA, CBNA…).

Entre as novidades do estudo está a identificação de homólogos de canabinoides, como o trans-Δ9-tetrahidrocanabinol-C7, que compartilha boa parte de sua estrutura química com o THC, mas ainda não descoberto. Segundo o pesquisador Xavier de las Heras, esse canabinoide poderia ter mais efeitos psicoativos do que o THC devido à sua estrutura química, hipótese gerada por observação que não foi verificada por enquanto.

O estudo permitiu identificar esses canabinoides desconhecidos, ou seja, a conquista da pesquisa é saber que eles existem e conhecer sua estrutura química. As perguntas sobre quais efeitos esses canabinoides produzem e se eles podem ser úteis para algum tratamento médico ou para modular uma “onda”, por enquanto não há respostas. Os investigadores responsáveis ​​pelo estudo pertencem ao Departamento de Mineração, Engenharia Industrial e TIC da Universidade Politécnica da Catalunha e publicaram os resultados do estudo na revista alemã Planta Medica.

Referência de texto: Cáñamo

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