Novo estudo reafirma que a maconha ajuda na endometriose

Novo estudo reafirma que a maconha ajuda na endometriose

Um novo estudo médico considera que a maconha é benéfica para combater a endometriose, uma condição que afeta 174 milhões de mulheres em todo o mundo.

A endometriose é uma doença caracterizada pela existência de tecido endometrial fora do útero, geralmente nos ovários, trompas de falópio, bexiga urinária ou intestino. Consequentemente, parte desse tecido endometrial também se desprende e sangra durante a menstruação. A única maneira de acabar com a dor é uma histerectomia, que geralmente não é muito recomendada, a menos que seja algo extremo.

O relatório é da Universidade Pompeo Fabra de Barcelona. “Devido à falta de métodos eficazes, as mulheres com endometriose geralmente usam técnicas de autogestão, como mudanças na dieta ou exercício”, escreve Rafael Maldonado, principal autor do estudo, no eLife, onde foi publicado. “Embora a maconha tenha efeitos colaterais potenciais, suas propriedades podem aliviar a dor da endometriose e outras condições”.

O estudo foi realizado com camundongos com quadros médicos de endometriose que receberam 2mg/kg de THC. Esses camundongos mostraram menos sensibilidade à dor em suas regiões pélvicas. Estranhamente, o THC bloqueou o crescimento de cistos endometriais que estão ligados ao câncer uterino.

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Fonte: Cáñamo

A maconha pode proteger do contágio de coronavírus, sugere estudo canadense

A maconha pode proteger do contágio de coronavírus, sugere estudo canadense

No Canadá, um estudo compartilhado por pesquisadores aponta que princípios ativos da maconha podem proteger as células do corpo humano contra o novo coronavírus. A equipe de estudiosos sugere que os componentes químicos de variedades da planta reduziriam a capacidade do vírus de chegar até as células pulmonares.

Em entrevista ao portal alemão DW, o professor de ciências biológicas da Universidade de Lethbridge, Igor Kovalchuck, disse que os resultados relativos à Covid-19 se originam em estudos com outros focos, como a artrite e o câncer. Igor explicou que observaram que canabinoides mudariam a enzima receptora do Sars-cov-2 no corpo humano, tornando-o menos vulnerável ao vírus e reduzindo o risco de infecção. O cientista contou que utilizaram variedades da Cannabis sativa com alto teor de canabidiol.

A pesquisa ainda não foi avaliada por outros estudiosos, para que seja confirmada ou refutada, e lembrou outro estudo polêmico, que relacionou a nicotina à proteção das células contra o coronavírus.

Kovalchuck assegurou que os canabinoides seriam um “complemento” no tratamento da Covid-19, mas que isso não excluiria outros métodos.

Fonte: Preprints
Referência de texto: O Tempo

Estudo garante que a maconha é menos prejudicial ao DNA do que o tabaco

Estudo garante que a maconha é menos prejudicial ao DNA do que o tabaco

Segundo um estudo, é menos provável que a maconha cause modificações no DNA que o tabaco.

O estudo foi publicado na revista Translational Psychiatry, e foi um estudo epigenético que avaliou as alterações que algumas substâncias produzem no DNA do consumidor. Sabe-se que quase qualquer substância produz pequenas alterações no DNA, mesmo que seja algo irrelevante ou inofensivo.

Essas alterações, que podem ser temporárias ou permanentes, são conhecidas como metilação do DNA: a metilação do DNA é um processo pelo qual os grupos metil são adicionados ao DNA; esses grupos acionam sinais que desativam um gene específico. Os pesquisadores dizem que erros nesse processo de metilação podem tornar uma pessoa mais suscetível a doenças como câncer, lúpus ou distrofia muscular, ou aumentar a probabilidade de transmitir defeitos de nascimento para seus filhos.

Os pesquisadores sabem há anos que esses processos de metilação também podem ser causados ​​por elementos como abuso de drogas ou álcool, estresse, exercício ou infecções bacterianas. Vamos lá, quase tudo pode ser suscetível a esse processo. O tabaco é uma das substâncias que sabemos com bastante precisão que produz essa metilação, pois também se sabe que parar de fumar elimina esse processo de metilação, retornando o consumidor ao estado anterior antes de fumar.

Uma equipe de pesquisadores da Nova Zelândia decidiu descobrir como a maconha altera o processo de metilação do DNA, em comparação com o tabaco. Os pesquisadores usaram dados do Health and Development Study de Christchurch, um estudo longitudinal que acompanhou 1.265 crianças nascidas em 1977 ao longo de suas vidas. Esses indivíduos foram estudados 24 vezes entre o nascimento e os 40 anos, e os pesquisadores coletaram uma amostra de sangue da maioria dos participantes aos 28 anos.

Como pode ver, este é novamente um estudo comparativo usando dados de arquivo. Entre os estudos que se pode realizar nesse sentido, eles geralmente são de longe os piores, pois não se pode controlar as diferentes variáveis ​​envolvidas nos pacientes, mas são feitas correlações de dados, que em muitos casos são errôneas.

Pelo menos nesse caso, de acordo com o estudo, o sangue de muitas das pessoas que participaram do estudo ainda está disponível de onde extrair o DNA. A partir dessas amostras, conclui-se que os fumantes produziram maior metilação do DNA do que os usuários de maconha. Embora as mudanças no tabaco sejam enormes, as de maconha são praticamente insignificantes. A cruz disso é que a metilação do DNA com a maconha ocorre em sinais neurais relacionados a doenças cardíacas, o que poderia explicar a conexão da cannabis com algumas doenças cardíacas ou mentais em quem tem predisposição.

Fonte: Cáñamo

Terpenos da maconha: geraniol – um terpeno com grande potencial terapêutico

Terpenos da maconha: geraniol – um terpeno com grande potencial terapêutico

O geraniol é um terpeno encontrado em várias espécies de flores, frutas e vegetais. Este rico óleo não apenas contribui para o aroma da cannabis, mas também tem um potencial terapêutico significativo contra vários problemas de saúde. Continue lendo e aprenda mais sobre o incrível mundo dos terpenos.

Os terpenos são os compostos aromáticos da maconha, responsáveis ​​pelo perfil de sabor único das diferentes variedades. Pesquisas sugerem que os terpenos desempenham um papel importante nas características e efeitos das cepas de cannabis, além de contribuir para várias funções biológicas. Isso atraiu mais interesse pelos terpenos como possíveis agentes terapêuticos.

O geraniol é um dos mais de 200 terpenos encontrados na maconha. Este óleo incolor e saboroso ocorre naturalmente em gerânios (daí seu nome) e também pode aparecer em rosas, citronela, mirtilo, casca de limão e cenoura, entre outras plantas. As abelhas também produzem geraniol e usam seu perfume para marcar seu território. Tem um aroma frutado, floral, doce e cítrico.

GERANIOL: UM SABOR NATURAL

O geraniol é frequentemente usado como aromatizante em alimentos, por exemplo, em sorvetes e doces. Também é frequentemente usado na indústria cosmética para a fabricação de loções e perfumes e para sabões e detergentes. Além disso, o geraniol é um dos principais ingredientes do óleo de citronela.

Como quase todos os principais terpenos da cannabis, o geraniol tem propriedades antibacterianas, antifúngicas e anti-inflamatórias. Portanto, o geraniol é potencialmente útil para uma variedade de aplicações terapêuticas de acordo com vários estudos científicos.

APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DO GERANIOL

Entre as aplicações terapêuticas mais promissoras do geraniol está sua possível contribuição ao tratamento do câncer. Existem evidências científicas de que as propriedades antioxidantes naturais desse terpeno impedem o crescimento de células tumorais em vários tipos de câncer.

Em um estudo de 2005 publicado na Biochemical Pharmacology, o geraniol inibe a proliferação de células de câncer de mama MCF-7. Em um estudo publicado em 2016 no Journal Cancer Medicine, foi demonstrado que o geraniol pode inibir o crescimento de células de câncer de próstata alterando a expressão dos principais genes envolvidos na proliferação celular. Isso impediu que as células cancerígenas se espalhassem para outras partes do corpo.

GERANIOL: UM PODEROSO ANTI-INFLAMATÓRIO

O geraniol possui poderosas propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a prevenir e tratar infecções. Também foi demonstrado que inibe efetivamente o crescimento de certos fungos. Além disso, suas propriedades antivirais o tornam em um tratamento muito completo. O geraniol é um agente importante para o tratamento de uma ampla variedade de sintomas e condições, de um resfriado comum a distúrbios inflamatórios.

GERANIOL COMO NEUROPROTETOR

Em um estudo publicado no Journal of Neuroscience Research, o geraniol também demonstrou funcionar como um neuroprotetor, o que significa que ajuda a preservar a estrutura e a função dos neurônios. Isso o torna particularmente útil no tratamento de neuropatias em pessoas com diabetes. A neuropatia é uma condição na qual danos nos nervos podem causar dor, dormência e fraqueza nos membros. O estudo conclui: “O geraniol pode ser um candidato terapêutico promissor para o controle da ND (neuropatia diabética) em humanos”.

VARIEDADES RICAS EM GERANIOL

As cepas de cannabis ricas em linalol, outro terpeno importante, também costumam conter um alto teor de geraniol. Essas cepas incluem genética Afghan, Amnesia Haze e Skunk.

A pesquisa sobre geraniol e outros terpenos continua e temos muito a descobrir sobre seu amplo potencial medicinal. No entanto, a cada estudo, aumentam as evidências de que os terpenos têm tanto potencial terapêutico quanto os dois principais canabinoides ativos encontrados na cannabis, CBD e THC.

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Fontes externas

1 – The antitumor effects of geraniol: Modulation of cancer hallmark pathways (Review) https://www.ncbi.nlm.nih.gov

2 – Geraniol and beta-ionone inhibit proliferation, cell cycle progression, and cyclin-dependent kinase 2 activity in MCF-7 breast cancer cells indepen… – PubMed – NCBI https://www.ncbi.nlm.nih.gov

3 – Geraniol suppresses prostate cancer growth through down-regulation of E2F8. – PubMed – NCBI https://www.ncbi.nlm.nih.gov

4 – Protective effects of geraniol (a monoterpene) in a diabetic neuropathy rat model https://onlinelibrary.wiley.com

Desencargo de responsabilidade:

Este conteúdo é destinado apenas a fins educacionais. As informações oferecidas provêm de pesquisas coletadas por fontes externas.

Pesquisa: Royal Queen

Alguns dos benefícios da maconha na saúde das mulheres

Alguns dos benefícios da maconha na saúde das mulheres

Ao longo da história, a maconha tem sido usada como remédio por civilizações em todo o mundo. No post de hoje, falaremos sobre alguns dos motivos de usos mais frequentes entre as mulheres.

Reduz a fadiga crônica: as mulheres geralmente têm maior probabilidade do que os homens de sofrer da síndrome da fadiga crônica, 2 a 4 vezes mais, de acordo com alguns estudos. Não se trata de uma fadiga por cansaço, mas sim um distúrbio complexo caracterizado por fadiga extrema que não atribui a nenhuma doença pré-existente e limita a capacidade de realizar tarefas diárias. Na Índia e em algumas regiões do Himalaia, foi usada para melhorar a resistência e aliviar a fadiga crônica.

Alivia a dor menstrual: na segunda metade do século XIX, a maconha era comum como medicamento e era encontrada em praticamente qualquer farmácia. A Rainha Vitória da Inglaterra, por exemplo, usava tinturas de cannabis indica para aliviar dores menstruais sobre recomendação do seu médico Russel Reynolds, que afirmou que “quando pura e administrada em doses seguras, é um dos medicamentos mais valiosos que possuímos”. Nas antigas culturas chinesas, já era usada para tratar distúrbios menstruais.

Reduz a dor do parto: a maconha também serviu as mulheres de muitas culturas ao redor do mundo durante o parto e a gravidez, embora hoje seja muito controverso. O jornalista Joe Dolce menciona em Brave New Weed: adventures into the uncharted world of cannabis que, na era neolítica, as mulheres ingeriam, bebiam ou aplicavam cannabis para aliviar a dor do parto e, geralmente, levar melhor a gravidez. As mesmas evidências são encontradas em culturas da China, Egito ou Índia, entre algumas das mais antigas.

Alivia dores de cabeça: de acordo com alguns estudos, as mulheres têm três vezes mais chances de sofrer de enxaqueca do que os homens. O Dr. Ethan Russo, um neurologista e pesquisador médico, menciona em algumas de suas obras que a maconha é comumente usada para dores de cabeça em muitas culturas antigas como a indiana, chinesa, egípcia, assíria, grega, romana e islâmica, entre outras. E continuou a ser usada até quase a metade do século XX, até ser substituída pela medicina moderna.

Combate a depressão: as mulheres têm o dobro de chances de sofrer depressão que os homens, indicam alguns estudos. Segundo Robert Clarke e Mark Merlin, dois dos principais autores e pesquisadores sobre a maconha, na medicina ayurvédica na Índia, a maconha era usada para promover a felicidade. O farmacêutico britânico Walter Ernest Dixon, no final do século 19, afirmou que a maconha fumada é interessante para tratar ataques de depressão, fadiga mental, dor de cabeça e exaustão.

Estimula o apetite e controla o peso: as mulheres são mais propensas a distúrbios alimentares. Um estudo liderado pela Dra. Catherine Preston, da Universidade de York, e publicado na revista científica Cerebral Cortex, determinou uma explicação neurológica para essa disparidade entre homens e mulheres. “Acontece que o setor feminino tem mais probabilidade do que o masculino de experimentar atividade cerebral relacionada à percepção negativa do corpo”. A cannabis, além de estimular o apetite, ajuda no controle de peso. De fato, há evidências de que, milhares de anos atrás, já era usada para esse fim.

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Fonte: La Marihuana

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