Dicas de cultivo: como fazer um transplante corretamente

Dicas de cultivo: como fazer um transplante corretamente

Se a sua planta de maconha cresceu e o vaso ficou muito pequeno, não se preocupe! No post de hoje vamos falar sobre como fazer um transplante de forma correta.

Os transplantes são uma das tarefas mais comuns e rotineiras para um cultivador de cannabis e trata-se, basicamente, de mover uma planta de um vaso para outro maior.

Com um transplante podemos garantir que a planta continue a crescer, pois devemos ter em mente que uma planta vai crescer mais ou menos dependendo do tamanho do recipiente onde está plantada.

Quando se deseja plantas grandes, e desde que a genética seja de alto crescimento, é importante providenciar um vaso grande para que suas raízes se desenvolvam sem problemas.

E o mesmo ao contrário, quando você quer plantas menores, uma boa solução é limitar o crescimento das raízes com recipientes menores.

Qualquer mudança é um estresse para a planta. É por isso que devemos saber bem como deve ser feito um transplante.

Em poucos dias a planta apreciará os nutrientes frescos de um novo substrato, mas no início o transplante geralmente retarda o seu crescimento e ela pode até ficar flácida.

É sempre aconselhável tomar alguns cuidados, por exemplo, evitar as horas de mais sol e calor, bem como evitar regar excessivamente depois de realizar o transplante. Basta a umidade do próprio substrato para que as raízes comecem a se desenvolver.

Como sabemos, raízes e poças não se dão bem e esse é um passo fundamental para saber como fazer um transplante. Muita água nas raízes da planta pode fazer com que estrague ou apodreça.

Quando e como um transplante deve ser feito?

Normalmente é a própria planta que lhe dirá quando, mas não como um transplante deve ser feito.

Apenas observando a planta em detalhes, é possível detectar quando é apropriado realizar um transplante. Quando as raízes não têm mais espaço para se desenvolver e o vaso está ficando muito pequeno, ela cresce ainda menos com o uso de fertilizantes. A capacidade do substrato de reter líquidos também é perdida.

Algo comum em muitos cultivos é a realização de vários transplantes durante a fase de vegetativa, ou seja, de crescimento.

Assim garantiremos que a planta colonize todo o substrato entre os transplantes e o crescimento será ainda maior. Por exemplo, você pode começar com um vaso de 5 litros para o primeiro mês de crescimento e outros 11-15 litros para o segundo mês.

Enfim um recipiente maior para o resto do ciclo, de cerca de 50 litros dependendo do tamanho da planta que você esteja procurando.

Os transplantes da maconha também servem para corrigir o rumo quase inevitável que as plantas nascidas de sementes experimentam nos primeiros dias.

Preenchendo de solo até os cotilédones no primeiro ou no segundo transplante, teremos plantas com caule mais robusto e menos sujeito a sofrer contratempos.

Finalmente, os transplantes devem ser feitos o mais tardar antes do início da fase de floração.

No hemisfério sul, devemos estabelecer até final de dezembro e início de janeiro como limite para a realização do último transplante. No hemisfério norte até o final de junho ou início de julho.

Este período dá às plantas o último empurrão antes de começarem a florescer.

Se também usar um substrato rico em nutrientes para a floração, principalmente fósforo e potássio, pode não ter que usar nenhum tipo de fertilizante até o meio da floração.

Como deve ser feito um transplante?

Antes de começar é preciso ter tudo o que é necessário, mas também saber como deve ser feito um transplante. Isso se refere a ter um bom substrato e em quantidade suficiente. Não há situação mais difícil do que não ter o solo necessário para esse momento.

Tenha também um bom material para drenagem, seja pedras ou perlita. Se a planta que for transplantar tiver um substrato encharcado, correrá o risco de que, ao tentar extraí-la do vaso, a raiz se esfarele e fique com as raízes soltas. Ou, o que é pior, que quebre alguma delas.

A melhor hora de transplantar é quando o substrato está com um nível de umidade médio, nem muito encharcado nem muito desidratado. Desta forma, é possível extrair toda a raiz em um bloco compacto.

Antes de transplantar sua planta de maconha, adicione uma camada de material de drenagem de cerca de quatro ou cinco centímetros no novo vaso e, em seguida, adicione outra camada de substrato.

Verifique a profundidade introduzindo o vaso antigo no novo no local que a planta ficará, cheia de mais terra, se estiver profundamente enterrada. Bata levemente nas bordas e no fundo do vaso antigo para soltar as raízes.

Se inclinando um pouco o vaso não conseguir extrair a planta, bata mais um pouco até conseguir extrair a raiz inteira intacta.

Em seguida, coloque a planta no novo vaso, e preencha todas as bordas com substrato, pressionando o suficiente para evitar qualquer vão de ar. Cuide para não pressionar demais, pois não quer que fique compacto, é fundamental saber como deve ser feito um transplante.

Mais tarde, ao regar, é possível que o novo substrato desça e precise encher um pouco mais.

Para finalizar o processo, regue com uma água com o pH corrigido. Também pode ser útil usar um estimulador de raiz para facilitar a colonização no novo substrato e reduzir o estresse que as plantas podem sofrer.

Durante as primeiras horas após o transplante, deixe as plantas em um local com sombra e, para em seguida, colocá-las ao sol em seu local habitual no caso de cultivo outdoor, ou sob luz fraca se for cultivar em ambiente fechado.

Agora você sabe quando é o tempo ideal e como deve ser feito um transplante para que suas plantas continuem crescendo com o espaço de que necessitam.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: tudo o que você precisa saber sobre o cultivo em técnica de guerrilha

Dicas de cultivo: tudo o que você precisa saber sobre o cultivo em técnica de guerrilha

O cultivo de guerrilha consiste em cultivar maconha ao ar livre em um local escondido e de difícil acesso. No post de hoje você vai descobrir como cultivar uma planta de cannabis em técnica de guerrilha.

Nem todo mundo pode cultivar em sua casa ou jardim. Para alguns, a única maneira de fazer isso é buscar um local secreto no meio da natureza ou em terrenos abandonados. Quando você cultiva maconha furtivamente (esperando que ninguém descubra sua plantação), isso é conhecido como cultivo de guerrilha. Continue lendo para entender tudo o que você precisa saber para cultivar maconha em guerrilha com sucesso absoluto.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CULTIVO EM TÉCNICA DE GUERRILHA

A maior vantagem do cultivo de guerrilha é que as plantas ficarão convenientemente localizadas longe de onde você mora. Embora isso possa ser inconveniente ao visitar seu cultivo, elimina o risco de ser descoberto. Em lugares onde as leis sobre a maconha não são tão flexíveis quanto gostaríamos, o cultivo de guerrilha elimina a ameaça da polícia e vizinhos fofoqueiros.

Mas o cultivo de maconha no meio da natureza também apresenta seus riscos. O maior, claro, é alguém descobrir seu local de cultivo, tanto pessoas quanto animais. Animais selvagens, de pássaros a insetos irritantes, podem prejudicar a saúde e a vitalidade de suas plantas preciosas. Além disso, as condições climáticas adversas farão com que seu cultivo de guerrilha tenha que se autodefender.

Mesmo assim, se você planejar seu cultivo de guerrilha com antecedência e possuir alguns conhecimentos básicos, é bem possível que essa experiência seja prazerosa e gratificante.

COMO ENCONTRAR UM LUGAR ADEQUADO PARA CULTIVAR

A primeira coisa a fazer ao planejar uma colheita de guerrilha é encontrar um local adequado. Obviamente, deverá escolher uma área imperceptível onde haja muito pouca chance de que suas plantas sejam detectadas. Para fazer isso, terá que explorar os arredores das possíveis localizações para ver se há trilhas, pegadas, lixo ou outros indícios de que pessoas passam por ali de vez em quando.

Portanto, certifique-se de escolher seu local secreto longe de ruas, estradas e edifícios. Pense também que o cheiro das suas plantas pode ser sentido a uma distância de cerca de 10-15m, e leve isso em consideração ao escolher o local. Parques, lugares públicos e espaços que parecem ser bem cuidados muitas vezes não são áreas adequadas. Quanto mais difícil for chegar ao lugar de cultivo, melhor.

Ao escolher um local para seu cultivo de guerrilha, também deve se certificar de que não há postes de luz por perto. As luzes alteram o ciclo escuro das plantas, fazendo com que se tornem hermafroditas ou causando outras reações adversas.

FONTE DE ÁGUA POR PERTO

Os guerrilheiros experientes costumam dizer que é melhor escolher um local próximo a uma fonte de água. Portanto, se você tiver um lago ou riacho próximo, isso pode ser uma vantagem na hora de regar suas plantas, e também, você não vai levantar suspeitas ao precisar transportar baldes de água até certa distância. Em uma localização ideal perto de um lago ou rio, as plantas serão capazes de absorver água do solo, e pode ser que você nem mesmo precise regá-las. Além disso, locais próximos à água também são mais quentes no inverno, portanto, haverá menos risco de suas plantas serem danificadas pela geada. Por outro lado, se você cultivar muito perto de um riacho, a área pode inundar se chover forte no final do verão. Tenha isso em mente.

CONSIDERE A DISTÂNCIA

Se você cultiva outdoor, terá que verificar suas plantas com frequência. Você pode precisar regá-las com frequência e ficar atento a pragas ou outros problemas. Portanto, um local a vários quilômetros de distância não é o ideal. Se possível, escolha um lugar onde você possa caminhar ou andar de bicicleta para chegar.

COMO INICIAR UM CULTIVO DE GUERRILHA

Agora é a hora de passar para a parte interessante: como começar um cultivo de guerrilha. Os mais experientes geralmente não começam da semente. É melhor plantar as sementes ou mudas dentro de casa e leva-las para o local de cultivo quando as mudas crescerem um pouco. Você também pode plantar suas sementes diretamente no solo, mas não espere os mesmos resultados do transplante de uma planta jovem e robusta.

A melhor época para plantar mudas de maconha ao ar livre é no início da primavera. Certifique-se de aclimatar suas mudas às condições externas. Antes de replantá-las, você deve colocá-las ao sol por algumas horas todos os dias para se acostumar com a luz natural do sol. Enquanto isso prepare muito bem o local que receberá as suas plantas.

PREPARAÇÃO DA ÁREA DE CULTIVO

Existem várias coisas que você pode fazer para preparar sua área de cultivo antes de plantar. Você pode adicionar proteção adicional contra animais ou camuflar o local. A maioria dos cultivadores usa sua própria terra porque o solo natural nem sempre é o melhor para obter plantas saudáveis ​​e produtivas.

Nesse caso, comece cavando um buraco para sua planta e enchendo-o com um bom substrato. O buraco deve ser grande o suficiente para permitir espaço para a propagação das raízes em um solo nutritivo.

Embora este processo leve apenas uma visita, a rega é um pouco mais complicada. Regar sua planta regularmente no meio da natureza pode ser complicado. Uma boa maneira de fazer isso é misturar polímeros absorventes de água com o substrato. Esses polímeros são uma espécie de géis que absorvem e armazenam água, que depois liberam aos poucos para que suas plantas possam se hidratar durante os períodos de seca. Se você adicionar composto e cobrir a área com palha, ajudará a retardar a evaporação da água e o solo de seu cultivo permanecerá úmido por mais tempo.

Você também pode adicionar fertilizantes de liberação lenta. O substrato, os polímeros e os fertilizantes podem ser adquiridos em qualquer floricultura ou loja de cultivo.

Depois de cavar o buraco e enchê-lo com o substrato apropriado, você pode plantar as sementes ou mudas. Regue as plantas até que toda a área e arredores estejam úmidos.

COMO CAMUFLAR SEU CULTIVO DE GUERRILHA

O maior risco do cultivo de guerrilha é que seu local secreto deixe de ser secreto. Portanto, é aconselhável camuflar a área.

O ideal é que o local já esteja discreto o suficiente para que você não tenha que complicar sua vida tentando escondê-lo. Se necessário, use a vegetação ao redor para camuflar suas planas, construindo uma espécie de cerca natural, o que fará com que você tenha que remover essas plantas para ter acesso ao seu cultivo.

Mas sempre haverá o risco de que alguém descubra suas plantas, não importa o quão bem você as tenha escondido. Esta é a razão pela qual os cultivadores de guerrilha frequentemente espalham suas plantas em vários locais, em vez de ficarem em apenas um local. Em outras palavras: não coloque todos os ovos na mesma cesta. Se você plantar sua erva em mais lugares, qualquer problema que ocorra não será o fim de toda a colheita.

COMO PROTEGER SUAS PLANTAS

No cultivo outdoor várias coisas podem acontecer com suas plantas, pois elas estarão expostas a todos os aspectos da natureza. Nesse caso, você pode proteger suas plantas construindo uma espécie de gaiola de arame. Isso manterá animais maiores, como pássaros e gambás, longe delas. Ao visitar seu local de guerrilha é preciso adquirir o hábito de procurar sinais de infestação de insetos. Alguns pesticidas naturais, como o óleo de nim, funcionam preventivamente, de modo que você pode reduzir as chances de suas plantas serem atacadas por pragas comuns como pulgões.

DICAS ADICIONAIS PARA MANTER SEU CULTIVO DE GUERRILHA ESCONDIDO

Como você acabará indo visitar seu cultivo com bastante frequência, evite sempre fazer o mesmo caminho. Uma nova trilha pode levantar suspeitas, portanto, encontre um caminho diferente sempre que puder. Se você perceber que está deixando pegadas, cubra-as.

Também é muito útil ter uma história confiável preparada caso alguém o veja perto do cultivo e pergunte o que você está fazendo. Uma dica boa é pegar uma câmera ou um binóculo, por exemplo, e dizer que está observando pássaros. E se houver um lago ou rio próximo, você pode levar um equipamento de pesca para disfarçá-lo. Obviamente, mesmo que a história funcione para você, é uma boa ideia encontrar outro local.

ALIMENTAÇÃO E REGA DE PLANTAS AO AR LIVRE

A menos que você tenha adicionado polímeros ao substrato como já mencionamos, terá que regar as plantas periodicamente. Para fazer isso, basta observar as condições climáticas da região. Se não chover por uma semana ou mais, é provável que suas plantas estejam com sede.

Se você usar fertilizantes de liberação lenta misturados ao substrato, suas plantas podem se desenvolver bem ao longo de seu ciclo de vida sem a necessidade de alimentá-las. Caso contrário, certifique-se de fornecer-lhes os nutrientes necessários para que possam crescer e se manter saudáveis. Ao comprar fertilizantes para maconha, certifique-se de que são adequados para uso ao ar livre.

MANTENHA SUAS PLANTAS SECAS DURANTE O OUTONO

Regar frequentemente é importante, mas também é importante manter as plantas secas quando começa a chover no início do outono. As chuvas contínuas aumentam o risco de formação de mofo, o que pode arruinar toda a sua colheita. Quando visitar suas plantas, sacuda o excesso de umidade dos buds para reduzir as chances de desenvolverem mofo. Se o tempo parecer que não vai melhorar no final do verão, ou se espera que continue frio e chuvoso por várias semanas, você pode colher mais cedo para evitar que seus buds apodreçam.

DICAS PARA A COLHEITA DE PLANTAS EM UM CULTIVO DE GUERRILHA

Quando finalmente chegar a hora da colheita, é aconselhável não ficar muito animado e apressar as coisas. A colheita de um cultivo de guerrilha pode ser a parte mais complicada de todo o processo. No final do dia você pode muito bem chegar em casa com muitos buds suculentos e aromáticos, mas para que isso aconteça é preciso não chamar atenção.

A maioria dos guerrilheiros começa cedo, antes do nascer do sol. Você precisará de pelo menos um recipiente grande para armazenar os botões. Pegue um recipiente com tampa para que o cheiro de sua erva não desperte suspeitas. Corte rapidamente os galhos e coloque-os com o caule para baixo no recipiente. Assim, suas flores estarão seguras. Você não precisará de muito tempo para cortar todos os galhos e poder levá-los para casa.

ESCOLHER AS VARIEDADES CERTAS PARA O CULTIVO DE GUERRILHA

O que torna o cultivo de maconha ao ar livre tão emocionante e também desafiador são os fatores que determinam se a colheita será ótima ou não. E nem sempre seremos capazes de controlá-los. A Mãe Natureza pode abençoar seu cultivo com ótimas condições que lhe darão resultados extraordinários, ou ela pode estar de mau humor e arruinar sua maconha com mau tempo, chuva e pragas.

Embora você não possa prever o que acontecerá, você pode aumentar suas chances de ter uma boa colheita escolhendo as variedades certas. Isso ocorre porque algumas variedades de cannabis são mais bem adaptadas ao ar livre do que outras. Algumas podem ter maior resistência a fungos e pragas, ou um ciclo de vida mais curto, e são ideais para cultivar furtivamente. Nesse caso pergunte ao vendedor de sementes quais são perfeitas para o cultivo de guerrilha.

Referência de texto: Royal Queen

Dicas de cultivo: vantagens e desvantagens do cultivo indoor e outdoor

Dicas de cultivo: vantagens e desvantagens do cultivo indoor e outdoor

A primavera está chegando e com ela a temporada de cultivo ao ar livre. No post de hoje tentaremos resumir quais são as vantagens e desvantagens do cultivo indoor e outdoor.

Em geral, ao decidir sobre um modo de cultivo, somos guiados pelas possibilidades de espaço que temos ao nosso alcance. Assim, se mora num apartamento pequeno, não terá alternativa senão comprar um bom par de lâmpadas e reservar um espaço para instalar o seu cultivo indoor (interno).

Pode ser um armário, embaixo de uma mesa ou balcão, ou uma geladeira velha; As opções são diversas e fazendo uma simples pesquisa na internet você pode encontrar ideias muito criativas.

Se, por outro lado, você tem um terraço e/ou um pátio ou espaço ao ar livre, pode pensar no cultivo outdoor e considerar-se uma pessoa de sorte. Nesse caso, a única coisa com que terá de se preocupar é com a privacidade do seu cultivo. E isso é um risco, quer o país em que você mora seja legalizado ou não.

A ilegalidade coloca você em risco de vizinhos e da polícia, porém mesmo vivendo em um local legalizado ainda existe o risco de ladrões de plantas.

Mas também existe uma terceira possibilidade mais privilegiada. São aquelas pessoas que podem escolher entre fazer um cultivo indoor e outdoor.

VANTAGENS DO CULTIVO OUTDOOR

A primeira das vantagens é talvez a maior que você pode encontrar neste fantástico mundo do cultivo: o sol é grátis. As plantas de cannabis crescem e os rendimentos são maiores quando recebem muitas horas de luz solar. E principalmente os raios UVA, que ajudam a aumentar a produção de resinas e terpenos.

A outra vantagem importante é que você exige um investimento mínimo. A maioria dos cultivadores pode fazer compostagem ao longo do ano para a estação de cultivo e, portanto, investir o mínimo possível em fertilizantes.

Basta preencher um bom buraco com composto e as plantas exigirão o mínimo. Com o tempo, perceberá que o composto é a ferramenta ideal para o cultivo outdoor e, sem perceber, o incentivará a cultivar outros tipos de plantas.

Acontece que, muitas vezes, o composto é um germinador natural de vários tipos de sementes que você talvez adicione sem nem ao menos perceber.

Por outro lado, se cultivada de forma excepcional, uma única planta pode nos oferecer rendimentos de mais de um quilo e até dois de buds secos. Isso é possível graças ao espaço ilimitado para o crescimento de suas raízes e da zona aérea.

Mas se não tem solo com terra, não se preocupe, um cultivo ao ar livre não requer um grande espaço para ser funcional. Uma simples varanda ou terraço permite o cultivo de pequenas variedades autoflorescentes. E se você tem um espaço privado ou tem vizinhos de confiança, pode chegar a ter plantas de até dois ou três metros sem problemas.

DESVANTAGENS DO CULTIVO OUTDOOR

Fator sazonal. O cultivo ao ar livre não pode ser feito durante todo o ano, é possível apenas nos meses que o clima o permite e que geralmente são na primavera e no verão.

No entanto, em áreas próximas ao equador, pode ser cultivado durante todo o ano. Não seremos capazes de controlar o clima. E dias nublados, chuva, granizo e frio chegarão. Tudo isso, é claro, se não cultivarmos em uma estufa.

Nesse caso, nossas plantas ficarão expostas às intempéries que também podem vir nos piores momentos e causar quebras, raízes podres e pragas, entre outras coisas. Perigo de roubo ou denúncias. Como dissemos: os ladrões de plantas são uma praga cada vez mais disseminada.

Em 5 minutos podem fazer desaparecer o trabalho de vários meses. Há também os intolerantes que se incomodam com o fato de você ter uma planta no jardim ou na varanda.

No cultivo outdoor existe uma maior variedade de pragas. São inúmeros os ataques que as plantas podem sofrer, desde pássaros e insetos até outros animais, dependendo de onde você mora, é claro. De ácaros, tripes e moscas-branca, a lagartas, gafanhotos e caracóis.

Para combatê-los, você terá que usar muitas informações que permitem manter seu pequeno ecossistema sob controle. Principalmente se quiser fazê-lo de forma totalmente orgânica, sem produtos químicos que, além disso, podem contaminar sua planta.

VANTAGENS DO CULTIVO INDOOR

O controle total do clima. Com os equipamentos atuais, você é capaz de manter uma temperatura e umidade ideais e constantes. Além de oferecer também muitas horas de luz de alta intensidade e pode decidir quando as plantas começam a florir, controlando o fotoperíodo.

E com o controle total do clima, é possível cultivar o ano todo sem interrupções, que é a maior vantagem do cultivo indoor. Com a variedade certa, em um cultivo indoor você pode obter quatro safras por ano. Se começar com mudas, até seis colheitas por ano.

Um cultivo com a maior discrição. O mais revelador da cannabis são os cheiros intensos na fase de floração. Com um filtro de carbono simples, nenhum vizinho próximo notará a atividade em seu cultivo indoor.

Além de menos pragas. As pragas que afetam o cultivo indoor podem ser contadas com os dedos de uma mão. Aranha vermelha, mosca-branca, tripes, mosca-substrato e, excepcionalmente, pulgões que, sim, irão forçá-lo a desmontar completamente sua área de cultivo para limpar e começar de novo.

DESVANTAGENS DO CULTIVO INDOOR

Um grande investimento inicial. Entre iluminação adequada, ventilação, tenda de cultivo, temporizadores, termo-higrômetro, você pode gastar alguns reais. Embora existam kits para iniciantes, não vai demorar muitos meses para que você queira se especializar cada vez mais no seu cultivo. Rapidamente, isso se tornará um hobby e a cada item que você adquirir, você adicionará um investimento significativo para poder iniciar uma colheita satisfatória.

Alto custo de energia elétrica. Embora cada vez mais sejam fabricados equipamentos com menor consumo elétrico, desde extratores até sistemas de iluminação, a verdade é que a luz está mais cara a cada dia. Ainda assim, o autocultivo sempre será lucrativo.

Outro risco que você pode ter devido ao alto custo da sua luz são os investigadores, que pesquisam pelos grandes consumidores de energia elétrica. Também os incêndios que podem ser causados ​​por curtos-circuitos e que, como muitas vezes se veem nos noticiários, acabam revelando um cultivo em local fechado.

As pragas são mais agressivas. Embora tenham menos variedade, são mais difíceis de detectar, tratar e eliminar. Além disso, em um ambiente como um armário, quente e com umidade média, a maioria se reproduz muito rapidamente.

Você deve estar muito atento ao seu cultivo indoor para detectar rapidamente o problema e começar a trabalhar o mais rápido possível. Com alguns produtos, químicos ou orgânicos, você pode se livrar com rapidez e sucesso desses visitantes indesejáveis ​​e produzir, agora, as flores mais ricas e poderosas que já consumiu.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: as principais pragas que afetam o cultivo de maconha

Dicas de cultivo: as principais pragas que afetam o cultivo de maconha

Se há algo que causa terror em um cultivo de maconha, sem dúvida nenhuma, são as pragas. No nosso post de hoje falaremos sobre algumas das piores e mais comuns pragas no cultivo da maconha. Desde como detectá-las, até como evitá-las e, se necessário, eliminá-las.

Algumas das principais pragas que afetam um cultivo de maconha

A cannabis é uma planta muito saborosa não só para nós, como também para muitos insetos e pragas. A grande maioria não será atraída pelas plantas, apenas algumas podem se tornar um perigo para o cultivo.

Mosca branca

A mosca branca é um pequeno inseto que causa danos significativos às plantas. É uma das pragas mais difundidas e nocivas para a agricultura. Trata-se de um inseto voador com um tamanho de 1-1,5mm. Sua cor pode variar entre branco ou amarelo-branco, daí seu nome.

É uma praga que se espalha rapidamente. Uma única fêmea pode colocar até 500 ovos. Sua vida útil média chega a 55 dias em condições ideais.

Devido ao seu tamanho e cor, é difícil detectá-las nas plantas. Mas será muito fácil saber se a planta sofre ataques de mosca-branca devido às marcas que deixam nas folhas.

A mosca-branca alimenta-se da seiva das plantas e deixam marcas circulares muito características. Elas também produzem um líquido açucarado que impregna as folhas com negrilla (ou negrito).

Também como todas as pragas são portadores de vírus, se vierem de outra planta doente, é possível que transmita essa doença para o seu jardim de maconha.

Tripes

As tripes são uma das pragas mais comuns no cultivo de maconha. São pequenos insetos neópteros, ou seja, possuem asas que podem se dobrar sobre o abdômen.

São geralmente amarelos, marrons ou pretos com faixas claras e escuras alternadas. Sua forma é cilíndrica e alongada. Geralmente seu tamanho é de cerca de 3mm, embora possam chegar a 6mm de comprimento.

Seu ciclo biológico dura entre 15 a 18 dias. Essa variação depende principalmente da temperatura ambiente. São capazes de produzir até 12 gerações por ano e cada indivíduo pode viver de um mês a um ano.

Essa praga também tem uma parte bucal sugadora com a qual arranham e laceram a superfície dos caules e folhas das plantas de maconha. Depois, sugam a seiva derramada.

Existem espécies aladas e sem asas. Neste último caso, as asas são muito estreitas e com aparência de penas. Em geral, não voam bem, mas podem pular.

Seus ataques são facilmente reconhecíveis. Deixam marcas semelhantes às da aranha vermelha, às vezes formando pequenos sulcos longitudinais.

Mosca do substrato

Embora seja uma praga dos cultivos de maconha associada especialmente em ambientes internos (indoor), ela também causa grandes problemas em plantações ao ar livre (outdoor).

A mosca substrato, ou sciaridae, é uma pequena mosca entre 3 e 5mm . São pretos, magros, com pernas longas, antenas longas e asas com veias bem marcadas.

É uma praga que habita o substrato, como o próprio nome sugere. E realmente as moscas no substrato são inofensivas para as plantas. O que é perigoso mesmo são suas larvas.

Os adultos vivem cerca de 10 dias. Mas durante este tempo, uma fêmea pode colocar até 300 ovos em condições ideais.

Eles adoram solos úmidos ricos em matéria orgânica. Além disso, a dieta das larvas da mosca-branca inclui os pequenos pelos das raízes das plantas.

Como consequência, a assimilação de nutrientes é reduzida. A planta pode murchar repentinamente, ter perda de vigor, crescimento lento e/ou amarelamento das folhas.

Lagartas

É uma das piores pragas, temida pelos cultivadores de maconha outdoor e, principalmente, na fase de floração. São muito vorazes e em poucos dias podem causar sérios problemas.

As lagartas são larvas de borboletas diurnas e noturnas. A sua atividade desenvolve-se durante os meses de primavera e verão, que coincide com o período vegetativo.

Os adultos geralmente realizam a postura dos ovos na própria planta. Aos 7 a 14 dias, dependendo da espécie, os ovos eclodem e as pequenas lagartas começam a comer as folhas.

Na floração, as lagartas se enterram nos buds (frutos) para se proteger. E uma vez lá dentro não param de se alimentar. Seus excrementos também são a causa do fungo botrytis.

Os buds começam a apodrecer por dentro, mesmo que não seja visível do lado de fora. Mesmo depois que a planta é colhida e seca, as lagartas continuam sua atividade incessante.

Aranha vermelha

A aranha vermelha é possivelmente a praga mais temida no cultivo da maconha. Tanto no indoor onde é mais agressiva, como no outdoor.

Trata-se de um ácaro e pertence à família dos tetraniquídeos, ou Tetranychidae. Os ácaros desta família são capazes de tecer teias.

É muito pequeno em tamanho, aproximadamente 0,50mm de comprimento e 0,30mm de largura. Na primavera, com o aumento das temperaturas e a diminuição da umidade, iniciam sua atividade.

Geralmente se localizam na parte inferior das folhas. E aí começam a acasalar e botar ovos. Cada fêmea põe uma média de 110-120 ovos durante toda sua vida.

Alimentam-se do conteúdo celular das folhas de maconha. Absorvem deixando pequenas marcas pálidas que contrastam com a cor verde da epiderme.

Embora as lesões causadas por cada aranha vermelha sejam muito pequenas, quando uma planta é atacada por centenas ou milhares desses ácaros, as lesões tornam-se significativas.

As plantas perdem a capacidade de fotossintetizar. Isso resulta em uma grande redução na produção de nutrientes. Às vezes, devido aos danos, as plantas podem morrer de desnutrição.

Melhor maneira de prevenir pragas

A maneira de evitar as pragas é por meio da prevenção durante todo o cultivo. Desde a semeadura, até cerca de 15 dias antes da colheita.

Devemos ter em mente que qualquer ataque de qualquer praga é um estresse para a planta. Ela usará parte de sua energia para se recuperar do dano, em vez de se desenvolver.

Uma medida para se prevenir das pragas é manter todo o cultivo limpo. Eliminaremos as ervas daninhas, não permitiremos que folhas caídas se acumulem no substrato e evitaremos o cultivo próximo a espécies sujeitas a pragas.

Também existem no mercado vários produtos que nos farão muito bem nesta prevenção. Por exemplo, sabão de potássio, óleo de neem ou terra de diatomáceas.

Todos esses são produtos orgânicos e, além de seguros, vão fornecer para as plantas de cannabis nutrientes de qualidade que irão beneficiar o seu crescimento.

No outdoor, todas as pragas têm inimigos naturais. Joaninhas, louva-a-deus, aranhas, crisopídeos, entre outras, são sempre interessantes e muito bem-vindos no cultivo da maconha. Se você encontrar algum desses em seu cultivo, não os tire. E se você encontrar algum em outro lugar e, se possível, pegue-os e deixe-os nas suas plantas de maconha.

Como eliminar as pragas das plantas de maconha?

A realização de verificações regulares nas plantas de cannabis é a chave para detectar precocemente as pequenas pragas e evitar que se tornem uma praga perigosa.

Não custa nada a cada 3 ou 4 dias gastar 5 minutos do seu tempo, especialmente verificando as folhas. Qualquer marca pode significar que o ataque começou.

Antes de realizar qualquer tratamento, é conveniente identificar o tipo de praga que ataca nossas plantas para usar um inseticida que sabemos que será eficaz.

Por exemplo, óleo de neem ou sabão de potássio são bastante eficazes contra tripes ou moscas-brancas. Mas contra lagartas ou aranhas vermelhas, é bastante ineficaz.

Por outro lado, a terra diatomácea é eficaz contra praticamente todas as pragas que podem atacar uma plantação de maconha.

Caso opte por inseticidas químicos, deve-se sempre seguir as doses indicadas pelo fabricante, respeitando rigorosamente os períodos de segurança entre a última aplicação e a colheita.

Como recuperar suas plantas de maconha após uma infestação

Se a praga for detectada e erradicada a tempo, as plantas de cannabis continuarão seu desenvolvimento normalmente. Mas se não for esse o caso e apresentarem uma aparência ruim, deve-se recorrer a algum tipo de produto reparador.

Por exemplo, um extrato de algas aplicado de forma foliar, fará com que a planta recupere o vigor e se desenvolva como antes de sofrer pelas pragas.

Dependendo do ataque, o que você nunca deve fazer é remover as folhas de plantas de cannabis danificadas. A planta continuará a usá-las e até que sejam descartadas, elas serão úteis.

Conclusão

Uma praga é sempre um retrocesso no cultivo de maconha. Quando detectada no início, o dano será mínimo. Mas se não fizer assim, o dano pode ser considerável. Aprender a identificar o tipo de praga o ajudará a escolher o melhor tratamento possível e eliminá-lo de forma rápida, segura e eficaz.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: informações sobre sementes regulares

Dicas de cultivo: informações sobre sementes regulares

As novas gerações de cultivadores estão mais uma vez despertando o interesse – mais que merecido – pelas sementes regulares. Desde o surgimento das sementes feminizadas no início dos anos 2000, elas conquistaram e dominaram o mercado. Foi então que as sementes, que até então eram “de toda a vida”, começaram a ser chamadas de “regulares” para serem diferenciadas com uma simples palavra.

As vantagens das sementes feminizadas são óbvias: elas nos oferecem plantas fêmeas. Com isso, não é necessário cultivar mais plantas do que pretendemos colher, sabendo que não virão alguns machos entre elas. Também não há risco de que alguma planta macho possa polinizar alguns buds e enchê-los de sementes. Graças a isso, elas rapidamente se tornaram a aposta da maioria dos cultivadores.

As vantagens das sementes regulares são principalmente a estabilidade genética. Não é de surpreender que, quando um banco de sementes desenvolve uma nova variedade, em 95% dos casos, ele começa a partir de uma planta que vem de uma seleção de sementes regulares. Essa estabilidade faz com que uma planta mãe normal sofra menos degradação ao longo dos anos do que uma planta mãe feminizada.

Outra vantagem das sementes regulares é que comparada à versão feminizada, em 90% dos casos ela é mais potente e vigorosa. Além disso, permite que qualquer cultivador faça suas próprias sementes sem muitos problemas. A satisfação de cultivar suas próprias sementes é inquestionável e indescritível.

Todos que cultivam sementes regulares esperam ansiosamente pelo dia em que as plantas comecem a mostrar o sexo. Às vezes, isso não acontece até que a fase de transição do crescimento para a floração comece. Isso significa que durante todo o tempo anterior, você poderá estar cuidando de uma planta que poderá muito bem ser um macho. Nesse caso, a única coisa que podemos fazer é, se houver possibilidade e espaço, separar das demais, coletar o pólen para futuramente polinizar suas plantas fêmeas.

Plantas mais altas por meio de sexagem

O cultivador que germina no início da primavera para que no início da floração tenha uma planta com mais de dois metros, logicamente está interessado em saber o sexo de sua planta o mais rápido possível. Com isso, você pode economizar semanas de cuidados, tempo e despesas em substrato ou fertilizantes, se necessário, mediante a sexagem por clonagem.

Para fazer isso, assim que puder, tire um par de mudas de cada planta. Falamos dois por uma probabilidade de erro, caso um morra na tentativa de enraizar. Espere que a planta tenha pelo menos algumas boas ramas, pode optar por aquelas dos primeiros nós – elas enraízam com mais facilidade. Identifique bem cada clone para que depois não tenha confusão.

Depois, basicamente deve tratar de manter os clones com fotoperíodo 12/12. Você deve encontrar um lugar para dar-lhes 12 horas de escuridão, todos os dias e à mesma hora. Pode optar por cobri-los com uma caixa de papelão, ou fazer divisões. Embora o ideal seja montar uma pequena instalação eléctrica com uma fluorescente com temporizador, e isso não custará muito.

Os clones geralmente mostram sinais de floração em cerca de 15 dias e a margem de erro é de 0%. Resta apenas remover e isolar os machos do jardim e não perder mais tempo do que deveria. Em vez disso, podemos colocar algumas mudas que já sabemos que são fêmeas, pois ainda terão várias semanas pela frente para crescer e nos darem bons rendimentos.

Referência de texto: La Marihuana

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