8 curiosidades sobre as raízes da maconha

8 curiosidades sobre as raízes da maconha

As raízes da maconha são utilizadas há milhares de anos para fazer remédios ​​para vários problemas de saúde. Embora as partes mais conhecidas da planta para tratamentos sempre tenham sido suas folhas e flores, as raízes da cannabis têm usos generosos para a saúde, graças a substâncias como a cannabissativina (ou CsAqEx).

Da raiz da cannabis é extraído um líquido aquoso cujo ingrediente principal é um alcaloide chamado Cannabissativina (CsAqEx). É muito parecido aos alcaloides, como palustrina e palustridine, que estão presentes no gênero Equisetum palustre, também chamada de cavalinha, uma substância anti-inflamatória e sem efeitos colaterais ou tóxicos, diz um estudo na área.

Coisas sobre raízes de cannabis que você provavelmente não sabia

A planta cannabis é conhecida por seus usos terapêuticos há milhares de anos.

1 – Uso antigo

A primeira vez que se sabe da existência do uso das raízes da planta foi em 2.700 a.C. no livro Shennong Ben Cao Jing (“O clássico da fitoterapia”), uma antiga farmacopeia chinesa sobre plantas medicinais, já mencionava seu uso para aliviar a dor. Era seca e triturada para formar uma pasta que costumava ser usada para ossos quebrados.

Além disso, Plínio, o Velho, que foi um antigo historiador romano de 79 d.C., no Naturalis Historia escreveu que essas raízes eram fervidas e mais tarde esse caldo era usado para cólicas, dores intensas e gota.

No século XVIII, William Salmon, um médico do Reino Unido, misturou essas raízes com cevada para combater dores pélvicas e ciáticas.

2 – Boa para o fígado

Atualmente não há muita pesquisa sobre este assunto. Mas, nos anos setenta do século passado, pode-se comprovar que o extrato etanólico extraído das raízes da cannabis continha a friedelina, considerada um poderoso antioxidante. Além disso, a substância captadora de radicais livres tem propriedades conservantes e protetoras do fígado.

Também contém pequenas quantidades de colina solúvel em água, que é um precursor dos nutrientes alimentares do neurotransmissor acetilcolina.

3 – Reduz a inflamação

Também no início do século XX, profissionais médicos nos Estados Unidos aconselharam pacientes sobre as decocções das raízes de maconha para uso no tratamento de inflamações. As raízes contêm cetonas triterpênicas pentacíclicas que são compostos com efeitos antimicrobianos e anti-inflamatórios.

4 – Elimina as células cancerosas

A apoptose é uma palavra derivada do latim que significa “queda”, como uma folha caindo de uma árvore. E uma folha cai de uma árvore quando ela está morta. A apoptose refere-se a um processo denominado morte celular programada, em que a célula se suicida.

Acredita-se que as cetonas triterpênicas pentacíclicas encontradas nas raízes da cannabis causam apoptose, a morte celular programada em células cancerosas. Embora os estudos estejam começando, essas raízes teriam propriedades eficazes para combater o câncer.

5 – Conteúdo de canabinoides

Os canabinoides são aqueles produtos químicos que encontramos em várias partes da planta de cannabis, inclusive nas raízes também. Embora estes tenham uma pequena concentração em comparação com outras partes, como nas flores, esses canabinoides também podem ser encontrados nas raízes.

6- A cannabissativina

Os cientistas descobriram que a cannabissativina (CsAqEx) aparece no extrato aquoso da parte menos visível da planta, como as raízes. Além disso, descobriram que reduz a inflamação sem prejudicar a saúde.

A cannabissativina (CsAqEx) seria o principal componente e tem uma potente atividade anti-inflamatória em animais de laboratório e sem efeitos tóxicos ou negativos notáveis, de acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Ethnopharmacology.

7 – Efeito anti-hemorrágico

Quando moídas, secas e fervidas, as raízes da cannabis funcionam como um agente anti-hemorrágico. Na verdade, esse era um de seus usos nos tempos antigos, para parar o sangramento pós-parto.

8 – Calmante para pele irritada ou queimada

Quando a pele fica irritada, pode-se aplicar a raiz seca de cannabis, como escreveu na antiguidade o autor e médico do imperador romano Juliano, o Apóstata, o grego Oribásio. Em seus textos, ele afirmava que essa raiz de cannabis tratava as erupções ao ser misturada com guano de pombo. Demonstrou-se que as raízes de cannabis trituradas crus funcionam no tratamento de uma variedade de doenças de pele.

Conclusão

As propriedades das raízes da planta cannabis são conhecidas por possuírem várias propriedades medicinais, quanto mais são investigadas, mais os acadêmicos se surpreendem. A parte inferior e subterrânea da planta está abrindo novas possibilidades para cientistas e para toda a medicina.

A cada dia saem novas pesquisas com a planta de cannabis e, portanto, mais surpresas são esperadas de seus benefícios para nossa saúde.

Referência de texto: La Marihuana

Dicas de cultivo: flush – por que lavar as raízes antes da colheita é tão importante?

Dicas de cultivo: flush – por que lavar as raízes antes da colheita é tão importante?

Quando as plantas cultivadas no outdoor estão em plena floração, é chegado o momento em que escolhas erradas podem afetar negativamente toda a colheita. É possível ter buds grandes e resinosos com um aroma incrível, mas ao fumá-los podemos ficar desapontados porque seu sabor é muito forte ou “áspero”. E a principal causa é não ter feito uma lavagem da raiz, ou não ter sido bem feita.

Se por algum motivo teve que colher a planta ou parte dela sem fazer o flush (lavagem das raízes), concordará que seu sabor deixa muito a desejar. E às vezes, nem mesmo a cura por meses pode suavizar seu sabor. Portanto, se não houver um bom motivo para não fazê-lo, deve ser obrigatório sempre que cultivar em vasos.

A lavagem da raiz, ou flush, como o próprio nome sugere, consiste em limpar o substrato para remover os nutrientes que armazenados nele. Com isso, fazemos com que a planta pare de se alimentar dos nutrientes do solo, e passe a utilizar os nutrientes armazenados na matéria vegetal, principalmente as folhas. E como, no final das contas, o que fumamos de um bud é principalmente matéria vegetal, terá um sabor mais suave.

QUANDO LAVAR?

Como regra geral, geralmente é feito entre 10 e 7 dias antes da colheita. Em qualquer caso, não é aconselhável fazê-lo muito cedo, pois se cortarmos prematuramente o fornecimento de nutrientes de uma planta com flor, os buds não alcançarão a sua potência máxima.

O cultivador experiente poderá calcular isso olhando a aparência dos buds, já que se guiar pelos dados fornecidos pelos bancos é um tanto ambíguo. Numa mesma variedade cultivada uma no norte e outra no sul, pode haver vários dias de diferença na colheita.

O ideal é que você sempre tenha um microscópio para observar cuidadosamente os tricomas. Em uma flor imatura, serão de cor transparente, enquanto em uma flor perfeita para a colheita são em sua maioria de cor leitosa/âmbar. A hora do flush é quando você começa a ver como os tricomas mudam de transparentes para leitosos.

COMO FAZER UM BOM FLUSH?

A regra geralmente utilizada é usar três a cinco vezes mais água do que a capacidade do vaso. Ou seja, para um recipiente de 20 litros usaríamos 60 litros de água, para um vaso de 50 litros usaríamos 150 litros de água… Mas normalmente não é necessário tanto e o dobro pode ser suficiente.

Obviamente, quando você tem muitas plantas em vasos grandes, uma grande quantidade de água é necessária e na maioria dos casos isso será impossível. Então o normal é recorrer à água da torneira, que como sabemos contém cloro. Vamos pensar também que nesse ponto do cultivo em que cortamos o suprimento de nutrientes do solo, pouco importará se destruirmos uma grande parte das bactérias e outros organismos benéficos que são responsáveis ​​por facilitar a assimilação dos nutrientes.

Água descansada

Em todo caso e sempre que possível, é interessante ter um ou dois baldes de água descansada com o pH regulado para adicionar no final. Mas, para começar, com um regador ou mangueira de baixo fluxo, adicione um pouco de água a cada um dos vasos, permitindo que seja lentamente absorvido pelo substrato.

Repita o processo adicionando um pouco de água em cada vaso. Desta forma conseguiremos que todo o substrato fique umedecido e não haja áreas secas. E faça isso até ver a água começar a sair pelo dreno. Após isso e com o substrato totalmente molhado, pode-se colocar água em maior quantidade em cada vaso.

A princípio a água terá uma cor escura, mas aos poucos vai clareando até ficar totalmente transparente. Adicione para finalizar outra boa quantidade de água descansada com o pH regulado e continue com o próximo vaso. O normal, a menos que seja cultivada a mesma variedade, é que as lavagens das raízes não coincidam no mesmo dia.

Se parecer que está usando muita água, também pode optar por usar um limpador de sais que você encontra em qualquer loja especializada. O que eles fazem é dissolver os sais do substrato e depois removê-los mais facilmente e com menos água. Eles são adicionados à água de rega como se fosse um fertilizante, e após atuarem por alguns minutos, é regada com água limpa para que os sais sejam arrastados para o dreno.

O QUE FAZER APÓS UMA LAVAGEM DE RAÍZES?

Bem, vamos simplesmente regar quando a planta precisar de água com o pH regulado até a colheita. É normal que as folhas fiquem amarelas ou que a planta desenvolva deficiências de todos os tipos. Mas no final das contas o objetivo é que a planta, se possível, esgote os nutrientes. O que não se deve fazer é usar qualquer tipo de fertilizante após a lavagem, pois não terá tanta serventia.

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Referência de texto: La Marihuana

O valor terapêutico das raízes de maconha

O valor terapêutico das raízes de maconha

Na China antiga, foi dada atenção especial ao uso das raízes de cannabis. De fato, no livro chinês sobre plantas medicinais, Shennong Ben Cao Jin, o uso dessas raízes para aliviar a dor já foi mencionado. Estas eram processadas, secas e depois esmagadas em pó para misturar com o suco de cânhamo.

As raízes de cannabis têm sido usadas ao longo da história em muitas preparações caseiras. Foram usadas ​​para combater erupções cutâneas. Misturada com as folhas de cannabis, eram feitas compressas para tratar a inflação da pele. Tinham uma reputação de propriedades analgésicas para combater erupções cutâneas e hemorroidas.

Os chineses utilizavam como diurético e até para interromper o sangramento durante o parto. Em 2002, uma investigação de Ethan Russo afirmou que “o suco de cannabis teve efeitos benéficos na detenção da placenta e na hemorragia pós-parto”.

Processo da raiz de cannabis

Secar e moer as raízes de cannabis em um almofariz. Em seguida, ferva as raízes em água e óleo para dissolver os canabinoides e terpenos. O líquido resultante é separado da água e resfriado, depois misturado com cera de abelha, para obter uma consistência adequada. Se você adicionar uma pimenta preta, o resultado é um remédio para artrite ou dores musculares.

Também pode seguir os ensinamentos da medicina chinesa antiga e preparar o chá regenerador. Limpe bem as raízes, corte-as, triture-as até virar pó e seque-as completamente. Quando quiser uma xícara de chá, basta ferver uma pequena quantidade do pó em 1 litro de água.

Também pode ferver o pó com canela, anis e outras ervas em uma panela de barro por 12 horas e coar o líquido. Deixe esfriar e beba. Se ferver novamente, obterá uma substância escura perfeita para corantes. As raízes também são usadas como laxante, textos romanos antigos documentam esses dados.

Em uma tribo de pigmeus da bacia africana do Congo, os Aka, a raiz de cannabis é usada como uma forma de evitar parasitas intestinais. Além disso, no final do século XVII, na Indonésia, foi documentado o uso da raiz de cannabis tratamento da gonorreia. Anos mais tarde, colonos estadunidenses assumiram o controle e começaram a usar as raízes para tratar doenças venéreas.

A raiz da cannabis contra o câncer?

Em vez do THC, que praticamente não existe nas raízes, as propriedades curativas das raízes estão relacionadas aos terpenos que são produzidos nelas. Um estudo realizado em 1971 revelou que as raízes contêm um grupo de compostos químicos com propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias e analgésicas. Também sugeriu que o etanol extraído das raízes contenha friedelina, um antioxidante que protege o fígado.

O mais interessante, no entanto, foi a descoberta de um composto conhecido como epifriedelanol, que é um potente agente contra o câncer. Testes laboratoriais com uma planta parecida com cannabis, Phyllanthus watsonii, mostraram que seus componentes inibem efetivamente o crescimento de células cancerígenas do cólon. O THC oferece propriedades semelhantes e também leva à apoptose de células cancerosas em condições de laboratório.

Além de friedelina e epifriedelanol, as raízes também contêm triterpenos pentacíclicos, um tipo de molécula solúvel em gordura que tem demonstrado causar apoptose nas células cancerígenas. As raízes da maconha podem ser um elemento importante no tratamento do câncer.

Fonte: Fakty Konopne

Dicas de cultivo: poda de raiz, como e por que fazer?

Dicas de cultivo: poda de raiz, como e por que fazer?

Hoje vamos falar sobre uma poda muito pouco convencional. Nos referimos à poda de raízes. É uma solução eficaz em certos casos, como danos causados ​​por fungos de raiz, excesso de fertilizantes ou manutenção de plantas-mãe. Devemos ter em mente que a saúde de uma planta começa a partir de raízes saudáveis.

Todo cultivador que tiver uma planta-mãe, poderá verificar que chega um momento em que ela não tem tanto vigor. Isso é algo normal, já que uma planta em um vaso por meses tem um sistema de raiz hiperdesenvolvido que não oxigena nem assimila os nutrientes como deveria. A solução mais fácil seria fazer um transplante para um vaso maior, mas às vezes isso não é possível por causa do espaço disponível. Além disso, chegará um momento em que voltará a acontecer a mesma coisa.

Também em casos de superfertilização severa, as raízes queimam e morrem. Uma raiz morta, além de logicamente não cumprir sua função, é um terreno fértil para fungos patogênicos. Também ocupam espaço e impedem que outras raízes desenvolvam. O excesso de sais causa um problema semelhante, uma vez que se acumulam na parte inferior do substrato e causam a morte de parte do sistema radicular da planta.

Fungos e pragas de raízes também são muito comuns. Desde botrytis ou pythium, até mosca do substrato. Seja por um substrato contaminado com um fungo ou doença, decompondo matéria orgânica que atrai patógenos, ou pragas que encontram o melhor ecossistema para se instalar. As raízes nestes casos sofrem grandes danos, enfraquecem e diminuem seu poder de absorção de nutrientes. Há também o risco de que terminem com a morte da planta.

Em todos esses casos, uma solução é fazer uma poda de raiz. A princípio, essa poda pode ser feita em qualquer planta em vaso. Logicamente, quanto maior a planta e o vaso, mais complicado será realizar uma poda devido ao peso e mobilidade.

Material necessário:

– Uma faca grande. Aquela em forma de serra será a melhor opção.

– Um bom substrato.

Passo a passo:

A primeira coisa é esperar até que o substrato esteja bastante desidratado. O momento que fará uma nova rega será o melhor. Se o substrato não estiver compacto, a bola de raiz será desfeita em nossas mãos.

Remova cuidadosamente a planta do vaso, puxando o caule rapidamente. Se você não extrair facilmente, pode ser que as raízes tenham agarrado no vaso.

Uma vez que a planta sai do vaso, coloque-a em um local confortável para proceder à poda. Use um plástico, pois depois é fácil coletar a terra e as raízes que sobraram e jogá-las fora se o problema for fungos.

Com a faca, cortamos toda a circunferência ou os quatro lados da raiz da raiz de cima para baixo. Com a base na bola de raiz faça o mesmo. Trata-se de reduzir o tamanho da bola de raiz em aproximadamente 25-30%.

Preencha o vaso com uma boa drenagem, uma camada de substrato novo e coloque a planta para finalmente preencher os lados. Bata nas laterais do vaso com a mão para evitar deixar bolsas de ar entre o substrato.

Para finalizar, só vamos regar com um produto estimulador de raízes para incentivar o desenvolvimento de novas raízes, e enzimas que destroem os restos de raízes mortas e impedem de ataque de patógenos, até que isso aconteça novamente.

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Dicas de cultivo: Como ter raízes mais saudáveis

Dicas de cultivo: Como ter raízes mais saudáveis

A raiz é a área mais importante das plantas, o primeiro órgão embrionário que se desenvolve durante a germinação da semente e o que suporta toda a estrutura aérea uma vez que a planta tenha se desenvolvido. Por ser uma área oculta, o cultivador geralmente não presta muita atenção, quando a grande maioria dos problemas ao longo do cultivo está relacionado ao estado das raízes.

As raízes são responsáveis ​​pela absorção de água e nutrientes do solo, transportando-os para as folhas onde, através da ação da fotossíntese, são transformados em compostos orgânicos. Quanto mais espaço as raízes tiverem para desenvolver, mais altura e extensão a planta alcançará. É fácil verificar que quando cultivamos diretamente no solo ou em grandes recipientes, onde as raízes têm espaços ilimitados para se desenvolver, podemos obter autenticas árvores.

Raízes saudáveis, sempre será uma garantia de plantas saudáveis. Para isso, a primeira coisa que devemos fazer é usar um substrato de qualidade. Um bom substrato deve ser perfeitamente compostado e esterilizado. Isto irá assegurar que a matéria orgânica que contém esteja perfeitamente decomposta e esteja livre de qualquer tipo de fungo, pragas, doenças patogênicas ou que não tenha sementes de outras plantas, algo muito comum em substratos de baixa qualidade. Também deve ter material que retenha a umidade e forneça maciez, como perlita ou fibra de coco. As raízes em um substrato compacto têm dificuldade em se desenvolver, além disso, é sempre mais complicado regar.

Que um substrato contenha mais ou menos nutrientes torna-se indiferente. Se tivermos um substrato muito enriquecido, isso garantirá que as plantas tenham nutrientes disponíveis para o crescimento ideal por várias semanas. Se usarmos um substrato leve, teremos que usar fertilizantes para completa a alimentação. Melhor ou pior? Nem um nem outro, isso dependerá sempre do gosto do cultivador.

Além do substrato, podemos promover um bom desenvolvimento das raízes com uma série de produtos como enzimas, micorrizas, trichodermas ou estimulantes radiculares. Vamos explicar o que são e para que são usados cada um deles:

– As enzimas são moléculas proteicas que catalisam reações químicas. São responsáveis ​​pela decomposição da matéria orgânica do solo e em particular das raízes mortas, transformando-as em nutrientes e açúcares de rápida assimilação pelas raízes. Com isso, impede que seja um terreno fértil para fungos patogênicos. Também favorece o desenvolvimento de fungos e bactérias benéficas que liberam açúcares naturais no meio ambiente, após o processamento desta matéria orgânica.

– A micorriza por sua vez é um fungo benéfico. Mais de 90% das árvores e plantas que crescem ao ar livre têm micorrizas naturalmente em seus sistemas radiculares. Trata-se da simbiose entre um fungo e uma raiz, em que ambos obtêm benefícios. A raiz recebe água e nutrientes do fungo, e o fungo recebe carboidratos e vitaminas da planta, que por si só não é capaz de processar. Proporciona grande resistência contra ataques de outros fungos patogênicos e em condições de seca.

Trichodermas harzianum é outro fungo benéfico. Possui metabólitos muito eficazes para combater doenças fúngicas em plantas sem danificá-las e sem agredir o meio ambiente. Podem ajudar a aumentar a produção entre 10% e 15%, uma vez que aumenta a absorção de água e nutrientes do solo. Os trichodermas formam um escudo em torno das raízes que protege contra outros fungos tais como Pythium, Rhizoctonia, Fusarium, Sclerotinia ou Phytophthora.

– Os estimulantes de raízes, como o próprio nome sugere, estimulam o desenvolvimento de novas raízes. Também servem para recuperar as raízes danificadas e acelerar o crescimento das plantas, evitando situações de estresse. Em sua composição geralmente são encontrados hormônios de crescimento, aminoácidos, vitaminas e nutrientes em doses baixas específicas.

Além de tudo isso, é essencial manter bons hábitos de irrigação durante o cultivo. A maconha é uma planta que consome grandes quantidades de água, mas também não gosta de excessos. Deve ser regada quando a planta precisar, cobrindo bem todo o substrato para evitar qualquer área seca. E não voltaremos a regar até que os dois primeiros centímetros do substrato tenham secado completamente. Também é interessante quando é cultivada em vasos, regando até a água começar a drenar, pois irá arrastar sais residuais que se acumulam com o uso de fertilizantes.

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