Dicas de cultivo: como e por que podar as plantas de maconha?

Dicas de cultivo: como e por que podar as plantas de maconha?

As plantas de maconha são podadas por vários motivos. Os principais são aumentar o rendimento e reduzir a altura. Ou também, ambas as coisas. A apical das plantas, ou seja, sua ponta principal, possui um hormônio inibidor do crescimento que impede que qualquer rama inferior a exceda em altura. Se esta apical for removida, as ramas inferiores crescerão mais fortes e mais homogêneas. O mesmo também acontece quando esta apical se dobra e é colocada abaixo de uma rama, verificamos facilmente como a planta começará a ramificar com mais força em poucos dias enquanto a apical retarda seu desenvolvimento.

Como dissemos, uma poda é uma técnica muito simples que permite que as plantas não cresçam demais. Com isso, conseguiremos uma maior ramificação e teremos mais plantas arbustivas e baixas. Em situações onde a discrição é necessária, é sem dúvida a melhor solução possível. E também não podar uma planta é sinônimo de colheita menor. Dispensaremos uma grande planta central, às vezes de tamanho invejável, mas favoreceremos a produção nos ramos inferiores, que de outra forma seriam menores. Uma coisa por outra.

Quando é um bom momento para podar a planta?

Para podar uma planta de maconha qualquer momento é bom, embora seja sempre preferível fazê-lo nos estágios iniciais de crescimento para que tenham tempo para se recuperar. Quando a planta tem 4-5 nós bem marcados, pode começar a podar. E falamos de 4 a 5 nós, para garantir que, se algo der errado, teremos nós suficientes para que a planta possa se ramificar. E também, quanto mais cedo fizermos a poda, melhores resultados obteremos.

Não existe uma técnica específica para podar uma planta, embora devemos levar em conta que muito poucos farão com que a planta desenvolva ramos mais finos, o que em floração pode ceder a esse rendimento com peso. Também deve ser notado que nem todas as variedades respondem da mesma maneira à poda. Índicas são geralmente são de crescimento mais contido e menos ramificada, enquanto que as sativas são mais altas e ramificam-se sem problema, sendo as que melhor aceitam as podas e melhor se recuperam.

Quando já decidimos podar nossas plantas, devemos levar em conta todos os itens acima e mais alguns detalhes. Devemos sempre evitar a poda nas horas de sol máximo, sendo as horas mais apropriadas tanto o nascer como o pôr do sol. Além disso, se o galho ou caule que vamos podar já tiver uma espessura considerável, é indicado usar uma massa cicatrizante. Evitaremos a perda de seiva, além de que, como todas as feridas, é sempre mais suscetível a ser atacada por patógenos.

A ferramenta que usamos para podar, seja uma lâmina ou uma tesoura, deve ser muito bem afiada e previamente desinfetada com álcool. Evitaremos cortes irregulares, lesões desnecessárias e possíveis contágios ou infecções. E os cortes que fazemos, sempre em diagonal, permitem uma cicatrização rápida e que não acumula umidade que possa trazer consigo a invasão de algum fungo. Se seguir estas pequenas dicas, você terá algumas plantas de menor estatura e com uma produção maior, algo que todo produtor procura e deseja.

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Dicas de cultivo: Os segredos da poda FIM

Dicas de cultivo: Os segredos da poda FIM

FIM é uma poda para plantas de maconha que podem ser consideradas de alto rendimento. Este termo é a sigla em inglês de “FUCK, I MISSED”, que se traduz como “Porra, errei”. Esta técnica nasceu como tantas outras de algum erro por parte de um cultivador, que com o tempo o erro se converteu em uma grande descoberta. Neste caso, não se sabe ao certo quando ou onde a poda FIM surgiu.

Diz a lenda que se atribuiu a um cultivador norte-americano no final dos anos 90, que um dia realizando algumas podas em suas plantas indoor, fez uma poda acidentalmente em uma das plantas onde não era pra fazer, exclamando o famoso Fuck, I missed!. Mas o oposto. Em pouco tempo descobriu que a poda acidental obtinha resultados tão inesperados como impressionantes.

PODA APICAL OU TOPPING

Para entender um pouco melhor em que consiste a poda FIM, devemos primeiro mencionar a poda apical. Esta é a mais comum e usada pelos cultivadores, e consiste em como você pode intuir, eliminar ou cortar a ponta apical da planta. Esta apical contém hormônios inibidores do crescimento que impedem que os ramos inferiores o excedam em altura. Em uma planta que cresce naturalmente, podemos ver como nenhum ramo excede em altura a apical.

Pois bem, quando suprimimos a apical com uma poda, ou o colocamos na mesma altura dos ramos inferiores por meio de uma amarra, os ramos secundários lutarão para serem pontas apicais, todas crescendo de maneira homogênea. Com isso, é possível reduzir a altura final que a planta terá, favorecendo o desenvolvimento horizontal. Em vez de um grande apical com um grande buds, teremos muitos buds apicais com tamanhos menores.

PODA FIM

Com a poda FIM, pretende-se o mesmo que com a poda apical, reduzir o desenvolvimento vertical e forçar o desenvolvimento horizontal ou amplo. Mas em vez de podar ou suprimir toda a apical, apenas uma parte do broto apical é removido. Imagine este broto apical como uma flor fechada, da qual só vemos algumas pétalas que dentro escondem muitas outras pétalas. Quando a flor se abre, vai revelando todas essas pétalas.

O broto apical de uma planta de cannabis é formado por duas folhas externas e numerosas folhas internas com seus respectivos nós. Conforme a planta cresce, as folhas se abrem e os nós são definidos e espaçados uns dos outros. Um broto apical, portanto, forma aproximadamente 5-8 nós e duas vezes mais folhas, concentradas em apenas 1cm.

Quando fazemos nesse broto um corte de aproximadamente 70% do seu comprimento, apenas suprimimos as pontas das folhas, mas não os nós. A partir desse momento, de cada nó começará a brotar um bom número de ramas crescendo todas no mesmo ritmo. O resultado pode ter até 12 ramas. Na pior das hipóteses, teremos 6 a 8 ramas. Tenha em mente que cortar exatamente 70% é muito complicado e também influencia dependendo da variedade que é cultivada.

QUANDO DEVO REALIZAR A PODA FIM?

Sempre durante as primeiras semanas de vida da planta. É indiferente que seja semente ou clone. E como os ramos resultantes da ponta apical são de interesse, também não é conveniente esperar que a planta tenha mais de 3 a 5 nós. É sempre aconselhável deixar pelo menos um nó inferior antes de realizar a poda FIM, caso não dê certo, pelo menos garantimos um par de ramos que continuarão o seu crescimento e não perdemos a planta.

A poda FIM também tem uma desvantagem. Dado o número de ramificações que podem ser obtidas, estas tendem a ser muito finas e flexíveis, o qual na fase de floração pode ser necessário o uso de suportes para que não terminem cedendo com o peso dando dos buds. Por outro lado, pode ser a melhor opção para os cultivos em SCROG, uma vez que não demorará muito para cobrir a superfície de cultivo, e a malha, por sua vez, servirá como suporte.

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Dicas do Primata #09 – Poda

Dicas do Primata #09 – Poda

Você sabia que para otimizar sua colheita você pode utilizar de técnicas como a poda, que nada mais é que o corte de algumas gemas, folhas ou plantas. A forma que a planta irá se desenvolver dependerá da forma que a podarmos.

Para manter as plantas baixas e compactas alguns cultivadores podam as gemas aumentando assim suas ramificações.

Eles também podam as ramas mais baixas para que a planta possa concentrar sua energia nos top buds.

‘ATENÇÃO’ cultivadores iniciantes pensam que se podarem os ramos de folhas maiores, a planta poderá concentrar a sua energia nos topos. Vamos desmistificar ou abrir a polêmica.

Na realidade, as folhas são importantes nesse processo bioquímico, pois produzem alimentos nutritivos que distribuem para toda a planta.

Se nos desfizermos delas, a planta ficará com falta de aporte nutritivo e não florescerá, pois influenciará na condução da seiva elaborada e floema (sistema vascular vegetal).

Observando o ramo central e/ou principal da planta, identificamos as folhas mais recentes e entre elas uma nova gema.

Cortando esta nova gema, a planta produzirá duas ramas a partir do primeiro nó inferior à poda.

Os nós são os pontos onde as ramas e as folhas se unem ao talo principal. Por isso que o espaço entre os nós é denominado entrenó.

Repetindo esta técnica nascerá quatro ramas principais em vez de duas.

As gemas são estruturas onde se desenvolvem as plantas e onde estas medem a duração da exposição luminosa (Já falamos sobre elas).

É preciso ficar atento, pois se a poda for tardia é muito provável que a floração também seja, pois a planta não conseguirá definir corretamente a duração da luz.

A DICA para uma poda segura para os iniciantes é podar a gema central quando a planta tiver quatro pares de folhas.

Não conte os cotilédones (folhas embrionárias) espere-os secar e cair.

A planta produzirá então duas novas ramas laterais e quando tiver novamente quatro pares de folhas você pode cortar as gemas.

Desta maneira, obteremos 4 pares de ramos e a planta será mais compacta e volumosa.

As pequenas ramas que não se desenvolvem podem-nas para que a planta concentre a sua energia nas ramas maiores. As ramas que recebem pouca luz podem ser cortadas, pois tendem a se atrofiar e não desenvolver.

Alguns cultivadores guardam inclusive somente as 4 ou 5 ramas mais fortes e se desfazem das restantes. As suas plantas produzem então 4 ou 5 top buds ocupando desta maneira menos espaço e sendo fácil de amarrar.

Embora o rendimento da planta seja um pouco menor, há espaço para mais plantas, e a colheita é similar.

Um dos maiores equívocos a respeito da planta é que as folhas grandes fazem sombra e ao cortá-las beneficiam-se os buds. Isto não só é errado como também prejudica a saúde da sua planta.

As folhas maiores são em primeiro lugar uma fábrica de alimento fotossintético e quando morrem são uma reserva de clorofila.

Durante a sua vida a folha produz açúcares que servem para alimentar a planta e ajudam a fabricar os seus tecidos.

No momento da floração estas mesmas folhas amarelam e secam, sinalizando que o nitrogênio foi embora e enviam a sua clorofila para outras partes da planta.

Se cortar essas folhas acabarão com o conjunto celular, os estômatos importantíssimos nos processos metabólicos da planta.

Então melhor é deixar as folhas secarem e caírem por si mesmas. Mas levando em consideração que se a folha está consumindo mais energia que produzindo e fornecendo, você pode retirar, assim como as acometidas por insetos e ou agentes patológicos.

Por Grow Bia Primata Haze

Dicas de cultivo: primavera, a melhor temporada para o cultivo outdoor de maconha

Dicas de cultivo: primavera, a melhor temporada para o cultivo outdoor de maconha

Chegou a primavera no Hemisfério Sul e com ela a melhor temporada para o cultivo outdoor de maconha. A temporada da maconha determina praticamente tudo quando se trata de cultivo ao ar livre. Mas pode variar com base na localização, altitude e outros fatores. Conhecer bem esta época o ajudará a decidir quando germinar suas sementes, treinar suas plantas, colher e até escolher a melhor genética para cada área.

Para obter bons resultados com o cultivo ao ar livre, é preciso seguir os passos da estação da maconha. Não basta colocar algumas sementes na terra em qualquer época do ano e esperar que elas deem boas colheitas. Este artigo servirá de guia para conhecer bem o clima do seu ambiente, para que você possa desfrutar de uma produção abundante ano após ano.

O que é a “temporada da maconha”?

A temporada de maconha (“weed season” em inglês) é um período de tempo em que as plantas de cannabis podem ser cultivadas com sucesso ao ar livre. Os cultivadores indoor podem germinar e colher colheita após colheita com facilidade, independentemente da época do ano. Em vez disso, as pessoas que preferem cultivar suas flores ao sol precisarão planejar seu crescimento e agir de acordo com os ciclos da natureza. A temporada de maconha é muito parecida com outras formas de jardinagem. Os agricultores que cultivam hortaliças anuais, por exemplo, também plantam e transplantam no início da primavera e colhem a última safra da estação pouco antes das primeiras geadas no outono.

Hemisfério Sul

O calendário da temporada de maconha varia dependendo da área. No Hemisfério Sul, o equinócio de primavera ocorre no final de setembro, marcando o início da primavera e os dias mais longos. Como ainda está muito frio para mover as mudas de maconha para fora, muitos cultivadores optam por começar a temporada dentro de casa com luzes de cultivo. Dependendo da data da última geada em cada área, as plantas geralmente são movidas para fora entre outubro e o final de novembro. A temporada de maconha dura um total de cerca de 6-8 meses, terminando com as primeiras geadas no final de março ou início de abril.

Hemisfério Norte

As coisas são um pouco diferentes no hemisfério norte, onde as estações são invertidas do sul. Aqui, a temporada de maconha começa em meados de março (coincidindo com o início da primavera) e dura até setembro (final do verão/início do outono).

Regiões tropicais

Mas a temporada de maconha não é binária em todo o mundo. Quem cultiva a erva perto da linha do equador pode fazê-lo durante todo o ano, já que nessas regiões o período diurno dura cerca de 12 horas, independentemente da estação do ano. Os climas quentes e úmidos desta latitude facilitam o cultivo de todos os tipos de plantas com muito pouco esforço.

No entanto, a maconha pode representar um desafio único. Acredita-se que as variedades de fotoperíodo sejam nativas do leste da Ásia. Nesta área, a cannabis teve que se adaptar aos ritmos sazonais para crescer, florescer e se reproduzir antes que a geada chegasse. E é por isso que adquiriu o hábito de iniciar sua floração quando as horas do dia diminuíram. Dentro de casa, um ciclo de 12 horas de luz e 12 horas de escuridão (um padrão que imita a iluminação disponível em torno do equinócio de outono) força as plantas de maconha a florescer.

Nos trópicos, as horas de luz do dia sempre caem dentro dessa janela, de modo que as plantas do fotoperíodo florescem apenas algumas semanas após a germinação. No entanto, as variedades equatoriais de maconha sofreram mutações que as fazem iniciar a floração com base em outros estímulos, o que as diferencia das variedades de fotoperíodo e autoflorescentes.

O papel da altitude

Por fim, a altitude também desempenha um grande papel na temporada de maconha, independentemente da latitude. As estações de crescimento são mais curtas em altitudes mais altas, porque as geadas chegam mais cedo e demoram mais para terminar e, portanto, as plantas autoflorescentes e de floração rápida são muito mais adequadas para essas áreas.

A maconha é uma planta anual, bienal ou perene?

Se você é apaixonado por agricultura, provavelmente já ouviu os termos anual, bienal e perene. Essas são distinções muito importantes quando se trata de cultivar uma planta específica, e abordagens muito diferentes precisam ser adotadas para cada uma. Vamos vê-los com um pouco mais de detalhes:

Anual: A cannabis se enquadra nesta categoria. Como o próprio nome sugere, as plantas anuais completam todo o seu ciclo de vida (da germinação à floração e à produção de sementes) em uma única estação de crescimento. A sobrevivência das novas sementes durante o inverno garante a sobrevivência de suas linhagens genéticas. Outros cultivos anuais populares incluem tomates, pepinos e abóboras.

Bienal: estas plantas precisam de duas estações para completar seu processo de semeadura, crescimento e colheita. Algumas variedades de cebola, alho-poró, repolho e cenoura se desenvolvem durante a primeira temporada, sobrevivem ao inverno e dão sementes na primavera seguinte.

Perene: estas plantas duram muitas estações. Normalmente, os topos das plantas perenes morrem a cada inverno e se restabelecem na primavera; embora algumas espécies perenes mantenham suas folhas ao longo do ano. Alguns exemplos de plantas perenes são couve, uvas, bagas e árvores frutíferas.

Embora a genética influencie muito o crescimento sazonal das plantas, o ambiente também é importante. Por exemplo, bienais cultivadas em regiões quentes com longas estações de crescimento podem desenvolver todo o seu ciclo de vida em uma única estação, tornando-se anuais dependendo de fatores ambientais.

Noções básicas de fotoperíodo

O fotoperíodo é o ciclo recorrente de períodos claros e escuros aos quais as plantas estão expostas. Como mencionado acima, muitas cultivares de cannabis são sensíveis à exposição à luz, passando da fase vegetativa para a floração à medida que a luz disponível diminui.

É por isso que é importante se familiarizar com o clima da região ao cultivar variedades de fotoperíodo. As sementes devem ser semeadas cedo o suficiente para que as plantas atinjam o tamanho desejado antes que as horas de luz do dia diminuam no final do verão. Se cultivadas em ambientes fechados, as plantas terão mais chances de sobreviver, especialmente se elas se desenvolverem em uma estação de crescimento mais curta. Mesmo depois de começarem a florescer, as variedades sativa tendem a demorar muito mais para amadurecer, e é por isso que precisam de uma estação de crescimento mais longa do que as indicas.

Se cultivadas em latitudes extremas, a maioria das variedades fotodependentes não será capaz de ir mais rápido do que a mudança sazonal. Felizmente, existe um tipo específico de maconha que evoluiu para resolver esse problema. As variedades autoflorescentes vêm de uma subespécie de cannabis conhecida como ruderalis. Esse tipo de maconha evoluiu nas latitudes do norte e conseguiu sofrer mutações para se adaptar a essas condições.

Em vez de contar com o fotoperíodo, a cannabis ruderalis usa um relógio interno para florescer. Suas plantas geralmente iniciam a fase de floração várias semanas após a germinação, quando se desenvolvem entre 5 e 7 nós. Como os automóveis têm um ciclo de vida curto (cerca de 8 a 12 semanas), eles são a escolha ideal para cultivadores em climas frios com temporadas curtas para o cultivo de maconha.

Calendário de cultivo para a temporada de maconha

Independentemente de onde você mora, cada período da temporada da maconha corresponde a diferentes estágios de seu ciclo de cultivo. Aqueles com longos períodos de cultivo terão mais espaço de manobra, especialmente quando se trata de iniciar as colheitas mais cedo, mas os calendários ainda coincidem na maior parte. Veremos abaixo qual fase de crescimento corresponde a cada época do ano, tomando como referência o hemisfério sul.

Início da primavera (germinação)

No hemisfério sul, a estação de cultivo ao ar livre normalmente começa no final de setembro. Uma temperatura e umidade mais controladas favorecem o sucesso da germinação e aumentam os percentuais de sobrevivência das mudas. É comum manter as mudas dentro de casa, sob luzes artificiais, até que cresçam um pouco, para não serem afetadas por geadas tardias.

Final da primavera (transplante)

Quando o risco de geada passar, será hora de mover as plantas jovens para um local externo. Um período de “aclimatação” permitirá que eles se adaptem ao novo ambiente sem problemas. Este processo envolve colocar as plantas ao ar livre por intervalos cada vez maiores a cada dia, para minimizar o risco de morrerem por uma mudança excessivamente brusca de temperatura. Se você tiver uma estufa, poderá transplantá-las para lá, o que manterá sua taxa de crescimento e as protegerá das intempéries.

Início do verão (fase vegetativa / fase final de autos)

Muitas variedades automáticas estarão chegando ao fim de seu ciclo de vida durante os meses de dezembro e janeiro. Enquanto aqueles que cultivam variedades de fotoperíodo, estarão podando e treinando suas plantas na fase vegetativa, para moldar o dossel e aumentar os pontos de floração.

Fim do verão (vegetação tardia e floração precoce)

Durante este período, as plantas devem continuar a ser fertilizadas, regadas e treinadas, pois aumentarão muito de tamanho. A diminuição gradual do fotoperíodo durante o mês de março causará alterações fisiológicas nas plantas que induzirão seu florescimento.

Início do outono (floração e colheita)

No início do outono, as plantas devem ser fertilizadas com fertilizantes para floração e a umidade das estufas deve ser reduzida por meio de ventilação adequada. As plantas cultivadas ao ar livre tendem a produzir maiores concentrações de terpenos e canabinoides para se protegerem dos raios UV. As variedades com dominância índica atingirão o final da floração no início do outono (meados/final de março). As sativas mais altas demoram um pouco mais para amadurecer. E então será hora de lavar as raízes, colher e processar os buds.

Por que as variedades de maconha amadurecem em taxas diferentes?

As variedades de maconha amadurecem em taxas diferentes por várias razões. No entanto, a genética é a principal causa. As plantas autoflorescentes terminam mais cedo devido a várias mutações que as fazem florescer dependendo da idade, enquanto as plantas de fotoperíodo cultivadas em áreas com longas temporadas podem levar várias semanas ou até meses para atingir o tempo de colheita. Entre as últimas, as linhagens com dominância índica tendem a completar sua floração algumas semanas mais cedo do que as com dominância sativa.

O ambiente também influencia a taxa de maturação. Por exemplo, o crescimento de variedades de fotoperíodo perto da linha do equador resultará em floração mais precoce e rendimentos mais rápidos, mas também em rendimentos menores. Técnicas como a privação de luz também podem ser usadas para adiantar a floração.

Como planejar o cultivo de maconha ao ar livre

Por que você deve gastar tempo planejando a temporada de maconha antes de começar a cultivar? Porque isso vai determinar praticamente todo o processo de cultivo. Você precisa conhecer seu clima, datas de geada, quais cultivos associados crescem em sua área e quais variedades são mais compatíveis com base em suas circunstâncias.

Além disso, lembre-se de que o trabalho não termina após a colheita. Há muitas coisas que você pode fazer para otimizar seu espaço de cultivo, como adicionar composto ao solo e cobri-lo com cobertura morta para obter um melhor começo na próxima temporada. Muitas pessoas optam por plantar plantas de cobertura no verão para manter o solo enraizado durante o inverno, uma estratégia que alimenta micróbios e mantém o solo vivo. Quando a primavera chegar, você pode remover essas plantas e incorporá-las ao seu substrato na forma de adubo verde. Agora que você está mais familiarizado com a temporada do cultivo de maconha como um todo, comece a analisar seu clima e veja como suas plantas o recompensam por seus esforços!

Referência de texto: Royal Queen

Dicas de cultivo: o que é e como fazer um cultivo invertido de maconha

Dicas de cultivo: o que é e como fazer um cultivo invertido de maconha

Os cultivadores de maconha estão constantemente à procura de formas novas e inovadoras de cultivar suas plantas. Os numerosos métodos de treinamento, estratégias de podas e fertilização existentes oferecem um grande número de opções diferentes para melhorar as suas colheitas. Porém, entre essas técnicas comuns também existem outras bastante peculiares e pouco conhecidas, como o cultivo de plantas de cabeça para baixo, ou cultivo invertido. Também conhecido como “topsy-turvy”, com esse método as plantas crescem no fundo de um recipiente suspenso.

O cultivo invertido é frequentemente usado por jardineiros para cultivar certas trepadeiras, como tomates, mas os cultivadores de maconha também estão experimentando cada vez mais essa técnica. Então, é uma forma eficaz de obter plantas saudáveis ​​e boas colheitas, ou é apenas um truque chamativo? Descubra tudo o que você precisa saber sobre o sistema de cultivo invertido.

Como é o sistema de cultivo invertido?

O sistema de cultivo invertido consiste em virar de “cabeça para baixo” a maneira usual de cultivar maconha. Normalmente, as plantas são plantadas em cima de recipientes colocados no solo. Em vez disso, plantas de cabeça para baixo crescem no fundo de um vaso suspenso ou pendurado em uma parede ou treliça. Alguns cultivadores criam seus próprios recipientes para cultivo de cabeça para baixo, enquanto outros usam vasos invertidos comerciais, especialmente projetados para o cultivo de tomateiros.

Em hortas ou estufas, o plantio invertido economiza espaço, pois esta abordagem permite que plantas não trepadeiras (como folhas verdes, feijão ou beterraba) sejam colocadas no solo, e o espaço vertical fica livre para pendurar os vasos invertidos.

Como todos os cultivadores sabem, a maconha não segue o padrão de crescimento de uma trepadeira, mas sim uma planta ereta e espessa que é capaz de se sustentar sem a ajuda de uma treliça. Então, é possível cultivar maconha de cabeça para baixo?

Sim, o sistema invertido pode ser usado para cultivar maconha. No entanto, os resultados podem variar. Algumas espécies de frutas, vegetais e ervas são muito mais compatíveis com o plantio invertido do que outras. Abóboras, tomates, feijões e ervilhas podem crescer sem problemas com esta técnica, pois são plantas trepadeiras por natureza; o que significa que este método não afetará negativamente sua saúde ou produção.

A cannabis, porém, não é uma videira, por isso prefere crescer para cima.

Mas em alguns casos pode sobreviver e até se desenvolver perfeitamente em vasos invertidos. Ao contrário dos tomates e de outras plantas, a copa da maconha não ficará pendurada passivamente em um recipiente virado de cabeça para baixo, mas sim as suas folhas e ramos rodearão o fundo do recipiente e começarão a crescer em direção à fonte de luz. O caule e os galhos principais crescerão ao redor do vaso.

No entanto, este padrão de crescimento pode ser modificado colocando a fonte de luz no solo, manipulando as plantas para crescerem para baixo a partir de vasos suspensos no ar (embora este sistema elimine a vantagem de economia de espaço).

Vantagens do cultivo invertido

Quais são os benefícios de pendurar plantas de maconha de cabeça para baixo? Estas são as principais vantagens deste método:

  • Experiência: cultivar maconha de cabeça para baixo é uma experiência interessante para aqueles que estão entediados com a abordagem tradicional e cultivadores curiosos que gostam de testar novas formas de cultivo.
  • Economiza espaço: Seja em uma tenda de cultivo, estufa, varanda ou ao ar livre, cultivar maconha de cabeça para baixo ajuda a economizar espaço. E esse espaço extra pode ser aproveitado para cultivar outros tipos de plantas ou até mais erva. Além disso, o cultivo invertido pode ser a única opção viável em pequenas varandas.
  • Possível aumento da produção: alguns cultivadores dizem que cultivar plantas de maconha de cabeça para baixo resulta em colheitas maiores, já que os pontos de floração se beneficiam de melhor aeração e maior exposição à luz.

Desvantagens de cultivar maconha de cabeça para baixo

Embora seja um método novo e interessante, o cultivo invertido de maconha também tem suas desvantagens. Descubra-os abaixo:

  • Reduz a saúde das plantas: muitos cultivadores tiveram vários problemas de saúde nas suas plantas quando as cultivaram de cabeça para baixo. O aumento do estresse, por exemplo, pode enfraquecer as plantas e predispô-las a infecções por patógenos e infestações por pragas.
  • Compromete o desenvolvimento das raízes: as raízes das plantas com flores exibem gravitropismo (elas crescem em resposta à gravidade). Logicamente, as raízes costumam crescer no solo, abaixo da parte aérea da planta, para baixo e lateralmente. Ao crescer em recipientes invertidos, as raízes terão que se desenvolver para cima no vaso, portanto o gravitropismo pode causar problemas ao impedir a formação adequada do sistema radicular, o que por sua vez afetará a saúde e o desempenho dos pisos das plantas.
  • Cria mais bagunça: cultivar em recipientes suspensos significa mais sujeira, pois ocorrerão mais respingos e o solo sofrerá erosão, afetando o substrato e as plantas diretamente abaixo.
  • Possível redução na produção: um sistema radicular problemático e uma má saúde das plantas podem afetar negativamente a colheita. O estresse no início da fase vegetativa também pode comprometer o seu crescimento, reduzindo o número de pontos de floração que uma planta desenvolve.

Como cultivar maconha com o sistema de cabeça para baixo

Agora você conhece os prós e os contras do sistema de cultivo invertido de maconha. Se você ainda está interessado nesta nova técnica, continue lendo para saber como realizá-la.

Materiais:

– Balde de 20 litros com tampa e alça
– Solo de qualidade
– Sementes de maconha
– Furadeira
– Serra copo de 5cm

Instruções

– Coloque o balde no chão e faça vários furos de drenagem na tampa. Retire a tampa e encha o balde com terra até o topo. Coloque a tampa novamente.

– Vire o balde e use a serra copo de 5 cm para fazer um furo no centro.

– Deixe a semente de maconha de molho por 12 horas e plante-a no buraco de 5cm.

– Mantenha o balde em pé até que a planta atinja a altura de 10cm e desenvolva vários conjuntos de folhas reais.

– Prepare-se para pendurar o balde. Vire o balde de cabeça para baixo, tomando cuidado para não deixá-lo cair e esmagar a planta. Use a alça para pendurá-lo em um suporte firme em sua sala de cultivo, estufa ou jardim.

– Retire a tampa do balde para regar e fertilizar sua planta quando necessário. Você pode aplicar cobertura para ter várias hastes principais ao redor da base do balde, para que cresçam para cima e obtenham uma copa mais uniforme.

– Cuide da sua planta normalmente, regando-a e fertilizando-a como faria em um cultivo normal.

Cultivo invertido de maconha: uma abordagem diferenciada para o cultivo

Agora você já conhece uma nova forma de cultivar maconha. Não espere colheitas recordes cultivando erva de cabeça para baixo; este método é uma experiência divertida e uma anedota interessante para ensinar aos seus colegas quando visitam o seu espaço de cultivo.

Referência de texto: Royal Queen

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