Importantes figuras históricas que usaram maconha

Importantes figuras históricas que usaram maconha

O uso da maconha tem muitos séculos de história e, no post de hoje, falaremos sobre alguns dos grandes personagens que há evidências de que usaram cannabis.

William Shakespeare (1564-1616): foi um dos dramaturgos mais importantes de sua época e considerado por muitos o maior escritor de todos os tempos. Entre seus trabalhos estão grandes clássicos como Romeu e Julieta, Hamlet, Otelo e Rei Lear, que ainda hoje estão sendo adaptados ao cinema ou ao teatro.

Há alguns anos, um grupo de pesquisadores encontrou em sua casa em Stratford-upon-Avon, Inglaterra, um conjunto de pipes que uma vez analisados com a técnica chamada espectrometria de massa e cromatografia em fase gasosa, revelou traços de cannabis. A maconha pode ter sido uma fonte de inspiração. Um de seus sonetos se refere a “uma erva daninha”, que para muitos especialistas é um jogo de palavras e provavelmente uma referência enigmática à maconha.

Rainha Vitória (1819-1901): foi rainha do Reino Unido de 1837 até sua morte. Com mais de 63 anos de reinado, é a segunda monarca que esteve no trono britânico por mais tempo, superada apenas por sua bisneta, a atual rainha Elizabeth II (prestes a completar 68 anos de reinado).

Seu médico particular, Sir J. Russell Reynolds, para acalmar as cólicas menstruais receitou maconha. O próprio Reynolds escreveria em uma edição de 1890 do The Lancet, uma das revistas médicas mais antigas do mundo, que a maconha é “um dos medicamentos mais valiosos que possuímos”.

James Monroe (1758-1831): foi o quinto presidente dos Estados Unidos, sucedendo James Madison. De uma família de classe baixa, antes de chegar à presidência, serviu como soldado, advogado, delegado continental do congresso, senador, governador, secretário de estado e secretário de defesa.

Na obra O Grande Livro do Cânhamo, o autor Rowan Robinson escreveu que Monroe foi apresentado ao consumo de haxixe enquanto foi nomeado embaixador na França e continuou a consumir até os setenta e três anos de idade. Isso significaria que enquanto era o presidente dos Estados Unidos, usava maconha na casa branca.

Faraó Ramsés II (1303 aC – 1213 aC): foi o terceiro faraó da XIX dinastia do Egito e um dos faraós mais famosos devido em parte ao grande número de vestígios que restam de seu reinado de 66 anos. Era filho do faraó Seti I e Tuya, tinha dezenas de mulheres e centenas de filhos.

Em seu túmulo descoberto em 1881, restos de maconha foram encontrados. E não foi a única múmia egípcia que encontraram, mas em muitas outras. De fato, a maconha é mencionada no papiro Ebers, um dos mais antigos textos médicos conhecidos, para tratar doenças, incluindo glaucoma, hemorroidas e depressão no Antigo Egito.

Sir William Brooke O’Shaughnessy (1808-1889): foi um médico irlandês famoso por seu extenso trabalho científico e de pesquisa. Em 1833, mudou-se para Calcutá para trabalhar na Companhia Britânica das Índias Orientais. Lá passou nove anos trabalhando como médico e cientista.

Precisamente na Índia, descobriu a maconha, que o intrigou e decidiu investigar. Ao voltar para a Inglaterra, começou a usar maconha para tratar com sucesso espasmos musculares, vômitos e diarreia. Isso encorajou outros médicos a usar os mesmos tratamentos. Também atraiu a atenção da medicina moderna nos Estados Unidos e vários medicamentos patenteados que incluíam maconha podiam ser comprados em quase qualquer lugar.

John Fitzgerald Kennedy (1917-1963): JFK foi o trigésimo quinto presidente dos Estados Unidos. Teve o mais alto índice de aprovação de qualquer presidente americano após a Segunda Guerra Mundial. Foi morto em Dallas em novembro de 1963, sem atingir três anos de mandato.

Várias histórias escritas sobre sua vida afirmam que usava maconha para lidar com sua forte dor nas costas, embora também a usasse recreativamente. Uma biografia publicada contém uma história sobre JFK fumando três baseados com uma mulher chamada Mary Meyer. Após o terceiro baseado, ele teria dito: “suponhamos que os russos tenham feito alguma coisa agora”.

Carl Sagan (1934-1996): foi astrônomo, astrofísico, cosmólogo, astrobiólogo, escritor e divulgador científico norte-americano. Ganhou grande popularidade graças à série de documentários Cosmos: Uma viagem pessoal, produzida em 1980 e da qual foi narrador e coautor. É considerado um dos disseminadores mais carismáticos e influentes da ciência.

Em 1969, quando Sagan tinha 35 anos e sob o pseudônimo “Mr. X”, escreveu um ensaio falando sobre as ideias que experimentou enquanto usava maconha e seu apoio à legalização. Mais tarde, Sagan defendeu abertamente a legalização da maconha. Foi somente três anos após sua morte e graças a seu amigo Dr. Lester Grinspoon, quando isso foi anunciado.

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Fonte: La Marihuana

7 variedades de maconha para tratar a insônia

7 variedades de maconha para tratar a insônia

Você tem problemas para dormir? No post de hoje, trazemos uma lista com algumas das melhores variedades de cannabis para insônia. Famosas por seus efeitos conciliadores do sono, também podem ser úteis para outros sintomas, como relaxar o corpo e aliviar a depressão.

Northern Lights: é um dos carros chefe da Sensi Seeds, uma indica afegã que remonta aos anos 80 e uma peça-chave no desenvolvimento de muitos dos híbridos que podemos desfrutar hoje. É famosa por sua qualidade, mas principalmente por seu cheiro discreto, que a torna uma das favoritas para os cultivadores no indoor. O sabor é suave, doce e muito, muito agradável. Destaca-se também pelos efeitos narcóticos de uma boa indica, principalmente relaxantes e que induzem a um sono agradável.

Granddaddy Purple: é uma lenda na Califórnia, uma famosa cruza indica da Purple Urkle e Big Bud. Herda um aroma complexo de uva e amora de seu pai Purple Urkle, enquanto a Big Bud transmite sua estrutura compacta de flores de tamanho grande e belos tons de roxo. Seus efeitos poderosos são equilibrados, fundindo euforia cerebral e relaxamento físico. É famosa entre os consumidores que buscam combater a dor, estresse, insônia, perda de apetite e espasmos musculares.

Bubba Kush: esta variedade indica remonta ao início dos anos 90 em Denver. Sua origem é incerta, já que seu criador disse em entrevista para a High Times que “plantou sementes sem saber as variedades que eram”. É uma planta que se destaca por seus buds densos e resinosos, com efeitos inicialmente cerebrais, com final muito corporal. É a variedade perfeita para uma tarde de relaxamento e descanso, para passar um fim de semana em casa sem fazer nada e para dormir muito e bem.

OG Kush: é a variedade mais famosa nos Estados Unidos e a mais vendida em dispensários de maconha medicinal. Suas origens estão localizadas nos anos 90 no vale de San Fernando, em Los Angeles, Califórnia. De acordo com a versão mais difundida, é uma cruza entre Chemdog e um híbrido Lemon Thai x Old Word Paki. Seu sabor se destaca e também pelo forte efeito. Após uma ascensão cerebral, segue de um relaxamento intenso. É amplamente utilizada para tratar náuseas, vômitos, dor de cabeça, depressão, ansiedade, estresse e insônia.

Hindu Kush: é uma das variedades indica mais influentes da história, presente em muitos híbridos atualmente. É uma genética procedente da Hindu Kush, uma clássica indica de tamanho compacto e grande produção de buds resinosos. O aroma e o sabor são muito cítricos, com notas de sândalo. Também doce, frutado e floral. Os efeitos são corporais, muito pacíficos, edificantes e relaxantes, ideais para se desconectar após um dia difícil e para dormir tranquilamente por horas.

Purple Urkle: este fenótipo da Mendocino Purps se destaca por seus buds resinosos de aromas de frutas, uvas e skunk com cores roxas marcantes. É uma poderosa indica cujas origens ainda são um mistério. Existe desde os anos 80 e foi originalmente cultivada na área do triângulo esmeralda do norte da Califórnia, no condado de Humboldt. Seus efeitos são consistentes, absolutamente relaxantes e excelentes para insônia e ansiedade. Também é usada regularmente para controle da dor e como estimulante do apetite.

White Rhino: é uma variedade pertencente à família White, nome dado por Shantibaba à White Widow e uma série de híbridos White Widow desenvolvidos durante seu tempo na Greenhouse. Esta cruza White Widow x Afghani se destaca por seus buds grossos e pontudos, semelhantes ao chifre de um rinoceronte. Seus aromas e sabores são florais, sua potência é muito alta e os efeitos de uma boa indica relaxante, particularmente eficaz contra a insônia.

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Pesquisa: La Marihuana
Adaptação: DaBoa Brasil

O extrato completo da maconha é mais eficaz que os canabinoides isolados?

O extrato completo da maconha é mais eficaz que os canabinoides isolados?

Os produtos completos da planta, ou de espectro completo, contêm todos os compostos benéficos da planta de cannabis. Pesquisas mostram que os extratos de plantas integrais são provavelmente mais eficazes que os canabinoides isolados, uma vez que aumentam o efeito entourage e minimizam o efeito da “curva do sino”.

O universo dos derivados e concentrados de cannabis continua a expandir-se, ao mesmo tempo em que expande o conhecimento da ciência da cannabis. Nas últimas décadas, a ciência mostrou repetidamente o potencial terapêutico dos canabinoides. Durante seus estudos, os pesquisadores se depararam com um fato fascinante: um extrato complexo de compostos de maconha parece ser mais eficaz medicinalmente do que um único canabinoide isolado. É aí que começa o conceito de “planta integral”.

Frutas e verduras contêm uma grande quantidade de compostos bioquímicos, juntamente com as vitaminas e minerais que precisamos para manter a saúde. Simplificando, a razão pela qual é melhor consumir essas vitaminas através da fruta/verdura – comparado a, digamos, uma cápsula – é que todos esses elementos naturais trabalham juntos para melhorar seus efeitos individuais; Afinal, a Mãe Natureza preparou este pacote rico em nutrientes por algum motivo. Quando precisamos de um suprimento extra de vitaminas, não há nada de errado em tomar suplementos, assim como não há nada de errado com o THC ou CBD puro. No entanto, parece que extratos integrais da planta, seja na forma de suco de fruta ou óleo de CBD, são geralmente mais eficazes.

A COMPLEXIDADE DOS COMPOSTOS DA CANNABIS

A planta de cannabis contém mais de 400 compostos químicos, incluindo THC, CBD, CBN e outros canabinoides. Também contém terpenos; essas substâncias voláteis, e não os canabinoides, são as que dão sabor às flores e também oferecem algumas propriedades benéficas que potencializam o efeito medicinal dos canabinoides. A planta integral também contém flavonoides, ácidos graxos, proteínas, enzimas e açúcares, que eventualmente desempenham um papel em aumentar ainda mais a eficácia medicinal da planta.

As investigações mencionadas abaixo, juntamente com outros estudos e relatos anedóticos, estão atualmente desafiando o equívoco de que os extratos botânicos são menos eficazes e mais difíceis de dosar do que os canabinoides de moléculas isoladas, normalmente produzidos por grandes empresas farmacêuticas. Tudo isso se deve ao efeito “entourage” e ao efeito “a curva do sino”.

O EFEITO ENTOURAGE

O “efeito entourage” é um termo frequentemente usado para descrever o resultado medicinal de uma combinação de canabinoides, terpenos e outros compostos menores da cannabis, dentro do corpo. Um conhecido estudo de Ethan Russo, sobre as sinergias terapêuticas entre vários compostos da cannabis, abriu as portas para uma nova era de pesquisa sobre a maconha como um fitocomplexo benéfico, embora complicado. Este e outros estudos também confirmaram que o CBD contendo um extrato de espectro completo é capaz de antagonizar o THC, limitando a sua afinidade de ligação a receptores CB1 do cérebro e, assim, reduzir os seus efeitos tóxicos, oferecendo alívio da dor e inflamação.

Como resultado dessas descobertas, os pesquisadores começaram a experimentar diferentes proporções de THC com relação ao CBD e combinações de outros canabinoides. Além disso, os cientistas começaram a perceber as propriedades farmacológicas dos terpenos e o importante papel que desempenham no efeito entourage. Na verdade, os pesquisadores estão atualmente tentando resolver o papel específico dos terpenos nas preparações de cannabis. Os diferentes quimiotipos da cannabis têm diferentes perfis de terpenos que geram uma ampla gama de extratos integrais da planta, resultando em efeitos ligeiramente diferentes no corpo e na mente.

Extratos ricos em CBD contendo vários compostos de plantas também parecem oferecer um melhor perfil terapêutico do que o CBD de molécula isolada em pacientes com epilepsia refratária. Uma meta-análise de estudos, realizada entre 2013 e 2017, nos fornece um exemplo significativo da potencial superioridade dos extratos de plantas integrais. O objetivo desta meta-análise foi explorar as vantagens terapêuticas do CBD em pacientes com epilepsia. Mais de 70% dos pacientes tratados com extratos de CBD de espectro completo experimentaram melhorias, em comparação com apenas 36% dos pacientes que tomaram CBD isolado.

Esses resultados imediatamente emocionaram a comunidade canábica; Os criadores foram muito receptivos e logo desenvolveram novas linhagens com perfis únicos de canabinoides e terpenos. Por esta razão, as novas gerações de genética canábica muitas vezes têm um fitocomplexo mais rico que seus avós da “old school”, podendo facilmente satisfazer as necessidades de consumidores para fins recreativos e medicinais com a diversidade de formas e métodos de consumo disponíveis atualmente.

O EFEITO CURVA DO SINO

Como muitas outras substâncias, o CBD reduz a eficácia esperada de acordo com a dose quando consumido em doses elevadas, a tal ponto que doses excepcionalmente altas podem falhar em ajudar no tratamento de qualquer condição. Estudos mostram que a administração de uma molécula de CBD pura e isolada resulta em uma curva de doses-resposta em forma de sino; Isto significa que quando a quantidade de CBD excede certo ponto, seu impacto terapêutico diminui drasticamente. O efeito curativo do CBD é geralmente observado dentro de uma faixa de dose limitada, o que poderia limitar suas aplicações no nível médico. No entanto, outro estudo fundamental sobre as sinergias entre os compostos de cannabis fala de corrigir a resposta em forma de sino do CDB, através do uso de extratos de cannabis da planta integral.

Investigações posteriores mostraram que os efeitos anti-inflamatórios do CBD puro (para patologias tais como a artrite reumatóide, doença inflamatória intestinal, esclerose múltipla e diabetes) seguem a curva de resposta em forma de sino, com uma janela terapêutica estreita. Por outro lado, um extrato com CBD, THC, CBC e CBG causou um efeito mais direto e mais dependente da dose. Além disso, para obter o mesmo efeito analgésico, foi necessária uma quantidade menor de extrato do que o CBD puro.

COMPLETO É MELHOR DO QUE ISOLADO

Os testes anedóticos, clínicos ou laboratoriais definitivamente sugerem que um extrato da planta integral (feito do material vegetal da cannabis) é mais eficaz na redução da dor, espasmos, inflamação e outras condições que são geralmente tratadas pelos canabinoides. Um extrato completo aumenta a absorção de ingredientes ativos e é capaz de tratar um número maior de doenças, ajustando o perfil de canabinoides e terpenos às preferências e necessidades específicas de cada indivíduo.

A capacidade dos extratos da planta integral de superar o efeito da curva do sino, estabelecendo uma clara correlação entre a dose e a resposta anti-inflamatória ou analgésica, torna-a ideal para o uso medicinal e para futuros estudos clínicos. Mas isso não significa que fórmulas isoladas de moléculas não sejam úteis; Por exemplo, onde até mesmo uma quantidade mínima de THC é ilegal, canabinoides puros e isolados como o CBD são a única opção real para aqueles que querem experimentar este canabinoide. À medida que crescem as pesquisas sobre a eficácia das fórmulas da planta integral, sem dúvida veremos como continua progredindo o mundo dos extratos de canabinoides.

Fonte: Royal Queen

Os diversos benefícios da maconha para a saúde

Os diversos benefícios da maconha para a saúde

Os benefícios da maconha para a saúde podem variar desde o tratamento para dor crônica até para impedir que as células cancerígenas se espalhem. Deixamos aqui alguns detalhes desses benefícios.

O uso medicinal da cannabis ajuda a melhorar melhor a dor crônica. Um relatório recente da Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos EUA diz que é “de longe o motivo mais comum” pelo qual as pessoas solicitam maconha medicinal.

Há fortes evidências de que a maconha medicinal pode ajudar com os espasmos musculares.

Um estudo publicado no Journal of American Medical Association descobriu que a maconha não só não afeta a função pulmonar, mas também pode aumentar a capacidade pulmonar.

Pode ser de utilidade para o tratamento do glaucoma, ou pode ser possível extrair componentes da maconha para este uso. A cannabis medicinal trata e previne a doença ocular do glaucoma, que pode danificar o nervo óptico e causar perda da visão.

Pode ajudar a controlar convulsões epilépticas. Estudos mostram que o canabidiol (CBD) ajuda pessoas com epilepsia refratária.

Também diminui os sintomas de um distúrbio grave de convulsão conhecido como síndrome de Dravet.

Uma substância química encontrada na cannabis impede a propagação do câncer, pelo menos nos cultivos celulares. O CBD pode ajudar a prevenir a propagação do câncer, informaram pesquisadores do California Pacific Medical Center, em San Francisco, em 2007.

Pode diminuir a ansiedade em doses baixas. Os cientistas realizaram um estudo para encontrar a área de “Cachinhos Dourados”: a quantidade certa de maconha para acalmar as pessoas.

A cannabis pode retardar a progressão da doença de Alzheimer.

A maconha pode aliviar os sintomas dolorosos da esclerose múltipla, de acordo com um estudo publicado no Canadian Medical Association Journal.

Parece diminuir os efeitos colaterais do tratamento da hepatite C e aumentar a eficácia do tratamento.

Estudos sugerem que pacientes com doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, podem se beneficiar do uso de maconha.

A maconha alivia a dor, reduz a inflamação e promove o sono, o que pode ajudar a aliviar a dor e o desconforto das pessoas com artrite reumatóide, anunciaram os pesquisadores.

Usuários de maconha tendem a ser menos obesos e ter uma melhor resposta quando comem açúcar. Um estudo publicado no American Journal of Medicine sugeriu que os fumantes de maconha são mais magros do que a pessoa comum.

Uma pesquisa realizada em Israel mostra que fumar cannabis reduz significativamente a dor e os tremores melhorando o sono para pacientes com doença de Parkinson.

A maconha pode ajudar aqueles que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático.

Pesquisas da Universidade de Nottingham mostram que a cannabis pode ajudar a proteger o cérebro dos danos causados ​​por um derrame.

A maconha poderia até proteger o cérebro de choques e traumas.

Pode ajudar a eliminar pesadelos. A maconha cessa os ciclos de sono ao interromper os últimos estágios do sono REM. Em longo prazo, isso pode ser um problema para usuários frequentes.

A cannabis reduz as dores e as náuseas da quimioterapia, bem como estimula o apetite.

A maconha pode ajudar as pessoas que estão tentando reduzir o consumo de álcool. A cannabis é mais segura que o álcool. Isso não significa que é livre de riscos, mas é muito menos viciante que o álcool e não causa tanto dano físico.

A legalização da maconha medicinal parece reduzir as mortes por overdoses de opiáceos.

Fonte: Business Insider

O que sabemos sobre câncer e maconha por meio de pesquisas

O que sabemos sobre câncer e maconha por meio de pesquisas

O Instituto Nacional do Câncer dos EUA descobriu que, em certos casos, a maconha mata as células cancerosas e ajuda de maneira importante no tratamento da doença.

O Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos relata que a maconha pode ser uma importante ajuda para que os pacientes controlem os sintomas que surgem quando uma pessoa é tratada da doença e seu relatório indica que a maconha pode ser eficaz no combate ao câncer.

Sabe-se que existem vários compostos ou canabinoides na planta que podem ser muito úteis para as pessoas. O delta-9-tetra-hidrocanabinol (conhecido como THC) ou o canabidiol (CBD) são dois dos principais canabinoides que foram testados para efeitos médicos.

Segundo o relatório, esses dois canabinoides também podem ter os seguintes efeitos:

– Atividade anti-inflamatória
– Bloqueia o crescimento de células tumorais
– Previne o crescimento dos vasos sanguíneos que alimentam tumores
– Tem atividade antiviral
– Alivia espasmos musculares causadas pela esclerose múltipla

Até à data, a FDA não aprovou a cannabis como uma opção válida de tratamento para o câncer ou qualquer outra condição médica, embora isso possa mudar.

São necessários ensaios clínicos

Atualmente, não há ensaios clínicos em andamento sobre a maconha como tratamento para o câncer em humanos. A cannabis e os canabinoides foram estudados em ensaios clínicos como formas de controlar os efeitos colaterais do câncer e as terapias contra o câncer, mas nunca como um tratamento para câncer em si. O único ensaio publicado de qualquer canabinoide em doentes com câncer é um pequeno estudo piloto de injeção intratumoral de delta-9-THC em pacientes com glioblastoma multiforme recorrente.

Os canabinoides podem ter efeitos antitumorais através de vários mecanismos, alguns dos quais são a indução de morte celular, a inibição do crescimento celular e a inibição da metástase tumoral. Outras pesquisas sobre os efeitos antitumorais do CBD examinaram o papel da molécula de adesão intercelular 1 (ICAM-1) que tem sido relatada como correlacionando-se negativamente com a metástase do câncer.

Nas linhas de células de câncer de pulmão, o CBD aumentou o ICAM-1, levando à diminuição da invasão das células cancerosas. Os canabinoides parecem matar células tumorais, mas não afetam suas contrapartes não transformadas e podem até mesmo protegê-las da morte celular. Em outro estudo, também foi demonstrado que o CBD exerce um efeito quimiopreventivo in vivo em um modelo de rato com câncer de cólon.

Ainda estamos longe de saber se o câncer pode ser tratado com canabinoides derivados da cannabis. Uma coisa é certa, a maconha pode ser uma alternativa muito melhor aos opiáceos e outras drogas para o controle da dor que são prescritos para pacientes com esta doença grave.

Ninguém morreu por fumar maconha em excesso porque os receptores canabinoides, ao contrário dos receptores de opioides, não são encontrados nas áreas do tronco cerebral que controlam a respiração. Embora a cannabis seja uma droga viciante, seu potencial de dependência é consideravelmente menor do que o dos opiáceos e outros analgésicos.

Fonte: Greencamp

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