Cannabis e libido: curiosidades sobre a maconha no sexo

Cannabis e libido: curiosidades sobre a maconha no sexo

Você já se perguntou como a maconha influencia o prazer sexual? No post de hoje você verá algumas curiosidades da maconha no sexo e algumas variedades consideradas ideais para melhorar sua vida sexual.

A maconha há muito é associada ao consumo social, apresentando diversos efeitos no corpo e na mente. Mas você sabia que a planta também pode influenciar experiências e relações sexuais? Nos últimos anos, cresceu a curiosidade sobre a possível ligação entre maconha e sexo.

Portanto, se você é usuário regular de maconha ou simplesmente está curioso com seus efeitos, você vai gostar desse artigo, pois nos aprofundaremos em algumas das curiosidades da maconha no sexo, informando sobre os possíveis benefícios e inconvenientes do uso da erva em suas experiências íntimas.

A história da maconha para fins sexuais

A história da maconha para fins sexuais é longa e variada. O uso de cannabis para melhoria sexual remonta a séculos, com evidências históricas demonstrando o seu uso em culturas antigas para fins afrodisíacos. Tal é o caso da Índia Antiga. Esta cultura afirma que existe uma relação importante entre sexo e maconha.

Na verdade, a medicina tradicional indiana aconselhava o uso de maconha para resolver problemas sexuais, como a impotência sexual ou mesmo aumentar o desejo sexual e outros tipos de doenças relacionadas com o sexo.

Que efeitos a maconha tem no sexo?

Dentre as curiosidades da maconha no sexo, podemos destacar os seguintes efeitos:

– Sensações aumentadas
– Aumento da libido
– Relaxamento e redução da ansiedade
– Alívio da dor
– Orgasmos aumentados
– Atraso da ejaculação
– Aumento da criatividade
– Alteração da percepção do tempo

Sensações aumentadas

Muitos usuários relatam maior sensibilidade e maior experiência tátil durante o sexo ao usar maconha. Isso pode levar a uma experiência sexual mais intensa e prazerosa, pois os indivíduos podem se sentir mais conectados ao seu corpo e mais sintonizados com o toque do parceiro.

Aumento da libido

Libido é o desejo sexual ou emoção relacionada à atividade sexual. Algumas pessoas afirmam que a maconha pode aumentar a libido e torná-lo mais aberto para explorar novas experiências.

Relaxamento e redução da ansiedade

Outra curiosidade da maconha no sexo tem a ver com reduzir a ansiedade e causar um estado de relaxamento. Isto porque a planta tem potencial para reduzir a ansiedade e o estresse, o que pode ter um impacto positivo nas experiências sexuais.

Muitas pessoas lutam contra a ansiedade de desempenho ou têm dificuldade em relaxar e mergulhar totalmente no momento. Ao usar maconha, algumas pessoas descobrem que conseguem se tornar desinibidas e se concentrar nos aspectos prazerosos do sexo.

Alívio da dor

Sabemos que a maconha tem propriedades curativas e que existem até variedades de cannabis contra a dor, proporcionando alívio quase imediato, mas como isso se relaciona com o sexo?

Tem muito a ver com isso! Pois pode ser especialmente benéfico para pessoas com condições que causam desconforto durante o sexo, como endometriose ou vaginismo.

Orgasmos aumentados

Uma das curiosidades da maconha no sexo que mais interessa aos usuários é a possibilidade de aumentar as experiências orgásticas. Alguns afirmam que a maconha pode causar orgasmos múltiplos mais longos e intensos.

Isso pode ser devido aos efeitos relaxantes da erva, que podem prolongar o prazer sexual e aumentar as sensações, proporcionando experiências mais duradouras e prazerosas.

Atraso da ejaculação

Para algumas pessoas, consumir maconha antes do sexo pode atrasar a ejaculação, o que ajuda a ter uma experiência melhor, prolongando potencialmente a atividade sexual.

Aumento da criatividade

Não é segredo que a maconha pode estimular a criatividade e a imaginação, e isso também ocorre na esfera sexual, dando origem a experiências sexuais mais excitantes e aventureiras.

Alteração da percepção do tempo

A maconha pode distorcer a percepção do tempo, levando a experiências sexuais mais duradouras ou proporcionando uma sensação de desaceleração do tempo.

Com isso, os usuários podem sentir que seus atos sexuais são mais extensos, o que causa maior prazer ao parceiro.

É importante ter em mente que a experiência de cada pessoa com a maconha e o sexo pode variar, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. É também crucial considerar o uso responsável e garantir que ambos os parceiros concordam e consentem em incorporar o consumo de maconha em práticas sexuais responsáveis.

Como o uso da maconha afeta a libido?

Entre as curiosidades da maconha no sexo, está o aumento da libido, mas como seu consumo afeta o desejo sexual?

O uso de maconha pode ter efeitos variáveis ​​sobre a libido dependendo da pessoa e da variedade de doses de maconha consumidas. Alguns estudos científicos sugerem que a maconha pode aumentar o desejo sexual e melhorar as experiências sexuais, enquanto outros indicam que pode diminuir a libido e causar disfunção erétil.

O THC, o principal composto psicoativo da maconha, pode afetar o sistema endocanabinoide do corpo, que também desempenha um papel na regulação da função sexual. Além disso, a maconha pode induzir o relaxamento e reduzir a ansiedade, o que pode impactar positivamente a excitação e o desempenho sexual de algumas pessoas.

No entanto, o uso excessivo de maconha pode levar à diminuição dos níveis de testosterona e desequilíbrios hormonais, o que pode afetar negativamente o desejo e a função sexual. É importante notar que os efeitos da maconha na libido podem ser subjetivos e variar de pessoa para pessoa.

Existem riscos potenciais ou efeitos colaterais ao combinar maconha e sexo?

Como aprendemos mais sobre os efeitos positivos ou curiosidades da maconha no sexo, é importante conhecer os riscos, efeitos colaterais ou consequências negativas que isso pode implicar.

– Diminuição do desempenho: a maconha pode prejudicar a função cognitiva e as habilidades motoras, levando à diminuição do desempenho e da satisfação sexual.

– Aumento de comportamentos de risco: a cannabis pode diminuir as inibições, levando ao envolvimento em comportamentos sexuais de risco ou à negligência de práticas sexuais seguras, aumentando o risco de infecções sexualmente transmissíveis (IST) ou gravidez indesejada.

– Diminuição da libido: em alguns casos, o uso de maconha pode levar à diminuição do apetite sexual ou da libido.

– Efeitos cognitivos: o uso de maconha pode prejudicar a concentração, a memória e a capacidade de tomar decisões, o que pode tornar a experiência sexual geral mais difícil.

Ansiedade ou paranoia: assim como pode reduzir a ansiedade, para algumas pessoas também é possível que a maconha induza sentimentos de ansiedade ou paranoia, o que pode impactar negativamente a experiência sexual e o prazer geral.

– Orgasmo atrasado ou prejudicado: para alguns indivíduos, o uso de maconha pode atrasar ou prejudicar a obtenção do orgasmo, afetando o prazer sexual.

– Interação medicamentosa: a cannabis pode interagir com certos medicamentos, como antidepressivos ou anticoagulantes, causando efeitos colaterais adversos ou reduzindo a eficácia do medicamento.

– Dependência ou vício: o uso regular ou excessivo de maconha pode levar à dependência ou vício, o que pode ter efeitos prejudiciais em vários aspectos da vida, incluindo a saúde sexual e relacionamentos.

Existem variedades de maconha que possuem propriedades afrodisíacas?

Certas variedades de cannabis contêm compostos, como terpenos e canabinoides, que podem aumentar o desejo e a excitação sexual. Esses compostos interagem com o sistema endocanabinoide do corpo, que desempenha um papel na regulação do humor, do apetite e da função sexual.

Aqui estão algumas das variedades que contêm propriedades afrodisíacas:

– Choco Haze (Zamnesia Seeds)
– Super Lemon Haze CBD (Greenhouse Seeds)
– Blueberry Cheese (Barney’s Farm)
– Sexbud (Female Seeds)
– Shining Silver (Royal Queen Seeds)

Para saber mais sobre a relação entre a maconha e o sexo, clique aqui.

Referência de texto: La Marihuana

Mulheres e maconha: como melhorar seu estilo de vida

Mulheres e maconha: como melhorar seu estilo de vida

De acordo com um artigo da Forbes de 2017, as mulheres fumam mais do que os homens. Segundo relatos, estima-se que até o ano de 2030 o setor de saúde da mulher terá alcançado um valor de mercado de mais de 58 bilhões de dólares, somente nos Estados Unidos (onde muitos estados já estão legalizados). Essa indústria tem como foco oferecer soluções para diversos problemas que afetam as mulheres, como infertilidade, endometriose, menopausa e osteoporose. Para combater esses distúrbios, existem vários medicamentos e também podem ser introduzidas mudanças no estilo de vida. Mas como a maconha se encaixa entre essas opções?

A cannabis deixou de ser considerada uma droga perigosa para se tornar uma panaceia, e alguns países começaram a mudar sua posição em relação a essa substância. Deixar a histeria de lado e dar credibilidade à ciência ajudou a moldar essa abordagem. Mas alguns meios de comunicação, fabricantes de suplementos e a emergente indústria da cannabis caíram na armadilha de exagerar nas evidências. Mas deixando de lado o marketing exagerado, os pesquisadores continuam a estudar a cannabis na área da saúde feminina, e algumas empresas de renome estão usando essas descobertas para criar produtos confiáveis.

Mas a cannabis não está apenas se mostrando promissora como uma das muitas medidas para ajudar a saúde das mulheres. As mulheres também fazem muito pela próspera indústria da maconha. Os relatórios mostram que nos epicentros da maconha nos EUA, como Califórnia e Colorado, quase metade dos usuários de maconha são mulheres. Nessas regiões, a maconha se tornou mais do que apenas uma droga de uso adulto, tornou-se um modo de vida. Algumas mulheres nessas áreas são líderes de empresas que desenvolvem produtos para diferentes áreas da vida feminina: de bombas de banho a suplementos para aliviar cólicas menstruais.

A seguir, exploraremos todos os aspectos em que a cannabis pode contribuir para a saúde da mulher nas áreas de ginecologia (que estuda o sistema reprodutor feminino) e obstetrícia (que trata da gravidez, parto e período pós-parto). Veremos o que a ciência diz sobre isso e faremos suposições sobre como essas descobertas podem impactar o mercado de saúde feminina no futuro.

A história da maconha e a saúde da mulher

Embora os estudos científicos continuem tentando determinar a utilidade médica da cannabis, os registros históricos indicam que nossos ancestrais usavam a maconha para tratar inúmeras condições. Esses documentos revelam que os povos antigos usavam todas as partes da planta, incluindo flores, raízes e sementes. Ao longo da história, algumas pessoas importantes investigaram o potencial medicinal da cannabis, desde o imperador Shen Nung até Galeno.

Curiosamente, a maconha também tem uma longa história como remédio popular no campo da obstetrícia/ginecologia e da saúde da mulher em geral. A referência mais antiga conhecida sobre cannabis para condições femininas remonta à antiga Mesopotâmia. A Farmacopeia Egípcia também documenta a aplicação vaginal de maconha, e o Ebers Papyrus (datado de 1534 AEC) descreve o uso de cannabis para ajudar no parto. Existe uma longa lista de evidências sobre o uso desta planta para a saúde da mulher na antiguidade. E já na era moderna, os relatórios sugerem que Sir John Russel Reynolds, médico pessoal da rainha Victoria (1819-1902), prescrevia maconha à monarca do Reino Unido todos os meses para aliviar o desconforto menstrual. Reynolds também escreveu: “O cânhamo indiano é de grande utilidade em casos de dismenorreia espasmódica”.

A relação entre o uso medicinal da maconha e mulheres tem uma longa história; mas o uso histórico da cannabis não necessariamente justifica seu uso na ciência moderna. Então, o que a pesquisa atual diz sobre a cannabis e sua relação com a obstetrícia e a ginecologia? Continue lendo para descobrir tudo o que você precisa saber.

Métodos de uso de maconha

Existem muitas maneiras de consumir maconha, desde métodos antigos até métodos mais modernos. Antes de nos aprofundarmos em alguns estudos científicos, vejamos as diferentes maneiras pelas quais as mulheres podem usar cannabis:

Fumar: a combustão da cannabis remonta a tempos antigos. Este método produz efeitos que aparecem rapidamente, mas traz riscos óbvios à saúde.

Vaporizar: vaporizar é uma versão moderna de fumar, usando baixas temperaturas para aproveitar os fitoquímicos desejados sem queimar matéria vegetal. Também entra em ação rapidamente, assim como fumar. Embora esse método gere menos subprodutos tóxicos, ele traz certos riscos à saúde.

Via oral: para consumir maconha por via oral existe uma grande variedade de produtos, desde cápsulas e gomas até bolos. Esse método leva mais tempo para funcionar, pois o THC e outros compostos devem primeiro passar pelo estômago e pelo fígado. Quando ingerida, a cannabis contendo THC produz um efeito muito mais forte, pois o fígado transforma esse canabinoide em um metabólito ainda mais potente chamado 11-hidroxi-THC.

Sublingual: quando aplicados sob a língua, os extratos e óleos rapidamente acessam o sangue, difundindo-se nos capilares localizados nessa área. Este método de consumo funciona rapidamente e evita os problemas de saúde associados ao ato de fumar e vaporizar.

Administração intravaginal: esta categoria inclui produtos como tampões com infusão de canabinoides. Na área médica, a vagina é considerada uma via de administração de medicamentos. As moléculas que são absorvidas nesta área contornam o metabolismo no fígado e produzem efeitos locais e sistêmicos.

O papel do SEC na saúde da mulher

A maconha afeta o corpo de muitas maneiras diferentes. Mas os efeitos da cannabis em nosso corpo dependem principalmente do sistema endocanabinoide (SEC). Conhecido como o regulador universal do corpo humano, o SEC ajuda a manter outros sistemas fisiológicos em equilíbrio (a chamada homeostase). O sistema endocanabinoide é formado por receptores, enzimas e moléculas sinalizadoras chamadas endocanabinoides, e está presente em todo o corpo, incluindo o sistema reprodutor feminino. Os dados atuais sugerem que o SEC ajuda a controlar:

– O Estado de ânimo
– O estresse
– O apetite
– Remodelação óssea
– Ativação de neurotransmissores
– Secreção endócrina dos ovários

Canabinoides e endocanabinoides

Mas como exatamente a maconha influencia o sistema endocanabinoide? Você pode pensar que uma planta presente na natureza influencia o corpo humano de forma arbitrária; Mas é exatamente o oposto. A cannabis contém várias famílias de moléculas, incluindo canabinoides como THC e CBD. Alguns desses compostos (incluindo o THC) imitam os endocanabinoides que ativam os receptores SEC no corpo; isso significa que eles basicamente “hackeiam” o sistema endocanabinoide, para que possam influenciar esse sistema regulatório. Outros canabinoides, como o CBD, atuam de forma mais indireta; em vez de ativar os receptores SEC, eles são capazes de alterar temporariamente as vias enzimáticas, aumentando potencialmente os níveis de endocanabinoides.

Maconha e ginecologia

Ginecologia é um campo da medicina focado em doenças do sistema reprodutor feminino, incluindo a vagina, ovários e útero. Ginecologistas tratam várias condições dessas áreas anatômicas, como infecções, diferentes tipos de câncer, infertilidade, incontinência e síndrome pré-menstrual. Atualmente, está sendo investigado como a cannabis pode ajudar no futuro dessa área.

Dor menstrual

Em um questionário envolvendo mais de 400 mulheres, publicado no Journal of Pain Resolution, constatou-se que cerca de 84% das mulheres pesquisadas sofriam de dor menstrual, e 43% delas sofriam de dor a cada menstruação. Outras descobertas sugerem que 5 a 10% das mulheres sentem dor forte o suficiente para atrapalhar suas vidas diárias. Aparentemente, a maconha ajudou a rainha Vitória nesse sentido, mas o que a ciência diz sobre isso? Nenhum estudo controlado foi realizado para avaliar os efeitos da cannabis na dor menstrual. No entanto, um estudo qualitativo publicado em 2014 perguntou a 192 mulheres se elas haviam usado maconha para aliviar as dores da menstruação. 85% das participantes deste estudo responderam que sim, e 90% delas afirmaram que a cannabis as ajudou. Embora sejam necessários estudos em humanos para confirmar esses resultados, várias empresas já comercializaram tampões contendo THC e CBD.

Síndrome pré-menstrual

As mulheres geralmente apresentam vários sintomas nas semanas que antecedem a menstruação, incluindo alterações de humor, sensibilidade mamária, fadiga e irritabilidade. Esses sintomas, em conjunto, são conhecidos como síndrome pré-menstrual (SPM ou TPM). Sem surpresa, não houve muitos estudos em humanos sobre cannabis e TPM. No entanto, pesquisas estão sendo feitas para ver se a maconha pode combater a insônia, irritabilidade, depressão e dores nas articulações. Os pesquisadores afirmam que essas condições se sobrepõem à TPM e que estudos futuros devem verificar se a cannabis pode aliviar os sintomas da TPM.

Endometriose

A endometriose pode afetar mulheres de qualquer idade. Essa condição ocorre quando o tecido que reveste o útero começa a crescer em outros locais, inclusive nos ovários. Esse crescimento incomum causa sintomas como dor pélvica, dor durante a relação sexual, infertilidade e sangramento excessivo. Um artigo publicado na PLOS ONE descreve um estudo onde 252 mulheres afirmaram que a cannabis inalada ou ingerida oralmente influenciou os sintomas da endometriose. Essas descobertas parecem promissoras quando se trata de inalar cannabis para sintomas gastrointestinais, dor e humor. Mas ensaios controlados randomizados são necessários para validar esses resultados.

Sexo

Para muitas pessoas, o sexo ajuda a aprofundar as conexões íntimas por meio do prazer físico. No entanto, nem todo mundo gosta de sexo, ou pelo menos não sempre. Ansiedade, secura vaginal e falta de desejo sexual são fatores que podem levar a mulher a evitar o sexo com o parceiro. A maconha pode melhorar o sexo para essas mulheres? Estudos estão em andamento para descobrir. Por exemplo, um estudo de 2019 publicado na revista Sexual Medicine tentou encontrar uma relação entre o uso de cannabis antes do sexo, função sexual em mulheres e maior satisfação com o orgasmo. Enquanto os cientistas continuam investigando, algumas empresas já criaram produtos de cannabis para mulheres projetados para melhorar a relação sexual, como lubrificantes.

Menopausa

Não podemos falar sobre maconha e saúde da mulher sem falar da menopausa, época em que as mulheres param de menstruar devido à diminuição dos níveis hormonais. Isso geralmente ocorre entre as idades de 45 e 55 anos. A redução de hormônios como o estrogênio causa uma série de sintomas, incluindo ondas de calor, problemas de sono, palpitações cardíacas, dores musculares e articulares, ganho de peso, redução do desejo sexual e enxaquecas. A cannabis pode ajudar com os sintomas da menopausa? Embora ainda estejamos aguardando ensaios clínicos conclusivos, uma pesquisa publicada na revista Menopause revelou que a maioria das mulheres pesquisadas favoreceu o uso medicinal de maconha para sintomas relacionados à menopausa, incluindo problemas de sono, humor e ansiedade. E o CBD e a menopausa? Mais uma vez, faltam testes em humanos, mas alguns estudos preliminares estão avaliando o CBD para tratar ansiedade, dor e enxaquecas.

Maconha e obstetrícia

Enquanto a ginecologia se concentra na saúde reprodutiva feminina, a obstetrícia lida especificamente com a gravidez, o parto e o período pós-parto. O uso medicinal da maconha pode ajudar durante esse estágio ou está fazendo mais mal do que bem? Descubra abaixo.

Gravidez

O uso de maconha durante a gravidez é um tema altamente controverso; A ideia de uma mulher grávida fumar maconha não é um bom presságio para a maioria das pessoas. Embora a maioria das mulheres evite a maconha durante a gravidez, dados publicados na revista Addictive Behaviors revelaram que mais de 14% das adolescentes grávidas nos EUA relataram ter usado maconha no mês anterior. Como a gravidez pode causar sintomas como náuseas, algumas mulheres se perguntam se podem usar cannabis durante a gravidez. Por enquanto, as evidências sugerem que os riscos superam em muito quaisquer benefícios potenciais, já que a exposição pré-natal à cannabis tem sido associada ao desenvolvimento fetal prejudicado. Enquanto o uso de CBD durante a gravidez é fortemente desencorajado pela Food and Drug Administration dos EUA.

Lactância

A amamentação é outra área de interesse quando se trata de cannabis e mulheres. Amamentar um bebê causa vários graus de dor para muitas mulheres, então elas podem ficar tentadas a usar cannabis para alívio natural. Mas usar maconha após o parto pode levar alguns compostos aos bebês. Os canabinoides, como o THC, são solúveis em gordura e armazenados nas reservas de gordura do corpo, para que possam chegar ao leite materno e causar sintomas de sedação e perda de peso em bebês que amamentam. Com base nisso, o Centro de Controle de Doenças dos EUA aconselha a evitar todas as formas de uso de cannabis durante a amamentação.

O futuro da maconha na obstetrícia/ginecologia

A maconha parece ter um futuro brilhante quando se trata da saúde da mulher. Estudos preliminares estão investigando o uso de cannabis para várias doenças que afetam as mulheres, bem como alguns sintomas que são consistentes com outras doenças. Por outro lado, mulheres empresárias de países e regiões onde a cannabis foi legalizada estão tomando as rédeas e promovendo o desenvolvimento de produtos para otimizar o consumo de canabinoides para doenças e sintomas específicos. Embora o corpo de evidências científicas permaneça escasso por enquanto, é provável que descobertas futuras justifiquem o uso de produtos de cannabis para vários problemas ginecológicos. No entanto, a pesquisa atual sugere que a maconha tem um papel muito menos importante (e provavelmente é um perigo) no campo da obstetrícia.

Referência de texto: Royal Queen

As mulheres são mais sensíveis à maconha, diz estudo

As mulheres são mais sensíveis à maconha, diz estudo

Uma mulher tem a mesma sensação psicoativa que um homem que usou uma dose mais alta de THC, garante um novo estudo sobre as diferenças entre os sexos e a maconha.

O estudo chamado “Sex differences in the acute effects of smoked cannabis: evidence from a human laboratory study of young adults” foi realizado no Canadá e publicado na revista Psychopharmacology.

O estudo foi realizado pelo estudante de doutorado, Justin Matheson, da Universidade de Toronto. Que diz: “Sabemos dos dados da pesquisa populacional que os homens têm maior probabilidade de usar cannabis do que as mulheres, mas parece que as mulheres experimentam danos mais sérios relacionados à cannabis”. Danos mais graves?

Para realizar a pesquisa, que tentou replicar a maneira como as pessoas realmente usam cannabis, 91 participantes do teste fumaram uma única dose de cannabis, com 12,5% de THC ou um placebo. As pessoas do teste tiveram seus níveis de THC e sinais vitais monitorados e completaram escalas de efeitos subjetivos e testes cognitivos após fumar o baseado. Os participantes do teste tinham entre 19 e 25 anos e usavam maconha uma a quatro vezes por semana.

O que foi observado é que as mulheres fumavam ao mesmo tempo que os homens, mas consumiam menos. Apesar disso, não foi observada diferença nos efeitos psicoativos que foram ativados em homens e mulheres. Portanto, a questão é que menos é mais para as mulheres quando se trata de THC.

“Descobrimos que as mulheres fumavam menos de um baseado de cannabis, tinham níveis mais baixos de THC no sangue e experimentavam os mesmos efeitos agudos que os homens”, explica Matheson. “Portanto, acho que a principal conclusão é que as mulheres podem precisar de uma dose mais baixa de THC para atingir o mesmo grau de intoxicação que os homens”. Atrevido, mas pode ser verdade: outros estudos anteriores chegaram a conclusões semelhantes.

O estudo de Matheson têm carências e ele está ciente deste problema: “A principal advertência aqui é que consideramos o sexo como uma variável biológica binária (masculino versus feminino) e não tínhamos medida de gênero”, disse ele. “O sexo é uma construção biológica que representa coisas como cromossomos sexuais, hormônios, anatomia e fisiologia, enquanto o gênero é uma construção social e cultural que representa coisas como a nossa identidade de gênero (masculino, feminino ou com diversidade de gênero) e as expectativas que nossas sociedades nos têm com base nessas identidades”.

Apesar disso, qual pode ser a razão pela qual as mulheres são “mais afetadas” pela cannabis. Talvez isso tenha a ver com estrogênio. Mas é provável que tenha uma raiz social: as mulheres são instiladas a serem mais contidas com os excessos e menos quantidade compensa uma grande onda por falta de costume. De qualquer forma, são necessárias mais pesquisas.

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Referência de texto: Cáñamo

Alguns dos benefícios da maconha na saúde das mulheres

Alguns dos benefícios da maconha na saúde das mulheres

Ao longo da história, a maconha tem sido usada como remédio por civilizações em todo o mundo. No post de hoje, falaremos sobre alguns dos motivos de usos mais frequentes entre as mulheres.

Reduz a fadiga crônica: as mulheres geralmente têm maior probabilidade do que os homens de sofrer da síndrome da fadiga crônica, 2 a 4 vezes mais, de acordo com alguns estudos. Não se trata de uma fadiga por cansaço, mas sim um distúrbio complexo caracterizado por fadiga extrema que não atribui a nenhuma doença pré-existente e limita a capacidade de realizar tarefas diárias. Na Índia e em algumas regiões do Himalaia, foi usada para melhorar a resistência e aliviar a fadiga crônica.

Alivia a dor menstrual: na segunda metade do século XIX, a maconha era comum como medicamento e era encontrada em praticamente qualquer farmácia. A Rainha Vitória da Inglaterra, por exemplo, usava tinturas de cannabis indica para aliviar dores menstruais sobre recomendação do seu médico Russel Reynolds, que afirmou que “quando pura e administrada em doses seguras, é um dos medicamentos mais valiosos que possuímos”. Nas antigas culturas chinesas, já era usada para tratar distúrbios menstruais.

Reduz a dor do parto: a maconha também serviu as mulheres de muitas culturas ao redor do mundo durante o parto e a gravidez, embora hoje seja muito controverso. O jornalista Joe Dolce menciona em Brave New Weed: adventures into the uncharted world of cannabis que, na era neolítica, as mulheres ingeriam, bebiam ou aplicavam cannabis para aliviar a dor do parto e, geralmente, levar melhor a gravidez. As mesmas evidências são encontradas em culturas da China, Egito ou Índia, entre algumas das mais antigas.

Alivia dores de cabeça: de acordo com alguns estudos, as mulheres têm três vezes mais chances de sofrer de enxaqueca do que os homens. O Dr. Ethan Russo, um neurologista e pesquisador médico, menciona em algumas de suas obras que a maconha é comumente usada para dores de cabeça em muitas culturas antigas como a indiana, chinesa, egípcia, assíria, grega, romana e islâmica, entre outras. E continuou a ser usada até quase a metade do século XX, até ser substituída pela medicina moderna.

Combate a depressão: as mulheres têm o dobro de chances de sofrer depressão que os homens, indicam alguns estudos. Segundo Robert Clarke e Mark Merlin, dois dos principais autores e pesquisadores sobre a maconha, na medicina ayurvédica na Índia, a maconha era usada para promover a felicidade. O farmacêutico britânico Walter Ernest Dixon, no final do século 19, afirmou que a maconha fumada é interessante para tratar ataques de depressão, fadiga mental, dor de cabeça e exaustão.

Estimula o apetite e controla o peso: as mulheres são mais propensas a distúrbios alimentares. Um estudo liderado pela Dra. Catherine Preston, da Universidade de York, e publicado na revista científica Cerebral Cortex, determinou uma explicação neurológica para essa disparidade entre homens e mulheres. “Acontece que o setor feminino tem mais probabilidade do que o masculino de experimentar atividade cerebral relacionada à percepção negativa do corpo”. A cannabis, além de estimular o apetite, ajuda no controle de peso. De fato, há evidências de que, milhares de anos atrás, já era usada para esse fim.

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Fonte: La Marihuana

A maconha na obstetrícia e ginecologia: da antiguidade à atualidade

A maconha na obstetrícia e ginecologia: da antiguidade à atualidade

As mulheres consomem maconha para fins terapêuticos desde os tempos antigos. Hoje, a ciência indica que o THC e o CBD podem ser alternativas seguras para tratar muitas condições ginecológicas. Leia o post de hoje para saber mais sobre as pesquisas atuais e como os derivados da cannabis podem ajudar as mulheres ao longo das suas vidas.

O uso de cannabis medicinal e a saúde das mulheres têm sido relacionados desde que o ser humano conhece a erva. O uso da maconha na obstetrícia e ginecologia antiga parece revelar uma conexão entre a natureza das mulheres e a singularidade da flor feminina da cannabis. Ao longo da história, os canabinoides atuaram como grandes aliados em várias doenças relacionadas ao nosso complexo sistema reprodutivo. E hoje, o crescente mercado canábico oferece óleos, produtos de banho, cápsulas, cremes tópicos e até tampões com THC, CBD ou uma combinação de ambos os canabinoides.

O CANNABIS E A HISTÓRIA DA GINECOLOGIA

Arqueólogos descobriram referências ao uso de cannabis medicinal para a saúde das mulheres em textos da antiga Mesopotâmia de cerca de 2.000 a.C. Neste momento, a erva foi misturada com outras substâncias vegetais para tratar a dor menstrual, e desde então, Mulheres em todo o mundo consumiram ervas por vários motivos. Essa planta perfumada foi incluída até mesmo na farmacopeia egípcia, onde é mencionada várias vezes nos textos médicos da antiga Pérsia e consumida por mulheres de todo o Mediterrâneo e da Europa. O mesmo aconteceu na Índia e no Império Chinês, como indicado em uma análise histórica detalhada conduzida por Ethan Russo.

A erva costumava ser administrada através de métodos bastante semelhantes aos usados ​​atualmente: por via oral, retal, vaginal, tópica e por fumigação (ao inalar a fumaça da queima de flores de cannabis). Podemos encontrar descrições claras desses métodos em textos médicos antigos, com referências específicas a sintomas e doenças ginecológicas a serem tratados. Entre essas condições estão cãibras dolorosas, sangramento, infecções, inchaço, distúrbios menstruais ou sintomas da menopausa. A maconha também ajudava a aliviar contrações e facilitar o processo de parto, mas também foi usada para causar aborto. Este é um aspecto particularmente enigmático.

A MACONHA NA GINECOLOGIA ANTES DA PROIBIÇÃO

Durante o século XIX, os derivados da cannabis foram incluídos nas farmacopeias oficiais para tratar uma ampla gama de doenças, e seu uso em ginecologia foi recomendado pelas principais eminências da medicina, bem como pela rainha Vitória. Esta rainha tão inteligente também foi a Imperatriz da Índia, de onde vieram muitas ervas e remédios naturais. Séculos depois de sua morte, se tornou famosa na comunidade canábica em todo o mundo, pois se descobriu que ela consumia tintura de cannabis para aliviar suas cólicas menstruais.

O médico irlandês William Brooke O’Shaughnessy continuou a linha da Rainha Vitória validando o uso tradicional da maconha na Índia, descobrindo novas aplicações e recomendando extratos para uma ampla variedade de propósitos terapêuticos. O’Shaughnessy observou a eficácia da cannabis na redução do sangramento uterino e, em meados da década de 1900, os médicos promoveram tinturas de cannabis para as condições menstruais e outras doenças das mulheres. Um novo ramo de pesquisa clínica sobre a maconha estava sendo iniciado, onde a saúde das mulheres foi incluída, mas a proibição veio e tudo mudou.

O RENASCIMENTO DA MACONHA NA SAÚDE DAS MULHERES

Após a obscura era da proibição, que hoje não é muito mais brilhante, a ciência por trás de séculos de dados anedóticos estava começando a ser confirmada graças a uma grande quantidade de novas pesquisas.

O sistema endocanabinoide (SEC) é uma rede reguladora muito importante, com funções relacionadas ao humor, metabolismo, apetite, resposta do sistema imunológico, memória e percepção da dor. Em última análise, uma das principais tarefas da SEC é ajudar o corpo a manter um estado de equilíbrio interno conhecido como homeostase.

O SEC desempenha um papel no equilíbrio hormonal feminino e nos processos reprodutivos. Os canabinoides derivados da cannabis são capazes de interagir com os receptores de canabinoides no nosso corpo, e é aí que surge a magia.

DOR MENSTUAL

Hoje, temos fortes evidências sobre as propriedades da cannabis para aliviar a dor, tanto em estudos clínicos quanto na experiência do paciente. A pesquisa também confirma os efeitos anti-inflamatórios dos derivados da cannabis, que podem contribuir para reduzir a dor. Hoje em dia, mais e mais mulheres consomem cannabis de várias maneiras para tratar sintomas dolorosos, como inflamação do útero e outros problemas relacionados à menstruação.

Apesar disso, não há um estudo rigoroso que tenha investigado as propriedades da cannabis contra a náusea durante a menstruação. Dito isto, o THC é famoso pelas suas propriedades antieméticas, e o composto tem estado envolvido no tratamento da quimioterapia durante anos. Pesquisas sobre os efeitos específicos da cannabis na dor da menstruação também são escassas, mas verificou-se que a interação entre o THC e o estrogênio proporciona um maior alívio da dor. Este resultado leva à conclusão de que a cannabis pode ser mais eficaz no alívio da dor em mulheres do que em homens.

SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL

Há poucas pesquisas disponíveis sobre os efeitos da cannabis na síndrome pré-menstrual, apesar dos conhecidos benefícios da dor, tensão muscular, dor de cabeça e humor. As mulheres que vivem em áreas onde a cannabis é completamente legal têm uma melhor chance de experimentar produtos que contêm THC e CBD no alívio dos sintomas da síndrome pré-menstrual relacionados ao humor. Na maior parte do mundo, os produtos de CBD podem ser consumidos como tratamento domiciliar para as condições mencionadas acima, incluindo transtornos de ansiedade e de humor causados ​​pela síndrome pré-menstrual.

ENDOMETRIOSE

A endometriose é um problema de saúde bastante comum e doloroso que faz com que o tecido interno do útero cresça em outro local, gerando dor pélvica grave, cicatrizes e risco de infertilidade. A endometriose afeta aproximadamente 1 em 10 mulheres em todo o mundo durante seus anos férteis.

Uma recente pesquisa on-line mostrou que mulheres australianas com endometriose que consumiram flores ou extratos de cannabis, óleo de CBD, que aplicaram calor e fizeram mudanças em sua dieta, foram as mais bem sucedidas em termos de redução da dor. Intervenções físicas como ioga, alongamento e exercício foram classificadas como menos eficazes. Apesar desses achados, o remédio mais comum para o controle da dor da endometriose ainda é a medicação anti-inflamatória, embora tenha efeitos colaterais consideráveis.

SEXO

Um estudo mostrou que 68,5% das mulheres que usaram maconha antes do sexo tiveram uma experiência mais agradável. Na maioria dos casos, as mulheres que consomem pequenas quantidades de cannabis experimentam um aumento no desejo sexual, enquanto doses mais altas de THC têm um efeito negativo. O efeito positivo da cannabis na ansiedade também pode ser refletido na vida sexual e também tem a capacidade de aumentar a sensibilidade física. Embora o uso de maconha durante o sexo sempre tenha sido popular, a pesquisa não forneceu evidências claras de como a experiência sexual melhora. E não é uma tarefa fácil.

No entanto, novas empresas de cuidados de saúde envolvidas no negócio legal da cannabis têm vindo a desenvolver produtos com canabinoides destinados a melhorar a vida sexual. Estes produtos contêm THC, CBD, ou uma combinação de ambos, e vêm na forma de lubrificantes, cremes, óleos calmantes, supositórios e, claro, uma grande quantidade de comestíveis doces afrodisíacos. As opiniões dos consumidores são amplamente positivas, particularmente no que diz respeito à redução da dor durante ou após o sexo.

GRAVIDEZ

A medicina anterior à industrialização considerava que o “cânhamo indiano” tinha uma grande capacidade de aumentar as contrações uterinas durante o parto, além de ser benéfico contra o sangramento. Pode ainda restar muito para vermos comestíveis ou vaporizadores na sala de parto, mas é algo que vale a pena explorar.

A Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Seattle, iniciou um estudo recentemente chamado “The Moms + Marijuana Study“. Pela primeira vez, pesquisadores estão tentando avaliar se o uso de cannabis para aliviar a náusea pré-natal é seguro para o desenvolvimento do bebê. Os resultados, que incluirão imagens do cérebro do feto em desenvolvimento, podem mudar a forma como a cannabis é percebida na comunidade médica.

MENOPAUSA

As mulheres que passam pela menopausa apresentam vários sintomas, muitos dos quais são difíceis de tratar diretamente. Mais e mais evidências clínicas e anedóticas sugerem que a cannabis, e em particular o CBD, tem o potencial de aliviar alguns sintomas da menopausa. Pesquisas mostraram que o sistema endocanabinoide regula, entre outras coisas, o humor, o sono e a percepção da dor. Há também evidências científicas sobre o papel complexo do sistema endocanabinoide (SEC) na fertilidade feminina, e os pesquisadores estabelecem uma relação clara entre hormônios estrogênicos, o endocanabinoide anandamida e funções do SEC.

Além disso, pesquisas de laboratório argumentam que os canabinoides podem ajudar a regular o desenvolvimento ósseo, reduzindo o risco comum de osteoporose pós-menopausa. Pesquisas indicam que o CBD pode se ligar aos receptores de células ósseas, o que inibe o processo de deterioração e diminui a perda de densidade óssea. Apesar da falta de evidências conclusivas, o uso de cannabis, mesmo durante a menopausa, pode ajudar o sistema endocanabinoide a manter a homeostase.

Embora uma combinação adequada de THC e CBD possam ser mais eficazes para os problemas da menopausa, foi demonstrado que o CBD é eficaz por si só no tratamento de problemas de sono e humor da menopausa, sem exercer os efeitos intoxicantes do THC.

REDESCOBRINDO O CONSUMO DE CANNABIS ENTRE AS MULHERES

Infelizmente, estudos mostram que as mulheres desenvolvem uma tolerância à cannabis mais rapidamente que os homens e sofrem mais efeitos adversos de possíveis sintomas de abstinência. Parece também que o consumo de cannabis afeta mais mulheres do que homens na região do cérebro que controla a “memória espacial”. Mas além disso, como qualquer outra substância, a cannabis tem efeitos colaterais leves e pode não funcionar para todos.

Embora a maioria das pessoas possa testar com segurança o CBD, deve-se tomar mais cuidado com o canabinoide psicoativo, o THC. Em mercados legais, sementes ou produtos contendo uma proporção de 1:1 de CBD:THC, ou apenas CBD com quase nenhum THC podem ser obtidos. Aqueles que querem consumir THC também podem experimentar microdoses, isto é, tomar pequenas doses de THC ao longo do dia, sem ficarem “chapados”. Isso também deve fornecer benefícios como alívio da inflamação e dor, mas sem afetar significativamente a mente. Por outro lado, aqueles que estão muito familiarizados com o THC podem escolher entre um grande número de cepas.

Finalmente, uma pesquisa com mulheres dos EUA publicada no Obstetrics and Gynecology em maio de 2019 demonstra o uso de cannabis entre as mulheres, apoiado por uma grande quantidade de dados anedóticos. Das 1.011 mulheres com idade média de 37 anos, 36% relataram que consumiram para tratar uma condição específica, como dor, depressão ou ansiedade. Destas mulheres, 16% disseram que usavam cannabis para tratar um desconforto ginecológico, como cólicas menstruais. Além disso, a maioria das mulheres entrevistadas considerou o consumo de cannabis para tratar uma condição ginecológica.

Fonte: Royal Queen

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