por DaBoa Brasil | abr 27, 2019 | Curiosidades, Economia
O filho do famoso cantor de hip-hop, The Notorious B.I.G, lançou uma marca de cigarros canábicos. Dessa forma, CJ Wallace, homenageia a paixão pela cannabis que seu pai teve em vida.
A Lowell Herb Co, a marca de cigarros de cannabis mais vendida nos Estados Unidos, anuncia The Frank White Creative Blend, feita em colaboração com a Think BIG. Fundada por CJ Wallace, o filho de Christopher “The Notorious BIG” Wallace. A empresa Think BIG lidera um movimento social que desafia a humanidade a descobrir como a cannabis pode ser usada como uma ferramenta para curiosidade, criatividade, contemplação e cura.
A colaboração entre a Lowell Herb Co e a Think BIG nasceu de sua visão compartilhada de justiça social e do objetivo fundamental do anúncio em uma nova era na qual a cannabis já não é mais considerada uma substância ilegal, mas sim um catalisador da criatividade. Além de compartilhar também a paixão de eliminar os estigmas negativos na opinião pública pela planta.
O Frank White Creative Blend em colaboração com Think BIG centra-se especificamente na inspiração criativa. O pacote inclui sete cigarros de cannabis com 5g de maconha californiana cultivada sob o sol pela empresa Lowell Farms e misturada com as variedades Orange Sherbet, Banjo e Rattlesnake Sour Diesel.
“A Lowell Herb Co. está empenhada em melhorar a vida das pessoas e reverter o impacto negativo que a proibição da cannabis teve na nossa sociedade”, disse David Elias, CEO da Lowell Herb Co. “Quando a Think BIG nos abordou para colaborar em um programa que destaca o impacto positivo da cannabis em nossa cultura, fomos todos pelo trabalho”.
Uma parte dos lucros da Frank White Creative Blend será doada ao Prison Arts Project. O Prison Arts Project começou em 1977 e promove a instrução artística para presos com a convicção de que a participação no processo artístico afeta significativa e positivamente sua visão de si e do mundo ao seu redor.
Maconha para a criatividade
“Somos fãs da Lowell há anos. Amamos sua flor de primeira e o uso de produtos orgânicos da produção de seus produtos”, disse CJ Wallace, fundador da Think BIG. “Antes de matarem meu pai, o prenderam por posse de cannabis, e vejo como a inútil guerra às drogas afetou nossas comunidades. É por isso que a reforma da justiça criminal é importante para mim. Minha mãe e meu pai usaram cannabis para sua criatividade. Como eu faço”.
Frank White, a nova marca da Think BIG, cria produtos canábicos de edição limitada, roupas e acessórios projetados para inspirar a criatividade. O nome é tirado do personagem do mesmo nome no filme King of New York, em 1990, um dos muitos pseudônimos que Christopher “The Notorious BIG” costumava dizer. Ao apoiar a criatividade artística e a reforma da justiça criminal, a missão de Frank White é conscientizar a sociedade de que a cannabis não é um tráfico ilegal; É um catalisador para a criatividade.
“Acreditamos que é hora de o mundo honrar e aceitar a influência da cannabis como a melhor escritora fantasma na música, literatura, artes visuais, ciência. De Louis Armstrong, Jack Kerouac, Carl Sagan, Johnny Cash, John Lennon, Quincy Jones, Rolling Stones, até Biggie… se gosta do seu trabalho, então deve honrar a contribuição da cannabis como uma ferramenta criativa. É hora de sair do armário da cannabis e discutir como esta planta tem moldado nossa cultura em uma maneira positiva”, diz Willie Mack, co-fundador e presidente da Think BIG.
Fonte: Forbes
por DaBoa Brasil | set 4, 2018 | Curiosidades, História
A maconha é uma planta que acompanhou o ser humano ao longo da sua história, sendo cultivada como matéria-prima, utilizada como alimento ou medicina e também para o seu uso recreativo.
Segundo dados oficiais, a maioria dos adultos australianos usam drogas recreativas, para dar um exemplo de país desenvolvido. O Instituto Australiano de Saúde e Bem-Estar diz que em 2016 cerca de 42% da população (10 milhões de pessoas) consumiam álcool semanalmente ou com mais frequência e 10% (2,4 milhões de pessoas) usavam maconha.
A planta da maconha tem sido parte integral da cultura humana há pelo menos 15.000 anos e provavelmente muito mais tempo, é impossível saber realmente quando os humanos começaram a usá-la pela primeira vez. No Japão, arqueólogos descobriram sementes de 10 mil anos de idade nas Ilhas Oki e na China foram descobertas fibras em cerâmicas de Yangshao com 7 mil anos de idade. Sabe-se também que a agricultura é praticada há 10.000 anos e poderia ser o cânhamo o primeiro cultivo agrícola do mundo. Na verdade, no livro escrito por Carl Sagan, The Dragons of Eden, foi proposta a teoria de que o cultivo de maconha levou ao que hoje conhecemos como agricultura e, portanto, ao desenvolvimento da civilização moderna.
De onde é que a maconha se origina?
A cannabis se origina das montanhas Hindu Kush da Ásia Central e de lá se espalhou para o mundo inteiro através da agricultura. Por milhares de anos, a maconha tem sido usada como um intoxicante e poderoso anestésico: o termo chinês para anestesia, mazùi, significa literalmente “intoxicação por cannabis”.
A fibra de cannabis, também conhecida como cânhamo, fornecia cordas e velas para navios da época que eram usados pelos espanhóis para a descoberta da América; A palavra lona literalmente significa cannabis.
Quando foi proibido o cultivo de cannabis?
As primeiras leis que restringem o uso recreativo da maconha, no Brasil (1830) e Maurício (1840), tinham como objetivo proibir o uso de cannabis por escravos, presumivelmente para que trabalhassem mais. As leis não impediram o consumo da planta e os escravos ressentidos eram provavelmente menos eficientes do que quando consumiram.
A Índia britânica tratou de criminalizar a cannabis, mas finalmente aceitou as conclusões da Comissão Indiana de Medicamentos de Cânhamo (1894-1895), que concluiu que “seu uso moderado praticamente não produzia efeitos prejudiciais”.
Como foi criada sua proibição mundial?
Em meados do século XIX viu o surgimento de ativistas políticos conservadores nos EUA, que queriam proibir todas as drogas de vício: ópio, cocaína, maconha e álcool. Em 1912, os Estados Unidos, pressionando o resto do mundo, convocaram a Convenção Internacional do Ópio, o primeiro tratado internacional sobre controle de drogas no mundo. Isso levou à Convenção Internacional sobre Drogas Perigosas, assinada em Genebra em 1925, que criou uma efetiva proibição mundial dos produtos de cannabis.
A proibição não parou o uso da maconha e, em vez disso, aumentou seus preços, criou impérios criminosos e prendeu cidadãos bons e honestos. As leis impostas por essa minoria não são apenas injustas, impraticáveis e ineficazes: elas incorrem em um custo crescente de vigilância e prisão na sociedade. A proibição da maconha é efetivamente uma ferramenta política destinada a aqueles que não se conformam com os costumes sociais das leis religiosas. As más leis têm resultados sociais ruins, e o resultado é uma sociedade profundamente fraturada e disfuncional, onde a polícia é amplamente descontente e desrespeitosa.
Isso é culpa dos políticos, não da polícia. A proibição da maconha tem sido um grave erro da história, um legado brutal das raízes de colônias penais para punir e perseguir as pessoas em uma tentativa fútil de mudar seu comportamento, só causa ressentimentos.
Os usuários de maconha não são intrinsecamente más pessoas e não merecem perseguição baseada na intolerância dessa minoria religiosa cada vez mais irrelevante. É necessário urgentemente abandonar essa mentalidade destrutiva do estado policial e permitir que adultos consensuais tenham o direito de usar maconha recreativa, se assim o desejarem. Devem tratar bons cidadãos com tolerância e respeito.
Na foto: 13 plantas de maconha encontradas com restos mortais de aproximadamente 2.800 anos.
Fonte: Echo Net Daily
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