Dicas de Cultivo: Como um transplante deve ser feito?

Dicas de Cultivo: Como um transplante deve ser feito?

Os transplantes são uma das tarefas mais comuns e rotineiras no cultivo de maconha. Trata-se basicamente de mover uma planta de um vaso para outro maior. Com um transplante, podemos garantir que uma planta continue crescendo, devemos ter em mente que uma planta crescerá mais ou menos dependendo do tamanho do recipiente que é usado. Quando quiser ter grandes plantas e sempre que a genética seja de grande crescimento, é importante preparar um vaso grande para que suas raízes se desenvolvam sem problemas. Por outro lado, quando você quer plantas menores, uma boa solução é limitar o crescimento das raízes com recipientes menores.

Todo transplante é um estresse para a planta. Em alguns dias, apreciará os nutrientes frescos de um novo substrato, mas, em primeiro lugar, geralmente interrompe seu crescimento e a planta pode até ficar flácida. É sempre aconselhável tomar algumas precauções, como evitar as horas de mais sol e calor, ou evitar muita água após o transplante ter sido feito. Com a umidade do próprio substrato, é suficiente para que as raízes comecem a se desenvolver. As raízes e as poças d’água não se dão bem.

Normalmente é a própria planta que pede um transplante. Quando as raízes já não têm mais espaço para desenvolver e o vaso está ficando pequeno, ela mostra menor crescimento ainda usando fertilizantes. Também perde a capacidade do substrato para reter líquidos. É comum que muitos produtores realizem vários transplantes durante a fase de crescimento. Desta forma, teremos certeza de que a planta coloniza todo o substrato entre os transplantes e o crescimento será maior.

Por exemplo, você pode começar com um pequeno vaso de 5 litros para o primeiro mês de crescimento, outro de 11-15 litros para o segundo mês e, finalmente, um recipiente maior para o resto do cultivo, cerca de 50 litros, dependendo do tamanho de planta que está buscando. Os transplantes também servem para corrigir a estigmatização quase inevitável que as plantas nascidas de sementes experimentam nos primeiros dias. Enterrando até os cotilédones no primeiro ou segundo transplante, teremos plantas de caules mais robustos e menos propensos a sofrer contratempos.

E, finalmente, os transplantes devem ser feitos o mais tardar antes que a fase de floração comece. Se também usarmos um substrato rico em nutrientes para floração, principalmente fósforo e potássio, é possível que não tenhamos que usar nenhum tipo de fertilizante até metade da floração.

COMO FAZER UM BOM TRANSPLANTE?

O primeiro passo é ter tudo o que é necessário, especialmente um bom substrato e em quantidade suficiente. Não há nada pior do que ficar sem terra. Devemos também ter um bom material para a drenagem, sejam pedras, perlita, casca de pinus ou até mesmo isopor.

Se a planta que será transplantada tem o substrato encharcado, corremos o risco de que quando tentamos tirar do vaso, o torrão de raiz desmorone e nos deixe com raízes nuas ou o que é pior, que quebre algumas raízes.

O melhor momento é quando o substrato tem um nível médio de umidade, nem muito encharcado e nem muito desidratado. Desta forma, poderemos extrair toda a raiz em um bloco compacto.

Antes de realizar o transplante, devemos adicionar uma camada de material de drenagem de cerca de 4-5 cm no novo vaso e, em seguida, adicionar outra camada de substrato. Verificamos introduzindo o vaso antigo no novo para ver a altura que terá a planta, preenchendo com mais terra para completar.

Atingimos levemente as bordas e a parte inferior do vaso velha com a mão para afrouxar as raízes. Se, ao inclinar um pouco o pote, não pudermos retirar a planta, bateremos um pouco até que possamos tirar toda a bola de raiz inteira e intacta.

Colocamos a planta no novo pote, e vamos enchendo com substrato todas as arestas, pressionando para evitar bolsas de ar. Nem pressionamos até que seja muito compacto. Após a rega, é possível que o novo substrato desça e devemos preencher com mais um pouco.

E para terminar, vamos regar com água com o pH corrigido. É interessante usar algum estimulador de raiz para facilitar a colonização no novo substrato e reduzir o estresse que as plantas podem sofrer. A princípio pode deixar as plantas em um lugar na sombra, e depois colocá-las no sol no lugar habitual, se for um cultivo outdoor (ao ar livre), ou sob uma luz fraca, se estiver dentro de casa.

5 maneiras de reduzir os pequenos riscos de fumar maconha

5 maneiras de reduzir os pequenos riscos de fumar maconha

Embora seja verdade que ninguém tenha morrido por fumar maconha, existem alguns riscos, especialmente aqueles relacionados com a fumaça do típico baseado, o método mais tradicional de consumo e utilizado em todo o mundo. Neste post vamos dizer cinco maneiras de minimizar esses riscos:

Não prender a fumaça: Se você é daquelas pessoas que mantém a fumaça nos pulmões, você tem um mau hábito que deve ser corrigido. Quanto mais tempo prender a respiração, maior é a ingestão de alcatrão e monóxido de carbono presente na fumaça. Além de que isso não causará um efeito mais intenso. Trague profundamente, mas sem segurar a fumaça muito tempo. Seus pulmões agradecerão.

Atenção ao isqueiro: É algo que não costumamos pensar, mas tem muita importância. A maioria das pessoas usam o típico isqueiro de butano, um gás muito tóxico e que por vezes inalamos sem necessidade. Os fósforos são mais saudáveis, desde que se deixe queimar o oxidante (combinação de fósforo vermelho, enxofre e clorato de potássio). A forma menos tóxica é utilizar um pavio de cânhamo, material natural e ecológico.

O papel: Este é outro aspecto que poucas pessoas costumam considerar, “um papel é um papel”. Mas não é bem assim, pois desde o processo de fabricação, até os próprios materiais de fabricação. Os papeis brancos são clareados com produtos químicos, então papéis marrons são em princípio mais naturais. Podemos escolher a goma que seja natural. Usar um filtro (ou piteira) no baseado reduz um pouco os efeitos, mas também é benéfico.

Esfriar a fumaça: A fumaça de um baseado é quente e seca, por isso a boca e garganta secam quando a erva é consumida. Pode não ser muito elegante, mas um simples tubo ou um bocal onde se possa encaixar o baseado na boca, é suficiente para obter uma fumaça mais fria, algo que a nossa garganta agradecerá desde o primeiro até o último trago. Melhor ainda, é um cachimbo de água ou bong.

Vaporizar: É uma alternativa mais saudável para o consumo da erva do que fumar, já que a vaporização age sem combustão e elimina os agentes tóxicos relacionados a ela. Hoje em dia qualquer modelo inclui controle de temperatura que se ajustam aos gostos pessoais de cada um. Outros fornecem um vapor espesso como a fumaça de um baseado. Sem dúvidas é um grande investimento.

Fonte: La Marihuana

Dicas do Primata #11 – Floração

Dicas do Primata #11 – Floração

A fase de floração também pode ser denominada de fase bloom é um dos momentos mais esperado. Saber como prosseguir é fundamental entendendo a fisiologia e os processos bioquímicos que ocorrem neste estagio vital vegetal.

De um modo geral o cultivo se resume em dois estágios o de crescimento e a fase de floração. Hoje vou dar uma dica para ampliar a visão para que você possa entender outro conceito.

Na teoria das quatro fases, você irá otimizar sua colheita, ou melhor, irá empurrar suas plantas para a produção de máxima.

De modo geral é crucial compreender que a fase de floração não é apenas uma fase em que o cultivador altera o foto período, mas ter em mente que somente contará como início da fase bloom a aparição das pré-flores, que varia de genética, mas aproximadamente 7 dias  a partir do momento da mudança do foto período da iluminação para 12/12.

É muito mais preciso dizer que a planta tem fases distintas de floração.

Por isso a importância do estudo para saber como proceder em cada fase bloom. Pois a partir deste conhecimento você poderá auxiliar a sua planta a se beneficiar de uma mistura diferente de nutrição, porém específica e otimizada de modo a obter colheitas mais pesadas e com mais resina.

O pensamento de hoje é que as únicas fontes nutritivas dispostas no solo são feitas de uma base de nutrientes rica em (N) nitrogênio, (P) fósforo e muito (K) potássio, mas está cada vez mais sendo debatido e aprofundado sobre outras necessidades nutritivas para a planta.

De modo comum muitos produtores diminuem gradualmente os nutrientes básicos de nitrogênio durante a fase vegetativa e, gradualmente, vai acrescentando nutrientes ricos em potássio na fase bloom até perto da passagem para 12/12 horas de luz.

É preciso reconhecer que o comprimento das fases de floração das plantas é determinado pela genética, nutrientes e condições da sala de cultivo.

No cultivo de cepas Sativa dominante, irá ter as fases de floração mais longas do que se você está cultivando variedades Indicas dominantes.

Problemas relacionado a temperaturas, umidade, pragas, doenças, condições de pH ou nutrientes durante a fase de pico da floração reduzem drasticamente sua produção final.

Outro fator importante neste período é resguardar a planta de vazamentos de luz durante o ciclo de descanso de 12 horas. Falta de iluminação, ou falha na aplicação de nutrientes, farão com que as plantas que estiverem florescendo possam ter dificuldades em amadurecer, comprometendo diversos fatores como peso, resina, até mesmo aroma, sabor e textura.

Vamos dividir a fase de floração em quatro (4):

Pré-floração – muitos acham que as plantas não mostram estas estruturas antes de ligar as luzes em 12/12, oque não é verdade, pois sua planta pode estar “mostrando o sexo”. Sim no foto período vegetativo, embora o ciclo específico para a floração induza a planta florir.

Flores primordiais fêmeas, geralmente com apenas dois fios brancos no início, mostram-se nos cruzamentos estaminais (nós).

No início da floração – Iniciando poucos dias depois de você colocar suas luzes para 12/12, pré-flores começam a se transformar em sites de brotação e, então se “inicia a floração”.

Um desenvolvimento rápido e generoso de brotamento local e o início das flores são cruciais se você quer rendimentos e safras maiores.

No inicio da fase bloom, os buds mudam de maneira constante de modo que os cabelos brancos se desenvolvem mais, e os botões constroem cálices, glândulas de resina, e as folhas de apoio pequenas.

Perto do final da fase de floração precoce, as flores se transformaram em pequenas, apertadas, aglomerados e densos botões que começam a preencher os entrenós-tronco.

Dependendo da genética de suas plantas a fase durará geralmente 1-3 semanas depois de mudar o foto período para 12/12.

Na fase de floração precoce e nas fases de floração após isso, forneça para suas plantas um “extra” de fósforo, potássio e carboidratos, preparando-a para, uma colheita mais forte e com buds mais densos.

Quando os buds estão bem desenvolvidos, com o aumento do número e densidade de glândulas de resina e estrutura floral maduro, você está no pico de floração. Esta fase é muito importante, pois é quando a planta produz mais resina, canabinóides e terpenos, proporcionando tamanho e peso.

Cada variedade de planta é única (muitas vezes a planta é diferente, mesmo que da mesma mãe ou sementes), mas acrescentando as quantidades e proporções de fósforo e potássio certas durante bloom pico é garantia para aumentar o tamanho do botão, resina, e valor.

Tenha cuidado para não deixar o seu topo da planta ficar muito quente (acima 25ºC), porque o calor excessivo faz com que os botões estiquem e afinem como que em um processo de revegetação. Calor excessivo é provocado principalmente se as plantas estão muito próximas das luzes, e/ou se o grow possui ventilação, ar condicionado e a circulação do ar inadequada.

Utilize para monitorar a floração com uma lente de aumento para acompanhar o desenvolvimento/condição da resina. Sem dúvida será a maneira mais precisa para determinar quando os buds estão prontos para a colheita.

O pico de floração costuma geralmente ser a fase mais longa do seu ciclo floral, com duração de 2-5 semanas para a maioria das cepas.

Pode ocorrer a floração tardia, quando suas glândulas de resina estão começando a se deteriorar, sem estar totalmente pronta e/ou madura. Costumeiramente são os últimos 8-14 dias antes do corte.

Em outras palavras, se uma planta de variedade (X) que tem um tempo de floração prevista de 8 semanas, 6-8 semanas pode ser descrito como fase de floração tardia.

Depois desta fase não é mais utilizado nenhuma suplementação de nutrientes, e lavar as plantas imediatamente antes da colheita para se livrar de poluentes e sais fertilizantes armazenados. “Chamamos de lavar as raízes ou flush.”

No entendimento que a realização do ciclo de 12/12 tem quatro fases de floração é mais complexa do que a ideia de apenas uma fase de floração longa, é sabido também que os insumos alimentares e outros fatores precisam ser ajustados para tirar o máximo de cada fase de crescimento.

Na prática, isso se resume em alimentar as plantas com uma variedade de dieta sob medida para tirar o máximo proveito de cada fase de floração.

Estero ter ajudado a você ver que ao invés de despejar uma fórmula genérica de “bloom” nutrientes base e um bloom com reforço pesado em P por todo o ciclo de 12/12, você fornecerá alimentação mais inteligente sob medida para construção da estrutura de floração de plantas mais produtivas em cada uma de suas fases.

O resultado de tanto amor e carinho, aliado a muito estudo vem acompanhado de múltiplas glândulas de resina, maturação precoce, flores maiores e maior valor psicoativo em cada planta cultivada.

Por Grow Bia Primata Haze

Dicas do Primata #06 – Raízes

Dicas do Primata #06 – Raízes

Você sabia que a raiz exerce duas funções básicas?

A primeira é servir como meio de fixação ao solo. E a segunda é como órgão absorvente de água, compostos nitrogenados e outras substâncias minerais como potássio e fósforo sendo matéria bruta ou inorgânica.

Este órgão vegetal se desenvolve da seguinte maneira:

As raízes se desenvolvem nos primeiros estágios do desenvolvimento do esporófito, quando ainda preso ao gametófito.

Calma eu explico!!!

É que a nossa planta possui a característica de produção de sementes, e a raízes têm origem no embrião.

Fico mais fácil assim não é!? Não é necessário decorar os termos técnicos, mas é importante saber a fisiologia e a função dos órgãos vegetais.

Você sabe aquele “brotinho branco” que sai quando você germina uma semente? Nada mais é que o precursor da raiz no embrião, por isso recebe o nome de RADÍCULA, e é o primeiro órgão a se desenvolver no ato da germinação da semente.

Nas dicotiledôneas (já comentamos sobre elas), esta raiz primordial desenvolve-se e torna-se a raiz principal, da qual a maior parte do sistema radicular é derivada. Na literatura traz a nomenclatura raiz de axial e/ou pivotante.

Por Grow Bia Primata Haze

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