Você é daquelas pessoas que curtem fazer a sessão acompanhada de uma boa uma trilha sonora? Então chegou a hora de atualizar a sua playlist canábica. Já está no ar o novo single “Semente da Cura” de Helio Bentes e Monkey Jhayam.
Trazendo uma reflexão necessária, Semente da Cura vêm para fortalecer a mensagem de conscientização e pedir pela legalização de todos os usos da planta, como podemos ouvir no trecho do refrão que diz, “Jah pediu pra legalizar / Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma”, reforçando aquilo que nós, do DaBoa Brasil, trazemos como uma das bases do nosso ativismo: todo uso é uma terapia natural. Seja o uso adulto ou medicinal.
“Logo depois de fazer o refrão, me veio à cabeça o Monkey Jhayam – há tempos eu queria fazer uma música com ele – e essa foi a oportunidade ideal. Quando ouvi a voz dele gravada eu fiquei louco! Superou a expectativa total”, disse Helio, que também é vocalista da banda Ponto de Equilíbrio.
“Ao ouvir o instrumental e o tema, não tive dúvidas! Então, escutando a ideia, foi surgindo de forma natural, e coloquei a minha visão na segunda parte do som”, conta Monkey, enfatizando que a abordagem ao tema é super interessante também em âmbito medicinal, já que a indústria farmacêutica vem querendo se apropriar cada vez mais da maconha para vender e lucrar. “Porém, nunca podemos esquecer que é uma planta, vem da natureza, e todos podem plantar, todos podem aprender como cultivar”, conclui o cantor e compositor da zona leste de São Paulo que carrega muitas vivências em várias vertentes da música reggae e sound system.
Ouça “Semente da Cura” agora mesmo na sua plataforma digital preferida.
SEMENTE DA CURA
A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
A erva é sagrada e foi feita pra curar
A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma
De longe a gente sente o perfume
Marola de amnésia verde igual vagalume
Fumar pela manhã de costume
Mas sendo que lá de cima do cume
Quem conhece sente a textura crumble pack, ice-o-lator mexe com a estrutura malandro
Tem que ter jogo de cintura
Pra queimar do Lemon Haze ainda manter a postura
Quem experimenta não esquece do Jamaica
Sensimilla que deixa a mente leve
Daquele que pito várias vezes, Blue Cheese
White Widow ou Super Silver Haze
Cuff cuff and pass
Rola na de um
E vê se não esquece
Nessa nossa ganjah session eu quero ver que não tosse
Rola pra toda a massa
Mas não rola no X9
A massa já não pode aguentar
Taca fogo
Acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
A erva é sagrada e foi feita pra cura
A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma
Ganja no Cálicê, Chalicê
Bola otro temaki aê
Bubling, bubling
O Maçarico vai ferver
Híbrida, cítrica
Como a 24K
Indica, Sativa
Energia e bem-estar
Marijuana, zunga, skunk, kush, cannabis
Ice ou haxixe tudo no meu spliff
Chama que inflama e queima até o fim
Churrasco vegano original herbalist
Óleo de cannabis pra curar e dar mais esperança à vida
Fibra de cânhamo pra revolucionar toda indústria
Já está mais que comprovado os benefícios em prol da medicina
Todo mundo precisa saber como se planta a sensimilla
A massa já não pode aguentar
Taca fogo
Acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
A erva é sagrada e foi feita pra curar
A massa já não pode aguentar
Taca fogo, acende o verde
Depois pode rolar pra cá
Jah pediu pra legalizar
Pra quem toma gotinha e também pra quem fuma
A primavera vai chegar para brotar uma linda flor
A colheita é obrigatória, mas só vem pra quem plantou
Paciência e liberdade a todo bom cultivador
Que cuida do seu jardim indoor ou outdoor
Mesmo já sendo maior de idade e não morando com seus pais, ainda é difícil para você conversar com eles sobre o uso de maconha? Este artigo tem como objetivo guiá-lo durante este processo. Daremos dicas sobre como se preparar, como iniciar a conversa e o que fazer depois de discutir o assunto.
Vivemos em um mundo onde a maconha não sofre mais tantos castigos da sociedade como já foi há alguns anos. Vários países estão legalizando o uso da planta para seus diversos fins.
Mas só porque o mundo em geral está caminhando para uma atitude descontraída em relação à planta, isso não significa que o mesmo aconteça em casa. Alguns membros de sua família podem não aceitar. Especificamente, seus pais.
Agora, a menos que haja a possibilidade de colocar sua segurança em risco, não há razão para que você não converse com seus pais sobre o uso de maconha. Por outro lado, os pais também devem ter uma conversa consciente com os filhos que fumam erva, para oferecer a orientação necessária nessa situação.
E é aí que está o desafio para algumas pessoas. Portanto, se você é uma mãe/pai que deseja falar com seu filho que adora maconha ou um jovem que deseja se abrir com sua família, você deve ler este artigo. Existe uma maneira adequada e eficaz de fazer isso, e nosso objetivo é ajudá-lo a descobri-la.
Como falar com seus pais sobre a maconha
Essa batalha pode ser muito difícil, especialmente se seus pais forem totalmente contrários à visão da erva. Mas, como já dissemos, existe uma maneira adequada de abordar a conversa.
Prepare-se para falar sobre maconha
Quando você se prepara para discutir o assunto em profundidade, há várias coisas a se ter em mente. Esse é um passo crucial em sua tentativa de quebrar barreiras.
Entenda por que você usa maconha
O primeiro passo envolve um momento de honestidade e autorreflexão. Começa com duas questões muito importantes: “Por que estou usando maconha?” e “quais os benefícios que isso me traz?”.
Se ajudar, anote os benefícios em uma folha de papel ou no seu celular. Talvez a erva ajude você a lidar com suas preocupações diárias ou a ter uma noite de sono melhor. Ou talvez você tenha descoberto que o uso da planta é uma maneira confiável de relaxar os músculos depois de praticar seus esportes favoritos.
O aspecto recreativo (uso adulto) em si pode não ser um motivo muito convincente. Mas se você puder mostrar como a maconha agrega valor à sua vida, será mais fácil convencer seus pais.
Analise as opiniões dos seus pais sobre a maconha
Provavelmente é aqui que se concentram os principais problemas da conversa. Seus argumentos terão de ser mais lógicos se seus pais forem totalmente contra. Ao final da conversa, você deve, pelo menos, ter conseguido fazer com que eles entendam o seu ponto de vista.
Uma das perguntas importantes a fazer a eles é se eles tiveram já suas próprias experiências com a maconha. Se sim, como eles vivenciaram isso? Isso afetou sua opinião sobre o uso de maconha de alguma forma?
Saber o que seus pais pensam e sentem sobre a maconha permitirá que você saiba onde você está. Também lhe dará uma ideia se vale a pena continuar a conversa.
Pesquise bastante
Nunca é bom ir para a batalha sem um arsenal de armas e munições. Da mesma forma, será uma perda de tempo conversar com seus pais sobre a maconha sem antes fazer uma pesquisa aprofundada sobre o tema.
Obviamente, o ideal seria focar mais no lado positivo da maconha. Com uma rápida pesquisa no Google, ou até mesmo no nosso portal informativo, você obterá rapidamente uma longa lista de estudos para analisar.
Mas tenha em mente que mais pesquisas ainda são necessárias para tirar conclusões científicas definitivas sobre determinados benefícios da maconha. Portanto, não exagere. O mais importante é ser fiel aos fatos.
Informe-se sobre a situação legal da maconha em seu país
Se você mora no Uruguai, Canadá, em um estado americano legalizado ou mesmo em um dos países europeus onde o uso de maconha é descriminalizado, pode ser mais fácil convencer seus pais.
No entanto, ainda existem partes do mundo, como Cingapura e Filipinas, onde a mera posse de alguns gramas pode causar sérios problemas. Nesse caso, esse argumento deve ser deixado de fora da conversa.
Informe-se sobre as leis e o status legal da erva em seu país. Se você não infringir a lei com seu amor pela maconha, a conversa deve ser muito mais fluida.
Organize a hora e a data da conversa
Não precisa ser tão formal quanto o título parece, mas o tempo ainda é fundamental. Não é uma boa ideia conversar com seus pais quando eles estão estressados ou preocupados com outros assuntos importantes. O ideal é ter essa conversa quando eles puderem dar a você toda a atenção necessária.
Depois de ter isso, você não perderá tempo. Portanto, certifique-se de ter todos os pontos estabelecidos. Você pode anotá-los ou fazer um esquema mental. O que funcionar melhor pra você.
Durante a conversa
Você terminou de mentalizar e se preparar para essa importante conversa com seus pais. Quando você tocar no assunto, tenha em mente uma coisa crucial: declare seu ponto de vista com muita ênfase.
Vá direto ao ponto
Como já citamos, você deve expor suas ideias de forma clara e concisa. Não faça rodeios nem desperdice o tempo de ninguém. É um ótimo conselho que você também pode aplicar em todas as áreas da sua vida.
Diga a seus pais que você quer falar com eles porque usa maconha. E se você já fumou em casa, é provável que eles já saibam.
Comece com os pontos positivos
A chave aqui é deixar seus pais saberem que seu uso de maconha não será problemático de forma alguma. É aqui que você pode tirar proveito de suas pesquisas.
Aponte todos os aspectos positivos que a maconha pode trazer. Mostre-lhes os estudos e algumas anedotas de pessoas conhecidas e também de pessoas que você viu na internet. E, novamente, não exagere.
Deixe seus pais lhe fazerem perguntas
Nas reuniões de segunda-feira pela manhã no trabalho, os membros do conselho sempre têm suas perguntas prontas. Da mesma forma, seus pais terão uma lista de perguntas para fazer a você.
Elas podem incomodá-lo um pouco, especialmente se tiverem opiniões conservadoras sobre o assunto. Você vai precisar ser o mais honesto e aberto possível, mesmo que isso não seja um favor a si mesmo. Além disso, tente não mentir ou encobrir nada, porque eles descobrirão.
Não dê desculpas
Isso se soma ao nosso ponto anterior. Você apresentou seus argumentos, que devem ser apoiados por fatos. Alguns deles serão bem recebidos, mas outros não.
E se você se encontrar em uma situação difícil, não tente se defender inventando desculpas. É um sinal de imaturidade e a única coisa que fará é piorar as coisas.
Depois da conversa
Neste ponto, como seus pais interpretam seus argumentos está fora de seu controle. Obviamente, você deve esperar os melhores resultados, mas também deve se preparar para o pior.
Prepare-se para mais conversas
Tentar convencer seus pais de que fumar maconha é perfeitamente normal pode ser bastante difícil. Eles provavelmente precisarão de um ou dois dias para digerir o que você acabou de dizer.
Três coisas podem acontecer aqui: eles darão uma resposta afirmativa, uma resposta negativa ou eles irão querer falar mais. A terceira situação o coloca entre a aceitação e a discordância, uma posição que não precisa ser ruim. Mas você terá que se preparar para mais conversas sobre isso.
Mostre a eles que você pode usar maconha com responsabilidade
Afinal, eles são seus pais e só querem o melhor para você. Com certeza quebraria seus corações ver você em qualquer tipo de problema.
Se você planeja continuar usando maconha, não preocupe seus pais. Mostre a eles que você pode fazer isso com responsabilidade. E se você puder dar a eles essa paz de espírito, é muito provável que eles aceitem você como realmente é.
Respeite a posição deles sobre a maconha
Partindo do pensamento que você ainda mora na casa deles e deve seguir suas regras. Se decidirem se posicionar contra isso, respeite. Quem sabe essa demonstração de maturidade de sua parte pode acabar resultando em uma mudança de opinião.
E se seus pais concordam, por que não fumar com eles? Seria uma experiência única e invejável de vínculo familiar, para dizer o mínimo.
Ao falar sobre maconha, tenha ambos os pontos de vista em mente
Apesar dos esforços de legalização em muitas partes do mundo, ainda existe um estigma associado à maconha. Dito isso, continuará a ser um tópico complexo de conversa para muitas famílias em todo o mundo. De vez em quando, você pode discutir com alguém que é totalmente contra, apesar de todas as informações disponíveis.
Portanto, quer esteja falando com seus pais, filhos ou com qualquer outra pessoa, tente ser o mais objetivo possível. Sempre considere os dois pontos de vista, porque quando se trata de usar maconha, não existe resposta certa ou errada.
Existe alguma ligação entre a maconha e os exercícios? A erva pode beneficiar as atividades físicas? Ou esse é apenas um conto de maconheiro? No post de hoje você vai descobrir o que a ciência e os atletas dizem sobre maconha e os esportes, além de algumas práticas para que o uso da erva melhore os seus exercícios.
Imagine que você é um atleta ou simplesmente uma pessoa que leva uma vida ativa. Se há dez anos alguém lhe dissesse que a maconha e os exercícios podem formar uma relação simbiótica, você provavelmente teria rido deles.
Mas, graças à legalização e à crescente aceitação da erva santa pela sociedade, hoje isso é uma realidade. Os atletas estão se voltando para a maconha para recuperação e prazer em geral.
Quando se trata de esportes profissionais, as regras e regulamentos em torno da cannabis continuam complicados. A Agência Mundial Antidopagem (WADA) foi recentemente criticada por manter a velocista norte-americana Sha’carri Richardson fora das Olimpíadas depois de um teste positivo para o uso de maconha.
Então qual é o problema? Existe uma conexão entre a maconha e os esportes? É possível que o primeiro beneficie o segundo? Este artigo responde a essas e outras perguntas. Nossa intenção é informá-lo dos possíveis efeitos da erva no rendimento esportivo, na recuperação e nos riscos da mistura de maconha com exercícios, e dar algumas dicas para melhorar sua rotina de forma eficaz.
Maconha e exercícios: o que diz a ciência?
Se olharmos para os estudos existentes sobre a relação entre cannabis e exercícios, entenderemos melhor o que o futuro reserva para ambos.
Uma investigação de 2019 analisou informações fornecidas por 600 usuários de maconha residentes em estados dos EUA onde esta substância é legal. Cerca de 80% dos entrevistados admitiram usar maconha antes ou depois do exercício.
Essas pessoas realizaram em média 43 minutos de exercícios aeróbicos por semana (cardio), complementados por 30 minutos de exercícios anaeróbicos (como levantamento de peso).
O estudo encontrou uma ligação entre o consumo de erva e um nível mais alto de exercícios. Um dos autores aponta o maior prazer como possível razão para esses resultados; algo com que os consumidores concordaram, já que, segundo eles, o consumo da maconha antes e depois do exercício aumenta a sensação de prazer e favorece a recuperação.
Por outro lado, você também deve levar em consideração os riscos. Alguns especialistas acrescentam que a maconha pode afetar o tempo de reação e a coordenação de uma pessoa e incentivam a adoção de medidas preventivas ao consumir maconha e praticar esportes radicais, como escalar ou levantar pesos, uma vez que apresentam maior risco de lesões.
Apesar desses perigos, a cannabis e o esporte têm uma relação bastante estabelecida no mundo moderno, pelo menos em países onde a planta é legal. Mas como exatamente a erva afeta o desempenho atlético e a recuperação em um nível fisiológico?
Atitude: a atitude é muito importante durante o exercício. Quando a mente se opõe à ideia de praticar esportes, o corpo geralmente fica para trás.
Mas é possível que a maconha melhore sua atitude quando se trata de atividades físicas. Em um estudo de 2017, pesquisadores descobriram uma conexão entre baixas doses de THC e uma possível restauração da função cognitiva.
E depois há os depoimentos de especialistas em fitness. Para alguns, a erva os ajuda a manter o foco em uma determinada tarefa e até atua como um “catalisador para a consciência meditativa” durante os treinos.
Resistência: não existem estudos suficientes sobre a cannabis e seus benefícios potenciais para a resistência no esporte, mas existem muitas evidências anedóticas.
Aqui está o testemunho do jornalista Josiah Hesse, do Colorado. Hesse diz que nunca fez exercícios antes dos 30 anos. Segundo diz: “Não consegui virar o quarteirão correndo” e também “ardiam” os pulmões.
Mas depois de experimentar um comestível de maconha, Hesse teve uma “experiência divertida e fácil” correndo morro acima. Ele passou a dizer que se sentia como se “pesasse 20 quilos”.
Essa experiência levou Hesse a escrever um livro intitulado The Runner’s High: como um movimento de atletas movidos a cannabis está mudando a ciência dos esportes. O autor também atribui a possível conexão entre o consumo de erva e o desempenho atlético bem-sucedido ao aumento da concentração no exercício físico em questão.
Descanso e recuperação: o descanso e a recuperação são dois fatores igualmente importantes para se exercitar e levar uma vida ativa. Com a recuperação adequada, você pode ter o melhor desempenho na próxima sessão de treinamento.
Mas onde a maconha se encaixa em tudo isso? Alguns estudos mencionam a relação da planta com o relaxamento dos músculos após uma sessão de treinamento. Um artigo de 2015 publicado no JAMA (Journal of the American Medical Association) destaca a relação da cannabis com os tecidos do corpo, entre outras coisas.
O sono é outra parte integrante do processo de recuperação. De acordo com um estudo de 2004, 15 miligramas de THC foram suficientes para induzir o sono em uma amostra de adultos jovens.
Como fumar maconha afeta o cardio?
Dados os testemunhos positivos de atletas amantes da maconha e entusiastas do exercício, você pode pensar que a erva não afeta adversamente o cardio. Mas a ciência pensa de outra forma.
De acordo com pesquisas de 2005, “doses baixas ou moderadas” de THC podem causar taquicardia ou aumento da frequência cardíaca. Em última análise, causa um aumento temporário da pressão arterial.
Isso pode não ser um problema para uma pessoa saudável. Mas se você tem uma doença cardíaca, deve levar isso em consideração.
Quanto tempo a maconha permanece no organismo de um atleta?
Esta é outra possível desvantagem. Embora muitos países tenham legalizado ou descriminalizado o consumo de maconha, os comitês esportivos ainda não dão o braço a torcer.
Qualquer atleta com teste positivo para THC pode ter problemas. Portanto, é necessário levar em consideração o tempo que os canabinoides (ou seus metabólitos) permanecem no corpo.
O exame de urina é o método mais usado por muitos órgãos reguladores do esporte. E, de acordo com pesquisas, a cannabis pode estar presente em amostras de urina por até 30 dias após o consumo. No entanto, se você usa maconha regularmente, pode levar até 90 dias para que o THC saia completamente do seu corpo.
Maconha e exercícios: como combiná-los com segurança e eficácia
Quando se trata da combinação de cannabis e esporte, é imperativo tomar as medidas necessárias para garantir a segurança.
Com isso em mente, aqui estão algumas dicas para obter o máximo de seus exercícios com o uso da maconha. Também damos algumas dicas de segurança para orientá-lo.
Escolha cepas revigorantes: não é uma boa ideia fumar uma variedade forte de Kush antes de sair para uma corrida. Para melhores resultados, opte por uma cepa com terpenos revigorantes e um conteúdo médio de THC. Ou renuncie totalmente à euforia e escolha uma cepa de alto CBD ou com o mesmo nível de THC e CBD.
Guarde o baseado calmante para depois do exercício: há uma razão pela qual algumas cepas são mais adequadas para consumo noturno. Depois de uma sessão difícil na academia, tudo o que você precisa para dormir pode ser algumas doses de uma variedade rica, por exemplo, no terpeno mirceno.
Tome microdose: quando se trata de usar maconha para fazer exercícios, um pouco é muito importante. Frequentemente, 5-15 mg de THC são suficientes. Pode ser uma mordida em um comestível ou algumas baforadas em um bong; O que funcionar melhor para você. Desta forma, você evitará a possível letargia que geralmente produzem altas doses de THC.
Evite esportes radicais: não importa se você tolera bem os efeitos da erva, você ainda estará chapado com a maconha e não seria sensato fazer algo arriscado. Portanto, se fumar e escalar são duas atividades em sua programação atual, convém abandonar esse plano.
Se você tiver uma doença subjacente, consulte um médico: mencionamos resumidamente os riscos potenciais à saúde do uso de maconha para exercícios em pessoas com problemas cardíacos. Se for este o seu caso, seja prudente e consulte primeiro um médico.
Maconha e exercício: uma boa dupla?
Quando se trata de combinar sua amada erva com seus exercícios, conhecimento é poder. Para sua saúde e segurança, pesquise mais ou consulte um profissional.
E se você decidir fazer isso, tenha cuidado. Comece com baixas doses para atingir o efeito perfeito e aumentar sua motivação. Quando você atinge o estado ideal de concentração, pode desfrutar de um treino divertido e satisfatório.
Existem substâncias naturais nos alimentos que consumimos no dia-a-dia que podem afetar o efeito da maconha e é bom conhecer algumas delas.
Sabemos que muitas pessoas usam a maconha para ouvir música, assistir um bom filme, para ter uma boa noite de sono, para aliviar a dor ou simplesmente para se sentir bem, entre outras coisas. Mas existem também certas substâncias nos alimentos que podem afetar diretamente no efeito da cannabis após o consumo. No post de hoje, falaremos sobre alguns desses alimentos que podem potencializar, modular ou conter os efeitos da planta.
A manga como potencializadora da maconha
Pesquisadores da Universidade de San Diego, na Califórnia, descobriram que a manga tem uma estrutura química que pode se combinar com a cannabis no corpo, promovendo certos efeitos positivos. Os pesquisadores disseram que os componentes químicos da manga e da cannabis estão perfeitamente acoplados e podem produzir propriedades analgésicas e antidepressivas.
Segundo esses pesquisadores, o terpeno mirceno que está presente na manga é um anti-inflamatório natural, sedativo, relaxante muscular, hipnótico, analgésico e tem a capacidade de alterar a barreira hematoencefálica, favorecendo a penetração de muito mais canabinoides no cérebro e aumentando os efeitos da maconha em menos tempo.
Também aumenta seus efeitos psicoativos e, por isso, é uma combinação ideal. Além disso, o mirceno é muito comum no lúpulo, tomilho e citronela, entre outros.
Ácidos graxos essenciais ômega 3 e 6 para uma boa saúde
Os ácidos graxos essenciais ômega 3 e 6 são muito necessários para o bom funcionamento da saúde. O problema é que nosso corpo não os produz naturalmente e é por isso que precisamos comer alimentos que contenham esses ácidos graxos ômega-3 e ômega-6.
Normalmente, alimentos ricos em ômega-6, como óleo de girassol, milho, ovos, abacate, cereais ou atum, para citar alguns exemplos, são os mais ingeridos. Mas a ingestão de produtos com ômega-3 é mais complicada e seria encontrada em nozes, peixes azuis, azeite, vegetais de folhas verdes ou em sementes diversas como o cânhamo, entre vários outros exemplos.
Os dois tipos de ácidos graxos interagem com o sistema endocanabinoide e a desejada e amada anandamida seria derivada do ácido araquidônico, um ácido graxo ômega-6. Os pesquisadores descobriram que as gorduras ômega-3 podem de alguma forma modular o tônus dos endocanabinoides, estando associadas a um menor risco de problemas cardíacos e diabetes. O bom funcionamento do sistema endocanabinoide está relacionado a esses dois problemas importantes para uma boa saúde.
Portanto, os ácidos graxos ômega 3 e 6 seriam muito necessários para o bom funcionamento de nossa saúde e deste importante sistema endocanabinoide. O bom equilíbrio entre essas duas gorduras é essencial para o seu bom funcionamento.
O chocolate
O chocolate, ou cacau em pó, contém substâncias que ativam receptores como os canabinoides e, por sua vez, aumentam a produção de anandamida, substância conhecida coloquialmente como molécula da felicidade.
A planta cannabis produz fitocanabinoides e o corpo humano produz endocanabinoides, dois desses canabinoides fabricados pelo corpo seriam a anandamida (AEA) e a 2-araquidonoiletanolamina (2-AG).
A ciência descobriu no início deste século que o chamado “barato do corredor” se deve ao sistema endocanabinoide que produz mais anandamida em resposta aos esportes. Animais de laboratório, como ratos, também viram seus níveis sanguíneos dessa molécula aumentarem quando correram.
Uma investigação concluiu que havia uma implicação prática de que “a quantidade de maconha necessária para fins medicinais pode ser reduzida usando-a com chocolate”.
Portanto, os níveis de anandamida que você obtém ao consumir chocolate com cannabis podem aumentar a sensação de alegria.
Especiarias como manjericão, orégano ou pimenta-do-reino
As especiarias são amplamente utilizadas na cozinha em todo o mundo para temperar alimentos e pratos. Muitas dessas ervas também produzem substâncias químicas semelhantes à cannabis. Entre eles, falaremos sobre a pimenta, o manjericão e o orégano.
Essas ervas usadas na cozinha podem potencializar os efeitos da maconha, graças aos terpenos que produzem, como a-pineno , limoneno, cânfora, citronela, carvacrol e beta-cariofileno. Estes iriam desde os efeitos ansiolíticos do a-pineno ao alívio da dor do limoneno e produtor do aroma cítrico. Esses terpenos também são comuns no manjericão e orégano.
Por outro lado, os grãos de pimenta-do-reino contêm o terpeno beta-cariofileno, que teria efeito relaxante e também sedativo. É por isso que um dos truques que são aconselhados para diminuir a paranoia ou estado paranoico, e revelados pelo músico canadense Neil Young, era o que fazia para amenizar os efeitos da maconha quando batia com muita força. “Experimente os grãos de pimenta-do-reino se você ficar paranoico. Basta mastigar dois ou três pedaços”. A pimenta pode ajudar nessa tarefa.
Essas três especiarias ou ervas de cozinha podem aumentar, modular ou amortecer o efeito dos mesmos terpenos de cannabis quando consumidos juntos, mais cedo ou mais tarde. Esses são alguns alimentos que de uma forma ou de outra deveriam estar na agenda dos usuários de maconha.
O governo mantém seu objetivo de fazer do Luxemburgo o primeiro país europeu a aprovar uma regulamentação sobre o uso adulto da maconha.
Na semana passada, a Câmara dos Deputados do Luxemburgo voltou a abordar a proposta de regulamentação da maconha um debate no qual algumas informações foram fornecidas sobre o status do projeto. O regulamento foi uma promessa feita pelo Primeiro-Ministro durante as eleições de 2018, que posteriormente confirmou em agosto de 2019, afirmando que tornaria o Luxemburgo o primeiro país da Europa a aprovar o cultivo, uso e venda de cannabis para adultos.
O projeto havia ficado no limbo por causa da pandemia, e há alguns meses o Governo disse que não era uma prioridade e que não havia data para sua execução. Mas o projeto voltou a ser debatido a pedido de um deputado do Partido Social Cristão Popular, formação que não apoia o projeto. O deputado quis saber onde se encontra o projeto e manifestou várias dúvidas de que o regulamento possa ter efeitos negativos na saúde da população.
A ministra da Saúde, Paulette Lenert, confirmou que a proposta ainda está sendo trabalhada e que “muito já foi feito desde 2019”, segundo o portal Delano. O ministro anunciou que o governo publicará uma atualização oficial sobre o andamento da regulamentação no próximo mês de junho. A promessa de regulamentação faz parte do pacto de coalizão dos atuais sócios do Governo, e ao final da sessão o Partido Democrata, o Partido Operário Socialista, o Partido Verde, o Partido Pirata e o Partido da Esquerda aprovaram moção incentivando o governo a avançar a legalização da maconha.
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