por DaBoa Brasil | jul 24, 2016 | Economia, Política
A história da criminalização da maconha, pouco tem haver com a saúde ou o beneficio público, como muitos acreditam. Na realidade há um interesse comercial que há décadas tem visto a planta como franca inimiga de seus lucrativos negócios.
Nos últimos anos, conforme a erva vem ganhando terreno nos Estados Unidos da América, tem se registrado alguns fenômenos sociais que originalmente motivaram a “cruzada” contra a maconha. Nos locais aonde o uso da planta é permitido o consumo dos demais medicamentos reduziu notavelmente. No gráfico acima demonstra claramente por que legalizar a maconha é um verdadeiro “empate” para a Big Pharma e seus obscuros e hiper-rentáveis interesses.
Dos 17 estados que em 2013, haviam legalizado o uso da maconha medicinal nos EUA, todos registraram diminuições significativa nas prescrições de analgésicos, ansiolíticos, antidepressivos e outros medicamentos e nesses estados os médicos receitaram cerca de 4 mil doses a menos dos medicamentos em comparação aos estados que ainda não legalizaram a maconha medicinal, esses dados segundo os estudos sugerem que as pessoas estão usando as múltiplas qualidades da erva, e não apenas para os fins recreativos.
por DaBoa Brasil | jul 22, 2016 | Culinária, Economia
A Destilaria Humboldt lançou uma infusão de vodka com maconha que usa a primeira colheita de cânhamo legal dos Estados Unidos.
O cânhamo foi fornecido pela Orhempco Inc, localizada no sul de Oregon, é a primeira colheita usada nos EUA, uma vez que esta cultura de restrições foram levantadas como parte da Lei Agrícola de 2014 dos Estados Unidos.
No entanto, por ela ser feita de cânhamo, ao beber os usuários não obtêm os efeitos psicoativos da planta, Humboldt diz que o cânhamo usado para fazer a vodka dá um “caráter botânico único” que pode ser usado para melhorar todos os tipos de coquetéis.
por DaBoa Brasil | jul 14, 2016 | Economia, Política
Falando da experiência pessoal, no palco do fórum de cânhamo de kyoto, a primeira-dama do Japão, Abe Akie proclamou seu apoio para o renascimento do consumo de maconha no Japão e em especial para fins medicinais.
A Sra. Abe, esposa do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, está aparecendo para aumentar a consciência da aculturação do cânhamo no Japão e demostrar seu apoio aos tantos usos da planta e apontando para estudos que mostram o sucesso no tratamento da epilepsia, diabetes e dor.
A Sra. Abe, em seguida, também mostrou seu apoio a produtos de cânhamo, como o Elixinol óleo CBD de cânhamo, uma alternativa “saudável não psicoativa” para certas doenças que seu marido e primeiro-ministro do Japão sofreu.
O primeiro-ministro e a primeira-dama não são estranhos para doenças crônicas. A colite ulcerativa do primeiro-ministro tem sido bem documentada por tentativas de controlar a doença usando esteroides. Em 2007, o Sr. Abe renunciou ao cargo de primeiro-ministro por causa de “diarreia incapacitante.” Abe voltou para o cargo de primeiro-ministro em 2012.
Esta não é a primeira vez que o Sr. Abe expressou publicamente apoio para o cânhamo. Ele foi citado em uma edição de 2015 da revista Spa! dizendo: “O cânhamo é uma planta que todas as partes podem ser utilizados de forma eficaz.” Ele continuou: “Embora ainda não é permitido no Japão, eu acho que você também pode ter um uso prático para fins médicos.”
“É uma honra que a primeira-dama escolheu o Elixinol para tratar a colite ulcerosa do seu marido dando início a uma maior aceitação do cânhamo no Japão. Estamos ansiosos para trabalhar de perto com o povo do Japão , “disse Paul Benhaim co-fundador do Elixinol.
Enquanto o primeiro-ministro e sua esposa entram nesta nova era de aceitação do cânhamo no Japão, a evidência arqueológica mostra que a maconha desempenhou um papel de grande importância cultural em toda a história do Japão. Até o século 20, plantas da erva estavam disponíveis nas farmácias japoneses para tratar dores musculares, dor e insônia.
Após a Segunda Guerra Mundial, enquanto a nação do Japão ainda estava sob o controle dos Estados Unidos, a Lei de Controle de Cannabis de 1948, que foi semelhante à proibição da planta nos EUA.
Como o primeiro-ministro e a primeira-dama do Japão forjaram uma nova relação com o Japão através de produtos de cânhamo, como Elixinol, a empresa norte-americana espera trabalhar em estreita colaboração com os líderes e do povo japonês.
Fonte: lamarijuana
por DaBoa Brasil | jul 10, 2016 | Economia
Apinhada na frente de uma discreta loja de Toronto, a multidão se aglomera em torno da porta. Em alguns minutos, todos voltam-se para um senhor de 58 anos, com visual de executivo aposentado, que desponta na entrada.
Sua aparição é acompanhada de flashes e pedidos de autógrafos. Logo em seguida, uma emissora de TV inicia uma transmissão do local. A cena interrompe o cotidiano pacato da área, e se repete toda vez que empresário Marc Emery vai ao local. Isso porque Emery é o maior ativista pró-legalização da maconha do Canadá e a loja é, na verdade, um de seus pontos de venda da planta.
Conhecido no país como “Príncipe da Maconha”, Emery ganhou notoriedade ao longo de três décadas de luta pela legalização da erva. Por conta de seu ativismo, esteve preso várias vezes ─ 34, diz ─ em vários pontos da América do Norte e está proibido de entrar nos Estados Unidos.
Agora, ele quer apagar o passado conturbado e surfar no relaxamento das leis canadenses. A legalização da produção, comércio e consumo é uma promessa do atual premiê, Justin Trudeau, prevista para ocorrer em menos de um ano.
Com duas lojas já abertas em Vancouver, onde vive, e outras duas em Toronto, Emery prepara-se para criar uma rede de comércio espalhada por todo o país. Também iniciou uma série de viagens internacionais, numa cruzada pela regulamentação em países da Europa e da América do Sul.
“Vamos abrir uma loja a cada dois meses a partir de agora, para que todos possam comprar maconha legalmente. O Canadá passa por mudanças intensas, e deve influenciar outros países a fazerem o mesmo”, diz à BBC Brasil.
Os dias de megafone em punho e protestos barulhentos, no entanto, prosseguem. “Só vou descansar quando os Estados Unidos legalizarem a maconha”, avisa. “Eles são o país com maior influência global, cruciais para acabar com a guerra à erva”.
Emery iniciou sua luta pela descriminalização da cannabis nos anos 80. Vendia livros e revistas sobre os supostos benefícios do consumo. Naquele tempo, qualquer publicação relacionada à maconha era censurada no Canadá. Em seguida, criou um periódico sobre o assunto, a revista Cultura Cannabis.
Aos poucos foi ficando famoso. Ele diz ter “dividido baseados com personalidades de todo o tipo, incluindo o atual premiê canadense, Justin Trudeau”.
O auge da popularidade veio nos anos 90 e 2000, quando passou a comercializar também sementes da planta através dos correios.
A distribuição do insumo não se restringiu ao Canadá, e alcançou todos os Estados americanos. Ele diz ter conseguido lucro de cerca de U$ 5 milhões com a empreitada.
Mas o comércio era ilegal nos EUA, e Marc foi indiciado, em 2005, por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
Foi processado e acusado de crimes que poderiam acarretar em até 40 anos de cadeia. Após longa batalha judicial, conseguiu um acordo que reduziu sua pena para quatro anos.
“Perdi todo o dinheiro em advogados e campanhas para mudar a legislação”, conta. “E a acusação de tráfico é absurda. Sempre paguei imposto por tudo que vendi. Jamais soneguei ou atuei de forma criminosa. Só em taxas foram US$ 600 mil recolhidos pelo governo do Canadá”, diz à BBC Brasil.
Quando foi extraditado e preso nos Estados Unidos, em 2009, protestos contra seu encarceramento se espalharam por mais de 100 cidades do planeta, incluindo Londres, Paris e Nova York. “Usei meu período na cadeia para prestar assessoria jurídica a outros detentos. E mantive um blog contando minha rotina”, conta.
Livre da prisão há dois anos, Marc Emery vive dias mais tranquilos. Apesar de ainda não ser legal no Canadá, o consumo de maconha já não sofre a repressão de outrora. O comércio é permitido para fins médicos e os dispensários, como são chamados os estabelecimentos que disponibilizam a erva, proliferam nas vias mais movimentadas das grandes cidades.
Algumas lojas, incluindo as dele, aproveitam o relaxamento nas leis e já vendem o produto a qualquer maior de idade. De vez em quando, a negociação ainda é interrompida por batidas policiais e interdições. Mas os dispensários voltam a funcionar em poucas horas. E, quando uma loja é fechada, Emery faz questão de ir pessoalmente ao local para reabri-la.
“Há um temor de que o comércio, ao ser regularizado, seja feito apenas por grandes corporações. Isso excluiria o pequeno e médio comerciante, que sempre lutou para que a maconha saísse da clandestinidade. Não vamos permitir que isso aconteça”, afirma.
Após a regulamentação da produção, venda e consumo da maconha no Uruguai, implementada pelo ex-presidente José Mujica, Emery acredita a América do Sul também vai sofrer mudanças profundas na forma como trata a questão. Mas faz uma ressalva.
“O debate está muito atrasado na América Latina. E mesmo em países da Europa, como a Itália. No Brasil, a repressão resulta numa maconha muito ruim, trazida de forma clandestina do Paraguai. Também aumenta a corrupção e alimenta a violência do tráfico. Por seu tamanho e influência, é importante que o país leve a questão a sério e mude sua legislação extremamente retrógrada. O país é fundamental para atacar o crime organizado e a violência que assolam todo o continente sul-americano”, diz.
Fonte: BBC
por DaBoa Brasil | jul 5, 2016 | Saúde
Um novo estudo publicado na revista Scientific Reports e publicado online pelo Instituto Nacional de Saúde EUA, descobriu que a ativação dos receptores CB2, feita naturalmente através do uso da maconha, pode proteger contra a inflamação do fígado e doenças causadas pelo álcool.
Para o estudo, os pesquisadores usaram ratos com a doença induzida pelo álcool, e será dado a uma parte deles agonista do receptor canabinóide (projetado para imitar os efeitos da erva).
Eles descobriram que o agonista “havia protegido os ratinhos de um tipo de inflamação do fígado pelo álcool e esteatose (doença hepática gordurosa) induzida”.
O estudo conclui:
“No seu conjunto, estes resultados demonstram que a ativação do receptor CB2 em macrófagos protege esteatose induzida por álcool através da inibição da inflamação hepática por meio de uma autofagia dependente.”
Comentários