por DaBoa Brasil | abr 23, 2017 | Economia, Política
Segundo um novo relatório, a maconha está tendo um impacto substancial sobre a indústria do álcool, e a maioria dos Millennials (nascidos entre 1980-1995) preferem maconha ao invés do álcool.
OutCo, uma empresa de maconha no sul da Califórnia, fez uma parceria com a Monocle Research para realizar um novo relatório sobre o aumento do uso da erva na Califórnia e seu impacto sobre a indústria do álcool. O estudo revelou uma grande mudança que está chegando com esta geração na Califórnia que dizem não ao álcool e sim a maconha. A pesquisa também indica que esta mudança vai continuar a aumentando, o que poderia ter um impacto significativo na indústria do álcool.
Os Millennials estão mais abertos à diversidade no uso de substâncias recreativas que as gerações mais velhas, com mais de 50% deles substituindo o álcool pela cannabis completamente. O estudo também mostra que um em cada cinco da Geração X também substituíram o álcool pela maconha, como 8% dos baby boomers.
“Descobrimos que para a geração dos Millennials, a escolha entre as duas principais substâncias recreativas, álcool e tabaco, sempre foi uma tarefa fácil. Crescendo com mensagens anti-tabaco, a taxa de tabagismo para jovens com idade entre 18 a 29 anos nos EUA foi reduzida em 22% ao longo da última década, deixando álcool como a substância de escolha”, disse o CEO da OutCo, Lincoln Fish.
“Mas já estamos vendo uma diminuição na venda de álcool, o que significa que a maconha está pronta para ser a nova substância recreativa de escolha para muitos millennials e além.”
Outras conclusões do relatório incluem:
1.A cerveja foi à substituição mais popular, com 34% da geração de Millennials dizendo que optaram pela maconha mais do que cerveja.
2. 18% da geração Y irá substituir o vinho por maconha.
3. 14% da população substituíram as bebidas espirituais (forte graduação) por maconha.
Alguns dos achados mais interessantes vêm de explicações dos usuários a respeito de porque eles escolheram substituir o álcool com a maconha. A maioria das respostas foi agrupada em torno de questões específicas, incluindo a percepção de segurança, de custo e de saúde.
No que diz respeito à segurança, muitos expressaram medo de tomar más decisões quando consomem o álcool, que incluía passar por cima do limite legal. O custo também entrou em jogo, com muitos dizendo que sua despesa total de álcool ultrapassa ao da maconha de alta qualidade. Finalmente, a saúde é afirmada como um fator quando o álcool é substituído por maconha. Os participantes compartilharam que os efeitos de uma ressaca de álcool dura todo o dia seguinte, enquanto que o alto consumo de maconha não tiveram efeitos significativos duradouros; com o que eles se sentiram mais saudáveis e mais ativos.
Para o relatório completo, clique aqui.
Fonte: The Joint Blog
por DaBoa Brasil | mar 27, 2017 | Curiosidades, Saúde
Mais e mais pessoas estão recorrendo à maconha para o tratamento médico e os proprietários de animais compram uma versão legal da erva para proporcionar aos seus animais algum alívio médico.
Laura Kruse chama esses suplementos, feitos com maconha, de cápsulas ‘milagre’,
No entanto, é misturada em alimentos do seu cão Yorkie de 14 anos de idade chamado Tacy. Kruse diz que, durante anos, Tacy sofreu problemas de ansiedade e com constante coceira.
“O sofrimento é devastador”, disse Kruse.
Depois de tentar vários medicamentos, incluindo um encantador de cães, o seu veterinário ofereceu uma recomendação surpreendente.
“Você pode comprar online, e acho que deve tratá-lo com cannabis”, recorda Kruse.
Foi então que procurou a Canna Companion, uma empresa com sede no estado de Washington co-fundada pela veterinária Sarah Brandon.
As pílulas compartilham alguns dos benefícios da maconha medicinal.
Elas são feitas com cânhamo e é legal vende-las nos EUA.
“Especialmente para a ansiedade realmente ajuda muito, para os desconfortos nas articulações, distúrbios neurológicos e coisas do tipo”, diz Brandon.
Os donos de animais de estimação compraram produtos da Brandon no valor de $ 100.000 de dólares em 2014 e agora estão em cerca de US $ 1,1 milhões segundo estimativa do ano passado.
Embora o Dr. Mark Helfat da American Veterinary Medical Association adverte que mais estudos são necessários.
“Neste momento, não promovo esses produtos ou recomendaria a eles”, disse o Dr. Helfat. Mas Kruse diz que tem todas as provas necessárias.
“Se o seu animal de estimação está desconfortável em sua própria pele, está ansioso e não pode ter uma vida de descanso, então você precisa de ajuda. Eu acho que isso ajuda.”
Os analistas preveem que a indústria do cânhamo global vai crescer mais de 150 milhões de dólares ao longo dos próximos quatro anos.
Fonte: CBS Miami
por DaBoa Brasil | mar 14, 2017 | Saúde
A maconha pode conter a chave para o tratamento do mal de Alzheimer, porém as leis contra ela estão no caminho, dizem os cientistas.
Os canabinóides podem ajudar a eliminar as proteínas perigosas da demência das células cerebrais, afirmam os cientistas.
As substâncias químicas encontradas na maconha poderiam ser usadas para ajudar a tratar a demência, de acordo com estudos iniciais, mas os pesquisadores dizem que uma investigação mais profunda dos achados está sendo obstruída pelas restrições nas leis sobre maconha.
Canabinóides como o tetra-hidrocanabinol (THC) podem ajudar a eliminar as proteínas perigosas da demência das células do cérebro, de acordo com pesquisadores do Instituto Salk, um centro de pesquisa biomédico de renome na Califórnia.
Embora os resultados iniciais publicados no ano passado aumentassem as esperanças de que os compostos da maconha podem formar um dia a base de um novo medicamento para ajudar a tratar a doença de Alzheimer, os próximos passos estão demonstrando ser lentos.
O professor David Schubert, que liderou o estudo, disse à CNBC que as questões legais eram um “grande obstáculo” que impedia ele e sua equipe de realizar mais pesquisas sobre as propriedades medicinais de maconha.
“É tão óbvio que esta planta deve ser estudada com mais detalhes”, disse ele. “É bastante difícil obter financiamento sem ter que se preocupar com questões legais acima de tudo.”
O professor Schubert disse que o instituto tinha apresentado um pedido para a Agência Antidrogas dos Estados Unidos para usar extratos de maconha para testes em ratos em dezembro, mas ainda não tinha recebido qualquer resposta.
Os investigadores usaram uma pequena quantidade de canabinóides sinteticamente produzidos no primeiro estudo, em que se encontrou que estimulam a remoção de uma placa tóxica associada com a demência no cérebro.
A demência, que afeta principalmente as pessoas mais velhas, causa uma falha na memória, no pensamento e no comportamento e pode impedir a capacidade de alguém para realizar atividades cotidianas.
A doença afeta cerca de 48 milhões de pessoas em todo o mundo. Uma proteína chamada beta amiloide cria uma placa prejudicial nos cérebros das pessoas com demência que podem destruir as células nervosas.
A equipe do Instituto Salk demonstrou que o THC reduziu a quantidade de beta amiloide nas células nervosas com altos níveis de proteína, permitindo que as células sobrevivam.
A Associação de Alzheimer dos Estados Unidos disse que a maconha é uma área legítima de investigação sobre o possível tratamento da doença, mas alguns especialistas têm sido céticos, segundo a CNN.
“É difícil de dizer o efeito que isso pode ter sobre os seres humanos, mesmo se promover com sucesso a remoção de beta amilóide”, disse Donovan Maust, professor assistente de psiquiatria na Universidade de Michigan.
Atualmente, existem três prêmios Nobel na faculdade do Instituto Salk, e onze ganharam prêmios Nobel em geral entre os cientistas que pesquisaram ou trabalharam lá.
Está localizado em La Jolla, perto de San Diego, na Califórnia, onde a maconha se tornou legal em novembro.
No entanto, como é financiado pelo governo dos EUA, o instituto está proibido de usar a maconha em experimentos sem autorização. As aplicações podem demorar seis meses para serem aprovadas.
Fonte: Independent UK
por DaBoa Brasil | mar 11, 2017 | Saúde
Quando os receptores CB1 e CB2 são ativados no sistema endocanabinóide do corpo humano por exposição ao CBD, que não é psicoativo, estes podem atuar como agentes antitumorais num número de tumores agressivos.
O sistema endocanabinóide (ECS) é um grupo endógeno (que tem uma origem interna) de receptores localizados no cérebro dos mamíferos e nos sistemas nervoso central e periférico.
“Os componentes químicos da maconha chamados canabinóides, ativam os receptores específicos em todo o organismo para produzir efeitos farmacológicos, especialmente no sistema nervoso central e do sistema imunológico”, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.
Demonstrou-se que o CBD inibe a progressão de câncer localizado na mama, pulmão, próstata e cólon em modelos de animais, o que sugere que o CBD seria igualmente eficaz no aumento da morte de células de câncer em seres humanos. Consulte “The Anti-tumor Activity of Plant-Derived Non-Psychoactive Cannabinoids” da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA – Número de estudo NIHMS685179. Outros estudos também descobriram que o CBD pode ser eficaz no tratamento de outros tipos de câncer.
“Em geral, o não psicotrópico CBD exibe ações pró-apoptóticas e anti-proliferativa em diferentes tipos de tumores e podem também exercer propriedades anti-migratórias, anti-invasivas, anti-metastáticas e talvez anti-angiogênicas. Com base nestes resultados, estão surgindo evidências que sugere que o CBD é um potente inibidor do crescimento e propagação do câncer”, resumiu o relatório da pesquisa do câncer” “Canabidiol como potencial medicamento contra o câncer”, Biblioteca Nacional de Medicina do EUA número de estudo PMC3579246.
Vai ao site da Biblioteca Nacional de Medicina (National Institutes of Health) e faz uma pesquisa sobre “cannabinoide”, há cerca de 20.000 estudos de pesquisas publicados. Isso é uma média de mais de duas publicações científicas por dia nos últimos 20 anos! Literalmente milhares de estudos clínicos mostram seus surpreendentes benefícios. 2042 estudos descobriram que o CBD combate o câncer e tumores.
533 estudos sobre a redução de náuseas e vômitos por canabinóides em pacientes relacionados à quimioterapia; 802 estudos concluíram que o CBD ajuda a combater doenças neurodegenerativas; 221 estudos descobriram que o canabidiol apresenta propriedades anti-convulsivas; 1784 estudos documentam que o CBD suprime a dor; 1168 estudos concluíram que o CBD aumenta a função cerebral; 295 estudos concluíram que o CBD melhora o sono; 1368 estudos concluíram que o canabidiol protege contra a inflamação; e 413 estudos documentados mostraram alívio da ansiedade com o CBD.
O THC (canabinóide psicoativo) e o CBD também se mostraram eficazes na redução da dor neuropática em que os tratamentos tradicionais tinham sido incapaz de ajudar. Em outro estudo, os pacientes com câncer e dor intratável que anteriormente tinham sido tratados sem sucesso com opióides mostraram reduções significativas nos níveis de dor após ser tratada com THC e CBD.
Além disso, o Instituto Nacional do Câncer dos EUA reconhece a maconha como um tratamento eficaz para proporcionar alívio de uma série de sintomas associados com o câncer, incluindo dores, náuseas e vômitos, ansiedade e perda de apetite.
O suplemento dietético CBD está disponível em cápsulas e pomadas no site www.cbdcannabidiolmeds.com. Embora não requeira prescrição do médico para comprar o CBD em qualquer estado ou em quarenta países fora os EUA, os pacientes devem sempre consultar com seu médico antes de iniciar um novo programa de suplemento dietético como o CBD.
As declarações neste comunicado de imprensa não foram avaliadas pelo FDA e não são destinados a diagnosticar, tratar ou curar qualquer doença. Sempre verifique com seu médico antes de iniciar um novo programa de suplemento dietético.
Fonte: Press Release Rocket
por DaBoa Brasil | mar 1, 2017 | Política
Programas como o D.A.R.E e a campanha Just Say No podem não ter mantido afastada a juventude da nação de fumar maconha, mas é possível que a legalização possa.
De acordo com dois estudos recentes, os estados que legalizaram o uso recreativo da maconha estão vendo um declínio no uso ilegal por parte dos jovens. As autoridades de ambos os estados, Colorado e Washington, relataram uma queda no uso de maconha pelos consumidores menores de idade, já que é proporcionada uma maior educação sobre os efeitos reais da droga e pelas fortes restrições que existem para entrar em um dispensário regularizado.
O Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente do Colorado citou esta “tendência encorajadora” em seu relatório anual sobre os problemas de saúde relacionados com a maconha. “Entre os adolescentes, no mês passado, o consumo da maconha foi menor do que o de álcool”.
Mason Tvert, diretor de comunicação da Marijuana Policy Project com sede em Denver, foi rápido ao compartilhar a boa notícia. “O estado também está colhendo os benefícios de substituir o mercado negro para um sistema altamente regularizado”, disse em um comunicado recente. “A maconha está sendo vendida em empresas licenciadas em vez de ser comercializada nas ruas. Está sendo testada adequadamente, embaladas e rotuladas e vendidas somente para adultos que mostram a sua identidade. O sistema está funcionando.”
Outros relatórios confirmam.
Todos os anos desde 1992, o National Institute on Drug Abuse’s anual Monitoring the Future pergunta aos estudantes o quão fácil é lhe oferecerem maconha. No ano passado, as respostas indicaram que conseguir acesso a erva é mais difícil agora, desde que as pesquisas começaram.
Como relatado pelos entrevistados, o acesso à maconha era de 34,6 por cento, 2,4 pontos percentuais menor que dos anos anteriores. Sessenta e quatro por cento dos alunos disseram que a maconha era fácil de adquirir, e enquanto o percentual pode parecer alto, é realmente o menor até à data, de acordo com o resumo da pesquisa.
Em outro estudo encomendado pela Substance Abuse and Mental Health Services Administration, as taxas de uso de maconha entre adolescentes no Colorado e Washington caíram em 2014-2015, um ano após os dois estados legalizaram o uso recreativo da planta.
A taxa de adolescentes entre 12 e 17 anos de idade que usam maconha caiu 1,43 pontos percentuais ao ano desde que a maconha foi vendida pela primeira vez legalmente no estado, segundo o relatório, enquanto o resto do país só registrou uma queda de 0,02 por cento.
“Eu não tenho nenhuma explicação. Isto é algo surpreendente”, admite Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas, que encomendou a pesquisa anual. “Tínhamos previsto, com base nas alterações de legalização e da cultura nos EUA, bem como as percepções decrescentes entre os adolescentes que seria prejudicial a acessibilidade a maconha e que aumentaria o seu uso. Mas não subiu. ”
Fonte: West Word
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