Dicas de cultivo: como a lua afeta o cultivo de maconha

Dicas de cultivo: como a lua afeta o cultivo de maconha

Realizar um cultivo de acordo com as fases lunares é um aspecto que muitas vezes é ignorado, mas se soubermos como elas afetam a maconha, poderemos influenciar nosso produto final.

A maioria dos cultivadores acredita que a luz solar, ou a iluminação indoor, é o principal fator para o crescimento das plantas. A luz produz grandes flores resinosas e influencia nos rendimentos. Mas desde o início da agricultura, o homem levou em conta outros aspectos da natureza além do sol. De fato, um dos fatores mais frequentemente ignorados são as fases da lua, que se consideradas, poderiam influenciar significativamente no produto final. Para obter as melhores colheitas possíveis, teremos que olhar a lua com outros olhos. Se o fizermos, seremos recompensados ​​com germinação mais rápida, maior resistência ao estresse e maiores rendimentos.

AS FASES DA LUA

Trata-se de uma questão cronológica, então veremos as diferentes fases lunares. As diferentes fases definem o ângulo que existe entre a lua, a terra e o sol, uma vez que a lua orbita em torno da terra e da terra em torno do sol. Razão pela qual às vezes há lua cheia e às vezes não.

Essas fases se classificam como crescentes e minguantes:

A lua é crescente (cresce) nas fases conhecidas como lua nova, meia lua, quarto crescente e lua crescente gibosa.

É minguante (diminui) nas fases conhecidas como lua cheia, lua minguante gibosa, quarto minguante e lua negra.

O ciclo em que a lua passa por essas fases ocorre em quatro etapas principais:

  • Da lua nova ao quarto crescente
  • Da quarto crescente a lua cheia
  • Da lua cheia para ao quarto minguante
  • Da quarto minguante para a lua nova

Este ciclo se completa uma vez por mês.

Para estas quatro etapas, podemos aplicar os quatro principais momentos do cultivo: semeadura, nutrição, colheita e destruição da erva. As quatro fases intermediárias (meia, gibosa crescente, gibosa minguante e negra) também desempenham um papel importante no ciclo da planta, como veremos no próximo parágrafo.

COMO APLICAR ESTES CONHECIMENTOS

Como as fases da lua afetam o cultivo? Normalmente, quando a lua cresce, as plantas se concentram no desenvolvimento de folhas e sistemas acima da superfície e, quando diminuem, investem mais energia no sistema radicular. Isso significa que você deve semear um cultivo folhoso que se desenvolve acima da superfície, como a maconha, durante as fases de crescimento da lua.

A fase da lua crescente é quando a melhor germinação ocorre. As sementes semeadas nesta fase têm uma germinação mais rápida.

Durante a crescente fase da lua crescente gibosa, as plantas absorvem mais água e nutrientes, pois a força gravitacional da lua atrai a água para cima.

A fase da lua negra tem pouca força gravitacional e é vista como um período de descanso para a planta. Portanto, é ideal para poda, eliminar ervas daninhas e preparar-se para o próximo ciclo.

Um excelente momento para a colheita é durante a fase da lua nova, já que o efeito gravitacional dessa fase fará com que a água esteja no nível mais baixo, o que acelerará o processo de secagem e cura.

CONCLUSÃO

Isso pode parecer complicado, mas se você entender poderá ajudá-lo a melhorar seus cultivos, a humanidade tem usado a ajuda da lua por milhares de anos. Se você fizer uma pequena pesquisa, encontrará estudos científicos dedicados a analisar exatamente o que acontece (embora não com a maconha).

Embora os cultivadores outdoor sejam aqueles que poderão tirar proveito disso, aqueles que cultivam no indoor também devem levar isso em conta.

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Fonte: Royal Queen Seeds

Dicas de cultivo: a anatomia da planta de maconha

Dicas de cultivo: a anatomia da planta de maconha

Cultivadores, usuários medicinais e apreciadores da erva que se prezam precisam saber sobre a anatomia da amada planta. Assim como saber escolher vegetais e frutas frescas, é preciso saber o básico, se não você pode voltar pra casa com bananas verdes e tomates podres.

Você não precisa de um diploma de botânica, mas ajuda saber algumas fitotomias essenciais. É bom saber se está perdendo o seu tempo cultivando uma planta macho ou como saber se a planta é hermafrodita, por exemplo. Ou se você tem se perguntado o que exatamente é um cálice? Tudo isso e muito mais vamos esclarecer agora.

Vamos falar das partes da planta de maconha, da raiz até a flor. Também explicaremos a função de cada parte em termos comuns.

RAÍZES

Abaixo da superfície, você encontra as raízes que estão ocupadas atraindo e fixando os nutrientes na planta. A zona da raiz consiste de uma só raiz, que se desenvolverá em várias raízes secundárias até que ela vire uma massa fibrosa.

As raízes fazem parte do sistema vascular da cannabis. Internamente o xilema é responsável por distribuir água e minerais das raízes para o resto da planta. Pense no xilema como o sistema de encanamento da maconha.

COTILÉDONE

Um cotilédone é uma folha embrionária que ocorre em plantas que produzem sementes. Cotilédones se formam durante a embriogênese, juntamente com a raiz e os meristemas. Esse crescimento primordial é o primeiro par de folhas que aparecem após a germinação. A aparência verde do cotilédone é um indicador da presença de clorofila, permitindo que as pequenas folhas conduzam fotossíntese nos estágios iniciais de crescimento. Logo após, o primeiro par de folhas reais emergirá. A Cannabis é classificada como dicotiledônea, uma planta que floresce com um embrião que comporta dois cotilédones. Contudo, o crescimento anormal pode levar ao crescimento de 3 ou até mesmo 4 cotilédones.

CAULE PRINCIPAL E OS RAMOS

O caule principal surge da raiz e auxilia o crescimento vertical da planta. Naturalmente, o caule é a estrada vascular primária, transportando água e minerais das raízes. Também está integrado com o floema, que será discutido mais tarde. O crescimento secundário surge do nódulo da folha que vem do caule principal.

A ramificação acontece em pares, dos nódulos de folhas de cada lado do caule. A distância entre os ramos é conhecida como o espaçamento de internódios. Geralmente, as variedades com dominância indica têm o espaçamento de internódios mais curto do que as variedades mais sativas.

Ocasionalmente, mutações podem gerar uma ramificação irregular. As plantas de maconha mutantes ainda podem ser potentes e produtivas, mesmo que a maioria dos cultivadores se desfaçam delas imediatamente. Costumamos dizer que se elas aparentam estarem saudáveis, deixe-as viverem.

FOLHAS LANCEOLADAS (EM FORMA DE LANÇA)

As folhas lanceoladas são simétricas e crescem do caule principal e das ramificações em pares. As folhas também ajudam a distinguir entre as subespécies indica ou sativa. Folhas mais escuras e mais largas são indica. As folhas mais claras e mais finas são sativa. As híbridas são uma mistura das duas.

O que faz das folhas importantes é que elas agem como os painéis solares da planta. Absorvem toda a luz disponível, e internamente o floema transporta a energia para o resto da planta. Imagine o floema como a fiação elétrica nas paredes da sua casa.

As folhas lanceoladas são essenciais para a fotossíntese e nunca devem ser podadas excessivamente. As folhas que fazem sombra podem ser removidas mais tarde na floração, caso estejam afetando os buds mais abaixo.

DIFERENÇAS ENTRE AS PLANTAS MACHOS E FÊMEAS

A cola é simplesmente a parte superior da planta fêmea que floresce. Claro que utilizando os métodos de topping, ou aplicando LST ou SCROG, trará mais coberturas. No mais, os principais buds da cobertura são consideradas colas. Buds e camarões são termos simples para todas as flores que nascem dos brotos das hastes. Procure por um pelinho branco saindo do nódulo antes da floração para confirmar se a planta é fêmea.

As plantas masculinas não produzem buds quando florescem, que acontece geralmente algumas semanas antes das plantas fêmeas. A planta macho não será necessariamente a maior e nem a planta mais vigorosa do jardim. Os machos produzem estames com anteras cheias de pólen.

É sempre aconselhado esperar até que as pré-flores possam ser diferenciadas. Se um cabelinho branco não aparecer e um cacho aparecer, você saberá que tem uma planta macho.

CÁLICE

Os buds não são só um emaranhado de folhas e resina pegajosa. Os cálices são os minúsculos aglomerados que formam uma gota d’água que constitui o bud da maconha. As folhas crescerão entre os cálices e por fora. O cálice ilusório é mais visível a olho nu nos últimos estágios de floração já que os buds começam a inchar.

Somente as flores que não foram polinizadas florescem abundantemente. Se o pistilo for polinizado, o cálice vira o ovário e isso muda a função para incubadora de sementes.

Alguns buds podem ser bem duros com um aglomerado de cálices pequeninos, outros contém cálices maiores e mais soltos. Geralmente, as plantas com maior influência indica tendem a serem mais juntas. Somente uma variedade puramente sativa produz buds arejados e soltos.

PISTILOS

Os pistilos são geralmente conhecidos como os “pelinhos” ou “cabelinhos” nos buds. Os pistilos ajudam você a identificar se a planta é fêmea ou macho. Antes da floração as fêmeas mostrarão seus pistilos dos nódulos da folha para avisar os cultivadores.

Durante o período de floração eles mudarão de cores, enquanto os buds amadurecem, de branco para laranja/vermelho. Esses pistilos são os órgãos reprodutivos das plantas fêmeas que contém os ovários.

Os pistilos são as protuberâncias que crescem dos cálices e essencialmente servem para capturar o pólen. A planta fêmea da maconha quer ser polinizada, e enquanto for negada, continuará a florescer, fazendo da floração o seu foco.

RESINA

Tricomas são as camadas de resinas brilhosas e pegajosas, que cobrem os buds. Essas camadas mudarão de cor durante a floração, de incolor para branco depois alaranjado.

Os tricomas são tudo. Eles são os produtores microscópicos de canabinoides, que dão aos buds os efeitos que todos conhecemos e amamos. Haxixe e os seus concentrados favoritos são extraídos de tricomas.

ATENÇÃO! PÓLEN NO JARDIM

Haverá problemas no seu jardim de maconha se os pólens entrarem nos pistilos das plantas fêmeas em floração. As plantas machos contém estame ao invés de pistilos, e eles produzem sacos de pólen.

Esses sacos de pólen vão ficar pendurados, e geralmente são de uma cor verde/amarelado. As plantas hermafroditas também apresentam esses sacos de pólen entre o aglomerado de flores. São o que chamamos de “bananas”.

Se uma planta apresentar sacos de pólen ela deve ser removida imediatamente ou o resto das suas plantas serão polinizadas. Identifique e remova as plantas machos rapidamente. O estresse pode contribuir para a aparição de plantas hermafroditas.

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Fonte: Royal Queen

Dicas de cultivo: como selecionar a melhor das plantas-mãe

Dicas de cultivo: como selecionar a melhor das plantas-mãe

Uma planta-mãe, ou madre, é definida como qualquer planta que produza estacas. Uma muda ou clone, por sua vez, é uma cópia genética de sua mãe. Apesar de vermos pequena e frágil, é da mesma idade que a mãe, pode ser meses ou muitos anos. E compartilha seus mesmos traços, do padrão de crescimento, à produção, ao sabor e à potência.

As duas principais vantagens do cultivo com estacas são as grandes economias que envolvem o cultivo de clones em vez de sementes. E como dito anteriormente, de saber o que estamos cultivando e o que vamos conseguir. É por isso que uma madre deve ser uma planta que se destaca por vários recursos. Não faz sentido cultivar clones que não tenham bom sabor, boa potência, produção ou vigor e que só se destaquem por sua produção de resina.

Outra vantagem é que no indoor permite cultivos muito rápidos. Uma planta nunca floresce até atingir a idade adulta. Isso normalmente acontece após o mês de crescimento desde que germinamos a semente. Depois disso, o período mínimo de floração será de 6 a 7 semanas, de modo que um cultivo desde a semente será de pelo menos 12 a 13 semanas. Um clone floresce mantendo o tamanho em que o fotoperíodo mudou para 12/12, de modo que o período de cultivo total pode ser tão curto quanto 6-7 semanas.

A MELHOR SEMENTE PARA SELECIONAR UMA MADRE

Ao fazer uma seleção à procura de uma boa mãe, o fundamental é fazê-lo em uma variedade que gostamos, ou pelo menos tenha alguma referência. Se você não gosta de sabores de incenso, então não opte pelos híbridos de Haze, porque é um sabor dominante. Se você não gosta de variedades muito cerebrais não opte por sativas, e se você não gosta de efeitos corporais, não opte por indica. Pelo menos, tenha mais ou menos claro o que busca.

Quando plantamos uma semente, os caprichos da natureza podem fazer com que ela não seja o que você espera. Uma semente é totalmente imprevisível, até que a planta comece a crescer, não veremos suas características. Podemos ver imediatamente que se destaca para o bem ou para o mal. Então, quanto mais sementes cultivamos, mais variedades encontraremos, e sempre haverá uma que se destaca entre seus companheiros por um ou vários traços.

Então, para fazer a seleção de uma planta-mãe, o mais importante é cultivar o máximo de sementes possível. Melhor 30 que 10. Melhor 10 que 3. Melhor 5 que 1. Para estatísticas, quanto maior o número de sementes, maior a probabilidade de encontrar a semente entre um milhão. Mas caprichosamente, nunca saberemos em que pacote de sementes é. Podemos encontrar comprando um pacote de 3 sementes, ou talvez comprando 10 pacotes. Estamos falando de estatísticas, mas também de muita sorte.

O TEMPO DE SELECIONAR UMA PLANTA- MÃE

E começamos a germinar as sementes. Desde o primeiro momento começaremos a escrever tudo o que observarmos. Identifique cada semente, normalmente o nome da variedade é usado seguido por #1, #2, #3…#20 etc. Em um caderno notamos dados como velocidade de germinação, vigor, crescimento, ramificação, altura, etc. Até mesmo o cheiro durante o seu desenvolvimento. E durante esta fase de crescimento, devemos extrair pelo menos um par de clones de cada planta, sempre bem identificadas, enraizadas e preservadas com um fotoperíodo de crescimento.

Mas é na floração onde as características mais importantes podem ser destacadas. Certamente, entre todos, existem alguns buds maiores e resinosos. Ou mais compactos. Ou mais cheiroso. Também a velocidade de floração, alguma cor que chama mais atenção. Também é interessante conhecer sua resistência ao hemafroditismo. Isso podemos deixar para depois e como uma opção de descarte das melhores.

Depois de colher, tenha certeza de que já tem uma que é a sua favorita. Suas seleções finalmente têm que agradá-lo, então siga sua própria intuição, nem todos os produtores têm os mesmos gostos. Definitivamente, a nota final será dada quando você puder ir experimentando. Mantenha anotando características como sabor, aromas, potência, efeitos, duração. Quanto mais plantas você tiver, mais complicado será selecionar apenas uma. Fique com a melhor, e cultive-a novamente das mudas que manteve, sempre mantenha pelo menos uma de cada. Com menos plantas poderá comparar melhor, haverá recursos que pode diferenciar mais.

Finalmente, terá uma ou duas boas seleções que, sem dúvida, farão com que aproveite. Só temos que manter a que será a nossa planta-mãe e devemos cuidar como se fosse ouro. Sempre aplique um bom substrato, faça podas quando necessário e ela te agradecerá com centenas de clones durante a sua vida.

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Dicas de cultivo: revegetação de plantas de maconha, o que é e como fazer?

Dicas de cultivo: revegetação de plantas de maconha, o que é e como fazer?

A revegetação de uma planta de maconha é feita das mudas, a maneira mais simples de fazer uma semente ser lucrativa. Já aconteceu de estar com uma planta prestes a colher, da qual não tirou nenhum clone e gostaria de preservar a variedade? Uma planta até que seja colhida e os buds sejam provados, nunca saberemos se será um exemplar como a média, ou um espécime sobressalente. Mas em relação à safra também vão mostrando algumas características que fazem sobressair entre suas irmãs, como maior crescimento, maior produção, aromas mais intensos, determinado fenótipo que é do nosso agrado… Nos últimos momentos, damos a nossa planta favorita por perdida uma vez que for colhida, mas há sempre a última alternativa, que é a revegetação.

Como pode imaginar pelo nome da palavra, revegetar é vegetar de novo. Ou seja, devolver uma planta que está na fase de floração à fase vegetativa ou de crescimento. Lembrando alguns dos princípios básicos da maconha, sabemos que é uma planta cujos ciclos são regidos por fotoperíodos, isto é, duração do dia e da noite. Quando os dias crescem e as horas de sol aumentam, as plantas de maconha crescem. Quando os dias diminuem e as horas de escuridão aumentam, as plantas florescem. Isto é devido a um comportamento natural, as plantas notam o aumento e diminuição das horas de luz, que alertam o outono e o inverno se aproximando e precisam amadurecer antes que as condições climáticas acabem fazendo com que morram.

Os cultivadores indoor aproveitam isso. Quando as plantas recebem mais de 13 a 14 horas de luz, elas crescem. Quando recebem 12 ou menos de 12 horas de luz, as plantas começam a florescer. Esse passo de crescimento até a floração devido ao fotoperíodo também pode ser revertido. Se uma planta que está com um fotoperíodo de floração e aumentamos as horas de luz, ela irá parar a floração em um curto espaço de tempo e retornará ao estado vegetativo. Em pouco tempo, podemos ver como ela começa a se ramificar e crescer novamente.

Para revegetar uma planta, basta ter em mente que devemos modificar os fotoperíodos. Cultivando no outdoor, teremos que recorrer a uma contribuição de luz extra ou um pequeno indoor. Também devemos esperar para colher, logicamente. Se tentarmos revegetar uma planta no meio da floração, ficaremos sem flores. Então, colhemos nossa planta sem arranca-la do vaso ou do solo, simplesmente cortando os galhos. Mas é importante deixar alguns buds baixos e o máximo de folhas possível. Se não o fizermos a planta morrerá, pois estas garantiram a sobrevivência através da realização da fotossíntese.

O mais comum quando se cultiva outdoor é usar vasos grandes, o que é difícil de manejar quando o colocamos dentro de casa para a contribuição da luz. Além disso, é provável que o substrato já esteja esgotado e cheio de raízes inúteis, uma vez que a planta deve criar um novo sistema radicular. Para fazer isso, devemos fazer uma boa poda de raiz, momento para usar um bom substrato e um vaso mais adequado. Temos de remover a bola de raiz do vaso e com uma faca muito afiada, reduzi-la em três quartos, deixando apenas um quarto.

E assim temos a planta pronta para uma rápida revegetação. Quanto ao fotoperíodo, é conveniente usar 18/6, o padrão indoor. Podemos fazê-lo exclusivamente em ambientes fechados ou combinando a boa e gratuita luz solar com iluminação artificial para completar essas 18 horas. Nos primeiros dias ou mesmo semanas, parece que a planta estagnou, já que  não termina de florescer nem começa a dar sinais de revegetação. Em qualquer caso, também é recomendado que durante os primeiros 10 a 15 dias a planta seja mantida na sombra ou com iluminação fraca, tipo de baixo consumo.

Após os dias, começaremos a ver novas folhas. Estas primeiras folhas da revegetação, mudam completamente sua morfologia, não são serradas ou não possuem as típicas pontas ou folíolos, mas serão de um único folíolo e de bordas lisas. Com o tempo, as novas vão lentamente ganhando folíolos e serrados. Quando uma planta revegeta as primeiras folhas são de 1 ponta, as próximas de 3 pontas, as próximas de 5… Para em pouco tempo produzir as lindas folhas que produzia antes da floração, sejam 5, 7, 9 ou mais pontas ou folíolos. O oposto acontece quando a floração começa, que as folhas novas saem com 2 folíolos menores que os anteriores.

E quantas vezes alguém pode revegetar a mesma planta? Bem, talvez você coloque o limite, houve casos da mesma planta revegetada até 5 vezes sem ter perdido a qualidade genética. A única curiosidade é que elas tendem a ter efeitos mais narcóticos a cada revegetação que é feita. Mas com uma única semente, obter 5 colheitas não deixa de ser extraordinário.

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Fonte: La Marihuana

Dicas de cultivo: 9 conselhos importantes para a fase de floração

Dicas de cultivo: 9 conselhos importantes para a fase de floração

Quando as horas de sol que as plantas recebem começam a diminuir, elas percebem o sinal de que é o momento da floração. Aqui deixamos as 9 dicas importantes para obter os melhores rendimentos.

Poluição luminosa

A poluição luminosa é definida como a emissão de um fluxo luminoso de uma fonte artificial noturna e pode afetar as atividades biológicas das plantas. A poluição luminosa é causada principalmente por postes de iluminação ou qualquer outra iluminação exterior em jardins, varandas ou terraços. Se sua intensidade é alta, pode fazer com que as plantas não floresçam ou atrasem o início da floração.

Não realizar transplantes ou podas

Neste ponto, as podas são desnecessárias e devem ser evitadas. Não há mais tempo para as plantas se sobreporem à poda, e elas também podem causar estresse. Os transplantes também não se beneficiam, pois, uma vez que a planta começa a florescer, o desenvolvimento das raízes diminui notavelmente.

Não esqueça os fertilizantes de floração

As exigências nutricionais das plantas em floração são muito altas. De todos os nutrientes necessários para as plantas, nesta fase os mais importantes são o fósforo e o potássio. Não prive suas plantas desses elementos tão necessários se você deseja obter buds maiores, mais densos e resinosos.

Lembre também dos potencializadores de floração

Os fertilizantes base incluem apenas quantidades de fósforo e potássio nas quantidades necessárias para a floração sem carências. Mas, como o que o produtor procura é sempre um rendimento maior, os potencializadores de floração garantem doses extras que as plantas vão agradecer de forma explosiva ao engordar os buds.

Antecipe o uso de suportes

Muitas plantas em floração e com o peso dos buds tendem a dobrar seus galhos. Se isso for acompanhado por fortes rajadas de vento ou chuva, é possível que eles quebrem e acabem no chão. A melhor época para treinar os galhos é antes do início da floração, pois evitaremos manipular os brotos ainda em formação e praticamente sem resina.

Evite molhar os buds

O que os buds menos gostam é a umidade. Não é hora de usar fertilizantes foliares ou fitossanitários pulverizados diretamente nas flores, a menos que seja estritamente necessário. Inclusive depois de alguma chuva, agite suavemente a planta e seus buds para remover a maior quantidade água que puder.

Faça revisões periódicas

Para evitar sustos desnecessários devido ao ataque de pragas ou fungos, revisões periódicas são necessárias. Uma ou duas vezes por semana, verifique bem a planta inteira, dos galhos aos buds e passando pelas folhas. É a melhor maneira de detectar possíveis primeiros ataques e, se necessário, tomar as medidas apropriadas. O que hoje pode ser alguns insetos fáceis de eliminar, amanhã pode ser uma grande praga difícil de lidar. E se você tiver que usar algum tipo de inseticida ou fungicida, dê preferencia aos que sejam orgânicos em vez de químicos.

É necessário fazer a lavagem das raízes (flush)

A lavagem das raízes, ou flush, antes da colheita serve para eliminar o excesso de nutrientes do substrato até que fique praticamente inerte. 10 ou 15 dias antes da colheita faça uma boa lavagem. Para isso, é usado o triplo da capacidade de água do vaso, ou seja, em um pote de 10 litros, usaremos 30 litros de água. Isso vai forçar a planta a consumir os nutrientes armazenados nas folhas, o que posteriormente repercute um melhor sabor nos buds, uma vez que a matéria vegetal contém menos vestígios desses nutrientes.

Paciência para colher

Seja sempre paciente na hora da colheita. Podemos conseguir buds super potentes, ou simplesmente potentes apenas por alguns dias. A maneira mais confiável de conhecer o ponto ótimo de maturação de uma planta é observando os tricomas. Quando estes têm uma cor leitosa e alguns começam a adquirir âmbar, será o momento em que o THC atinge seu potencial máximo. Arrume um pequeno microscópio para observar esses pequenos detalhes que fazem toda a diferença.

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