Dicas de cultivo: como combinar técnicas LST e HST para aumentar o rendimento

Dicas de cultivo: como combinar técnicas LST e HST para aumentar o rendimento

Quem não gosta de aumentar a colheita, não é mesmo? No post de hoje, veremos como você pode combinar diferentes técnicas de treinamento para obter a maior colheita possível.

Como e por que combinar as diferentes técnicas de treinamento de cannabis:

Antes de ver como você pode misturar diferentes técnicas de treinamento para aumentar o rendimento de sua colheita, devemos mencionar que esta dica é destinada a cultivadores avançados que usam sementes de cepas de fotoperíodo, regulares e/ou feminizadas. Não é aconselhável aplicar essas técnicas em variedades autoflorescentes, devido à rapidez de sua fase vegetativa.

Como já deve saber, você pode manipular o crescimento de uma planta de maconha para controlar seu tamanho e aproveitar ao máximo o espaço de cultivo disponível e, assim, obter a maior colheita possível. Essas técnicas incluem treinamento de baixo estresse (LST, por sua sigla em inglês “low-stress training”) e treinamento de alto estresse (HST ou “treinamento de alto estresse”). O HST inclui métodos como podas TOP e FIM, desfolhamento, super cropping, entre outras técnicas.

Já falamos de algumas dessas técnicas de treinamento anteriormente, então sugerimos que também leia outras dicas que disponibilizamos para refrescar sua mente. E dependendo de suas circunstâncias pessoais, pode decidir tentar todos ou apenas alguns dos métodos.

QUE MÉTODOS DE TREINAMENTO PODEM SER COMBINADOS NA PLANTA DE MACONHA?

Contanto que cultive uma cepa de fotoperíodo e suas plantas estejam saudáveis, você pode combinar praticamente qualquer técnica. Porém, ao aplicar cada técnica terá que planejar um cronograma, para que as plantas tenham tempo de recuperação suficiente. Recomenda-se começar a treinar suas plantas a partir das 3-4 semanas de crescimento vegetativo, ou quando as plantas desenvolverem pelo menos 4 nós.

COMO APLICAR AS TÉCNICAS

Mencionamos “tempo de recuperação”, mas o que significa exatamente? Basicamente, é o tempo que uma planta leva para se recuperar naturalmente de qualquer tipo de “choque” ou “estresse”, como choque de transplante, estresse por calor, estresse de técnicas de treinamento, etc.

Em geral, as plantas de cannabis levam cerca de 1 semana para se recuperar. Mas lembre-se que cada planta se comporta de maneira diferente, então analise bem a situação e procure estar atento às necessidades de suas plantas. Se estiver pensando em aplicar quatro técnicas diferentes em suas plantas, a fase vegetativa durará aproximadamente um mês.

Aqui está um exemplo de como combinar diferentes métodos de treinamento. Mas esta não é a única maneira de aplicá-los, então certifique-se de adaptar as técnicas às suas plantas, e não o contrário.


Topping (Semana 3)


Low Stress Training (Semana 4)


Super Cropping (Semana 5)


Lollipopping (Semana 6)

Defoliação (Antes) (Semana 7)


Defoliação (Depois) (Semana 7)

  • Semana 3: no primeiro dia da semana 3 (ou semana 4, dependendo do crescimento internodal) da fase vegetativa, você pode aplicar a primeira técnica, poda apical (topping) da planta para estimular o desenvolvimento dos ramos laterais.
  • Semana 4: pode aplicar técnicas LST para dar mais forma aos ramos laterais e controlar seu desenvolvimento.
  • Semana 5: para que os ramos possam suportar o peso de grandes buds resinados, pode-se fazer uma super cropping e/ou usar uma rede, apoio ou arame para sustentar os galhos. Além disso, o super cropping estressará a planta; e, em resposta ao estresse, a planta aumentará a produção de tricomas. Se estiver planejando mover suas plantas a qualquer momento, evite fazer o SCROG, pois será difícil ou impossível movê-las.
  • Semana 6: agora você pode fazer lollipopping, limpando a parte inferior dos caules e limitando o desenvolvimento das “pipoquinhas”.
  • Semana 7: Quando a planta cresce e se torna mais forte, você pode retirar algumas folhas para melhorar o fluxo de ar e a exposição à luz, conforme a fase de floração se aproxima.

Não é recomendável aplicar técnicas de treinamento durante a época de floração, pois o estresse gerado nesta fase pode causar problemas. No entanto, alguns cultivadores continuam a aplicar LST ou desfoliação durante a floração para ajudar a otimizar a ventilação e a exposição à luz. Isso depende inteiramente de você e de suas preferências e/ou necessidades pessoais.

VANTAGENS DE MISTURAR DIFERENTES TÉCNICAS DE TREINAMENTO

A combinação de técnicas de treinamento tem várias vantagens possíveis. Cultivos maiores são provavelmente as mais atraentes. Ao manipular o crescimento de suas plantas, você pode promover o desenvolvimento de novos buds, aumentando a colheita final.

Outra vantagem de combinar essas técnicas é que você tem um controle mais considerável sobre o tamanho de suas plantas. Por exemplo, se deseja cultivar uma enorme sativa em uma tenda de cultivo, combinar os diferentes métodos pode ajudá-lo a controlar e moldar o tamanho dessas gigantes.

E por último, mas não menos importante, combinar essas técnicas pode ser uma maneira divertida e excelente de praticar e melhorar suas habilidades de cultivo.

DESVANTAGENS DA COMBINAÇÃO DE DIFERENTES TÉCNICAS DE TREINAMENTO

Se não forem feitas corretamente, essas técnicas podem reduzir ou retardar o crescimento das plantas, transformá-las em hermafroditas ou até mesmo matá-las. Embora esses métodos tenham o potencial de melhorar a qualidade e o tamanho do cultivo, as plantas precisam vegetar por um período mais longo antes de florescer e produzir a colheita.

Isso também significa que, no caso do cultivo indoor, sua conta de água e luz aumentará, assim como a quantidade de fertilizante de que a planta demandará.

TRUQUES E DICAS

1 – Ao iniciar o cultivo pensando em técnicas de alto rendimento, escolha sempre sementes de alta qualidade de bancos de sementes confiáveis, mas nada te impede de treinar com qualquer semente que tiver acesso.

2 – Ao podar, desfoliar ou cuidar das plantas, limpe a tesoura/faca antes e depois de usar uma solução antibacteriana. Isso reduzirá o risco de contaminação por fungos ou acúmulo de bactérias. Tesouras profissionais são altamente recomendadas, especialmente para cortar as preciosas folhas de açúcar.

3 – Ao aplicar LST, super cropping ou qualquer técnica que envolva dobrar as plantas, faça-o quando o solo estiver seco para evitar danos críticos. Caso contrário, se o meio de cultivo estiver saturado com água, os ramos podem quebrar facilmente. Se os galhos quebrarem, pode minimizar o dano usando um curativo com fita adesiva (bem limpos). Na maioria dos casos, os galhos serão capazes de se recuperar totalmente e produzir bons frutos.

4 – Use um calendário de crescimento ou diário para registrar e controlar a combinação de técnicas utilizadas e o tempo de recuperação, a fim de encontrar o método perfeito para você e suas plantas.

VOCÊ É UM CULTIVADOR DE NÍVEL AVANÇADO? COMBINE TÉCNICAS DE TREINAMENTO!

Treinar suas plantas de maconha não precisa ser extremamente difícil. Como cultivador, você deve avaliar quais técnicas vale a pena aplicar em sua situação e também deve estar preparado para agir se as coisas derem errado. Não se esqueça de verificar as dicas mencionadas acima.

Esperamos tê-lo inspirado a experimentar coisas novas e misturar métodos diferentes de cultivo. Sua próxima grande colheita o aguarda. Bom cultivo!

Referência de texto: Royal Queen

Shawn “Clown” Crahan, da banda Slipknot, lança sua marca de maconha

Shawn “Clown” Crahan, da banda Slipknot, lança sua marca de maconha

O cofundador e percussionista da banda de nu metal Slipknot, Shawn “Clown” Crahan, lançou sua própria marca de maconha, a Clown Cannabis, em parceria com as marcas HashBone e Heavy Grass.

Sua linha de baseados pré-enrolados contém uma mistura potente e estimulante de 75% de Blue Zkittlez, uma planta indica, e 25% de Paradise Citrus Bubble Hash, com um incrível nível de 40% de THC.

Para comemorar o lançamento, Clown também está oferecendo um sorteio de um “Bilhete Verde”, cujo vencedor receberá dois ingressos para todo e qualquer show do Slipknot que desejar nos próximos três anos.

Você pode encontrar mais informações sobre a Clown Cannabis no site oficial.

Referência de texto: Deadpress

Colorado aprova administração escolar de maconha para crianças com receita médica

Colorado aprova administração escolar de maconha para crianças com receita médica

O governador do Colorado assinou uma lei há alguns dias que pode fazer muitas pessoas confundirem a cabeça no início, mas na verdade é um desenvolvimento positivo para muitas crianças e suas famílias. A nova lei obriga os conselhos escolares de faculdades e institutos a armazenar remédios à base de cannabis nos casos em que há crianças em idade escolar com doenças graves que têm uma receita para o uso de maconha.

Isso não quer dizer que os alunos possam fumar cannabis, essa é uma medida aprovada para que as crianças com receita possam continuar seus tratamentos sem receio de que a escola se recuse a assumir essa responsabilidade, o que em alguns casos salvam vidas. Na maioria dos casos, são crianças com epilepsias graves, em risco de sofrer inúmeras crises diárias, que usam óleos de cannabis porque não respondem a outros tratamentos.

Em 2016, o estado aprovou uma lei (conhecida como “Lei de Jack” em referência à criança na qual foi inspirado) que exigia o uso de óleos de cannabis, aerossóis ou cápsulas nas escolas para crianças com receita médica. Mas essa lei deu aos diretores do centro o poder de impedir que remédios com cannabis fossem usadas no centro, impedindo efetivamente que crianças dependentes disso frequentassem as escolas.

“Tenho o prazer de assinar este projeto de lei, que acabará por tratar a cannabis da mesma forma que outras drogas prescritas”, disse o governador Jared Polis em declarações coletadas pelo Marijuana Moment. “Quero agradecer a todos aqueles que trabalharam incansavelmente neste importante passo para construir e honrar a defesa legislativa do passado e, claro, com tantos beneficiários no futuro”, concluiu.

Referência de texto: Marijuana Moment / Cáñamo

Queimando mitos: os 15 principais mitos sobre a maconha

Queimando mitos: os 15 principais mitos sobre a maconha

Ainda existem muitas lendas que envolvem a maconha. No post de hoje, queimaremos 15 dos mitos mais comuns sobre a cannabis.

Embora alguns lugares tenham legalizado a maconha até certo ponto, e outros em breve farão o mesmo, ainda existem muitas lendas em torno desta planta. A maioria contradiz a ciência, mas os proibicionistas continuam a usá-los para sustentar seus argumentos preconceituosos.

Em contrapartida, também existem mitos excessivamente otimistas que apresentam a maconha como uma substância milagrosa com quase nenhum aspecto negativo; o que também é prejudicial para a imagem desta planta.

Queimando 15 mitos sobre a maconha

Vamos nos aprofundar nos quize principais mitos que cercam a maconha, levando em consideração os preconceitos que existem em ambos os lados. Assim como muitos grupos proibicionistas se dedicam a distorcer a realidade, apoiadores excessivamente otimistas também criaram suas próprias lendas. Com a ajuda de uma abordagem imparcial, enfrentaremos os mitos mais difundidos sobre a maconha, na esperança de obter uma imagem mais transparente dessa planta.

Mito 1: O CBD não é psicoativo

Ao contrário do que muitos dizem (inclusive médicos e “profissionais” da maconha) o CBD é psicoativo, sim. Um produto químico é considerado psicoativo quando atua primariamente no sistema nervoso central e altera a função cerebral, resultando em alterações temporárias na percepção, humor, consciência ou comportamento. É verdade que o CBD não possui o efeito intoxicante do THC e não resulta em alterações cognitivas óbvias ou efeitos de abstinência. No entanto, o CBD atravessa a barreira hematoencefálica e afeta diretamente o sistema nervoso central, resultando em alterações de humor e percepção.

Mito 2: O uso de maconha aumenta os níveis de criminalidade

Por padrão, a proibição da cannabis transformou seu consumo, cultivo e venda em crime. Essa situação, logicamente, coloca a planta no mercado ilegal junto com outras drogas mais pesadas, como cocaína e heroína. Embora a violência do crime organizado domine esse ambiente, o uso de maconha por si só não leva ao crime; o crime é culpa da proibição.

Quando um mercado legal é estabelecido, as lojas licenciadas e tributadas ​​retiram o negócio da maconha dos comerciantes do mercado ilegal, enfraquecendo o poder do crime organizado.

Além disso, fumar maconha não aumenta a probabilidade das pessoas cometerem crimes. É verdade que muitos criminosos usam cannabis (e outras substâncias em geral), mas a correlação não implica causalidade.

Ao contrário da crença popular, a legalização da maconha não parece ter contribuído para um aumento na taxa de crimes violentos. Curiosamente, muitos proibicionistas ignoram o grande número de crimes violentos relacionados ao uso de álcool, apesar de seu status legal.

Mito 3: A maconha é uma porta de entrada para drogas mais pesadas

Todos nós já ouvimos essa frase na escola. Naquele momento em que grupos antidrogas aparecem diante de centenas de crianças para espalhar a mensagem de que “basta uma tragada em um baseado de maconha”. Embora suas intenções possam ser boas, essas organizações costumam agrupar todas as drogas, transmitindo a ideia de que, uma vez que você experimenta uma, você perde a cabeça e acaba experimentando todas as outras drogas que ver pela frente. Isso não é verdade.

Milhões de usuários de maconha em todo o mundo desfrutam da erva regularmente, sem nem mesmo pensar em drogas mais pesadas. Além disso, muitas pessoas começam a usar drogas pesadas sem experimentar primeiro a maconha. Por fim, sabemos que, antes de fumar um baseado, toda pessoa sempre tem livre acesso ao álcool e tabaco.

Mito 4: A maconha é uma droga perigosa

A alegação de que a cannabis é uma “porta de entrada” é frequentemente baseada no argumento de que, como as drogas pesadas, ela aprisiona o usuário em um ciclo de dependência. No entanto, essa planta difere marcadamente dos mecanismos de dependência de substâncias como o álcool ou a cocaína. Ao contrário dessas drogas, a maconha geralmente não causa vícios graves e sintomas de abstinência.

Mito 5: A maconha não vicia

Embora muitos usuários fumem maconha sem desenvolver dependência, é possível se tornar dependente em certas circunstâncias. Definir exatamente esse vício (dependência física ou dependência psicológica) e seu alcance é complexo; mas é uma possibilidade. Embora alguns defensores da maconha tentem negar isso, a ciência afirma que a cannabis não é uma substância perfeita e totalmente inofensiva.

Embora a maconha possa ajudar as pessoas de muitas maneiras, o transtorno por uso de cannabis é uma coisa real. Ao aumentar os níveis de dopamina e enfraquecer o sistema dopaminérgico com o uso de longo prazo, a maconha pode influenciar os centros de recompensa do cérebro e criar um ciclo de dependência.

No entanto, essa característica não é exclusiva da maconha. Segundo o médico e especialista em vícios Gabor Mate, todos os vícios estão ligados a traumas, e podem se manifestar como uso de maconha, materialismo e obsessão por todos os tipos de fatores externos. Portanto, os proibicionistas da maconha podem ter problemas para usar esse argumento como uma razão para manter a proibição.

Mito 6: É possível ter uma overdose de maconha

Todos os anos, muitas vidas são perdidas para o álcool, tabaco, cocaína, heroína e outras drogas. No entanto, ninguém morre apenas por usar maconha. Por quê? Porque os canabinoides (compostos vegetais ativos) não interagem com a zona do cérebro que regula a respiração.

Overdoses de opioides, por exemplo, ocorrem quando os receptores nos centros respiratórios do cérebro ficam sobrecarregados, criando um efeito depressivo que torna a respiração difícil e pode levar à morte. A maconha não tem o mesmo efeito, razão pela qual nenhuma morte foi registrada exclusivamente atribuída ao uso de cannabis, e a maioria das instituições considera a possibilidade muito remota.

Teoricamente, para ocorrer uma overdose de maconha, teria que fumar entre 238 e 1.113 baseados (15–70 gramas de THC puro) em um único dia, algo praticamente impossível.

Mito 7: Usuários de maconha são preguiçosos

Quem usa maconha enfrenta toda uma série de estereótipos. Além dos rótulos de “viciados” e “drogados”, ser julgado como preguiçoso é provavelmente o mais comum. É verdade que fumar maconha às vezes faz com que as pessoas prefiram deitar no sofá a sair para correr.

No entanto, muitas pessoas ativas e atléticas usam cannabis. Joe Rogan construiu um império em seu podcast enquanto estava sob efeito da erva. Michael Phelps esmagou seus concorrentes na piscina enquanto fumava um bong. Milhares de pessoas bem-sucedidas em todo o mundo consomem maconha em seu tempo livre, da mesma forma com que outras chegam em casa depois do trabalho e abrem uma garrafa de vinho para relaxar.

Mito 8: Diferença entre os efeitos de uma Indica e uma Sativa

A cultura canábica gasta muito tempo desmascarando mitos, mas as pessoas envolvidas neste setor (principalmente autointitulados “profissionais”) também podem ser vítimas de desinformação. Nas últimas décadas, qualquer pessoa com um mínimo de interesse pela maconha falava na diferença entre variedades “indicas” como relaxantes e variedades “sativas” como energéticas.

Desde então, a ciência da cannabis questionou essa ideia, que o neurologista e especialista em cannabis Dr. Ethan Russo chama de “absurda”. Essa categorização poderia ajudar os dispensários a comercializar a maconha, mas não serviria em uma analise rigorosa.

Algumas cepas indicas contêm terpenos energizantes, enquanto algumas sativas são relaxantes para a mente e o corpo. Além disso, plantas da mesma linhagem podem produzir efeitos diferentes quando cultivadas em ambientes diferentes.

No lugar de depender desta forma tão imprecisa de dividir a maconha, a investigação propõe deixar o termo “cepa” e substituí-lo por “quimiovar” (variedade química) para poder termos uma ideia mais precisa dos efeitos e diversidade química de uma planta.

Mito 9: Ressaca de maconha não existe

O debate entre usuários de álcool e maconha continua. Aqueles que defendem a erva costumam argumentar que pela manhã acordam descansados ​​e prontos para a ação. Embora isso seja verdade, fumar 10 gramas na noite anterior pode causar ressaca.

A ressaca da maconha não se compara à devastação causada pelo consumo de álcool. pode influenciar como se sentirá no dia seguinte, causando confusão mental, letargia, olhos vermelhos e dores de cabeça. No entanto, se a erva for consumida com moderação, é possível acordar em ótima forma para realizar as tarefas do dia a dia.

Tal como acontece com a ressaca de álcool, um pouco de água e comida ajudam a voltar ao normal. Mas, ao contrário do álcool, leva muito menos tempo.

Mito 10: A maconha não causa sintomas de abstinência

Embora muitos usuários experientes gostem de acreditar que a maconha não causa sintomas de abstinência, isso infelizmente não é verdade. Como as ressacas, a abstinência da maconha é uma coisa real.

No entanto, semelhante a uma ressaca, os sintomas de abstinência da cannabis são bastante leves, especialmente em comparação com os do álcool, tabaco e outras drogas.

Usuários regulares que param de fumar podem apresentar os seguintes sintomas (que podem variar de pessoa para pessoa) por algumas semanas:

  • Irritabilidade
  • Dores de cabeça
  • Distúrbios de sono
  • Sintomas como os da gripe
  • Sentimento de tristeza e ansiedade

Felizmente, não duram muito e geralmente não são graves. Se desejar aliviar esses sintomas, é melhor manter-se hidratado, fazer uma alimentação saudável, praticar exercícios e técnicas de relaxamento, como a meditação.

Mito 11: Segurar a fumaça aumenta o efeito da maconha

À medida que os amantes da maconha envelhecem, perdem essa competitividade comum entre iniciantes. Os jovens maconheiros costumam se orgulhar de dar fortes tragadas, prender a respiração por um minuto e tolerar melhor a “onda” da erva.

Quando a novidade passa, esses usuários começam a relaxar e entender que cada pessoa gosta de maconha à sua maneira. Também percebem rapidamente que não leva muito tempo para segurar a fumaça e intensificar o efeito.

Na verdade, não há estudos que apoiem ​​a ideia de que prender a respiração aumenta a quantidade de THC absorvida. Pelo contrário, é mais provável que não seja esse o caso.

Todo o THC passa imediatamente dos pulmões para o sangue. Se quiser ficar mais chapado, essa não é a melhor maneira.

Mito 12: A fome que a maconha dá não é real

Pois bem, é sim. A maconha tende a abrir o apetite porque o paladar e o olfato aumentam depois de ingerida, levando a comer mais. Assim são as coisas. Se você come muito depois que fuma, não é sua culpa. Culpe a ciência.

Mito 13: A maconha afeta mais os pulmões que o tabaco.

Sim, a maconha pode afetar os pulmões da mesma maneira que o tabaco. De fato, todos os tipos de toxinas que passam pelos pulmões podem causar doenças como o câncer. No entanto, o perigo do tabaco vai além da maconha, além da sua alta toxicidade, a quantidade de tabaco consumida é muito maior. Os fumantes consomem muito mais cigarros do que o usuário moderados de maconha. Portanto, não se trata tanto do que é melhor, e sim o quanto você fuma.

Mito 14: A maconha mata as células do cérebro

Um estudo de 2015 desmentiu a ideia de que a maconha produz mudanças radicais no cérebro de jovens que consomem maconha habitualmente. Também é verdade que são necessários mais estudos a esse respeito. Estudos também mostram que a maconha é neuroprotetora e induz a neurogênese.

Mito 15: Dirigir sob o efeito da maconha é tão ruim quanto dirigir alcoolizado

Não é verdade. Dirigir bêbado é muito pior. Não há relatos que indiquem claramente que dirigir após fumar um baseado causa tantos acidentes ou mais do que sob a influência do álcool.

Leia mais da série Queimando mitos:

Referências de texto: Royal Queen / Cáñamo

Dicas de cultivo: 5 truques para proteger suas plantas de maconha

Dicas de cultivo: 5 truques para proteger suas plantas de maconha

Você precisa proteger suas plantas de maconha para que possam florescer ou amadurecer em ótimas condições. Especialmente as plantas cultivadas outdoor precisam desses cuidados.

As plantas de cannabis, principalmente aquelas cultivadas ao ar livre (outdoor), têm maior dificuldade nesse aspecto. Devemos proteger as plantas dessas pragas de pequenos insetos e também de certos animais.

Para os pequenos insetos no jardim, as plantas de cannabis são um lanche suculento, neste caso estamos falando de tripes ou pulgões. Mas não são os únicos. Em um tamanho maior, podemos encontrar alguns gafanhotos ou caracóis. Esses também são pequenos animais que devemos manter afastados das nossas plantas.

Os voadores, como pássaros, ou pequenos roedores, como camundongos, também são outros pequenos animais de estatura não muito grande que essas plantas “temem”. E também existe a probabilidade de encontrar outros animais maiores e que as plantas também terão que ser protegidas; neste caso, podem ser animais selvagens (no caso de um cultivo de guerrilha) ou semelhantes e animais domésticos como cães e gatos.

Em muitos desses casos anteriores, podemos remediar. Em outros casos, será muito complicado, como com o caracol ou pássaro que arranque a apical (topo) de uma planta pequena.

Para tentar remediar: 5 pequenos truques para proteger suas plantas de maconha

Para evitar esse problema de ataque, as primeiras semanas são muito importantes. Mudas de cannabis em seus estágios iniciais demoram mais para se recuperar desses ataques. Com esses cinco truques fáceis de aplicar, podemos tentar manter os visitantes indesejados afastados do jardim.

1 – Recipientes como garrafas ou copos descartáveis são uma solução perfeita como pequenas estufas improvisadas. É uma forma simples e acessível de proteger de qualquer ataque as pequenas mudas de cannabis nos primeiros dias de vida. Cortando a parte inferior ou base do recipiente, posteriormente colocado na planta, fazendo furos, ou removendo a tampa correspondente, para uma boa transpiração. Os pequenos furos no recipiente devem permitir que a planta respire. Além disso, nos dias de forte calor, esses buracos ajudarão para que dentro da pequena estufa não sejam atingidas temperaturas que iriam contra o bom crescimento da planta.

2 – Pendurar os famosos CDs perto das plantas que estão crescendo também é uma boa maneira de manter muitos animais, principalmente os voadores, longe dessas plantas. Com o movimento do ar ou ventos, é uma forma eficaz de espantar os pássaros. Também outros tipos de animais selvagens, que se aproximam das plantas e não estão muito acostumados a ver este tipo de objeto que reflete a luz.

É claro que esse truque não seria muito eficaz para animais de estimação, como cães ou gatos. Também não se trata de um sistema infalível ou durável, os animais acostumam-se facilmente aos seus movimentos e luminosidade. Mas nos primeiros dias, quando é mais necessário, eles podem ser bastante eficazes.

3 – Predadores de pragas são uma boa medida. Todos nós conhecemos aquele pequeno maravilhoso inseto de casca vermelha ou laranja que chamamos de joaninha. Esses insetos são uma bênção para as plantas e um assassino devorador para quase todas as pragas que atacam o cultivo de cannabis.

Portanto, insetos (incluindo louva-deus, algumas aranhas e formigas) que devoram essas pragas devem ser mais do que bem-vindos em nossos jardins ou como guardiões das plantas.

4 – A árvore do neem (ou nim) produz um óleo amplamente utilizado para prevenir todos os tipos de pragas. Além do mais, é um produto muito eficiente. O óleo é extraído das sementes da árvore do nim, esta árvore é nativa do subcontinente indiano.

Mais do que eficaz contra pragas, pulgões, tripes, ácaros, moscas-brancas, cochonilhas, aranha-vermelha e também lagartas. Esses tipos de pragas, no início do cultivo, podem ser os interruptores de um correto crescimento, pois interrompem seu ciclo de vida. Esses insetos e sua presença prejudicam o perfeito desenvolvimento das plantas.

O óleo de nim não prejudica outros tipos de animais ou insetos que beneficiam o cultivo. Entre esses outros seres vivos encontraríamos minhocas, abelhas e também borboletas.

5 – Outro truque fácil de fazer outdoor é plantar outros tipos de plantas perto da cannabis e que não precisam de muitos cuidados. Aqui nos referimos a essas pequenas plantas aromáticas que espantam as pragas. Entre elas, manjericão, alho, hortelã, tomilho, alecrim, orégano, hortelã, sálvia ou camomila, entre outras. Sim, as plantas aromáticas – e a policultura – também são grandes aliadas das plantas de cannabis na prevenção de pragas.

Referência de texto: La Marihuana

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