por DaBoa Brasil | jul 11, 2019 | Política, Redução de Danos
Um novo estudo sugere que a legalização da maconha recreativa nos EUA reduziu o consumo entre os jovens nos estados em que é legalizada.
O estudo foi publicado esta semana pela revista médica JAMA Pediatrics. E descobriu que a legalização do uso recreativo está relacionada à queda de 8% dos adolescentes que consumiam nos últimos trinta dias. O estudo também revelou uma queda de 9% no número dos que disseram ter usado pelo menos 10 vezes nos últimos 30 dias.
Estes resultados vêm depois que outro estudo do American Journal of Public Health que revelou na semana passada que o consumo entre estudantes do ensino médio em todo o país aumentou de 0,6% em 1991 para 6,3% em 2017.
Mark Anderson, um dos coautores do JAMA Pediatrics, insistiu que seu estudo não é apenas sobre o ato fumar.
Fins recreativos e medicinais
“Para ser claro, não encontramos nenhum efeito no uso entre adolescentes após a legalização para fins médicos. Apesar de evidências de uma possível redução no uso após a legalização para fins recreativos”. Assim disse um dos autores do estudo, Mark Anderson, à CNN. “Como nosso estudo é baseado em maior variação de políticas do que em estudos anteriores, acreditamos que nossas estimativas são as mais confiáveis até o momento na literatura”.
Uma razão pode ser que é mais difícil e mais caro para os jovens adquirir cannabis nos dispensários autorizados, diz Anderson.
Os novos resultados assemelham-se a um estudo que mostra uma diminuição no uso entre adolescentes no estado de Washington. Isso aconteceu depois que as vendas de maconha recreativa começaram em 2014 no estado.
Os resultados “devem ajudar a aliviar algumas das preocupações de que o uso entre adolescentes realmente aumentará”. “Esta é uma peça importante quando se avaliam os custos e os benefícios da legalização”, disse Anderson.
“Para ser claro, não encontramos nenhum efeito sobre o uso entre adolescentes após a legalização para fins médicos, mas a evidência de uma possível redução no uso após a legalização para fins recreativos”, disse Mark Anderson, coautor do estudo e professor associado da Montana State University em Bozeman.
Fonte: La Marihuana
por DaBoa Brasil | jul 10, 2019 | Política
O Havaí, o estado de clima paradisíaco, decidiu que não é mais crime possuir pequenas quantidades de maconha e descriminalizou a planta.
Assim, torna-se o 26º estado a descriminalizar a cannabis. Em pouco tempo ninguém vai para a cadeia se for parado com menos de 3 gramas de maconha. O tempo na prisão foi trocado por fiança de 130 dólares.
Esta medida foi aprovada em maio pelo governador David Ige, mas esta semana foi concluída, uma vez que passou por lei. Especificamente, a lei entrará em funcionamento em 11 de janeiro de 2020.
O engraçado é que Ige nunca assinou a lei, mas não a vetou, o que faz dele outro desses governantes parecidos com Pôncio Pilatos: é melhor não dar uma opinião que possa se voltar contra você. Além disso, Ige é outro daqueles casos de democrata que não quer saber nada da legalização e que se dedica a obstruir que o consumo de cannabis seja legalizado em lugares como o estado de Nova York. Em geral, não se trata de dificultar por razões ideológicas, mas também por razões econômicas. Mas isso é outra história.
Algumas associações notaram que a quantidade de três gramas é a menor que poderia ser colocada na lei, o que a torna uma proposta bastante indiferente em comparação com outros estados mais ousados. Apesar disso, aplaudem que foi adiante e que os registros criminais de pessoas que foram para a prisão por posse de pequenas quantias serão eliminados.
Ainda existem 13 estados que permanecem sem qualquer tipo de legalização nos EUA. Espera-se que um ponto importante à parte ocorra quando o conservador Texas der um passo para a legalização da cannabis medicinal, algo que teria sido visto como louco há alguns anos, mas agora não é tão improvável.
Fonte: Cáñamo
por DaBoa Brasil | jul 7, 2019 | Economia, Música
O cantor e grande consumidor de maconha, Wiz Khalifa, anunciou que sua empresa lançará um óleo de maconha no Canadá.
A Khalifa Kush Enterprises (KKE) comercializará este óleo de cannabis no Canadá com a ajuda de outra empresa do setor, a Supreme Cannabis.
“Estou muito feliz de levar nossos primeiros produtos para o Canadá e lançar o óleo KKE”, disse Khalifa em um comunicado à imprensa. “São produtos incríveis, com alto conteúdo de THC que todos gostarão. É um momento lendário que será seguido por muitos outros lançamentos do KKE que vão mudar o jogo junto com a Supreme Cannabis ao longo deste ano”.
O produto será chamado de KKE Sensi Star Oil e poderá ser adquirido na Colúmbia Britânica, no Canadá. Também estará disponível em Ontário e Alberta no final de julho.
“A equipe da Supreme Cannabis entende a importância dos produtos canábicos de alta qualidade e como produzi-los em larga escala. Estou muito feliz em trabalhar com eles para trazer a qualidade dos produtos Khalifa Kush para o Canadá e outros mercados internacionais”, diz Khalifa.
Khalifa anunciou a parceria com a Supreme Cannabis em dezembro de 2018. Advertiu então que essa união lançaria produtos cujo objetivo era expandir o alcance da empresa para além dos EUA. Não foram longe, porque o Canadá não está tão longe de lá, mas cumpriram o que prometeram.
Fonte: Revista Cáñamo
por DaBoa Brasil | jul 3, 2019 | Arte, Cultura, Curiosidades, Entretenimento, Turismo
Será inaugurado em Hollywood o primeiro Museu da Maconha dos EUA. Será um espaço com 2.700 metros quadrados e busca acabar com o estigma da planta.
A partir do mês de agosto, Hollywood terá um novo museu que não focará na sétima arte ou nas estrelas de cinema. Será um espaço dedicado à maconha. O projeto é patrocinado pela empresa Weedmaps, sediada na Califórnia e especializada em tecnologia com cannabis e na promoção da planta.
De acordo com os planos, o Museu da Maconha terá um espaço de quase 2.800 metros quadrados. A intenção é oferecer a seus visitantes uma jornada cronológica através da história da cannabis desde seus primeiros usos até os dias atuais e mostrando os esforços por sua legalização. E também poderá se aventurar em aspectos da falida guerra às drogas que nos acompanha por décadas.
“Os visitantes do Weedmaps Museum of Weed vão experimentar uma exploração precisa e sem filtros do mundo canábico ao longo da história”. “O museu combinará todos os elementos de imersão que espera encontrar nos melhores museus do mundo em várias categorias, incluindo cultura, artes plásticas e história natural. Haverá também muitas instalações artísticas para aqueles que querem compartilhar momentos socialmente significativos”, disse Chris Beals, CEO da Weedmaps.
Como citou a empresa Weedmaps, a iniciativa busca minar o estigma de maconha entre os cidadãos. O museu abrirá a partir do mês de agosto e o acesso será para pessoas com mais de dezoito anos ao custo de trinta e cinco dólares.
Esse não é o primeiro museu da maconha no mundo, mas é o primeiro com essas características que será inaugurado na Califórnia. Neste estado, a cannabis para uso recreativo foi legalizada em 2017.
O Weedmaps Museum of Weed abrirá oficialmente com uma recepção exclusiva no dia 1 de agosto, seguida de uma grande inauguração no dia 3 de agosto. Estará aberto por tempo limitado, o Weedmaps Museum of Weed fechará em 29 de setembro de 2019.
Fonte: La Marihuana
por DaBoa Brasil | jun 30, 2019 | Curiosidades, Saúde
Na Bélgica, uma doutora trabalha com um creme dental canábico para tratar tanto a dor quanto a placa bacteriana.
Embora ainda não esteja no mercado, a Dra. Veronica Stahl, dentista residente em Mortsel, está fazendo uma pasta de dente de cannabis que trata a placa e a dor. Esta invenção é chamada Cannabite Lifelong e quer matar as bactérias, mas também reduz a dor habitual que ocorre com a inflamação das gengivas ou com o que ocorre depois de alguma operação cirúrgica.
De acordo com a Dra. Stahl, a pasta de dente “pode reduzir doenças da gengiva e a dor… nossa solução, articulada por técnicas médicas de pesquisa emergentes, é baseada em extratos naturais de plantas juntamente com suas propriedades curativas e o sistema endocanabinoide. Com um tratamento de canal, por exemplo, o nervo é cortado. Mas isso não cura o nervo. Queremos criar uma revolução neste campo, porque queremos manter e curar e os nervos”.
Como esperado, a pasta estará livre de THC, para que esteja em conformidade com as leis locais sobre cannabis, e também com toda a região europeia e parte do mundo que considera o canabidiol como “legal”. Assim evita ser associado com algo recreativo. Ainda não há no comércio um creme dental com THC e convidamos os inventores a trabalhar em um. A saúde bucal mundial vai agradecer.
Nos EUA já existem alguns produtos desse tipo. Axim Biotechnologies vende gomas de mascar com óleo de cânhamo que são projetados para a saúde bucal. Outros médicos, como o dentista Jared Helfant, recomendam que seus pacientes tomem um pouco de CBD antes de sua consulta.
Fonte: Revista Cáñamo
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