por DaBoa Brasil | abr 5, 2018 | Saúde
As soluções para os problemas de saúde pública, como a crise de opioides e os vícios, podem estar diante de nossos olhos.
Uma pesquisa recente mostrou que a maconha pode ajudar a frear o alcoolismo e o vício em cocaína. O Daily Mail relatou que os pesquisadores direcionaram os testes em ratos com canabidiol, também conhecido como CBD.
Foi verificada uma série de conclusões a partir da investigação. Os ratos que consumiram CBD, que é conhecido por reduzir a ansiedade e o estresse, tiveram menos probabilidade de recaída cinco meses depois. Em particular, os pesquisadores apontaram que a capacidade do produto químico para minimizar a impulsividade era significativa.
O estudo foi conduzido pelo Scripps Research Institute em La Jolla, Califórnia.
A legalidade do CBD é confusa até nos EUA, quanto mais em outros lugares do mundo, especialmente em meio ao renascimento da Guerra Contra as Drogas pelo Procurador Geral Jeff Sessions e pelo Presidente Trump. O CBD é legal nos Estados Unidos se for comprada de cânhamo industrial; no entanto, o canabidiol não é legal se for comprado a partir da cannabis concentrado com THC.
Outros benefícios do CBD, de acordo com a Healthline, incluem alívio para a dor crônica, a acne e sintomas relacionados ao câncer. Também pode ser usado para tratar diabetes, condições neurológicas e problemas cardíacos.
O acesso à maconha medicinal parece ser uma parte essencial da equação para os resultados funcionarem. Esta evidência recente segue conclusões semelhantes sobre como a maconha pode reduzir o uso e abuso de opiáceos nos países com programas excepcionais de cannabis medicinal.
Fonte: Complex
por DaBoa Brasil | mar 18, 2018 | Saúde
Os canabinoides podem prevenir os sintomas depressivos e semelhantes ao TEPT (transtorno de estresse pós-traumático) após a exposição ao estresse severo, de acordo com um novo estudo publicado na revista Progress in Neuro-Psychopharmacology & Biological Psychiatry.
“O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é uma doença debilitante altamente comórbida com a depressão”, começa o resumo do estudo, que também foi publicado pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA. “O sistema endocanabinoide (eCB) e o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) estão implicados sugestivamente em ambos os distúrbios”. Para o estudo, os pesquisadores “examinaram se os canabinoides podem prevenir os sintomas depressivos em longo prazo induzidos pela exposição ao choque e modelo de ressecção emocional (RS) do TEPT”.
Os pesquisadores administraram um composto projetado para imitar os efeitos dos canabinoides naturais em ratos duas horas após um choque severo. “Os canabinoides impedem as alterações induzidas pelo choque/RS na memória do reconhecimento social, locomoção, enfrentamento passivo, comportamento semelhante à ansiedade, anedonia, recuperação do medo, extinção do medo e resposta de assalto, bem como a diminuição dos níveis de BDNF no hipocampo e no córtex pré-frontal (PFC)”, afirma o estudo. “Além disso, foram encontradas correlações significativas entre comportamentos de tipo depressivo e os níveis de BDNF no cérebro”.
O estudo conclui; “As descobertas sugerem que os canabinoides podem prevenir os sintomas depressivos como do TEPT após a exposição ao estresse severo e que as alterações nos níveis de BDNF no circuito de medo dos cérebros estão envolvidas nesses efeitos”.
O estudo completo, realizado por pesquisadores do The Academic College Tel-Aviv-Yaffo e da Universidade de Haifa (ambos em Israel), pode ser encontrado clicando aqui.
Fonte: NCBI
por DaBoa Brasil | mar 18, 2018 | Saúde
O tratamento com o composto ativo encontrado na planta de maconha pode reduzir convulsões em pacientes com epilepsia, de acordo com um novo estudo.
Cerca de um terço dos pacientes tratados por epilepsia continuam tendo convulsões, de acordo com o estudo publicado na revista Epilepsy & Behavior. O canabidiol (CBD), um dos muitos compostos ativos na planta de maconha, tem ganhado a atenção como um tratamento muito promissor para a epilepsia.
O CBD purificado está sendo testado, embora as formulações artesanais de CBD (óleo) já estão disponíveis e utilizadas pelos pacientes. Para avaliar a eficácia do CBD artesanal para pacientes com epilepsia, Robert Carson da Vanderbilt University nos EUA e seus colegas realizaram um estudo retrospectivo de registros médicos.
Resultados do estudo
Os pesquisadores descobriram que, dentre 108 pacientes pediátricos com epilepsia, 39% que adicionaram óleo de CBD aos tratamentos sofreram uma redução de 50% em convulsões. 10% ficaram isentos de convulsões e 22% puderam diminuir as doses de outros medicamentos anticonvulsivantes, disseram os pesquisadores.
Os achados apoiam a eficácia do óleo de CBD para reduzir ataques com poucos efeitos colaterais. Os pesquisadores sugerem cautela para pacientes que usam produtos naturais, não regulamentados, como o CBD artesanal, e aconselham os médicos a tratar epilepsia para investigar ativamente o uso do CBD.
Fonte: India Today
por DaBoa Brasil | mar 15, 2018 | Economia
Espera-se que as despesas em todo o mundo com a maconha medicinal ou recreativa sejam de 57 bilhões de dólares.
De acordo com a Arcview Market Research e seu parceiro de pesquisa BDS Analytics, na próxima década veremos enormes progressos em todo o mundo. O relatório fala sobre 57 bilhões de dólares para 2027 divididos em 67% que corresponderiam ao mercado recreativo e 33% ao mercado medicinal.
O maior volume de negócios corresponderia à América do Norte, que atualmente fatura 9,2 bilhões e que aumentaria para 47,3 bilhões dez anos depois. O resto do mundo passaria dos atuais 52 milhões para uma previsão de 2,5 bilhões gastos em 2027.
O relatório do Arcview e dos BDS acredita que será os Estados Unidos que vai mudar a atitude da ONU quando for legalizado a nível federal, o CEO da Arcview, Troy Dayton, acredita que isso acontecerá depois das eleições presidenciais desse país que serão realizadas em 2020.
Nos Estados Unidos, o mercado recreativo, ao contrário da Europa, dominará as vendas, enquanto o mercado medicinal dominará o velho continente e o maior do mundo. A Alemanha foi o ator que abriu este mercado medicinal na Europa, sendo uma enorme mudança de direção, de presente e futuro, na política com a maconha.
Como se chega a um mercado mundial de 57 bilhões de dólares?
A criação por muitos estados dos EUA e do Canadá de regulamentos da maconha medicinal levou muitos outros países a seguir o mesmo caminho. A legalização da maconha recreativa na Califórnia e no Canadá desencadeará a nível internacional outro aumento ao acesso à maconha medicinal.
Os países latino-americanos já possuem programas de maconha medicinal muito liberais. Este mercado sul-americano pode crescer de US $ 125 milhões em 2018 para US $ 776 milhões em 2027. O mercado europeu de maconha é liderado pela Alemanha e a Itália em segundo lugar com 1,2 bilhões de dólares em 2027. Embora a Europa ainda não alcance seu enorme potencial.
O mercado australiano será de US $ 52 milhões em 2018 e atingirá US $ 1,2 bilhão em 2027. Israel continuará como líder no desenvolvimento de produtos farmacêuticos de maconha.
Clicando aqui você pode acessar o relatório da Arcview.
Fonte: Forbes
por DaBoa Brasil | mar 13, 2018 | Saúde
Um novo estudo descobriu que não há ligação entre o consumo de maconha e a doença renal, entre pessoas que utilizam com moderação.
“Nossa pesquisa forneceu algumas provas reconfortantes sugerindo que não há efeito prejudicial do uso pouco frequente e relativamente leve de maconha na função renal entre adultos saudáveis com menos de 60 anos”, disse o pesquisador principal, Dr. Murray Mittleman, professor de epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard.
“Embora, nossa pesquisa não tenha sido dirigida a usuários intensivos, idosos ou com doença renal crônica pré-existente”, disse Mittleman em uma declaração de Harvard. “É necessário fazer uma pesquisa para avaliar o impacto do consumo de maconha em adultos com 60 anos ou mais e entre aqueles com risco de desenvolver doenças renais”.
Do consumo de maconha, pouco se sabia até agora de como poderia afetar o funcionamento dos rins e essa foi uma das razões para o aumento desse consumo, razão pela qual a equipe do Dr. Mittleman se concentrou no estudo.
A pesquisa analisou dados de 13.995 pessoas entre 18 e 59 anos em um estudo transversal na Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos EUA de 2007 a 2014.
Entre esses adultos, 5.499 tinham fumado maconha pelo menos uma vez, mas não nos últimos 30 dias, e mais de 2.000 deles alegaram ter usado maconha pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.
A investigação verificou os níveis de microalbuminúria (um aumento na albumina na urina, marcador de doença renal), e não foi encontrada associação entre o uso de maconha no passado ou no presente e o agravamento das medidas da função renal ou algum tipo de doença.
O estudo foi publicado pelo The American Journal of Medicine.
Fonte: Webmd
Comentários