por DaBoa Brasil | ago 15, 2021 | Ciências e tecnologia, Curiosidades, Saúde
No campo científico, o ano produziu mais de um estudo digno de revisão. Embora neste assunto não tenhamos sido tão exaustivos (e vários artigos podem nos ter escapado) trazemos uma pequena seleção daqueles que, sem dúvida, devem ser mencionados. Também, a cada ano que passa mais e mais estudos em muitos ramos da ciência são publicados, e a cannabis e outras drogas fazem parte dos campos de pesquisa mais promissores e inexplorados. Assim, o ano de 2020 bateu um recorde de artigos científicos sobre a cannabis, com quase dez artigos científicos publicados diariamente para cada um dos 365 dias do ano.
Começamos falando sobre a Covid, pois um estudo preliminar realizado em laboratório com pele humana artificial observou que alguns extratos de cannabis diminuíam a insuficiência pulmonar devido a casos de inflamação como a produzida pela covid. Os pesquisadores usaram sete variedades diferentes de extratos de cannabis, e três deles reduziram a indução de citocinas relacionadas à inflamação e fibrose pulmonar, enquanto uma das variedades piorou os sintomas. Foi um estudo pequeno com várias limitações, mas aponta para uma possível utilização de extratos de cannabis em futuros tratamentos de inflamação pulmonar por citocinas, como é o caso da covid-19.
Entre os publicados este ano, vale destacar também um pequeno, mas importante, estudo do Reino Unido que obteve resultados muito bons ao administrar maconha rica em THC e CBD a pacientes que sofriam de epilepsias refratárias desde o nascimento. A administração de cannabis reduziu o número de convulsões em todos os participantes em 97%, de modo que quase todos os pacientes passaram de centenas ou milhares de convulsões diárias para algumas dezenas.
Embora haja pouca evidência científica dos benefícios da aplicação de maconha em epilepsias infantis (este é um dos primeiros estudos), em muitos países, inclusive no Brasil, muitas famílias usam a planta para aliviar as convulsões de seus filhos com bons resultados, mas em muitas ocasiões se expondo a ilegalidade ou aquisição de produtos sem controle de qualidade.
Outro estudo envolvendo maconha concluiu que o CBD pode ser um tratamento antibiótico para bactérias resistentes. Os pesquisadores observaram que o CBD foi capaz de matar algumas bactérias gram-negativas, bactérias que têm uma linha de defesa extra que torna difícil a penetração dos antibióticos, e eles acreditam que o CBD poderia ser usado para desenvolver novos antibióticos que ajudem a combater bactérias resistentes a antibióticos atualmente disponíveis.
Ainda neste ano, foram publicados os resultados de um estudo no qual se constatou que as endorfinas não são responsáveis pela chamada euforia do corredor (runner’s high). Tradicionalmente, os efeitos antidepressivos que ocorrem em humanos após o exercício têm sido associados à liberação de endorfinas e seu efeito nos receptores opioides, mas aparentemente não é o caso. Segundo os pesquisadores, tudo aponta para o fato de que a sensação de redução da ansiedade associada ao exercício aeróbio se deve à liberação de endocanabinoides (canabinoides produzidos pelo próprio corpo).
Fora do corpo humano, no último ano um estudo analisou a quantidade de emissões de CO2 produzidas no cultivo industrial de cannabis e chegou à conclusão de que, nos Estados Unidos, para cada quilo de buds secos produzidos no cultivo indoor, são emitidos entre 2.200 e 5.100 quilos de CO2. Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que a eletricidade não é a única grande causa das emissões, mas que os sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado das plantações tinham a maior demanda de energia. O estudo foi realizado com base em diferentes regiões dos EUA e os pesquisadores observaram que a quantidade de CO2 produzida pode variar substancialmente dependendo de onde a cannabis é cultivada, devido às diferenças climáticas e à quantidade de emissões da rede elétrica.
Por último, um estudo realizado na Espanha apresentou 16 novos canabinoides desconhecidos até o momento. Os pesquisadores identificaram 43 canabinoides no óleo extraído de sementes de cannabis, dos quais 16 não haviam sido identificados anteriormente. Entre as novidades do estudo está a identificação de canabinoides que, segundo os pesquisadores, poderiam ter mais efeitos psicoativos do que o THC, hipótese gerada pela observação que deverá ser verificada em estudos futuros.
Referência de texto: Cáñamo
por DaBoa Brasil | ago 14, 2021 | Cultivo
As auxinas atuam diretamente no desenvolvimento das plantas, promovendo o crescimento de cada uma de suas células. No post de hoje, vamos contar o que são e como podemos tirar proveito de seu uso no cultivo de maconha.
O que são auxinas?
As auxinas são um dos grupos mais importantes de fitormônios (hormônios vegetais). Charles Darwin e seu filho Francis Darwin foram os responsáveis por seu descobrimento. Na década de 80 do século 19, eles iniciaram uma série de experimentos que confirmaram a existência de hormônios vegetais. Essas investigações tentaram relacionar a influência da luz no fototropismo em aveia. Ou seja, sua direção de crescimento.
Esses hormônios vegetais atuam principalmente na regulação do crescimento das plantas. E é claro que não são exclusivos da cannabis. Eles são encontrados em todos os tipos de plantas.
Existem dez fitormônios caracterizados até o momento: auxinas, citocininas, giberelinas, ácido abscísico, ácido salicílico, poliaminas, ácido jasmônico, brassinosteroides, etileno e estrigolactonas.
As auxinas participam de todos os processos de desenvolvimento da planta. No nível celular, intervêm nos processos de divisão, alongamento e diferenciação das células.
Os diferentes compostos chamados auxinas são caracterizados por sua capacidade de causar um ou mais fenômenos biológicos, tais como:
- Induzir o alongamento do caule
- Promover a divisão celular na presença de citocininas
- Formar raízes adventícias em estacas (clones)
Em geral, pode-se dizer que regula o crescimento, fortalece a planta ao alongar as células vegetais e promove o enraizamento.
Uma planta pode obter auxinas de duas maneiras. Por um lado, naturalmente. Mas às vezes a quantidade produzida por esse método é insuficiente. E de outro, com hormônios sintéticos. Portanto, existem produtos que contêm auxinas para ajudar a planta a ter o nível adequado desse fitormônio.
Diferentes tipos de auxinas
Já citamos que as auxinas formam um grupo de compostos. O mais conhecido é o ácido indolacético, uma auxina natural abundante em algas marinhas, microalgas, fungos ou bactérias.
Mas também existem auxinas sintéticas produzidas em laboratórios. Seu uso estimula o crescimento das plantas.
Auxinas naturais
- Ácido indol butírico (IBA)
- Ácido indol propiônico (AIP)
- Ácido feniacético
- Ácido indolacético (IAA)
- Ácido 4-cloroindolacético
Auxinas Sintéticas
- Ácido 2,4-diclorofenoxibutil (2,4-DB)
- Ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético (2,4,5, -T)
- Ácido indol butírico (IBA)
- Ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D)
- Ácido naftoxiacético (NOA)
- Ácido naftalenacético (ANA)
Como agem na planta e para que são usados
As auxinas são sintetizadas nos merismas do ápice ou apical dos caules. Ou seja, onde nascem as folhas e os caules. Podemos diferenciar a olho nu como um pequeno “caroço”.
A partir daí, começam a se mover para outras partes da planta onde podem ser necessários através do floema. Curiosamente, foi demonstrado que têm mais mobilidade para cima do que para baixo.
Geralmente, há sempre uma concentração maior de auxinas nas raízes do que nos buds, no caso da maconha. Assim, a principal contribuição é para o crescimento e desenvolvimento da planta.
A auxina mais estudada e que até agora tem o maior benefício no cultivo da maconha é, como citamos, o ácido indolacético (IAA). É sintetizado nas pontas das ramas e é transferido para outras partes da planta. Tanto pelo floema quanto de célula em célula.
Os produtos que mais frequentemente incluem esse fitormônio são os enraizadores de clones. Tanto na sua versão natural como na sua forma sintética.
Como a poda afeta a distribuição de auxinas
Além disso, as auxinas que são produzidas na parte apical da planta, chegam a inibir o crescimento das gemas laterais em um fenômeno conhecido como dominância apical.
Isso evita que os ramos secundários excedam o ponto apical ou central da planta em altura. E o mesmo acontece com a apical de cada rama em relação aos seus ramos inferiores.
Quando essa ponta central é removida por poda, esse hormônio é removido. Desta forma, consegue-se que os ramos inferiores tenham um crescimento mais homogêneo.
As técnicas de poda que incluem a supressão da ponta apical criam um desenvolvimento mais amplo do ramo lateral. E assim as plantas ficam mais largas e aproveitam melhor a luz.
Como aplicar auxinas de forma caseira
Vemos que a maneira de aproveitar o poder das auxinas em um cultivo é por meio da poda. Isso é algo que podemos fazer em qualquer planta e comprovar.
Técnicas como LST (low stress training) ou SCROG (Screen Of Green) são amplamente utilizadas pelos cultivadores para conseguir, com poucas plantas, cobrir grandes áreas de cultivo.
A outra é tirar proveito delas nas fases de enraizamento. Uma opção é usar um gel de enraizamento. Entre sua composição, estarão as auxinas.
Mas também podemos fazer um poderoso enraízador com lentilhas. E eficaz. E, claro, econômico.
Como fazer um enraízador de lentilha
É muito simples. Você só vai precisar de 1 parte de lentilhas, 4 partes de água e um recipiente hermético. Além de um pouco de paciência, uma batedeira e um filtro fino ou pano limpo.
Em uma recipiente com tampa, adicione, por exemplo, 100 gramas de lentilhas e 400 ml de água. Sempre 4 vezes mais água do que lentilhas.
Feche o recipiente e agite bem. Você deve procurar um lugar escuro ou pelo menos longe da luz solar, como uma sala mal iluminada.
Após cerca de 4 dias, a maioria das lentilhas terá germinado e liberado hormônio vegetal suficiente. O próximo passo será bater as lentilhas com a água no liquidificador.
Em seguida, coe o líquido espesso resultante para descartar toda a casca das lentilhas que não são interessantes.
O enraízador de lentilha terá um ótimo concentrado de auxinas. Mas não é aconselhável usá-lo puro. Em altas concentrações, as auxinas também são um herbicida eficaz para plantas cotiledonares.
Dilua o enraízador caseiro em água a uma taxa de 10 partes de água para cada 1. Por exemplo, para cada litro de água, adicione 100ml do preparo.
O efeito desse enraízador é bastante eficaz e os clones desenvolvem raízes mais rapidamente, além de serem mais longas e saudáveis.
O enraízador pode ser armazenado na geladeira por cerca de 15 dias caso tenha sobrado. Embora seja melhor preparar e usar imediatamente, seus resultados serão melhores.
Conclusão
As auxinas são fitormônios muito importantes que participam do desenvolvimento das plantas e do enraizamento dos clones nos cultivos de maconha. Em certos casos, as plantas os produzem por si mesmas. Em outros, existem produtos específicos para adicioná-las. Elas podem ser muito interessantes quando aplicadas em busca de uma resposta forte em determinados momentos do seu cultivo.
Referência de texto: La Marihuana
por DaBoa Brasil | ago 13, 2021 | Ciências e tecnologia, Curiosidades, História
Um estudo recente da Universidade de Laussane, na Suíça, revela que a origem da domesticação da cannabis pode remontar a cerca de 12.000 anos. No entanto, como observam os pesquisadores, as variáveis da maconha têm sido os fatores que a disseminaram pelo mundo.
Conclusões do estudo
O estudo publicado na Science Advances garante que a maconha, o trigo, a cevada e outros cereais foram domesticados praticamente ao mesmo tempo.
Segundo o Doutor em Ciências, Luca Fumagalli, do Departamento de Ecologia e Evolução da UNIL, a domesticação da cannabis pelo homem no período Neolítico está principalmente ligada ao seu uso medicinal e têxtil.
As flores eram usadas, por exemplo, para tratar doenças nevrálgicas, como a dor, graças às propriedades analgésicas do THC.
Para este estudo, foram consideradas 100 amostras de diferentes variedades de maconha, todas de diferentes partes da Ásia. Os especialistas concluíram que o primeiro contato do homem com a cannabis ocorreu na região mais oriental do continente asiático.
Com isso, também são desmontados os estudos publicados até agora de que este primeiro contato teria acontecido no centro deste continente.
Os cientistas garantiram em um comunicado que a evolução do genoma da cannabis sugere que nossos ancestrais teriam cultivado a planta por seu uso versátil.
A equipe de Fumagalli sugere ainda que, graças aos múltiplos usos da cannabis na pré-história, esta espécie persiste até hoje. Se não assim, nossa espécie teria desaparecido.
Mas em qualquer caso, e embora o contato humano tenha sido decisivo tanto para sua conservação quanto para sua propagação por praticamente todo o mundo, algumas de suas funções foram perdidas com o tempo.
Devido à seleção artificial da cannabis, muitos dos componentes estruturais ligados à síntese de THC e CBD foram modificados a ponto de desaparecer.
Esta é a primeira vez que um estudo considera o desenvolvimento histórico da cannabis. As restrições legais em muitos países asiáticos tornaram impossível uma pesquisa tão profunda sobre a maconha.
A diversidade de subespécies consideradas na amostra mostrou que algumas variedades tradicionais e selvagens chinesas constituem uma linha genética até então desconhecida.
Variedades
Começando na região mais oriental do continente asiático, a cannabis se espalhou lentamente para outras partes da Ásia. E ao longo dos séculos em outros continentes.
Influenciada por climas diferentes, a cannabis estava evoluindo e se adaptando. Assim surgem os três tipos diferentes que conhecemos: Sativa, Indica e Ruderalis.
Cannabis Sativa é a variante comum, classificada pela primeira vez em 1753 pelo botânico sueco Carolus Linneaeus. As variedades de maconha sativa vêm de áreas tropicais como Equador, México, sul da Índia, Tailândia e Etiópia.
A Cannabis Indica foi classificada em 1785 pelo botânico francês Lamarck. Ele recebeu suas amostras da Índia e nomeou-as em reconhecimento a esse fato. As variedades indicas evoluíram em regiões subtropicais. São encontradas principalmente no Paquistão, Afeganistão e no norte da Índia.
A Cannabis Ruderalis foi classificada quase 150 anos depois, em 1924. Elas vêm das regiões do sul da Sibéria e do norte do Cazaquistão.
Uso de maconha e cânhamo
Cânhamo e maconha são da mesma espécie: cannabis. A única diferença é sua composição (ou ingredientes ativos).
O cânhamo, também chamado cânhamo industrial, tem quantidades muito baixas de THC (até 0,3%), portanto, é legal em muitos países. Seus usos variam desde a alimentação até a indústria têxtil.
A maconha contém maiores quantidades de THC, o principal ingrediente da planta e também psicoativo.
Propriedades analgésicas do THC
As pesquisas sobre as propriedades da maconha são numerosas. Principalmente, sobre as importantes propriedades analgésicas. Por isso, muitas pessoas a usam para combater e aliviar certas condições que causam dor. Por exemplo, é muito eficaz no tratamento de enxaquecas. Aqueles que sofrem com isso sofrem de fortes e persistentes dores de cabeça.
Outro dos usos mais usados da maconha é no combate à dor de pacientes com esclerose múltipla. Alguns dos sintomas mais comuns dessa doença são espasmos, dor e dificuldade em dormir. Da mesma forma, o uso da maconha também é recomendado em pessoas que sofrem de outras doenças como fibromialgia, doença de Crohn ou para combater as dores causadas pela síndrome pré-menstrual.
Conclusão
A cannabis foi domesticada pela espécie humana há mais de 12.000 anos. Seja por suas sementes e fibras, ou por seus incríveis compostos como o THC, e outros, não há dúvida de que é uma planta muito valiosa, com um passado extraordinário e um futuro muito promissor.
Referência de texto: Science Advances / La Marihuana
por DaBoa Brasil | ago 12, 2021 | Economia
As vendas de maconha para uso adulto em Illinois (EUA) estabeleceram outro recorde mensal no mês passado, impulsionado, em parte, pelo festival de música Lollapalooza, conforme relatou o Chicago Tribune. As vendas em julho alcançaram US $ 127,8 milhões, 10% acima do recorde anterior estabelecido em maio.
Em 30 anos de festival, foi a primeira vez que a cannabis esteve legal durante o evento; embora o consumo público de cannabis não seja legal em Illinois.
As vendas em dispensários de varejo nos bairros de River North e West Loop ao redor do festival aumentaram em até 50%, disseram proprietários e operadores de lojas ao Tribune. Jason Erkes, porta-voz da Cresco Labs, cujo Sunnyside Dispensary em River North era o mais próximo de Lollapalooza, indicou que o varejista teve seu “maior fim de semana até agora”.
De acordo com dados estaduais delineados pelo Tribune, as vendas para clientes de fora do estado aumentaram 16% de junho para US $ 42 milhões em julho; residentes no estado gastaram cerca de US $ 85 milhões ao longo do mês.
“O turismo de verão e os participantes do Lollapalooza contribuíram fortemente para as vendas fora do estado de julho”, disse Erkes ao Tribune.
Jane, a plataforma de e-commerce de maconha também relatou um aumento nas vendas durante o Lollapalooza, com vendas em 18 lojas de Chicago de cerca de 6%, em comparação com os quatro finais de semana anteriores. Apesar da proibição de fumar no Grant Park, Jane relatou um aumento de 27,5% nas vendas de baseados pré-enrolados, o maior aumento de qualquer categoria de produto.
Todd Maisch, presidente e CEO da Câmara de Comércio de Illinois, disse ao Marijuana Moment em maio que acreditava que o estado “ultrapassaria” um bilhão de dólares em vendas de cannabis este ano, um feito que o estado conquistou com vendas combinadas de produtos para uso adulto e medicinal no ano passado.
Referência de texto: Ganjapreneur
por DaBoa Brasil | ago 11, 2021 | Economia
De acordo com um novo estudo, 15% dos empregados remotos trabalhavam em casa sob a influência de cannabis, com a maioria relatando benefícios como diminuição do estresse e aumento da criatividade.
De acordo com o estudo da American Marijuana, 15% das pessoas trabalham em casa sob a influência da cannabis e a maioria desses funcionários relatou diminuição do estresse (52,9%) e aumento da criatividade (51,1%). Outros 42,6% relataram aumento de produtividade enquanto trabalhavam sob a influência da erva.
A pesquisa incluiu 1.001 funcionários remotos em tempo integral, incluindo alguns que trabalharam remotamente antes e durante a pandemia.
“Surpreendentemente, ou sem surpresa, dos 40,6% dos entrevistados que trabalharam em casa sob a influência da maconha, a maioria não continuou essa prática durante a pandemia. Mais de 63% dos entrevistados responderam ‘não’ e 36,8% responderam ‘sim’ à pergunta se eles ficaram chapados no trabalho em casa durante a pandemia”, de acordo com o American Marijuana.
A Geração Z (aqueles com idade entre 20 e 29 anos) eram os mais propensos a usar cannabis enquanto trabalhavam em casa, com 41,3% dos entrevistados afirmando que a consumiam em dia. Indivíduos de 30 a 39 e 40-49 usaram cannabis enquanto trabalhavam remotamente em taxas semelhantes, 36,6% e 35,1%, respectivamente; enquanto 29,8% das pessoas com 50 anos ou mais disseram que usaram cannabis enquanto trabalhavam remotamente, de acordo com o estudo. Mulheres e homens usaram cannabis enquanto trabalhavam em taxas semelhantes, 37,9% a 36,6%.
Funcionários de colarinho branco usaram cannabis durante o trabalho remoto em taxas muito mais altas do que seus colegas operários, 44,9% a 21,6%, de acordo com a American Marijuana. Mais funcionários usaram cannabis do que gerentes, 37,6% a 34,7%.
O estudo também descobriu que a maioria (53,6%) das empresas de funcionários remotos não fazia nenhum teste de drogas, enquanto 23% faziam testes de drogas regularmente e 23,4% ocasionalmente. A grande maioria (72,1%) dos entrevistados indicou que não achava que nenhuma mudança fosse exigida na política de cannabis de seu empregador, com 16,8% dizendo que deveria ser menos rígida e 11,1% dizendo que deveria ser mais rígida.
Referência de texto: Ganjapreneur
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