por DaBoa Brasil | jul 18, 2018 | Saúde
O CBD pode ser um tratamento útil para vários subtipos de câncer de mama, de acordo com um novo estudo publicado na revista The Breast.
“Os estudos têm destacado um efeito antineoplásico do fitocanabinoide canabidiol (CBD)”, começa o resumo do estudo que também foi publicado pelo site do Instituto Nacional de Saúde dos EUA antes de sua impressão. “No entanto, o mecanismo molecular subjacente à sua atividade antitumoral não está completamente elucidado. Aqui, examinamos o efeito do CBD em duas linhas celulares de câncer humano de mama”.
Em ambas as linhas celulares, “o CDB inibiu a sobrevivência celular e induziu a apoptose de uma maneira dependente das doses, como observado pelo ensaio MTT, as alterações morfológicas, fragmentação de ADN e ensaio de apoptose ELISA”.
Os resultados “sugerem que o tratamento com o CBD induz uma interação entre o PPARγ, mTOR e ciclina D1 para a indução da apoptose em ambas as células de câncer da mama RE positivos e negativos, sugerindo o CBD como um tratamento útil para os diferentes subtipos de câncer de mama“.
O estudo completo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Alexandria, no Egito, pode ser encontrado clicando aqui.
Fonte: The Joint Blog
por DaBoa Brasil | jul 17, 2018 | Saúde
De acordo com um novo estudo publicado pela revista Cannabis and Cannabinoid Research, e publicado no site do Instituto Nacional de Saúde EUA, a maconha pode causar a morte de células de câncer no cólon, o que significa que pode ser uma opção de tratamento potencial para a doença.
“O câncer colorretal permanece sendo o terceiro diagnóstico de câncer mais comum e a quarta principal causa de morte relacionada com câncer em todo o mundo” começa o resumo do estudo. “Os canabinides purificados têm sido relatados para evitar a proliferação, metástase e induzir apoptose em uma variedade de tipos de células cancerígenas. No entanto, os compostos ativos das flores de cannabis sativa e suas interações permanecem elusivas. Este estudo visa indicar o efeito citotóxico de extratos derivados de cannabis sativa em células de câncer no cólon e pólipos adenomatosos mediante a identificação de compostos ativos e a caracterização da sua interação”.
“Para o estudo, os extratos de etanol de cannabis sativa foram analisados por cromatografia líquida de alta resolução e cromatografia gasosa / espectrometria de massa e a sua atividade citotóxica foi determinada utilizando ensaio baseado em alamarBlue (Resazurina) e tetrazólio a base de corantes (XTT) no câncer e nas linhas celulares normais do cólon e nas células adenomatosas displásicas do pólipo”.
Os pesquisadores descobriram que “os extratos não aquecidos de cannabis (C2F), a fração 7 (F7) e a fração 3 (F3) tiveram atividade citotóxica em células de câncer no cólon. Além disso, os extratos induziram a morte celular das células do pólipo”.
O estudo conclui que “os compostos de Cannabis sativa interagem sinergicamente para a atividade citotóxica contra células de câncer de cólon e induzem a parada do ciclo celular, a morte celular apoptótica e expressão genética distinta”. Os resultados do estudo sugerem “possível valor terapêutico futuro”.
O estudo completo pode ser encontrado clicando aqui.
Fonte: The Joint Blog
por DaBoa Brasil | jul 14, 2018 | Saúde
O Instituto Nacional do Câncer dos EUA descobriu que, em certos casos, a maconha mata as células cancerosas e ajuda de maneira importante no tratamento da doença.
O Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos relata que a maconha pode ser uma importante ajuda para que os pacientes controlem os sintomas que surgem quando uma pessoa é tratada da doença e seu relatório indica que a maconha pode ser eficaz no combate ao câncer.
Sabe-se que existem vários compostos ou canabinoides na planta que podem ser muito úteis para as pessoas. O delta-9-tetra-hidrocanabinol (conhecido como THC) ou o canabidiol (CBD) são dois dos principais canabinoides que foram testados para efeitos médicos.
Segundo o relatório, esses dois canabinoides também podem ter os seguintes efeitos:
– Atividade anti-inflamatória
– Bloqueia o crescimento de células tumorais
– Previne o crescimento dos vasos sanguíneos que alimentam tumores
– Tem atividade antiviral
– Alivia espasmos musculares causadas pela esclerose múltipla
Até à data, a FDA não aprovou a cannabis como uma opção válida de tratamento para o câncer ou qualquer outra condição médica, embora isso possa mudar.
São necessários ensaios clínicos
Atualmente, não há ensaios clínicos em andamento sobre a maconha como tratamento para o câncer em humanos. A cannabis e os canabinoides foram estudados em ensaios clínicos como formas de controlar os efeitos colaterais do câncer e as terapias contra o câncer, mas nunca como um tratamento para câncer em si. O único ensaio publicado de qualquer canabinoide em doentes com câncer é um pequeno estudo piloto de injeção intratumoral de delta-9-THC em pacientes com glioblastoma multiforme recorrente.
Os canabinoides podem ter efeitos antitumorais através de vários mecanismos, alguns dos quais são a indução de morte celular, a inibição do crescimento celular e a inibição da metástase tumoral. Outras pesquisas sobre os efeitos antitumorais do CBD examinaram o papel da molécula de adesão intercelular 1 (ICAM-1) que tem sido relatada como correlacionando-se negativamente com a metástase do câncer.
Nas linhas de células de câncer de pulmão, o CBD aumentou o ICAM-1, levando à diminuição da invasão das células cancerosas. Os canabinoides parecem matar células tumorais, mas não afetam suas contrapartes não transformadas e podem até mesmo protegê-las da morte celular. Em outro estudo, também foi demonstrado que o CBD exerce um efeito quimiopreventivo in vivo em um modelo de rato com câncer de cólon.
Ainda estamos longe de saber se o câncer pode ser tratado com canabinoides derivados da cannabis. Uma coisa é certa, a maconha pode ser uma alternativa muito melhor aos opiáceos e outras drogas para o controle da dor que são prescritos para pacientes com esta doença grave.
Ninguém morreu por fumar maconha em excesso porque os receptores canabinoides, ao contrário dos receptores de opioides, não são encontrados nas áreas do tronco cerebral que controlam a respiração. Embora a cannabis seja uma droga viciante, seu potencial de dependência é consideravelmente menor do que o dos opiáceos e outros analgésicos.
Fonte: Greencamp
por DaBoa Brasil | jul 2, 2018 | Saúde
O uso frequente de maconha não está associado a mudanças na estrutura cerebral, de acordo com dados publicados no site do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, antes de sua publicação na revista Addiction.
Uma equipe internacional de cientistas da Austrália, Reino Unido e Estados Unidos avaliaram a relação entre a exposição habitual à cannabis e os volumes de matéria cinzenta em sete regiões do cérebro, incluindo o tálamo, hipocampo, amígdala e núcleo accumbens em duas grandes amostras gêmeas baseadas na população.
Os pesquisadores relataram que “a variação normal no uso de cannabis não está estatisticamente relacionada a diferenças individuais na morfologia cerebral medida pelo volume subcortical”.
Em contraste, o uso repetido de nicotina foi positivamente associado com volumes do tálamo significativamente menores em homens de meia-idade.
Os autores concluíram: “Esta é a maior análise exploratória que integra imagens cerebrais com auto relato de cannabis e dados de uso comórbido de substâncias. Depois de corrigir para testes múltiplos, não houve efeito do consumo de cannabis no volume em qualquer região subcortical de interesse em adultos jovens e de meia-homens. No contexto da crescente medicalização e descriminação e preocupações sobre as consequências do aumento da disponibilidade de cannabis, nossos resultados sugerem que a variação normal no consumo de cannabis não é estatisticamente relacionada com a morfologia do cérebro medida por volumes subcorticais em amostras não clínicas”.
Os resultados são consistentes com estudos prévios de imagem cerebral que relatam que a exposição à maconha parece ter pouco ou nenhum impacto adverso significativo na morfologia do cérebro, especialmente quando comparados com os efeitos drásticos associados à exposição ao álcool.
As descobertas do estudo não condizem com as de um artigo bem divulgado em 2014 que alegou que mesmo a exposição ocasional à maconha pode estar relacionada a anomalias cerebrais, particularmente na amígdala.
Uma meta-análise de 69 estudos independentes relatou que a exposição à cannabis em adolescentes e adultos jovens não está associada a nenhum efeito prejudicial residual significativo no desempenho cognitivo. Os resultados de alguns estudos de gêmeos longitudinais relatam que o uso de cannabis não está independentemente associado a qualquer alteração residual no quociente de inteligência ou função executiva.
O resumo do estudo “Provas de associações entre o uso de cannabis e volumes subcorticais em duas grandes amostras de base populacional” pode ser lido aqui.
Fonte: Norml
por DaBoa Brasil | jun 29, 2018 | Saúde
A terapia com maconha é segura e eficaz entre pacientes idosos diagnosticados com dor crônica, de acordo com dados clínicos publicados pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA antes de sua impressão no European Journal of Internal Medicine.
Cientistas israelenses da Universidade Hebraica e da Universidade Ben Gurion de Negrev avaliaram o uso da maconha medicinal por um período de seis meses em uma coorte de 1.186 pacientes com mais de 65 anos. A maioria dos pacientes incluídos no estudo sofriam de dor ou câncer. Sob um programa federal israelense, mais de 32.000 cidadãos estão autorizados a usar a terapia da cannabis.
“Depois de seis meses de tratamento, 93,7% dos entrevistados relataram uma melhora em sua condição, e o nível de dor relatado foi reduzido por uma média de 8 em uma escala de 0-10, com uma média de 4”, relataram os investigadores. A maioria dos entrevistados também relatou “uma melhora significativa na qualidade de vida geral”.
Em adição, mais de 18% dos participantes do estudo “deixaram de usar analgésicos opioides ou reduziram sua dose”, um resultado que levou os pesquisadores a concluir: “A cannabis pode reduzir o uso de outros medicamentos prescritos, incluindo opiáceos”. Numerosos estudos prévios, como os compilados aqui, mostram de maneira similar que os pacientes com dor geralmente mitigam ou eliminam o uso de opiáceos durante a terapia com maconha.
Os efeitos adversos mais comumente relatados pelos participantes foram tontura e boca seca.
Os autores concluíram: “A população idosa é uma grande e crescente parte dos usuários de maconha medicinal. Nosso estudo descobriu que o uso terapêutico de cannabis é seguro e eficaz nessa população”.
Leia o resumo do estudo, “Características epidemiológicas, segurança e eficácia da cannabis medicinal em idosos”, clicando aqui.
Fonte: Norml
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