Ministério da Saúde da Itália publica guia de maconha medicinal

Ministério da Saúde da Itália publica guia de maconha medicinal

O Ministério da Saúde da Itália publicou um guia de maconha medicinal. É destinado aos médicos que podem prescrever e aos farmacêuticos que podem vendê-lo. Ele também fornece informações a sobre a dosagem correta, a administração, as advertências especiais, as possíveis interações medicamentosas, os efeitos colaterais e overdose.

O livro acrescenta que “uso médico não significa exatamente que é um tratamento médico, mas sim um modo de suporte para outros tratamentos oferecidos” e para o qual pode ser usado como/para:

  • Analgésicos para patologias envolvendo espasmos associadas com a dor (esclerose múltipla, lesão da medula espinal) que são resistentes a terapias convencionais;
  • Analgésicos para a dor crônica (com especial referência à dor neurogênica), onde AINES ou corticosteróides ou medicamentos opióides foram ineficazes;
  • Efeito anticinetótico e antiemético contra as náuseas e vômitos causados pela quimioterapia, radioterapia, terapia para o HIV e que não pode ser obtido com os tratamentos tradicionais;
  • O efeito estimulador do apetite em caquexia, anorexia ou perda de apetite em pacientes com câncer ou pacientes com AIDS, que não se pode obter com tratamentos padrões;
  • O efeito hipotensor em glaucomas resistentes a terapias convencionais;
  • A redução de movimentos involuntários do corpo ou da face na síndrome de Tourette, que não pode ser obtido com os tratamentos convencionais.                     Fonte: West
25% menos mortes por analgésicos  onde a maconha é legal

25% menos mortes por analgésicos onde a maconha é legal

Em todos os estados que legalizaram a maconha medicinal, houve uma redução de 25% no número de mortes relacionadas com overdose de analgésicos prescritos legalmente.

Ainda há controvérsia nos Estados Unidos sobre se a maconha deveria ser legalizada para uso recreativo, entretanto apenas para fins medicinais os resultados impressionam. Depois de analisar um estudo publicado pelo Journal of the American Medical Association em 2014, é muito claro que a maconha é muito mais segura que os opióides de prescrição médica.

Para o estudo, os investigadores analisaram todas as mortes por overdoses de opiáceos entre 1999 e 2010 nos EUA. Em seguida, determinou a associação entre as leis de cannabis medicinal  e mortes relacionadas com analgésicos opióides, utilizando modelos de regressão linear para as séries cronológicas. Os vários modelos ajudaram os pesquisadores a determinar que, em cada estado que teve a maconha medicinal legalizada, houve uma redução de 25% no número de mortes relacionadas com overdose de analgésicos prescritos legalmente.

“A diferença é bastante surpreendente”, disse Colleen Barry, o co-autor do estudo e pesquisador da política de saúde na Universidade Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, em Baltimore.

Surge a hipótese dos investigadores que nos estados onde a maconha medicinal é legal, os pacientes estão optando por fumar maconha para aliviar sua dor, em vez de consumir opiáceos de prescrição, uma vez que estes tendem a causar efeitos colaterais. Sem contar que a maconha representa zero mortes por ano, enquanto a overdoses de opiáceos são responsáveis por mais de 14.000 mortes por ano (fonte).

Enquanto as estatísticas falam por si, nem todos concordam com as conclusões. O Dr. Andrew Kolodny, diretor médico da agência nacional de tratamento de vícios sem fins lucrativos Phoenix House, diz que a redução imediata nas mortes por overdose é extremamente improvável que seja um resultado de substituição por esta planta, diz ele, porque os médicos dão poucas receitas de maconha para a dor crônica.

“Não é necessário que médicos deem atenção primária nesses estados [prescrição] de maconha em vez de Vicodin”, argumenta.

O médico acredita que os estados que legalizaram a maconha medicinal são mais propensos a tratar ativamente e ajudar a prevenir o vício. Em sua mente, este é um cenário muito mais provável para reduzir as mortes por overdose.

Embora sejam necessários mais estudos, sem dúvida, a grande notícia é encorajadora, pelo menos.

Fonte: Mintpress News

A maconha é mais segura e eficaz que a aspirina?

A maconha é mais segura e eficaz que a aspirina?

Essa é uma questão que se torna eficaz quando quase ninguém se atreve a questionar os benefícios da planta milagrosa. Além disso, as evidências somam e seguem.

Em seu livro The Science of Marijuana, o Doutor Lesle Iversen derrubou vários mitos que se construíram em torno da erva, como o que diz que é uma substância altamente viciante ou causa doenças mentais. Ainda confirmou que é um fármaco seguro, na utilização para o tratamento da dor ou da AIDS e não conduz ao câncer ou danos cerebrais.

“A maconha não causa danos estruturais no cérebro, não há evidências de dano a longo prazo para a função cognitiva depois da utilização do fármaco”, disse Iversen, membro do Departamento de Farmacologia da Universidade de Oxford.

O livro também confirma que nunca houve casos de morte por overdose de maconha e que é menos perigosa do que os compostos anti-inflamatórios de remédios aparentemente inofensivos como a aspirina: “Milhares de pessoas morrem a casa ano devido a uma tendência causada por hemorragia no estômago”.

Como se isso não bastasse, o THC teria 20 vezes mais potencial anti-inflamatório que a popular pastilha da Bayer e seus genéricos.

Fonte: Canamo.cl

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