Dicas de cultivo: 11 conselhos para o cultivo indoor durante o verão

Dicas de cultivo: 11 conselhos para o cultivo indoor durante o verão

Enquanto começamos a temporada de cultivo de maconha outdoor, os cultivadores indoor começam a sofrer com as consequências das altas temperaturas, que juntamente com o calor gerado pelos sistemas de iluminação, tornam difícil ou impossível realizar um cultivo em muitos casos.

Para evitar a necessidade de desligar as lâmpadas e fazer uma pausa durante esses meses, apresentamos algumas dicas que facilitarão o cultivo no verão em ambientes fechados. Alguns são pequenos gestos ao alcance de qualquer um, enquanto outros demandarão um pequeno, ou grande, investimento.

1 – O primeiro conselho é combinar o fotoperíodo da luz com a noite no exterior. Logicamente, é menos quente à noite do que durante o dia, por isso vamos garantir que o ar que introduzimos dentro do cultivo é mais frio do que o que seria introduzido durante o dia. Neste caso, é sempre necessário garantir que não haja poluição luminosa devido à filtragem de luz no grow.

2 – Extraia da tenda de cultivo qualquer equipamento que gere calor desnecessário, como reatores, que gera muito calor. Se for um cultivo hidropônico, você deve selar ou isolar o depósito de água, que devido à temperatura do verão sempre emite vapor dentro do grow.

3 – Melhorar a extração, como citamos, às vezes não ajuda a baixar a temperatura. Mas dado que com calor as plantas consomem mais CO2, convêm em renovar o ar com mais frequência em condições de temperaturas elevadas.

4 – Se usa lâmpadas de vapor de sódio (HPS), instale um cooltube. Este tipo de refletor “encapsula” a lâmpada. E graças a um pequeno extrator, o ar é circulado, extraindo o calor gerado pela lâmpada diretamente para o exterior.

5 – Embora falemos de iluminação, os painéis de LED são a melhor opção, pois dificilmente emitem calor. E eles também têm um melhor consumo elétrico que as lâmpadas HPS. Além disso, os novos LEC geram menos calor, apesar de não admitir os refletores do cooltube, pois absorvem os raios UV, uma das maiores virtudes desse tipo de iluminação.

6 – O uso de ventiladores dentro do cultivo, orientados para as pontas das plantas, aliviará o calor que se acumula nessas áreas. Possíveis queimaduras também serão evitadas.

7 – O silício é um nutriente que oferece às plantas maior resistência em casos de temperaturas excessivas, uma vez que atenua o estresse abiótico. Também aumenta a resistência à seca, importante porque no verão o consumo de água é grande e não é incomum que as plantas esgotem suas reservas e as encontrem murchas. Qualquer aditivo de silício, portanto, é muito interessante.

8 – Isole as paredes da sua área de cultivo, se possível. Uma malha simples, uma mão de tinta branca ou uma videira natural, evitará que o sol bata diretamente em qualquer parede e esse calor será transferido para o interior da sala.

9 – Use um umidificador ultra-sônico. Aumentar a umidade com o vapor frio ajuda a reduzir a temperatura. A umidade e a temperatura estão intimamente relacionadas, já que a umidade relativa é a razão entre a pressão parcial do vapor de ar e a pressão máxima na mesma temperatura.

10 – O CO2 é um bom aliado quando se tem cultivos sujeitos a altas temperaturas. As plantas de maconha se desenvolvem com uma concentração de CO2 de 400 ppm, o normal na atmosfera. Mas se a concentração exceder 1000ppm, as plantas se desenvolvem melhor a 28/29º. Não ajudará a reduzir a temperatura do cultivo, mas aumenta a possibilidade das plantas se nutrirem melhor.

11 – Finalmente, a melhor opção é instalar um ar condicionado, que manterá a temperatura estável. As plantas, sem dúvida, irão apreciá-lo, fazendo crescer no verão não muito diferente do que crescem nos meses mais frios do ano.

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Dicas de cultivo: revegetação de plantas de maconha, o que é e como fazer?

Dicas de cultivo: revegetação de plantas de maconha, o que é e como fazer?

A revegetação de uma planta de maconha é feita das mudas, a maneira mais simples de fazer uma semente ser lucrativa. Já aconteceu de estar com uma planta prestes a colher, da qual não tirou nenhum clone e gostaria de preservar a variedade? Uma planta até que seja colhida e os buds sejam provados, nunca saberemos se será um exemplar como a média, ou um espécime sobressalente. Mas em relação à safra também vão mostrando algumas características que fazem sobressair entre suas irmãs, como maior crescimento, maior produção, aromas mais intensos, determinado fenótipo que é do nosso agrado… Nos últimos momentos, damos a nossa planta favorita por perdida uma vez que for colhida, mas há sempre a última alternativa, que é a revegetação.

Como pode imaginar pelo nome da palavra, revegetar é vegetar de novo. Ou seja, devolver uma planta que está na fase de floração à fase vegetativa ou de crescimento. Lembrando alguns dos princípios básicos da maconha, sabemos que é uma planta cujos ciclos são regidos por fotoperíodos, isto é, duração do dia e da noite. Quando os dias crescem e as horas de sol aumentam, as plantas de maconha crescem. Quando os dias diminuem e as horas de escuridão aumentam, as plantas florescem. Isto é devido a um comportamento natural, as plantas notam o aumento e diminuição das horas de luz, que alertam o outono e o inverno se aproximando e precisam amadurecer antes que as condições climáticas acabem fazendo com que morram.

Os cultivadores indoor aproveitam isso. Quando as plantas recebem mais de 13 a 14 horas de luz, elas crescem. Quando recebem 12 ou menos de 12 horas de luz, as plantas começam a florescer. Esse passo de crescimento até a floração devido ao fotoperíodo também pode ser revertido. Se uma planta que está com um fotoperíodo de floração e aumentamos as horas de luz, ela irá parar a floração em um curto espaço de tempo e retornará ao estado vegetativo. Em pouco tempo, podemos ver como ela começa a se ramificar e crescer novamente.

Para revegetar uma planta, basta ter em mente que devemos modificar os fotoperíodos. Cultivando no outdoor, teremos que recorrer a uma contribuição de luz extra ou um pequeno indoor. Também devemos esperar para colher, logicamente. Se tentarmos revegetar uma planta no meio da floração, ficaremos sem flores. Então, colhemos nossa planta sem arranca-la do vaso ou do solo, simplesmente cortando os galhos. Mas é importante deixar alguns buds baixos e o máximo de folhas possível. Se não o fizermos a planta morrerá, pois estas garantiram a sobrevivência através da realização da fotossíntese.

O mais comum quando se cultiva outdoor é usar vasos grandes, o que é difícil de manejar quando o colocamos dentro de casa para a contribuição da luz. Além disso, é provável que o substrato já esteja esgotado e cheio de raízes inúteis, uma vez que a planta deve criar um novo sistema radicular. Para fazer isso, devemos fazer uma boa poda de raiz, momento para usar um bom substrato e um vaso mais adequado. Temos de remover a bola de raiz do vaso e com uma faca muito afiada, reduzi-la em três quartos, deixando apenas um quarto.

E assim temos a planta pronta para uma rápida revegetação. Quanto ao fotoperíodo, é conveniente usar 18/6, o padrão indoor. Podemos fazê-lo exclusivamente em ambientes fechados ou combinando a boa e gratuita luz solar com iluminação artificial para completar essas 18 horas. Nos primeiros dias ou mesmo semanas, parece que a planta estagnou, já que  não termina de florescer nem começa a dar sinais de revegetação. Em qualquer caso, também é recomendado que durante os primeiros 10 a 15 dias a planta seja mantida na sombra ou com iluminação fraca, tipo de baixo consumo.

Após os dias, começaremos a ver novas folhas. Estas primeiras folhas da revegetação, mudam completamente sua morfologia, não são serradas ou não possuem as típicas pontas ou folíolos, mas serão de um único folíolo e de bordas lisas. Com o tempo, as novas vão lentamente ganhando folíolos e serrados. Quando uma planta revegeta as primeiras folhas são de 1 ponta, as próximas de 3 pontas, as próximas de 5… Para em pouco tempo produzir as lindas folhas que produzia antes da floração, sejam 5, 7, 9 ou mais pontas ou folíolos. O oposto acontece quando a floração começa, que as folhas novas saem com 2 folíolos menores que os anteriores.

E quantas vezes alguém pode revegetar a mesma planta? Bem, talvez você coloque o limite, houve casos da mesma planta revegetada até 5 vezes sem ter perdido a qualidade genética. A única curiosidade é que elas tendem a ter efeitos mais narcóticos a cada revegetação que é feita. Mas com uma única semente, obter 5 colheitas não deixa de ser extraordinário.

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Fonte: La Marihuana

Dicas de cultivo: 9 conselhos importantes para a fase de floração

Dicas de cultivo: 9 conselhos importantes para a fase de floração

Quando as horas de sol que as plantas recebem começam a diminuir, elas percebem o sinal de que é o momento da floração. Aqui deixamos as 9 dicas importantes para obter os melhores rendimentos.

Poluição luminosa

A poluição luminosa é definida como a emissão de um fluxo luminoso de uma fonte artificial noturna e pode afetar as atividades biológicas das plantas. A poluição luminosa é causada principalmente por postes de iluminação ou qualquer outra iluminação exterior em jardins, varandas ou terraços. Se sua intensidade é alta, pode fazer com que as plantas não floresçam ou atrasem o início da floração.

Não realizar transplantes ou podas

Neste ponto, as podas são desnecessárias e devem ser evitadas. Não há mais tempo para as plantas se sobreporem à poda, e elas também podem causar estresse. Os transplantes também não se beneficiam, pois, uma vez que a planta começa a florescer, o desenvolvimento das raízes diminui notavelmente.

Não esqueça os fertilizantes de floração

As exigências nutricionais das plantas em floração são muito altas. De todos os nutrientes necessários para as plantas, nesta fase os mais importantes são o fósforo e o potássio. Não prive suas plantas desses elementos tão necessários se você deseja obter buds maiores, mais densos e resinosos.

Lembre também dos potencializadores de floração

Os fertilizantes base incluem apenas quantidades de fósforo e potássio nas quantidades necessárias para a floração sem carências. Mas, como o que o produtor procura é sempre um rendimento maior, os potencializadores de floração garantem doses extras que as plantas vão agradecer de forma explosiva ao engordar os buds.

Antecipe o uso de suportes

Muitas plantas em floração e com o peso dos buds tendem a dobrar seus galhos. Se isso for acompanhado por fortes rajadas de vento ou chuva, é possível que eles quebrem e acabem no chão. A melhor época para treinar os galhos é antes do início da floração, pois evitaremos manipular os brotos ainda em formação e praticamente sem resina.

Evite molhar os buds

O que os buds menos gostam é a umidade. Não é hora de usar fertilizantes foliares ou fitossanitários pulverizados diretamente nas flores, a menos que seja estritamente necessário. Inclusive depois de alguma chuva, agite suavemente a planta e seus buds para remover a maior quantidade água que puder.

Faça revisões periódicas

Para evitar sustos desnecessários devido ao ataque de pragas ou fungos, revisões periódicas são necessárias. Uma ou duas vezes por semana, verifique bem a planta inteira, dos galhos aos buds e passando pelas folhas. É a melhor maneira de detectar possíveis primeiros ataques e, se necessário, tomar as medidas apropriadas. O que hoje pode ser alguns insetos fáceis de eliminar, amanhã pode ser uma grande praga difícil de lidar. E se você tiver que usar algum tipo de inseticida ou fungicida, dê preferencia aos que sejam orgânicos em vez de químicos.

É necessário fazer a lavagem das raízes (flush)

A lavagem das raízes, ou flush, antes da colheita serve para eliminar o excesso de nutrientes do substrato até que fique praticamente inerte. 10 ou 15 dias antes da colheita faça uma boa lavagem. Para isso, é usado o triplo da capacidade de água do vaso, ou seja, em um pote de 10 litros, usaremos 30 litros de água. Isso vai forçar a planta a consumir os nutrientes armazenados nas folhas, o que posteriormente repercute um melhor sabor nos buds, uma vez que a matéria vegetal contém menos vestígios desses nutrientes.

Paciência para colher

Seja sempre paciente na hora da colheita. Podemos conseguir buds super potentes, ou simplesmente potentes apenas por alguns dias. A maneira mais confiável de conhecer o ponto ótimo de maturação de uma planta é observando os tricomas. Quando estes têm uma cor leitosa e alguns começam a adquirir âmbar, será o momento em que o THC atinge seu potencial máximo. Arrume um pequeno microscópio para observar esses pequenos detalhes que fazem toda a diferença.

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Chá de maconha com talos da planta: Faça você mesmo!

Chá de maconha com talos da planta: Faça você mesmo!

Quando se trata de consumir maconha, existem poucas maneiras mais saudáveis do que preparar receitas para ingeri-la. Mais simples ou mais elaboradas, cada vez mais pessoas estão optando por esse método, especialmente os usuários medicinais de maconha. Hoje trazemos para você um clássico, o chá de cannabis. É também uma das maneiras de aproveitar os restos da manicure que muitas vezes guardamos buscando uma ocasião para fazer uma extração. O chá de maconha é, por outro lado, uma das bebidas espirituais e medicinais mais antigas. Em culturas antigas como a Índia ou a China, por exemplo, é usada há milhares de anos. Na antiga Índia, era conhecido como bhang. Trituravam as flores e folhas, e adicionando leite ou manteiga de ghee, canela, noz-moscada ou cravo. Tradicionalmente eles adoçavam com mel. Há evidências de que esse chá foi usado pela primeira vez há aproximadamente 3000 anos. Hoje em dia, ainda está na moda, sendo a bebida oficial do festival hindu Holi, Festival das Cores, que é comemorado na primavera na Índia, Nepal e em algumas comunidades do Caribe e da América do Sul de origem indiana. Entre suas propriedades terapêuticas, destaca-se um alívio rápido e eficaz para ansiedade, febre, insolação, fleuma, problemas de digestão ou falta de apetite. Os sadhus da Índia, monges que seguem o caminho da penitência e da austeridade para obter a iluminação, ainda usam bhang enquanto realizam suas horas de meditação e ioga. CHÁ DE MACONHA COM TALOS Os talos das plantas, embora em proporção muito baixa em relação aos buds, também contêm tricomas. E consequentemente, também contêm canabinoides. Apesar do que pode parecer, os talos mais finos também são aqueles que contêm mais canabinoides. Deve-se notar que, neste caso, os efeitos serão baixos, por isso é um chá de maconha ideal para os consumidores que não querem efeitos muito potentes. INGREDIENTES – 1/2 xícara de talos de maconha – 1 xícara de leite – 1 xícara de nata – 6 saquinhos de chá a gosto. – 6 xícaras de água – Açúcar ou mel a gosto MODO DE PREPARO Antes, vamos descarboxilar os talos. Simplesmente colocá-los no forno entre 115-120ºC por cerca de 40-60 minutos é o suficiente. Dessa forma, teremos efeitos psicoativos, embora, como já dissemos, os talos tenham efeitos leves. Para começar, em um moedor esmagamos os talos. Estes devem estar bem secos. Em uma panela aqueça a nata e o leite e acrescente os talos já esmagados. Deixe a mistura de ervas por 7-8 minutos, mexendo para que não saia. Em seguida, usamos um filtro de café para remover os talos e obter um leite com canabinoides perfeitamente integrados. Por outro lado, para preparar o chá da maneira tradicional, ferva a água e vá infundindo os saquinhos por cerca de 5 minutos. Para terminar, misture 1 xícara do chá infundido, com 1/3 do leite/nata com canabinoides, adicionando açúcar ou mel a gosto para adoçar. Você também pode adicionar um pouco de canela, o que dará um sabor melhor. Fonte: La Marihuana  
Dicas do Primata #15 – Melhor época para o plantio

Dicas do Primata #15 – Melhor época para o plantio

O horário de verão chega para economizar energia, certo? Errado, ou pelo menos não só pra isto…

Aproveitando a época do ano em que os dias são maiores que as noites, você pode dar início a um cultivo de outdoor.

Se você gosta da leitura e um conteúdo embasado e voltado à cultura canábica, embarque nesta espaçonave que hoje vai levar você para dar uma volta ao SOL.

Mas antes de tudo é crucial observar alguns detalhes da vida, como a variável solar nos 365 dias do ano.

Você já se perguntou ou observou por que existe essa diferença na extensão dos dias?

Antes de mais nada, precisamos compreender os conceitos de solstício e equinócio.

Termos técnicos são chatos, porém ajuda a firmar o saber, e prometo que até o final da leitura você vai acha tudo muito simples.

No hemisfério sul, o dia mais curto do ano marca o início do inverno e é conhecido como solstício de inverno — ocorre no final de junho.

Quando me refiro ao “dia”, é uma porção do período de 24 horas em que uma região da Terra recebe iluminação Solar.

Período este em que a planta se desenvolve, utilizando o sol como fonte luminosa para desenvolver os processos bioquímicos e fotossintéticos.

O dia mais longo marca o início do verão e acontece no fim de dezembro, quando se dá o solstício de verão.

Nesta época a planta permanece em estado vegetativo em pleno vigor.

Solstício vem do latim, das palavras sol (Sol) e sistere (que não se move).

Quando o dia e a noite tem a mesma duração, damos o nome de equinócio, já esta fase marca o início da floração a maturação das flores.

Esse evento ocorre duas vezes ao ano, quando começa a primavera (equinócio de primavera) e quando começa o outono (equinócio de outono).

Equinócio vem das palavras latinas aequus (igual) e nox (noite).

Esses fenômenos ocorrem porque o eixo de rotação da Terra é inclinado em relação à trajetória que ela faz em torno do sol.

Devido a essa inclinação, durante o verão do hemisfério sul, o polo sul fica mais voltado para o sol do que o polo norte.

Por isso a distinção de cultivos de norte ao sul do país, desta forma observamos o cultivo outdoor de uma maneira mais ampla, firmando a tese que “cultivo não é como fazer bolo”.

Eu gosto de germinar no início da primavera, respeitando o calendário lunar, perto do dia 22 de setembro (hemisfério sul), lembrando que a primavera vai até 21 de dezembro.

E você quando vai semear?

Por Grower Bia Primata Haze

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